Poema minha terra tem palmeiras onde canta o sabia

TEXTO 3

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar – sozinho, à noite –

Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu'inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

GONÇALVES DIAS, A. In: Primeiros cantos (1847). Disponível em: //www.dominiopublico.gov.br/ Acesso em 12 dez. 2013

TEXTO 4

Nova Canção do Exílio

A Josué Montello

Um sabiá

na palmeira, longe.

Estas aves cantam

um outro canto.

O céu cintila

sobre flores úmidas.

Vozes na mata,

e o maior amor.

Só, na noite,

seria feliz:

um sabiá,

na palmeira, longe.

Onde é tudo belo

e fantástico,

só, na noite,

seria feliz.

(Um sabiá,

na palmeira, longe.)

Ainda um grito de vida e

voltar

para onde é tudo belo

e fantástico:

a palmeira, o sabiá,

o longe.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. 21. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000)

O poema Canção do Exílio, de Antônio Gonçalves Dias (Texto 3), foi escrito no final da primeira metade do século XIX, quando o poeta se encontrava em Portugal, inspirado em versos de Goethe que lhe serviram de mote. O poema tornou-se emblemático do tema e inspirou outros poetas e mesmo compositores. Entre os que se remetem explicitamente, em suas criações, ao poema de Gonçalves Dias, está Carlos Drummond de Andrade (Texto 4). Acerca dos dois poemas (Textos 3 e 4), observe as afirmações abaixo e responda à questão em seguida.

I A letra do Hino Nacional Brasileiro, composta em 1909 por Joaquim Osório Duque Estrada, remete ao poema de Gonçalves Dias, nos versos “teus risonhos, lindos campos ‘têm mais flores’;/ ‘nossos bosques têm mais vida,’/ ‘nossa vida’ no teu seio ‘mais amores’”.

II Em Drummond, são mobilizados signos como o sabiá, as palmeiras, a noite, presentes em Gonçalves Dias. Em ambos, tais signos concentram a ideia da nostalgia do torrão natal (ampliada pela distância e pelo ensimesmamento), despertada pela lembrança de elementos da natureza brasileira.

III A ausência de rimas no poema de Drummond o distancia do sentido proposto pelo poema de Gonçalves Dias, uma vez que o efeito melodioso e rítmico resultante das rimas amplia o efeito de saudade, ao evocar a musicalidade brasileira.

IV Publicado em 1945, o poema Nova Canção do Exílio reflete o pessimismo e a ironia drummondianos, ao retomar os temas presentes em Gonçalves Dias, convertendo-os em crítica ao isolamento sentido pelo silenciamento ainda imposto pela censura, em tempos imediatamente pós-guerra.

A alternativa que apresenta as afirmativas corretas é:

Cerca de 9 frases e pensamentos: Minha Terra tem Palmeiras

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

, Poesia. Coleção "Nossos Clássicos". São Paulo, Agir, 1969

Nota: Poema de "Primeiros Cantos". Coimbra - Julho 1843

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MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

Minha terra tem palmeiras
Mas não canta o sabiá
Foram contrabandeadas
As aves que tinham lá.

Admiro a minha terra,
A beleza do lugar;
Minha terra tem palmeiras
Mas não canta o sabiá.

Minha terra tem palmeiras
Bem poucas, é bom falar;
Foram muitas arrancadas
Pro pregresso se instalar.

Progresso?... Meu Deus do céu!
Que progresso tem por lá?
Se cortaram as palmeiras...
Se não canta o sabiá!

⁠Minha terra tem Palmeiras e tem Flores
Minha terra tem Cantinhos e
Canto Grande
Minha terra tem rio Salgado e beijo doce
Minha terra tem gente bonita de alma
Minha terra tem gente de coração gigante
Minha terra tem laço, tem abraço
tem canção
Minha terra é a Flor do Sertão

Minha terra tem palmeiras, onde descansa um imenso mar
E o canto do Sábia, toda noite,vai ao encontro do luar

Oh! Minha terra
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS ONDE REPOUSA O MANDRUVÁ
AS AVES NO MEU TERREIRO NÃO SÃO COMO AS DE LÁ.

ESSE POVO HOSPITALEIRO,ONDE QUEM CHEGA QUER FICAR
ALEGRIA É O QUE MANDA, TRISTEZA NEM VEJO POR LÁ.
MESMO DEPOIS DA TEMPESTADE A TRISTEZA NÃO TOMA CONTA

COMO NOS VERSOS DE GONÇALVES DIAS, QUEM LER VAI SE ENCANTAR
MAS O PERIGO É EMINENTE, SE NADA FIZEREM, NA LEMBRANÇA SE PERDERÁ
OS ILUSTRES PERSONAGENS QUE UM DIA NASCERAM LÁ.
GIGANTESCO ERA O PEQUENO QUE ESQUECIDO LA FICOU
MAS EM ÂMBITO NACIONAL SUA FAMA CONSAGROU.
POETA, ESCRITOR, PEDAÇO DE NOSSA TERRA, "FALA FILHO DA MÃE!". O PAÍS TE ESPERA, SE RECONHECESSEM SUA FORÇA DE VONTADE TUDO SERIA MAIS FÁCIL
MAS É NA DIFICULDADE QUE CONSEGUIMOS EXPERIÊNCIA.
"POLÍTICOS NÃO PRESTAM!", ESSE HOMEM PROVA O CONTRÁRIO,
COM OLHAR OBSERVADOR À NOSSA TERRA ELE FOCA,
COM VISÃO DE QUEM QUER O BEM VAI GANHADO A CONFIANÇA
E VAI DANDO OS SEUS PASSOS COM MUITA FÉ E ESPERANÇA.

