Quais são as consequências da poluição atmosférica para a saúde humana?

A poluição do ar é a causa de um conjunto de problemas, nomeadamente:

  • Degradação da qualidade do ar;
  • Exposição humana e dos ecossistemas a substâncias tóxicas;
  • Danos na saúde humana;
  • Danos nos ecossistemas e património construído;
  • Acidificação;
  • Deterioração da camada de ozono estratosférico;
  • Alterações climáticas.

Entre os efeitos na saúde humana são de destacar os problemas ao nível dos sistemas respiratório e cardiovascular.

Os danos nos ecossistemas podem incluir a oxidação de estruturas da vegetação, que entre muitas outras consequências pode originar a queda prematura das folhas em algumas espécies ou o apodrecimento precoce de alguns frutos. Quando se trata de culturas agrícolas estes danos podem também significar grandes prejuízos económicos.

Quando se fala de prejuízos ao nível do património construído pode dar-se como exemplo o caso dos poluentes acidificantes que atacam quimicamente as estruturas construídas, causando a degradação dos materiais.

Os efeitos dos poluentes atmosféricos variam em função do tempo de exposição e das suas concentrações. Este facto faz com que, normalmente, se fale em efeitos crónicos e agudos da poluição atmosférica. Os efeitos agudos devem-se a concentrações elevadas de um dado poluente as quais podem ter repercussões nos recetores num curto espaço de tempo. Os efeitos crónicos estão relacionados com uma exposição muito mais prolongada no tempo e a níveis de concentração mais baixos. Quando ocorre a exposição por períodos prolongados a níveis menos elevados podem também aparecer efeitos que resultam da exposição acumulada a esses teores de poluentes.

As emissões atmosféricas geram problemas a diferentes escalas, desde uma escala local (por ex. as concentrações de monóxido de carbono - CO - provenientes do tráfego junto a estradas congestionadas) até à escala global (cujo melhor exemplo são as alterações climáticas que se traduzem, entre muitos outros efeitos, pelo aquecimento global do planeta com todas as repercussões daí resultantes).

Os efeitos mais comuns por cada poluente podem ser consultados em Poluentes.

Fonte: APA

Problemas respiratórios graves, como a bronquite, por exemplo, pode ser resultado dos efeitos da poluição.

A poluição mata três milhões e trezentas mil pessoas ao ano no mundo todo. E  vai matar ainda mais: mantidos os níveis atuais de poluição, esse número pode dobrar até 2050.

Os efeitos da poluição sobre doenças cardiovasculares e pulmonares são as principais causas desses óbitos.

Há dois tipos de poluição no ar: a formada pelos gases eliminados no ambiente e a gerada pelo chamado material particulado, que é medido pelo seu tamanho. Esse material  inclui os resíduos sólidos da queima de combustíveis, e metais pesados que sobram dessa combustão, como o chumbo e outros. É chamado de PM­2,5 quando tem até 2,5 micra de tamanho e de PM10  quando mede até 10 micra. As partículas desse material chegam até os alvéolos quando respiramos e podem entrar na corrente sanguínea. A presença de poluentes nos alvéolos e na corrente sanguínea desencadeia uma reação inflamatória que causa ou piora doenças como infarto do miocárdio e bronquite, daí a mortalidade tão alta.

Veja também: Diferenças entre bronquite e asma

De onde vem a poluição de material particulado?

A principal fonte desse material é oriunda da queima de biomassa, material procedente de animais e vegetais e que inclui o petróleo e derivados. Nos países com maior número de mortes atribuídos à poluição, como China e Índia, a queima de biomassa ocorre para preparar alimentos e garantir o aquecimento (portanto, o inimigo esta dentro das casas). No Brasil,  a queima de biomassa é responsável por 70% de toda a poluição por particulados. Aqui e na Europa,  a maior parte da poluição está relacionada à agricultura, enquanto nos Estados Unidos a poluição causada por carros e outros veículos cresce em importância.

Nesse cenário,  é fácil entender que o desenvolvimento de megacidades, com grande concentração de casas e veículos, aliado à necessidade de grandes áreas de agricultura próximas só vai piorar o quadro. Sendo assim, espera-se o dobro de mortalidade por poluição em poucos anos.

O aquecimento global, fruto desses mesmos mecanismos de queima de biomassa, é o efeito mais discutido dessa equação, daí a importância da reunião do COP 21 ocorrida em Paris no fim de 2015. Reduzir o aquecimento a 1,5 grau Celsius acima do que se verificava antes da era industrial deve necessariamente reduzir o volume de emissão de poluentes na atmosfera .

Embora o acordo de Paris não explicite como atingir esse objetivo, o fato de que cerca de 200 países concordaram com essa meta é um pequeno avanço para reduzir a mortalidade por poluição no mundo.

Quais as consequências da poluição atmosférica na saúde humana?

As mortes ocorrem principalmente devido à inalação dos gases e à exposição a partículas finas que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, podendo causar acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e infecções respiratórias, ...

Quais os impactos com a poluição atmosférica?

A poluição atmosférica afeta o sistema respiratório, provocando doenças crônicas como asma, bronquite e infecções pulmonares, além de problemas mais graves, como câncer de pulmão, enfisema pulmonar e doenças cardíacas.

Como a contaminação das águas e a poluição atmosférica afeta a saúde das pessoas e de que forma essa realidade pode ser revertida?

Como a contaminação das águas e a poluição atmosférica afetam a saúde das pessoas? De que forma essa realidade pode ser revertida? RESPOSTA: Essa realidade pode ser revertida com medidas como: investimento em transporte público de qualidade e incentivo em infraestrutura para o uso da bicicleta.

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