Qual a relação entre economia sociedade e meio ambiente?

Qual é a relação entre economia sociedade e ambiente natural?

III - A relação entre economia, sociedade e ambiente natural levam ao consumismo mundial. ... O crescimento da população e o desenvolvimento da indústria provocaram um sensível aumento na geração de resíduos fundamentalmente sólidos, que podem ser nocivos não só ao meio ambiente, mas também à saúde humana.

Qual é a relação entre os diferentes componentes do tripé da sustentabilidade?

No tripé estão contidos os aspectos econômicos, ambientais e sociais, que devem interagir, de forma holística, para satisfazer o conceito. Sem estes três pilares a sustentabilidade não se sustenta. ... Além disso, é imprescindível ver como a atividade econômica afeta as comunidades ao redor.

Como relacionar desenvolvimento econômico com preservação ambiental?

É possível e desejável termos simultaneamente crescimento econômico e preservação ambiental, como sugeriu o Presidente em Davos. Isso, aliás, é a essência da Economia, pois seu papel é equacionar nossas necessidades ilimitadas com a finitude dos recursos.

O que é o tripé da sustentabilidade?

O tripé da sustentabilidade envolve três aspectos fundamentais da administração empresarial: Social, Ambiental e Financeiro. Os quais devem interagir harmonicamente a fim de garantir a integridade do planeta e da sociedade durante o desenvolvimento econômico-industrial.

Quais são os tripés que dão norte a sustentabilidade e o que eles representam?

Atitudes simples, como poupar energia, economizar água e promover coleta seletiva para reciclagem já fazem toda a diferença. E essas atitudes podem se estender ainda mais buscando parcerias que o ajudem a diminuir a poluição e gerem um ambiente de trabalho mais saudável.

Quais os três pilares do desenvolvimento sustentável?

A Declaração de Joanesburgo estabelece que o desenvolvimento sustentável se baseia em três pilares: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

Em quais princípios se baseia o tripé da sustentabilidade?

Alguns anos depois (1994), John Elkington criou o Triple Bottom Line ou Tripé da Sustentabilidade. O método incorpora a visão ecológica nas empresas com base em três princípios: People (Pessoas), Planet (Planeta), Profit (Lucro), também conhecido como os 3Ps da Sustentabilidade.

Por que a natureza gera impactos sobre a sociedade?

  • Mas é preciso considerar que a natureza também gera impactos sobre a sociedade. Essa perspectiva é de necessária compreensão para que não se considere o espaço natural como um meio estático, passivo, sem ação.

Por que a economia e o meio ambiente?

  • 1.1. Economia e Meio Ambiente: parâmetros e mudanças Por ser uma ciência social aplicada, e, partindo do princípio teórico-acadêmico a Economia é um berço de multidisciplinaridade para a compreensão das demais áreas em que exista a sua interface.

Quais são as relações entre sociedade e natureza?

  • As relações entre sociedade e natureza refletem e produzem as transformações ocorridas no contexto do espaço geográfico. Ouvir: Sociedade e Natureza. Relação entre sociedade e natureza

Qual é o paradigma sócio-ambiental do setor empresarial?

  • Um paradigma sócio-ambiental e o desenvolvimento econômico No Brasil, é reiterado pelo segmento empresarial a absorção de um “novo paradigma sócio-ambiental”, onde segundo ALMEIDA (2003), o setor empresarial ‘esclarecido’ sabe que os mecanismos para ingressar e permanecer no mercado – sob este prisma – são essenciais.

São 30 anos desde a Conferência Internacional da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92. O marco na história das negociações ambientais globais ainda é lembrado pelos esforços e acordos de Chefes de Estados para a preservação dos ecossistemas, mas especialmente por ter chamado a atenção para o fato de que somos parte de um só planeta, uma sociedade que depende dos recursos aqui existentes para a sua sobrevivência e continuidade. Embora muitas vezes cheguemos à conclusão de que não avançamos o suficiente nas últimas décadas, estamos em um momento importante de escrever – ou reescrever – nossa história em relação ao meio ambiente.

Já passamos do tempo de competir com as questões ambientais como se fossem entraves ao crescimento econômico. Embora o tsunami da agenda ESG tenha facilitado o debate ambiental nas empresas, ainda há alguns mitos a serem quebrados para que possamos – enfim! – mitigar e até reverter os impactos causados pelo processo produtivo do último século.

