Quais são as contribuições de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino para trajetória filosófica?

Introdução

Caso você não o conheça, este texto será sua chance de aprender um pouco sobre Santo Agostinho, sua biografia, sua teologia, sua filosofia e algumas curiosidades de sua vida.

Santo Agostinho é, juntamente com Santo Tomás de Aquino, um dos mais conhecidos doutores da Igreja, e o que mais tem ecoado em diversos pensamentos até hoje.

Desde a Escolástica até a Reforma Protestante e os teólogos da Igreja Confessante do período da Segunda Guerra Mundial, todos apelavam, mais cedo ou mais tarde, aos escritos de Santo Agostinho.

Sua obra é tida por muitos como patrimônio universal. Tão grande é sua importância para o pensamento ocidental que mesmo aqueles que não professam a fé cristã o têm em grande estima, tanto por seu valor filosófico como por seu valor literário.

Até hoje escritos como as Confissões e A Cidade de Deus são tidos como obras-modelo por biógrafos, teólogos, historiadores, filósofos e autores diversos.

Santo Agostinho é reconhecido como santo por católicos romanos, católicos ortodoxos, anglicanos e algumas linhas do luteranismo, e é tido como pai teológico da Reforma Protestante pelos calvinistas.

Santo Agostinho e sua mãe, Santa Mônica

Dessas denominações cristãs, a única que sustenta algumas discordâncias sérias com o pensamento de Santo Agostinho é a tradição católico-ortodoxa. Esta, em sua grande maioria, apresenta ressalvas a duas das principais ideias de Santo Agostinho: o monergismo e a doutrina do pecado original.

Contudo, houve teólogos ortodoxos que advogaram a causa de Santo Agostinho, como Seraphim Rose e Genádio II de Constantinopla, Patriarca Ortodoxo do século 15 conhecido especialmente por suas tentativas ecumênicas de reunião da Igreja do Oriente com a do Ocidente.

Deixamos ao longo deste texto algumas curiosidades sobre a vida de Santo Agostinho e dicas de leitura que, com toda a certeza, você não vai querer perder.

Quer saber mais sobre Santo Agostinho? Então, boa leitura!

Quem Foi e Quando Viveu Santo Agostinho?

Santo Agostinho nasceu provavelmente em 13 de novembro de 354, em Tagaste, na Numídia, atual Souk Ahrais, na Argélia.

Filho de Patrício e de Santa Mônica, Santo Agostinho tinha dois irmãos, Navílio e Perpétua.

Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, é conhecida por ser a santa padroeira dos pais

Santo Agostinho iniciou seus estudos na juventude, quando se aprofundou na tradicional educação liberal, com os clássicos latinos, a retórica, a lógica, a geometria, a música e a matemática.

A educação clássica foi a base de diversos pensadores, como Santo Agostinho, Santo Anselmo e Santo Tomás de Aquino. Se você se interessa pelo tema, não pode deixar de conferir a Coleção Educação Clássica!

O livro O Trivium é publicado pela É Realizações

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Lá pelo fim do ano 370, Santo Agostinho, com a ajuda de um concidadão romano, deixa Tagaste e fixa-se em Cartago, onde, além de continuar os estudos, entrega-se também a uma vida de prazeres.

Nessa época surge um das maiores curiosidades e, por que não dizer, um dos maiores mistérios da vida de Santo Agostinho. Ele inicia um relacionamento com uma mulher que nunca teve sua identidade revelada.

Durante esses anos, eu vivia em companhia de uma mulher, a quem não estava unido por legítimo matrimônio, mas que a imprudência de uma paixão inquieta me fez encontrar. Era, porém, uma só e eu lhe era fiel. Com esta união experimentei pessoalmente a diferença entre o laço conjugal instituído em vista da procriação e uma ligação baseada apenas na paixão sensual, da qual podem nascer filhos sem serem desejados, embora uma vez nascidos se imponham ao amor dos pais.

