Quais são as novas expressões da questão social?

Título: A fome enquanto nova expressão da Questão Social na Contemporaneidade. Autora: Débora Viana da Rocha Introdução O presente ensaio tem como tema a fome enquanto nova expressão da “Questão Social” na contemporaneidade e busca discutir como o modo de produção capitalista contribuiu para que chegássemos a um estágio da fome sob uma ótica que não se relaciona somente a escassez de gêneros alimentícios. Com base em algumas revisões bibliográficas e documentais, esta pesquisa consiste em demonstrar que a mesma sociedade que conseguiu atingir conquistas e avanços no conhecimento cientifico, tecnológico e humano, não superou os problemas antigos, dentre eles a fome. Essa fome que descrevo não se resume à falta de alimentos e nem deve ser vista como pandemia natural, porém social, já que é mantida pelo homem e sustentada através do sistema econômico social desigual em que ele vive. Essas reflexões levaram à construção do meu Trabalho de Conclusão de Curso da graduação, trazendo a importância da análise dos problemas da fome. Sendo assim, o texto elege, dentre os elementos que compõem o debate sobre a fome o que se refere à perda da capacidade dos alimentos ofertados no mercado de atender às necessidades humanas, especialmente por gerar adoecimento devido a lógica produtiva centrada na utilização exacerbada de aditivos químicos, tais como adubos químicos, agrotóxicos (CARNEIRO et. all., 2015) por um lado, e por outro o ultra-processamento de substâncias alimentares (POLLAN, 2007). Os governos brasileiros no período de 2002-2014, notadamente marcado pelos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), imprimiu esforços em políticas públicas que possibilitaram, em 2014, a saída do país do “mapa da fome” da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), porém, se esse esforço significou acesso ao consumo de alimentos de parte significativa da população brasileira, significou também um acesso à alimentação representado pela ausência de nutrientes e profunda modificação da cultura alimentar tradicional que faz com que, ainda que com acesso a substâncias alimentares, a população brasileira esteja submetida à fome. De 2014 para cá o país sofre com os efeitos da crise do capital somado a uma grave crise política que culminou em 2016 com o impeachment da presidenta Dilma Roussef (2011-2016). Os governos que se seguiram, incluindo o atual, o governo de Jair Bolsonaro que assume a presidência em janeiro de 2019, não indica perspectiva de continuidade para o avanço da Política de Segurança Alimentar e Nutricional partindo do princípio de que a alimentação é uma necessidade humana essencialmente importante para manter a saúde e a vida, ela ultrapassou os limites biológicos transformando o ato de comer em processos que expressam a cultura desde a produção, até chegar ao preparo e consumo. Nesse sentido, as pessoas aprenderam a produzir e elaborar sua própria comida, valorizando as suas tradições no modo que escolhem e preparam seus alimentos. Diante do processo de modernização dos sistemas agrícolas, a dieta da sociedade foi sendo resumida a substâncias alimentares que enganam a fome, propiciando um distanciamento das práticas alimentares tradicionais e da relação que o ser humano construiu através do ato de comer. Com isso, o direito humano a alimentação adequada passou a ser ameaçado. Além disso, acabou trazendo consequências como a padronização das práticas alimentares, aumento das disputas por terras e monocultivos à base de agrotóxicos e transgênicos. A presença dessas técnicas garantiu o lucro para as indústrias de alimentos processados que, segundo Teixeira (2015), consolidou a base de substâncias alimentares com aspecto de comida, culminando na distância entre o que se come e o alimento que deveria dar origem a ele. Não reconhecer a fome enquanto expressão da questão social, ou seja, não levar em consideração o conjunto das expressões das desigualdades sociais que permeiam a sociedade capitalista diante do processo de produção e acesso à alimentação, abre espaço para adoção de políticas assistencialistas, fragmentadas e focalizadas. Com base nessas informações, entende-se que a produção de um alimento que provoca a morte não atende a necessidade humana de se alimentar, mas mantém um sistema que produz fome, não em forma de escassez. Porém, aparece de forma que não oferece ao organismo substâncias necessárias cujos efeitos na saúde pública aparecem em formas das mais variadas doenças. No ápice da sociedade moderna, a fome endêmica aparece como uma