MINHA TERRA TEM PALMEIRAS, TEM IGREJA TEM ALTAR!
TEM SONHOS,ESPERANÇAS E A FÉ É QUE VAI MUDAR.

⁠Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico.
Enquanto isso o sabiá
vive comendo o meu fubá.
Ficou moderno o Brasil
ficou moderno o milagre:
a água já não vira vinho,
vira direto vinagre.

Não sou Gonçalves Dias, mais na minha terra tem palmeiras, minha terra tem sábia. Só sei que te amo, e pra sempre vou te amar. 💕

´´Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá``
Era tudo tão bonito
Dá até orgulho de lembrar;
Crianças correndo na rua
Ao clarão da incrível lua
Brincando em sua inocência
Sem se preocupar com a violência,
Iam para qualquer lugar sorrindo
Sem ninguém as perseguindo.
Toda forma de amar era bem-vinda
Não era tão explícita a homofobia,
Nas leis todos eram iguais independente da cor ou gênero
Não defendiam o preconceito.

O Brasil era fenomenal
Samba, futebol, carnaval
Era repleta a alegria
Blocos em todas as esquinas.
Saudade da nossa felicidade
Da nossa liberdade.

´´Já não sei o que é bom ou mau
Alguém explica o que nesse mundo é real
[...]O vilão que tá na história ou aquele do jornal?``
Não pode nem ficar doente
Sem recurso no hospital.
O governo, a propina, a hipocrisia é geral
A terra não está bem, isso é fatal
Estão mais apegados a um bem material.

Fazem tudo para minha desistência,
Mas ´´se fere minha existência
Serei resistência!``
Violência em alta
E as armas liberadas
Sim eu ando armada!
´´Me livro de armas
Me armo de livros!``

Magnífico parque

"Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá..."
Gonçalves Dias eternizou tais versos
Simples... e gigantescos!
Analogamente, vejo concretude por tais versos
No parque amado da CATI Campinas
Na Cidade das Andorinhas
Parafraseio o nobre mestre da Poesia:
"Nosso parque tem palmeiras
Onde canta e se reproduz o sabiá..."
Há de se ter brando coração para emocionar-se
Diante da visão de um filhote de sabiá no ninho
Insetos e até jabuticaba: uma fartura ao diminuto ser!
Lar na árvore, dia após dia, até alçar imperativos voos
É a ordenança pela inadiável voz da Natureza...
Reverberada na verde mancha arbórea do setor da cidade.

No parque da CATI aglomeram-se árvores em diversidade
As tais metaforizam pinceladas em tons de verde
Assim são compostos esplendorosos quadros
E livres das telas estáticas das tradicionais pinturas
Estabelecem expressões tão características em movimentos
Vão interseccionando cenas mui exuberantes, de dia ou de noite
Certamente figurariam nos quadros de algum pintor inspirado!
Os que se enveredam pelas entranhas do parque: privilegiados.
Com olhos atentos, sobretudo com sensibilidade
Agraciados serão pela contemplação digna
De tudo aquilo que à retina se descortina
Sob o espectro ótico, é concedida uma oportunidade
Ensejadas manifestações metafísicas
Visto que a vida vibra em cada sussurrar do vento
Nas asas dos pássaros ou nas copas das árvores.

Se faz generosa na seiva mantenedora que se eleva pelos troncos
Vai pelos galhos alçando a metamorfose bioquímica
Manifesta-se a fotossíntese em suas fases clara e escura
Metaforiza-se o ritmo do alvorecer ao anoitecer no plano botânico
Revelada uma evidente expressão do Criador,
Imbuída de poder, mistério, simplicidade e arte.

É possível que a cada olhar com agudeza
Com certeza teremos uma nítida percepção
Sensação de se encontrar em meio a uma dádiva
Uma dinâmica galeria de arte botânica a céu aberto
Sem pagamento de ingresso...

As obras-primas mantidas com dedicação continuada
Fruto da contribuição de servidores, com ou sem camisas suadas
Ao longo dessa história do parque, os tais impregnaram-se nela
Artistas servidores em prol da continuidade da vida vegetal
Cada exemplar arbóreo é um símbolo de luta pela sobrevivência
É o que dá a riqueza de tonalidades em pinceladas
Representam frações da Arte Superior
Dela fazemos parte e com ela buscamos nos harmonizar.

Há árvores que até sobrevivem às descargas elétricas da natureza
Mas que sucumbem aos poderosos raios destrutivos humanos
É uma premissa para alertar sobre gestos cotidianos
Diminutas ações, objetivando gerar sinergia com nossos semelhantes
Os desdobramentos naturalmente nos tornarão mais conscientes
Nos anos vindouros haverá a perspectiva de uma maior conformidade
Ideal e concepção original do mentor e arquiteto botânico Dr. Hermes
Legado desde a implantação deste singular patrimônio botânico.

Onde canta o sabiá no poema de Gonçalves Dias?

-nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho à noite, mais prazer encontro eu lá; minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá.

De quem é o poema Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá?

O poeta Gonçalves Dias afirmou em seu famoso verso: Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá.

De quem é o poema onde canta o sabiá?

Certa feita achou que os alunos deveriam aprender a Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, de 1843. “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá”. Um dos diretores da faculdade assistia à aula de Gach, ouviu o poema romântico e não gostou.

Qual é a Canção do Exílio?

A Canção do Exílio foi um dos poemas líricos românticos do poeta Antônio Gonçalves Dias (1823-1864), publicado na sua obra literária “Primeiros Cantos”, em 1857. O poema tornou-se um dos mais conhecidos e emblemáticos durante a primeira fase do Romantismo no Brasil.

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