(Santo Agostinho, Confissões, II, 2, 2)

Do misterioso relacionamento de Santo Agostinho com essa desconhecida mulher, em 372 nasceu seu filho Adeodato, que foi batizado por Santo Ambrósio, juntamente com Santo Agostinho. Adeodato acabou morrendo em 391, aos 16 anos.

Entre as obras de Santo Agostinho encontra-se o livro De Magistro, em que Santo Agostinho relata um diálogo filosófico com seu filho Adeodato, sobre a função e a importância do mestre.

Nas Confissões de Santo Agostinho, o doutor da Igreja descreve seu batismo e o de seu filho, Adeodato. Também comenta rapidamente o livro De Magistro. Essas e outras curiosidades encontram-se no capítulo IX, 6, 14, das Confissões.

Em Cartago, Santo Agostinho tornou-se professor de gramática. É nesse período que Santo Agostinho tem contato com a obra Hortensius de Cícero, o que faz seu amor pela filosofia finalmente despertar.

No ano 373 ele adere à fé maniqueísta, que será posteriormente abandonada, fato que o fará repensar suas concepções sobre o caráter de Deus.

O maniqueísmo era uma seita que acreditava existirem no universo duas forças iguais e opostas, a saber, uma boa e outra ruim. A história do mundo, nessa perspectiva, consiste, desde o início, em uma luta entre o bem e o mal.

Santo Ambrósio, famoso doutor da Igreja, nasceu em uma antiga aldeia gaulesa chamada Tréveros

Quanto mais os pensamentos de Santo Agostinho se aprofundavam nas principais ideias dos maniqueus, mais ele se afastava dessa seita. O abandono da fé maniqueísta começou com a influência de Santo Ambrósio e São Simpliciano no pensamento de Santo Agostinho

A leitura das Enéadas de Plotino e também dos escritos de Porfírio, foram auxílio importantíssimo para o desenvolvimento das reflexões agostinianas e para a própria conversão de Santo Agostinho.

Plotino foi um dos principais filósofos de tradição platônica de língua grega

Embora sua conversão ao catolicismo seja o grande marco de sua vida, as fases anteriores não são relegadas às sombras de uma pré-história. Na obra do católico Agostinho ainda estão presentes o romano, o maniqueu, o platônico e o donatista. A coerência histórica interna de sua vida era clara e forte.

(Eric Voegelin, História das Ideias Políticas, vol. I – Helenismo, Roma e Cristianismo Primitivo)

Finalmente em 386, Santo Agostinho converteu-se de vez ao cristianismo, recebendo o batismo das mãos de Santo Ambrósio durante a vigília pascal, juntamente com seu filho Adeodato.

As Confissões de Santo Agostinho são tidas até hoje como um dos maiores clássicos da literatura mundial.

O crítico literário Otto Maria Carpeaux, em sua monumental História da Literatura Ocidental, chamou Santo Agostinho de “Colombo de um novo continente”, tamanha foi sua importância, e em especial a de suas Confissões, para a literatura ocidental.

Santo Agostinho foi bispo na cidade de Hipona, atual Annaba, na Argélia

Nas Confissões, sua obra mais famosa, Santo Agostinho conta sua história de vida, confessando-se perante Deus e perante os homens. Nessas Confissões de Santo Agostinho, temos acesso a algumas das principais ideias que mais tarde seriam eternizadas como parte do pensamento de Santo Agostinho.

Santo Agostinho: homem de paixão e de fé, de grande inteligência e incansável solicitude pastoral, este grande santo e doutor da Igreja é muito conhecido, pelo menos de fama, também por quem ignora o cristianismo ou não tem familiaridade com ele, porque deixou uma marca muito profunda na vida cultural do Ocidente e de todo o mundo. Pelo seu singular relevo, Santo Agostinho teve uma influência vastíssima, e poder-se-ia afirmar, por um lado, que todas as estradas da literatura latina cristã levam a Hipona.

(Papa Bento XVI, Audiência Geral sobre Santo Agostinho de Hipona, 9 de janeiro de 2008)

Muitos autores, como Eric Voegelin, Northrop Frye e o próprio Otto Maria Carpeaux, disseram que a literatura biográfica como conhecemos hoje nasceu com as Confissões de Santo Agostinho.

