Porquê Portugal escolheu a produção de açúcar?

Durante o ano que se seguiu à descoberta do Brasil, os portugueses só ficaram com um certo tipo de madeira brasileira, muito apreciada na Europa, e com pássaros exóticos. Durante o reinado de Juan III e depois da colonização inicial, os exploradores portugueses intensificaram a busca por madeira e iniciaram o cultivo de cana e banana . Esses produtos não existiam na América. O Brasil não tinha uma grande população nativa, então Portugal começou a trazer escravos africanos para a área. Os primeiros escravos chegaram em 1539 e vieram da Guiné . Alguns trabalhavam nos campos de açúcar, mas a maioria trabalhava na exploração da madeira.

  • João III escolheu o plantio da cana de açúcar pois era um produto muito valorizado nas exportações, além disso, o solo brasileiro era apropriado para o plantio, visto que grande parte do território do Brasil é costeiro.
  • Portanto, a cana de açúcar foi escolhida pois seu valor de mercado era alto e o solo brasileiro era apropriado.

    Durante o ano que se seguiu à descoberta do Brasil, os portugueses só ficaram com um certo tipo de madeira brasileira, muito apreciada na Europa, e com pássaros exóticos. Durante o reinado de Juan III e depois da colonização inicial, os exploradores portugueses intensificaram a busca por madeira e iniciaram o cultivo de cana e banana . Esses produtos não existiam na América. O Brasil não tinha uma grande população nativa, então Portugal começou a trazer escravos africanos para a área. Os primeiros escravos chegaram em 1539 e vieram da Guiné . Alguns trabalhavam nos campos de açúcar, mas a maioria trabalhava na exploração da madeira.

  • João III escolheu o plantio da cana de açúcar pois era um produto muito valorizado nas exportações, além disso, o solo brasileiro era apropriado para o plantio, visto que grande parte do território do Brasil é costeiro.
  • Portanto, a cana de açúcar foi escolhida pois seu valor de mercado era alto e o solo brasileiro era apropriado.

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    O ciclo da cana-de-açúcar representa para a história econômica brasileira o segundo ciclo econômico de grande importância, dirigindo os rumos da economia brasileira e portuguesa durante os séculos XVI a XVIII. Também quanto à colonização, esse cultivo foi extremamente importante, uma vez que estimulou o povoamento da colônia e a ocupação de seu vasto litoral.

    O cultivo da cana-de-açúcar se deu por várias razões favoráveis. O solo do litoral brasileiro é formado por uma composição denominada “massapê”. Esse tipo de solo é mais propício para o cultivo da cana de açúcar. O clima do Brasil também favorecia a planta, permitindo que se desenvolvesse o cultivo em larga escala.

    Outro motivo importante que levou os portugueses a adotarem a cana-de-açúcar como carro chefe da economia era o alto valor do produto final da cana, o açúcar, no mercado internacional. Privilégio das classes mais altas da Europa, o açúcar possibilitava à ainda iniciante economia brasileira uma grande margem de lucros na exportação para o mercado externo, principalmente europeu.

    Originário da Ilha da Madeira, território português, o cultivo da cana era praticado por Portugal já há tempos antes de ser trazido ao Brasil. Foi Martim Afonso de Souza que trouxe ao país as primeiras mudas de cana de açúcar para experimentar cultivá-la aqui, seguindo o preceito de Pero Vaz de Caminha, que dizia que “aqui se plantando, tudo dá”.

    O cultivo se iniciou em São Vicente, em 1533, quando o primeiro engenho foi montado. Logo se percebeu o sucesso do cultivo, a boa adaptação da planta ao ambiente brasileiro e o modelo de exploração da cana de açúcar se espalhou pelo litoral brasileiro. O pioneirismo coube ao Nordeste, principalmente as regiões de Pernambuco e Bahia. Nesses locais, os engenhos se espalharam e obtiveram grande crescimento econômico.

    Além de contar com um ambiente propício, outros fatores também foram importantes para o sucesso da empreitada açucareira. Com a localização privilegiada dos engenhos, próximo à costa, havia uma óbvia vantagem logística, pois a produção, o escoamento e exportação do produto eram feitos de modo rápido e eficiente.