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Custo versus Autorresponsabilidade

Qualquer profissional da área já ouviu essa máxima: sustentabilidade é custo! Estudos de mais de uma década, como o Universal Ownership, elaborado pela ONU em 2011, calculam que as externalidades ambientais custavam em 2008 o equivalente a 11% do PIB global. A degradação causada por contaminações de água, solo, emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes sempre custou. A questão é quem paga essa conta.

Os efeitos das externalidades são visíveis e tangíveis. A destruição do meio ambiente pode reduzir o potencial de atividades econômicas como a pesca e o agronegócio, limitar o acesso a matérias-primas na indústria, aumentar a incidência de desastres naturais que levarão a perdas de infraestrutura e, possivelmente, terão impactos sobre a continuidade de alguns negócios – sem mencionar as perdas para o setor financeiro e de seguros. Não estamos, portanto, falando de custos, mas de internalização de custos que hoje são pagos por toda a sociedade. Estamos falando de autorresponsabilidade.

A cobrança da sociedade nos tempos de hoje é para que as empresas internalizem seus custos, para que sejam responsáveis pelos impactos gerados pelo seu processo produtivo. Seja pela demanda dos consumidores, pressão dos investidores ou pela regulação da agenda nos mercados brasileiro e internacional, essa é uma questão que precisa ser conduzida pelas lideranças corporativas e financeiras.

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Eficiência Operacional

A gestão adequada de recursos naturais não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental. Somente no setor de alimentos, estima-se que haja um desperdício de 30% de toda a produção mundial em perdas e alimentos jogados no lixo. Insumos, trabalho, distribuição e logística jogados “fora” em um mundo que ainda sofre com a fome.

Investimentos em melhorias de processos, substituição de equipamentos, otimização do uso de recursos podem aliar a redução de impacto ambiental ao aumento da eficiência operacional. Encontrar e reduzir desperdícios pode impactar o custo de produção, em projetos que muitas vezes possuem taxas positivas de retorno. São projetos que se traduzem em oportunidades para as companhias e que podem contar com produtos financeiros específicos, como linhas de crédito de eficiência energética ou para substituição de equipamentos.

Começar pela agenda de eficiência facilita o entendimento do tema pelos executivos e pode favorecer o debate sobre a agenda ambiental nas empresas. Ray Anderson, fundador da Interface Floor – empresa de carpetes dos EUA – convenceu seu Conselho a falar de sustentabilidade em 1994, alegando que “existem 600 milhões de dólares por ano de desperdício na nossa empresa” e, a partir dali, obteve reduções de 60% no uso de energia e 80% no uso de água no processo produtivo. O exemplo ainda é válido e pode apoiar os primeiros passos de empresas de qualquer porte ou setor a tratar os seus impactos ambientais.

Resiliência e Inovação

O Global Risk Report do Fórum Econômico Mundial aponta que os riscos ambientais estão entre os mais severos em impacto e probabilidade nos próximos 0 a 2 anos, 2 a 5 anos e 5 a 10 anos. A falha na mitigação das mudanças climáticas, eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e crises de disponibilidade de recursos naturais são considerados riscos relevantes para a nossa economia no curto, médio e longo prazos. O olhar sobre os riscos ambientais é, mais do que nunca, uma questão de resiliência e continuidade das empresas.

Parece óbvio, nesse contexto, dizer que a agenda ambiental deve permear as decisões corporativas. Na prática, ainda existe um longo caminho a ser percorrido. São poucas as empresas que realizam estudos de exposição a riscos hídricos ou de mudanças climáticas, que elaboram planos de adaptação e continuidade de negócios. São muitas as empresas que se comprometeram com metas net zero de emissões de gases de efeito estufa, mas poucas que possuem rotas definidas de descarbonização das suas operações.

Estamos muito próximos do ponto de não retorno de algumas crises ambientais. Fazer melhor, em alguns casos, não será suficiente para impedir danos irreversíveis à nossa sociedade e economia. É preciso fazer diferente, atuar de forma inovadora para encontrar soluções para desafios complexos como os que estamos vivendo.

As questões ambientais são terreno fértil para a inovação nas empresas. Energias renováveis, biotecnologia, soluções baseadas na natureza, entre tantos outros temas são agendas fundamentais nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento. Inovações que não passem pela redução de externalidades e, de preferência, pela geração de impactos sociais e ambientais positivos, não servirão ao propósito do que precisamos como sociedade. Estar à frente no desenvolvimento dessas soluções aumenta a produtividade e a competitividade em um mundo cada vez mais incerto.