Northrop Frye foi um dos maiores críticos literários do século passado e autor do clássico Anatomia da Crítica. Clique agora mesmo no link a seguir e adquira o seu exemplar! [Foto: Boris Spremo/Getty Images]

Mas nas Confissões de Santo Agostinho o bispo de Hipona não apenas expõe a sua vida; ele também começa a esboçar suas principais ideias. As Confissões podem ser consideradas a gênese do pensamento de Santo Agostinho.

Lá podemos observar as principais ideias de Santo Agostinho, como a origem do mal, a Trindade, a teologia sacramental e as diretrizes para o método interpretativo alegórico.

Santo Agostinho narra sua história de conversão no livro Confissões. Enquanto estava sentado embaixo de uma árvore, ele ouviu uma voz que dizia: “Toma e lê”. Foi então que Santo Agostinho, ao ler Romanos 13.13-14, converteu-se definitivamente ao cristianismo.

Um ponto bastante conhecido do pensamento de Santo Agostinho aparece em um trecho igualmente muito conhecido das Confissões: o roubo das pêras.

Ao falar sobre a mancha do pecado original no ser humano, Santo Agostinho relata um episódio de sua infância em que ele, por ganância, roubou algumas pêras de uma árvore que se encontrava na propriedade de outra pessoa.

Santo Agostinho não estava com fome, nem visava dar as frutas para outra pessoa. Seu estímulo era pura e simplesmente a vontade de ter as pêras de modo ilegal e, assim, transgredir a lei.

Eu quis roubar, e o fiz, não por necessidade, mas por falta de justiça e aversão a ela por excesso de maldade. Roubei de fato coisas que já possuía em abundância e da melhor qualidade; e não para desfrutar do que roubava, mas pelo gosto de roubar, pelo pecado em si. […] Colhemos quantidade considerável, não para nos banquetearmos, se bem que provamos algumas, mas para jogá-las ao porcos. Nosso prazer era apenas praticar o que era proibido.

(Santo Agostinho, Confissões, II, 4, 9)

Em oposição a Pelágio, um monge ascético que ensinava que o homem não carregava a mancha do pecado original herdada de Adão, Santo Agostinho, que o acusava de ensinar heresias, passou a ensinar a doutrina do pecado original com maior veemência.

A ideia do pecado original como corruptor de toda a humanidade é bastante presente no pensamento agostiniano. É ela o ponto de partida para o desenrolar do pensamento de Santo Agostinho.

Pelágio: monge ascético que travou disputas teológicas com Santo Agostinho sobre a doutrina do pecado original e sobre o livre-arbítrio

No pensamento de Santo Agostinho, todo homem é pecador e incapaz de se achegar a Deus. Enquanto Pelágio afirmava que o homem tem o livre-arbítrio pleno, no pensamento agostiniano aprendemos que o ser humano não é assim tão livre.

Na obra O Livre-Arbítrio e também nos vários escritos sobre a graça, Santo Agostinho expõe sua soteriologia e sua compreensão do pecado original.

Essa sistematização feita por Santo Agostinho foi de extrema importância para a ordem dos oratorianos, para os calvinistas e também para os jansenistas.

Cornelius Jansenius, um famoso agostiniano, e Blaise Pascal, um famoso jansenista, receberam uma grande influência do pensamento de Santo Agostinho, principalmente no que diz respeito às doutrinas do pecado original e da predestinação.

Em Discurso da Reforma do Homem Interior, Cornelius Jansenius revisita o pensamento de Santo Agostinho e expõe o que podemos chamar de antropologia teológica agostiniana. Clique no link a seguir e adquira já o seu exemplar!

A Cidade de Deus

A Cidade de Deus de Santo Agostinho foi, por um lado, como observou Christopher Dawson em Dinâmicas da História do Mundo, um livre de circonstance [livro de circunstância].

Por outro lado, Santo Agostinho dedicou quatorze anos de sua vida à construção dessa que é tida, juntamente com as Confissões, um dos pilares da literatura ocidental.