    Todas essas vantagens e o crescimento rápido desse ciclo econômico transformaram a cana-de-açúcar no alicerce econômico português nos séculos XVI e XVII.

    Para trabalhar no cultivo da cana, os colonos portugueses fizeram tentativas de uso de mão de obra indígena nativa, feita escrava. Com o fracasso desse modelo, por variados motivos, os portugueses recorreram ao comércio e à escravidão de africanos.

    Com a nova mão de obra, a sociedade colonial estava formada.

    Dentro do engenho, acima de todos, havia o dono de engenho, proprietário da terra, dos meios de produção e da mão de obra. Abaixo dele, os feitores, que cuidavam da produção e garantiam o trabalho efetivo dos escravos. Havia também trabalhadores livres que visavam suprir toda a demanda por outros produtos que mantivessem a subsistência da colônia, num sistema de diferentes culturas de produtos essenciais.

    Um engenho, em geral, era dividido entre a Casa Grande, lar do senhor de engenho, de sua família e de alguns criados; a senzala, onde ficavam os escravos, um prédio adjacente, muitas vezes sem as mínimas condições de habitação; a capela, onde se faziam os ofícios religiosos, importantes à época e a moenda, local onde a cana era devidamente moída e onde eram produzidos o açúcar e os demais produtos derivados da cana.

    Observando o sucesso dos esforços portugueses no comércio do açúcar, a Holanda iniciou uma campanha agressiva para se aproveitar desse comércio. Os holandeses, liderados por Maurício de Nassau, invadiram a colônia em 1630, ocupando a região de Pernambuco, grande produtor e exportador de açúcar.

    Ali, os holandeses conseguiram permanecer por certo tempo e, enquanto isto, conseguiram acumular experiência no cultivo e na lida com a cana de açúcar, até serem expulsos da colônia.

    Após serem expulsos do Brasil por tropas portuguesas e por indígenas, os holandeses se dedicaram ao cultivo da cana de açúcar nas Antilhas, ali se utilizando das técnicas aprendidas, tornando-se um concorrente de peso no mercado do açúcar na Europa. A supremacia holandesa desmancha a economia açucareira brasileira no século XVIII, abrindo espaço para um novo ciclo econômico brasileiro, que se inicia com a descoberta de ouro na região das Minas Gerais.

    Com isso, encerra-se o ciclo econômico da cana de açúcar e se inicia a economia mineradora como pilar econômico brasileiro.

    Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/historia/ciclo-da-cana-de-acucar/

    A expansão da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul é revestida de questões políticas, econômicas e ambientais controversas. Em relação a essa atividade agrícola, assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

    Porquê Portugal escolheu o açúcar?

    A primeira razão se deve ao fato de os portugueses já dominarem as técnicas de plantio da cana-de-açúcar. Esse tipo de atividade era realizado nas ilhas atlânticas de Madeira e Açores, que também eram colonizadas por Portugal. Além disso, o açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e oferecia grande lucro.

    Quais foram os motivos que levaram Portugal a escolher o cultivo de açúcar para iniciar a produção agrícola no Brasil?

    Justificativas para o plantio de cana-de-açúcar clima e solo favoráveis no Brasil - solo massapê e clima quente e úmido quase que o ano todo; domínio das técnicas; alta lucratividades - o açúcar era considerado uma especiaria fina na Europa e, por isso, altamente lucrativa.

    Por que os portugueses trouxeram as mudas de cana

    Portugal, por sua posição geográfica, era passagem obrigatória para as navios carregadas de mercadorias. Isso estimulou a introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira (Portugal), que foi o laboratório para a cultura de cana e de produção de açúcar que mais tarde se expandiria com a descoberta da América.

    Em que local a produção do açúcar mais prosperou e por quê?

    Ela impressionou o padre jesuíta português Fernão Cardim (1549 – 1625), que se surpreendeu ao ver fazendas maiores e mais ricas do que as havia visto na Bahia. No começo do século XVII, Pernambuco foi a maior e mais rica região de produção de açúcar do mundo.

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