O Jongo Dito Ribeiro, situado em Campinas (SP), resgata nos toques do tambor, no canto e na vida em comunidade, a memória de uma dança circular que se firmou durante o período da escravidão no Brasil e usava metáforas para comunicar aquilo que não podia ser dito.
2 de 4 Jongo Dito Ribeiro em Campinas resgata cultura negra com dança circular que usa metáforas para comunicar: 'Pura energia'
Por que o jongo pode ser considerado uma prática cultural?
O jongo foi tornado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil por possuir as características de “manifestação cultural afro-brasileira, que compreende os elementos: dança de roda ao som de tambores e cantoria com elementos mágico-poéticos” (Iphan, 2007).
Onde o jongo se desenvolveu e onde ele é praticado nos dias de hoje?
O jongo é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia. É praticado nos quintais das periferias urbanas e de algumas comunidades rurais do sudeste brasileiro.
Onde foi criado o jongo?
O jongo, ou caxambu, é um ritmo que teve suas origens na região africana do Congo- Angola. Chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Onde se desenvolveu o jongo Brainly?
Resposta. Resposta: O jongo foi trazido para o Brasil por negros bantos, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.