A Cidade de Deusde Santo Agostinho, é tida como uma das obra magnas da literatura ocidental

A civitas Dei [Cidade de Deus] ficou tão intimamente ligada à situação [histórica] que a filosofia da história e da política quase se converte numa crítica sociológica da civilização romano-cristã, com o sentimento fatalista ultrapassando a vontade de ordem espiritual. Mas o que quer que a civitas Dei tenha sofrido como sistema de política cristã, não se pode esperar que o homem das Confissões, fascinado com o crescimento histórico da sua própria vida, se liberte da estrutura íntima da sua personalidade e não se deixe impressionar profundamente pelos determinantes da situação política à medida que estas cresceram historicamente.

(Eric Voegelin, História das Ideias Políticas, vol. 1 – Helenismo, Roma e Cristianismo Primitivo)

A Cidade de Deus é o magnum opus de Santo Agostinho. É nela que muitos críticos literários, teólogos e filósofos situam o auge literário e intelectual de Santo Agostinho.

A obra A Cidade de Deus é constituída por 21 livros, que, a pedido do próprio Santo Agostinho, foram separados em dois tomos. A Cidade de Deus de Santo Agostinho é tida como uma das mais importantes obras apologéticas da Patrística.

Embora Santo Agostinho tenha dito que a obra não consiste em um tratado político, A Cidade de Deus serviu como base para o modus operandi do cristão na política.

A Cidade de Deus de Santo Agostinho serviu como inspiração, por exemplo, para a doutrina social da Igreja Católica, para a Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II e para o distributismo de G. K. Chesterton e Hillaire Belloc.

A obra constitui uma defesa da fé cristã. Após o saque de Roma pelos visigodos, em 410 d.C., os romanos começaram a questionar suas crenças. Nesse momento, Santo Agostinho contrapõe o politeísmo greco-romano ao monoteísmo judaico-cristão.

Na obra, Santo Agostinho aborda temas como a providência e a bondade divinas, o problema do mal e a predestinação, com o fim de mostrar que Deus não abandona sua criação ou seu povo. Ao fazer isso, Santo Agostinho desenvolve A Cidade de Deus, que é considerada a primeira obra de filosofia da história.

Teologia e Filosofia de Agostinho de Hipona

A teologia e a filosofia de Santo Agostinho é tida, até os dias de hoje, juntamente com a teologia e a filosofia de Santo Tomás de Aquino, de extrema importância para a formação e sistematização do que veio a ser conhecido como teologia cristã.

A influência de Santo Agostinho não limitou-se à teologia, mas estendeu-se também para a filosofia moral e até mesmo para a filosofia política.

Embora dialogasse muitíssimo bem com o pensamento de sua época, como observou Hugo Langone em sua obra Chorar por Dido é Inútil – Santo Agostinho, as “Confissões” e o manejo da literatura pagã, o bispo de Hipona é também conhecido por sua habilidade no manuseio da Sagradas Escrituras.

Santo Agostinho é tido até hoje como referência para o estudo da teologia bíblica.

Esse talento para a interpretação da Bíblia e para sua sistematização pode ser nitidamente observado em suas diversas obras de comentários bíblicos e em seus numerosos sermões.

Uma dessas obras de comentários bíblicos, que também serviu de inspiração para a atuação política de pessoas como Dietrich Bonhoeffer e Martin Luther King Jr., é a obra Sobre o Sermão do Senhor na Montanha.

Dietrich Bonhoeffer foi um teólogo alemão de confissão luterana que teve uma importante atuação política contra o nazismo, na Segunda Guerra Mundial

Em Sobre o Sermão do Senhor na Montanha, Santo Agostinho faz uma explanação do famoso sermão de Jesus Cristo no monte (Evangelho de São Mateus, capítulos 5 a 7), que é considerado por muitos o lugar onde se concentra a primeira exposição da ética cristã.

Outra influência marcante exercida por Santo Agostinho foi a que recebeu o filósofo escolástico Santo Anselmo, primeiro proponente do argumento ontológico.

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A teologia agostiniana também foi muito importante para a formação do pensamento reformado, que, por sua vez, teve início com as 95 teses de Martinho Lutero, um monge agostiniano.

