De que forma a humanidade deve tratar a realidade da superpopulação

      tfrg Ter Out 09, 2012 9:44 pm

    O Tempo da Superpopulação
    Segundo Thomas Malthus, a população tente a crescer num ritmo mais acelerado que a produção de alimentos, o que, em certo momento, originaria fome e diversos outros problemas sociais decorrentes. Atualmente, em um planeta de 7 bilhões de habitantes, discute-se muito sobre a questão do crescimento populacional desordenado e sobre possíveis soluções para tal. No entanto, os problemas os originários da superpopulação estão relacionados ao ritmo do crescimento populacional e não somente ao simples crescimento. Por essa razão, deve-se analisá-lo levando em conta as particularidades de cada país, a fim de propor soluções a esses problemas e não buscar meios de se impedir o crescimento populacional.
    O elevado número de pessoas no mundo traz consigo inúmeros problemas sociais e até mesmo ambientais, uma vez que causa o maior crescimento das cidades, acentua as desigualdades e problemas relativos à violência, aumenta o consumo e produção de dejetos, intensifica a destruição da natureza, afinal a velocidade de destruição é maior que a necessária à sua recuperação. Sob estes aspectos, deve-se buscar formas de minimizar os efeitos dessa superpopulação tanto à sociedade, quanto ao meio ambiente.
    O crescimento populacional não deve ser visto exclusivamente como um problema, visto que é necessário à manutenção de uma faixa populacional ativa e contribuinte; o problema reside no ritmo acelerado no qual acontece, o que impede o meio natural de se recuperar e não permite que o Estado planeje meios de adequar as cidades à população, melhorando sua qualidade de vida e assegurando seu bem estar. Dessa forma, deve-se propor soluções que visem à redução do ritmo de crescimento populacional, a exemplo de programas de controle da natalidade e planejamento familiar.
    O elevado crescimento populacional ao longo dos anos levou a uma superpopulação e poderá causar ainda mais problemas à sociedade e à natureza caso não tenha seu ritmo diminuído, uma vez que dificulta a recuperação da natureza e a implantação de projetos sociais por parte do Estado, a fim de melhorar a qualidade de vida da população. Previsões maltusianas quanto ao crescimento populacional, não devido à falta de alimentos, mas à falta de acesso a eles e a muitos outros fatores que melhorariam a vida das sociedades.


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    tfrg
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    Imagine um planeta com apenas um terço da população atual vivendo nas mesmas cidades onde moramos, consumindo os mesmos alimentos, tendo acesso aos mesmos recursos. Esse era o cenário nos anos 50, quando a população mundial era equivalente a 2,5 bilhões de habitantes. Nos dias atuais, já passamos da marca de 7,7 bilhões. Embora o ritmo de crescimento populacional esteja cada vez menor, estimativas da Organização das Nações Unidas estimam que até o fim do século seremos 11 bilhões de habitantes, quando então a população tenderá a se estabilizar e depois diminuir.

    Mesmo com a queda na taxa de natalidade, o crescimento populacional se dá pelo aumento da expectativa de vida, que chega a 80 anos em vários os países e passa dessa marca em muitos outros. As pessoas estão vivendo cada vez mais e melhor, mas isso nos chama a atenção por acarretar impactos ambientais, tais como a exaustão e escassez de recursos naturais.

    Um dos problemas mais sérios será a geração e destinação correta (ou não) dos resíduos. Estimativas preveem que em 30 anos, metade da população mundial sofrerá as consequências de uma natureza gravemente desequilibrada, com a presença de escassez de alimentos, dificuldade de acesso à água potável, falta de coleta de resíduos e mais plásticos do que peixes nos oceanos.

    Atualmente são gerados 1,4 bilhão de toneladas de resíduos sólidos urbanos, o que corresponde a uma média de 1,2 kg por pessoa/dia. Cerca de metade dessa quantidade é gerada por 15% dos países mais desenvolvidos do mundo. Mantido o ritmo de crescimento na geração de resíduos, em 2030 serão 2,2 bilhões de toneladas por ano e 4 bilhões em 2050, considerando a previsão populacional de 9 bilhões de habitantes. O que assusta é o fato da geração de resíduos, consequente demanda de recursos naturais e descarte incorreto aumentar muito mais rápido que o crescimento da população.

    Falamos do custo ambiental disso, mas também devemos contar com o custo financeiro do gerenciamento dos resíduos. Cerca de 20 a 30% dos orçamentos municipais ao redor do mundo são direcionados para a coleta, tratamento e destinação dos resíduos. Entretanto, a conta poderia ser muito mais salgada, pois apenas 800 milhões de toneladas – das 1,4 bilhão geradas - são efetivamente coletadas. Ou seja, 600 milhões de toneladas de resíduos são lançadas diretamente no meio ambiente por ano, sem o menor tratamento ou recolha.

    E a conta é bem simples para entender esse aumento exponencial na geração dos resíduos: a população cresceu rapidamente no século passado, teve acesso à renda, aumentou o padrão de consumo e, consequentemente, a produção de resíduos. Conforme o nível de desenvolvimento/riqueza de um país aumenta, a fração orgânica do resíduo diminui e o número de embalagens plásticas, metais, vidros e papéis aumenta.

    O mercado global de resíduos movimenta mais de 400 bilhões de dólares por ano ou 2 trilhões de reais, em cotação atual. Mesmo com um percentual baixo de reciclagem e de reaproveitamento do lixo em diversos cantos do mundo, esse número poderia facilmente duplicar ou triplicar se houvesse mais empenho de governos e aplicação das legislações ambientais em sua totalidade.

    Não existe uma solução mágica e única para o problema de resíduos agora e no futuro, tudo que envolve a coleta, tratamento e destinação final de resíduos é cara e possui um impacto ambiental elevado. O desafio é escolher quais as melhores alternativas, diante do cenário de cada país ou município.

    Como resolver os problemas da superpopulação?

    Ações em nível individual.
    Tenha menos filhos e os tenha mais tarde! ... .
    Considere a adoção!.
    Leia, eduque-se sobre as questões populacionais – leia mais aqui >>.
    Reduza seu consumo pessoal: torne-se vegano, limite os voos, compartilhe sua casa com outras pessoas e muito mais >>.

    O que falar sobre superpopulação?

    Superpopulação significa a existência de um número de pessoas muito maior do que a capacidade de suprimentos contidos na natureza, desse modo, os recursos indispensáveis para a sobrevivência humana não seria suficiente.

    Quais os problemas causados pela superpopulação?

    O crescimento da população aumenta os níveis de poluição do ar, poluição da água, contaminação do solo e poluição sonora . A poluição do ar está causando mudanças na composição atmosférica e consequente aquecimento global e acidificação do oceano .

    O que é preciso fazer para equilibrar o crescimento populacional com a preservação do meio ambiente?

    Aumentando a rede de esgoto e criando estações de tratamento para os dejetos, além de melhorar as condições de vida da população, ajuda a preservar o meio ambiente e melhorar as condições climáticas. Tratar os resíduos industriais é essencial para proteger a natureza e evitar desastres ambientais.

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