expressão persistente da questão social, mantida através do aprimoramento da capacidade do capitalismo em acumular riquezas. O sistema que alimenta grandes investidores e mantém a fome O ato de comer está para além de ingerir nutrientes. É também uma atividade em que a comida é pensada enquanto expressão da cultura desde sua produção, preparação até seu consumo. Entretanto, essa necessidade humana específica, a alimentação, no modo de produção capitalista está condicionada à necessidade de valorização do capital, que na produção alimentar corresponde ao sistema agroindustrial que, por sua vez, ignora os critérios culturais presentes na comida. Para manter a lógica capitalista, o sistema agroindustrial assegurou a reprimarização da economia a fim de expandir fronteiras agrícolas e garantir a exportação de commodities. Assim, o modelo de modernização da monocultura químico-dependente se faz presente, principalmente, no cultivo de soja, cana de açúcar, milho e eucalipto. Esse modelo agrário hegemônico ancorado na exportação de commodities revela-se perverso em modo de apropriação/expropriação/exploração com cultivos que vêm ocupando cada vez mais terras para alimentar agrocombustíveis, criação de gado e frango para, extração da celulose ou do ferro e do aço, entretanto não para alimentar as pessoas de forma adequada, tendo em vista que até chegar à mesa da maioria do consumidor, o alimento ingerido por ele é produzido com alto teor de agrotóxicos. De acordo com Carneiro et al (2015), desde 2008 o Brasil ocupa o lugar de maior consumidor de agrotóxico do mundo, e isso traz sérios impactos na saúde pública, essa lógica de produção atinge: Vastos territórios e [envolve] diferentes grupos populacionais, como trabalhadores em diversos ramos de atividades, moradores do entorno de fábricas e fazendas, além de todos nós, que consumimos alimentos contaminados. Tais impactos estão associados ao nosso atual modelo de desenvolvimento, voltado prioritariamente para a produção de bens primários para exportação. (CARNEIRO et al, 2015, p. 37) O contato do organismo com essas substâncias pode ocorrer direta ou indiretamente. De acordo com MOREIRA et al (2002), três vias são responsáveis pelo contato direto da contaminação humana por agrotóxicos, tais como: via ocupacional, via ambiental e via alimentar. A via ocupacional está ligada a contaminação dos trabalhadores que manipulam essas substâncias químicas e corresponde a 80% dos casos de intoxicação por agrotóxicos devido à frequência com o contato entre os trabalhadores e os produtos manuseados. Enquanto isso, a via ambiental está associada à dispersão dos agrotóxicos ao longo dos diversos componentes do meio ambiente, como por exemplo, a contaminação das águas. Já a via alimentar, fica atrelada à ingestão de produtos contaminados por agrotóxico, atingindo uma parcela ampla, principalmente dos consumidores da área urbana. Segundo Pollan (2008): a comida vem desaparecendo, não no sentido da escassez. Vários alimentos reformulados pela indústria alimentícia garantem o crescimento da mesma, onde cada progresso transforma a antiga experiência da qualidade e do gosto no avanço ainda maior da alimentação. Por isso é bem comum encontrar pelas sessões dos supermercados caixas, pacotes e sacos de vários produtos comestíveis que se multiplicam a cada ano com aparência de comida que muitas vezes é substituída por essas mercadorias. Os benefícios desse processo rebateram somente nos produtores de alimentos, fazendo com que a qualidade de um fruto, por exemplo, prevaleça com o passar do tempo, ainda que esse mesmo fruto tenha perdido a sua característica natural. Isso acontece com auxilio da química, bastante presente na agricultura e criação de animais, empregando novas técnicas de conservação e armazenamento. Os alimentos puros e típicos passaram a encontrar dificuldades para competir com alimentos industrializados, como diz Pollan (2008), no mínimo porque algo como uma banana ou um abacate não pode mudar tão depressa suas qualidades nutricionais. Esses métodos utilizados para evitar a degradação dos alimentos permitem que frutas e legumes cheguem às nossas mesas em qualquer época do ano, todavia, sacrifica-se o sabor, o cheiro e o tato em detrimento de substâncias enganosas que traem constantemente a vista e o olfato. Visto que o ato de comer está ligado também à cultura de povos e comunidades, que engloba saberes, preparos, costumes e afinidade do território, remetendo a ideia de que o consumo alimentar está para além do aspecto nutricional. Entretanto, as atividades em geral