A teologia de Santo Agostinho foi muito importante também para o pensamento de João Calvino. As citações e referências a Santo Agostinho nas Institutas da Religião Cristã de João Calvino são constantes.

Que Dia é Dia de Santo Agostinho?

Santo Agostinho – considerado o santo padroeiro dos teólogos, dos impressores e até dos cervejeiros – é relembrado no calendário católico e no anglicano no dia 28 de agosto, um dia depois do dia de sua mãe Santa Mônica, em 27 de agosto.

Diz a Tradição cristã que a casa de Santo Agostinho foi transformada em um mosteiro onde se produzia cerveja.

Santo Arnulfo de Metz é, ao lado de Santo Agostinho, um dos padroeiros dos cervejeiros

Oração de Santo Agostinho

As ordens agostinianas e os devotos de Santo Agostinho costumam dirigir rezas ao santo cristão. Assim se diz na oração inicial de sua novena:

Gloriosíssimo pai Santo Agostinho, que por divina providência fostes chamado das trevas da gentilidade e dos caminhos do erro e da culpa à admirável luz do Evangelho e aos retíssimos caminhos da graça e da justificação para ser ante os homens vaso de predileção divina e brilhar em dias calamitosos para a Igreja, como estrela da manhã entre as trevas da noite: alcançai-nos do Deus de toda consolação e misericórdia o sermos chamados e predestinados, como Vós o fostes, à vida da graça e à graça da eterna vida, onde juntamente convosco cantemos as misericórdias do Senhor e gozemos a sorte dos eleitos pelos séculos dos séculos. Amém.

Frases de Santo Agostinho

O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios.

A medida do amor é amar sem medida.

Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que seja bom o que faz.

Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti.

Se você crê somente naquilo de que gosta no evangelho e rejeita o de que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo.

Dois amores fundaram, pois, duas cidades, a saber: o amor próprio levado ao desprezo de Deus, a terrena; o amor a Deus levado ao desprezo de si próprio, a celestial.

Deus não espera que submetamos nossa fé a ele sem razão, mas os próprios limites da nossa razão tornam a fé uma necessidade.

Não há dúvida de que a memória é como o ventre da alma. A alegria, porém, e a tristeza são o seu alimento, doce ou amargo.

Creio para entender e entendo para crer.

Conclusão

Neste texto, buscamos fornecer um panorama da teologia, da filosofia e da biografia, além de algumas curiosidades, de Santo Agostinho de Hipona.

Obviamente, nenhum post é capaz de trazer informações exaustivas sobre esse incrível pensador. Por esse motivo, temos algumas dicas para você se aventurar na obra e no pensamento de Santo Agostinho.

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Qual a contribuição de Tomás de Aquino e Agostinho para a filosofia?

Até o início do século XX, a escola trabalhava com a mesma dualidade de Santo Agostinho, menosprezando o corpo e valorizando apenas a mente. São Tomás de Aquino também deixou sua contribuição ao instaurar a razão como uma das principais bases da filosofia.

Quais as contribuições de Santo Agostinho para a filosofia?

Dentre os aspectos fundamentais da contribuição de Santo Agostinho para o desenvolvimento da Filosofia podemos mencionar: sua formulação das relações entre a teologia e a filosofia, entre fé e razão; sua teoria do conhecimento com ênfase na questão da subjetividade e da interioridade; suas reflexões sobre a moral; sua ...

Qual foi a contribuição de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino para o conhecimento em psicologia?

Por isso, Agostinho é considerado um pioneiro da psicologia. No desenvolvimento de sua psicologia da relação entre intelecto e vontade Tomás de Aquino desenvolveu uma teoria da vontade teleologicamente orientada pelo intelecto, rompendo com a teoria agostiniana da vontade ambivalente.

Qual é a diferença entre o pensamento filosófico de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino?

São Tomás de Aquino ia na contramão de Santo Agostinho, colocando a razão em primeiro lugar. Tentava até mesmo explicar a fé por meios racionais, alegando que podia provar a existência de Deus.

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