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Capex e Opex

Num mundo econômico-financeiro como o que vivemos, precisamos falar da necessidade de capital para endereçar os grandes desafios ambientais da nossa atualidade. A agenda que começou paralela ao negócio, hoje recai sobre os RIs [Relações com Investidores], CFOs [diretores financeiros], CEOs [presidentes] e Conselhos de Administração. Envolver as finanças corporativas é imperativo para destravarmos os recursos para a execução de projetos e atividades que reduzam o risco e melhorem a gestão ambiental das empresas.

Iniciativas como a CFO Coalition, do Pacto Global, visam à conscientização dos executivos de finanças para a mobilização de USD 10 trilhões para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. Parece muito? Um estudo da Universidade de Cambridge feito em 2018, antes da pandemia, já apontava uma necessidade de USD 4 trilhões ao ano em países emergentes e no continente africano para que conseguíssemos atingir os 17 ODS.

Ao aderir à iniciativa, os executivos se comprometem com os CFOs Principles, que podem ser adotados como um roteiro para empresas que buscam integrar a agenda às finanças corporativas.

  1. Estabelecer uma tese de impacto sobre os ODS, alinhada ao seu setor de atuação e à região das suas operações. É importante mensurar os impactos das organizações para que possam estabelecer ações e indicadores para o seu monitoramento e mitigação;
  2. Definir uma estratégia integrada aos ODS e mapear a necessidade de investimentos para o cumprimento dessa estratégia. Nesse ponto, as organizações precisam definir metas relevantes e ambiciosas para a redução de seus impactos, bem como as iniciativas a serem adotadas para atingir esses objetivos;
  3. Integração da agenda às finanças corporativas, por meio da consideração desses critérios nas decisões de investimentos, operações de fusões e aquisições, requisitos para contratação de fornecedores e despesas operacionais;
  4. Comunicação e reporte integrado à agenda dos ODS em documentos específicos como relatórios de sustentabilidade, mas também em reportes regulatórios e outros veículos de comunicação da empresa com o mercado.

No Brasil, a CFO Coalition vai apoiar os executivos na trajetória de integração dos ODS à sua estratégia, gestão e reporte. Além das seis empresas que já participam do movimento no país – Beontag, Braskem, BTG, Klabin, Natura e Suzano – o Pacto Global da ONU no Brasil pretende reunir 100 CFOs e contribuir com 10% da meta global de capital mobilizado para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030.

A agenda ambiental é, por definição, colaborativa e internacional. Governos, empresas e setor financeiro precisam se articular para viabilizar setores, empresas e projetos que contribuam positivamente com essa agenda. Os próximos anos serão determinantes para os resultados que teremos nas próximas décadas, tanto ambientais como sociais e econômicos. Estamos na década da ação.

Sobre os autores:

  • Maria Eugênia Buosi é CEO da Resultante ESG;
  • Carlo Pereira é CEO do Pacto Global da ONU no Brasil.

Este artigo faz parte de um especial para a Semana do Meio Ambiente produzido para o Prática ESG. A sequência foi elaborada pela Resultante ESG, em parceria com o Pacto Global da ONU no Brasil,abordando os temas: escassez hídrica, biodiversidade e uso do solo, oceanos, justiça climática e mobilização de capital pelas empresas para o financiamento de projetos ambientais.

Disclaimer: Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

— Foto: Gerd Altmann / Pixabay

Qual a relação do meio ambiente com a economia e a sociedade?

O crescimento econômico tem repousado no uso insustentável de recursos não renováveis, na destruição da diversidade biológica e na emissão de gases de efeito estufa que aceleraram as crises ambientais globais, além de ter gerado fossos cada vez maiores entre ricos e pobres.

Qual a relação da economia com meio ambiente?

A degradação ambiental impõe custos de longa duração à economia, que resultam em perdas de produção e de capital humano. A poluição do ar e da água representam um pesado tributo, acarretando sérios problemas de saúde e até mesmo mortalidade prematura.

Qual a relação entre sociedade e meio ambiente?

As relações entre sociedade e natureza refletem e produzem as transformações ocorridas no contexto do espaço geográfico. Desde a constituição das primeiras sociedades e o surgimento das primeiras civilizações, observa-se a existência de uma intensa e nem sempre equilibrada relação entre sociedade e natureza.

Qual a relação entre sociedade sustentável meio ambiente e capitalismo?

Os ecologistas que seguem essa linha dizem que o modo de produção capitalista é a causa dos males do meio ambiente. A lógica do sistema é a busca do lucro e, para produzi-lo, os recursos naturais são apropriados para gerar riqueza.

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