desempenhadas em torno da sociedade - tais como deslocação de casa pro trabalho, atividades laborais, educativas, entre outras que se consomem tempo e energia - fazem com que o tempo para adquirir e desenvolver os gostos seja escasso. Sendo assim, o tempo que antes era reservado para o preparo das refeições e “cozinhar fora da caixa” foi absorvido pela contemplação televisiva. Os consumidores procuram cada vez mais uma aparência mais conveniente a uma preparação rápida, e deixam de lado as preparações alimentares mais demoradas. Esse processo rebate fortemente nas formas em que os alimentos estão sendo produzidos, trazendo consequências como a padronização das práticas alimentares, aumento das disputas por terras e monocultivos à base de agrotóxicos e transgênicos. A presença dessas técnicas garantiu o lucro para as indústrias de alimentos processados que, segundo Teixeira (2015), consolidou a base de substâncias alimentares com aspecto de comida, culminando na distância entre o que se come e o alimento que deveria dar origem a ele. A produção, distribuição e consumo acabam afetando de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente. Em um cenário onde a adição de nutrientes em um alimento ultra-processado ganha aparato legal afirmando que esse alimento é saudável, coloca em cheque o acesso a uma alimentação saudável (in natura ou minimamente processada). Isso nos mostra que práticas de alimentação saudável contam com escolha individual, mas também outros fatores como de natureza física, econômica, politica, podem influenciar positiva ou negativamente o padrão de alimentação das pessoas. Produtos ultra-processados, caracterizados como produtos para enganar a fome, são igualmente responsáveis pela escassez de alimento nos países periféricos, submetidos ao sistema capitalista mundial. Culturas de raiz eliminadas pelo mercado mundial e os camponeses dos países ditos subdesenvolvidos transformados em desempregados. Toda gente se cala diante essa questão: os de cima porque não querem os de baixo porque não podem. Maioria que suporta tal degradação não quer olhar de frente uma realidade tão incômoda. Dessa forma, a cadeia produtiva do agronegócio, junto à utilização de insumos químicos, temos a construção de um processo caracterizado como: insustentabilidade ambiental, pois no seu espaço se cria um território com muitas e novas situações de vulnerabilidades ocupacionais, sanitárias, ambientais e sociais. Tais vulnerabilidades induzem eventos nocivos que se externalizam em trabalho degradante e escravo, acidentes de trabalho, intoxicações humanas, cânceres, más-formações, mutilações, sequelas e ainda contaminação com agrotóxicos e fertilizantes químicos das águas, do ar, da chuva e do solo em todos os espaços ou setores da cadeia produtiva do agronegócio. (CARNEIRO, et al, 2015, p.109) Como podemos notar, dentre os impactos à saúde relacionados ao processo produtivo que mantem o agronegócio, os de mais relevância, segundo Carneiro et al (2015), são as poluições e/ou contaminações e as intoxicações agudas e crônicas quanto à aplicação de agrotóxicos. Esses tóxicos atingem de maneira imediata tanto quem vende quanto quem transporta e manipula/pulveriza tais insumos e indiretamente também suas famílias que moram dentro ou na periferia das plantações. Além disso, o modelo agrícola vigente que integra o uso massivo de agrotóxico dialoga com a sociedade através de uma comunicação complexa via rótulos, orientações e receituários de forma que a percepção do agravo desses insumos seja despercebida pelos trabalhadores e população. Junto ao estudo realizado por CARNEIRO et al (2015), podemos concluir que não existe uso seguro de agrotóxico na agricultura, seria a prática de um crime doloso no desenvolvimento da agricultura químico-dependente. A aplicação de agrotóxicos é a única atividade em que a contaminação do ambiente e de produção e trabalho é intencional, com o discurso de “defensivos agrícolas” como herbicidas, fungicidas ou inseticidas para evitar “pragas” na lavoura. Entretanto, o fazendeiro através da pulverização e poluição com agrotóxicos e outros agroquímicos haverá contaminação das aguas, do ar, da chuva, dos alimentos, etc. Nesse contexto, o uso de agrotóxicos e cultivo de plantas transgênicas caminham juntos no Brasil. Segundo TEIXEIRA (2015), pelas palavras de NADARI (2007), a relação entre o cultivo de transgênicos e aumento do uso de agrotóxico é notória uma vez que várias plantas geneticamente modificadas aprovadas para comercialização no país sofreram alterações para receber insumos agrícolas