Ao analisarmos a estrutura de um ecossistema, percebemos sempre a existência de seres produtores, consumidores e decompositores. Esses últimos, que são representados por fungos e bactérias, são responsáveis por degradar os restos de seres vivos.
Os decompositores são seres heterotróficos que atuam principalmente na ciclagem de nutrientes. Ao realizar o processo de decomposição, fungos e bactérias liberam para o ambiente importantes elementos químicos que estavam presentes nos restos dos seres vivos. Sendo assim, podemos concluir que os decompositores são essenciais para os ciclos biogeoquímicos, tais como o do carbono e do nitrogênio, uma vez que fazem com que esses elementos retornem para o meio abiótico.
O processo de decomposição necessita de três fatores básicos: umidade, calor e oxigênio. A umidade garante a proliferação dos micro-organismos e permite que alguns esporos germinem. Já o calor acelera esse processo, pois aumenta consideravelmente o número de micro-organismos em pouco tempo. Por fim, temos o oxigênio, que é necessário para a realização da respiração celular.
Quando algum dos componentes citados acima não está disponível, o processo de decomposição torna-se lento e pode até mesmo não ocorrer. A formação dos fósseis é um exemplo claro de como esses fatores atuam na decomposição. A conservação em gelo, por exemplo, faz com que micro-organismos não se desenvolvam e, consequentemente, restos de seres vivos fiquem preservados por milhares de anos.
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Diariamente nós evitamos que os nossos alimentos sofram decomposição, quando, por exemplo, guardamos alimentos em geladeira ou embalamos produtos a vácuo. Ao fazer isso, impedimos o desenvolvimento de decompositores e acabamos protegendo nossa comida, evitando, assim, desperdícios e prejuízos.
Apesar dos danos, principalmente econômicos, que os decompositores causam ao homem, eles são essenciais para a manutenção da vida no nosso planeta, uma vez que participam da ciclagem de nutrientes que são necessários para a próxima geração. Sem o processo, os nutrientes ficariam presos nos restos dos organismos e não seria possível que novos seres o utilizassem, levando-os à morte.
Sem os decompositores seria também impossível andar normalmente sobre o planeta, pois uma grande quantidade de cadáveres estaria espalhada por todo o território. Não seriam apenas restos de animais, também estariam presentes restos de plantas e outros seres, uma vez que os decompositores atuam em todos os níveis tróficos.
Sendo assim, apesar dos transtornos, fungos e bactérias têm um papel essencial na nossa vida e na sobrevivência de outros seres vivos.
Que maravilha seria se todos os alimentos não estragassem com o tempo, não é mesmo? Apesar de parecer uma vantagem, a falta de organismos decompositores poderia ser um grave problema mundial. Acompanhe-nos nessa leitura e descubra o porquê!
Primeiramente devemos lembrar que todos os seres vivos são formados por matéria orgânica e, assim que eles morrem, essa matéria é degradada. Esse processo natural é chamado de decomposição e é realizado por seres heterotróficos chamados de decompositores. Como exemplo desses seres, podemos citar os fungos e as bactérias.
Os seres decompositores nutrem-se dos restos de seres vivos, tais como plantas e animais, e liberam na natureza sais minerais e outros nutrientes. Esses nutrientes são então utilizados pelos organismos produtores, como as plantas, sendo, portanto, reaproveitados. Dessa forma, podemos concluir que a decomposição favorece a ciclagem dos nutrientes.
A decomposição faz com que cadáveres de animais, restos de plantas e até mesmo nossos alimentos sejam degradados. É por isso que muitas vezes esse processo não é visto com bons olhos. Entretanto, a decomposição é fundamental para a manutenção da cadeia alimentar, além de evitar que o planeta seja um grande depósito de seres mortos. Sem a decomposição seria impossível, por exemplo, a manutenção da vida, uma vez que alguns nutrientes não retornariam ao meio e os organismos, que não conseguiriam obtê-los, morreriam.
O processo de decomposição faz com que os nutrientes retornem ao meio
Todos os compostos orgânicos que são capazes de sofrer decomposição recebem o nome de biodegradáveis e aqueles que não sofrem esse processo são chamados de não biodegradáveis.
Curiosidade: Vale lembrar que, em alguns casos, os organismos não sofrem total decomposição, mas podem ser cobertos por sedimentos e âmbar ou passar por congelamento, por exemplo. Nesses casos, podem ser formados fósseis, que são restos de organismos antigos ou evidências de sua existência preservados.
Por Ma. Vanessa dos Santos