específicos. A produção de alimentos nos levou para outra situação de fome sob o comando de um sistema que alimenta grandes investidores, condensando a lógica que elimina características do alimento, causando empobrecimento dos demais micronutrientes essenciais e fibras em função de outro tipo que exerce efeitos tóxicos. Diante desse quadro, mesmo ingerindo alimento, estamos presos na “teia do agronegócio” (CARNEIRO, et al. 2015). Segundo a Agência Embrapa de Informação Tecnológica, o consumo anual de agrotóxicos no Brasil tem sido superior a 300 mil toneladas de produtos comerciais. Esses venenos são defendidos por uma bancada ruralista, a qual forma grande parte do congresso brasileiro, aqueles que determinam os rumos da politica nacional. Nesse caminho estão envenenando recursos naturais, o corpo humano, podendo provocar doenças crônicas, como o câncer. As implicações desse alimento produzido pela lógica do agronegócio podem ser desconhecidas para uma parcela da população, e pode provocar danos à sua saúde, levando até a morte. Para a manutenção da produção de commodities, os principais insumos que regem a economia nacional, é necessário um pacote de tecnologia de sementes transgênicas, capazes de obrigar na utilização massiva de fertilizantes químicos e agrotóxicos que envenenam aqueles que se alimentam diretamente e indiretamente desses produtos. Estamos diante de um acentuado processo de envenenamento humano. O processo produtivo do agronegócio torna-se uma força capaz de destruir o meio ambiente e a vida humana. Submetido à logica da produção de commodity e da valorização do capital, o alimento adquire um potencial agressivo que não sacia mais a fome, e aqui muitos autores se apropriam da denominação estabelecida por Josué de Castro, a chamada fome oculta. Avançamos no processo produtivo do mercado de alimentos, e chegamos ao patamar suficiente capaz de acabar com o discurso da fome epidêmica. Porém, estamos submetidos à uma lógica que nos mostra a outra face da fome que também gera um problema relacionado à questão social, capaz de adoecer e levar à morte por envenenamento. Considerações Finais Diante de uma sociedade em que as formas de produzir e reproduzir o capital são acentuadas, é evidente que os sistemas que alimentam grandes investidores serão mantidos e reconhecidos pelo modo de produção capitalista. Logo, a disputa acontece de forma desigual, visto que o acesso à terra, à água, ao controle de sementes e distribuição de alimentos estarão a favor de sistemas que alimentam indústrias e não a grande população. Essa análise permitiu pensar sobre a atuação do assistente social, enquanto um profissional que atua na defesa dos direitos sociais e tem a questão social como objeto de intervenção no exercício profissional. Logo, a fome que sempre foi entendida superficialmente, desconsiderando as relações sociais contidas no processo de acumulação que a reproduz, demanda a intervenção em sua totalidade. No mais, o perfil do assistente social deve se afastar das práticas conservadoras que tratam as situações sociais como problemas pessoais que devem ser resolvidos individualmente. E na garantia dos direitos por uma sociedade mais justa e igualitária deve se aproximar dos movimentos que garantem o Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA). Referências Bibliográficas AUGUSTO, L. G. 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Quais são as expressões da questão social na atualidade?

A questão social, cuja gênese é o conflito capital-trabalho, possui atualmente expressões múltiplas (pobreza, desemprego, violência, discriminação de gênero, raça, etnia e orientação sexual, trabalho precário, dificuldade de acesso à saúde, à educação e ao trabalho, falta de moradia, violação dos direitos das crianças ...

Quais são as expressões da questão social com as quais os assistentes sociais trabalham?

“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc.

Quais as expressões da questão social no CRAS?

2 QUESTÃO SOCIAL NO CRAS Quando se fala em questão social, de imediato se associa o termo a problema social geralmente com classe3 determinada, a dos pobres. Dependendo da perspectiva de análise, pode ser vista como disfunção, anomia social, ou até mesmo ameaça a ordem social vigente.

Quais os tipos de questão social?

As questões sociais incluem a pobreza, a violência, poluição, injustiça, supressão dos direitos humanos, discriminação e criminalidade, bem como o aborto, casamento gay, controle de armas e religião, para citar alguns.

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