Qual o modo como as oligarquias se mantiveram no poder durante a maior parte da Primeira República?

1- Os primeiros governos que estiveram presentes no Brasil e basearam na politica do coronelismo em que os coronéis eram os donos de grandes fazendas e que tinham um grande poder político .

Nesse aspecto , como eles tinham poder político e econômico negociavam com os governadores em troca de votos , que eram chamados os votos de cabresto .

 Assim , os governadores negociavam diretamente com o governo federal como uma forma de troca de favores

2-

a) falsa

b) verdadeira

c) verdadeira

d)verdadeira

e)falsa

2- A) Este não foi o único motivo , já que o desenvolvimento da indústria brasileira já vinha ocorrendo antes e foi acentuada pela guerra.

E) Pois o maior salto se deu no Rio de Janeiro e não em São paulo .

3-

A)O leitor que foi morto era descrito como alguém que nem sabia escrever seu nome direito , ou seja , uma pessoa bem simples que não teve nenhum acesso a educação e teve sua vida perdida por causa da política .

B) Isso era chamado de voto de cabresto , e era muito comum nas regiões dos interiores . Onde os grandes senhores de engenho por meio de ameças e outros tipos de situação "obrigava" as pessoas da região e principalmente seus funcionários a votarem nele .

C) Sim, ajuda a entender melhor que o voto na época da primeira república não era livre e muito menos universal .

ESPERO TER AJUDADO !

BONS ESTUDOS ;)

Explicação:

  • Do golpe militar aos governos civis

A consolidação do modelo republicano federalista e a ascendência das oligarquias agrárias ao poder fez surgir um dos mais característicos fenômenos sociais e políticos do período: o coronelismo. O fenômeno do coronelismo expressou as particularidades do desenvolvimento social e político do Brasil. Ele foi resultado da coexistência das formas modernas de representação política (o sufrágio universal) e de uma estrutura fundiária arcaica baseada na grande propriedade rural.

O direito de voto estava assegurado pela Constituição, mas o fato da grande maioria dos eleitores habitarem o interior (a população sertaneja e camponesa) e serem muito pouco politizados levou os proprietários agrários a controlar o voto e o processo eleitoral em função de seus interesses.

O "coronel" (geralmente um proprietário de terra) foi a figura chave no processo de controle do voto da população rural. Temido e respeitado, a influência e o poder político do coronel aumentavam a medida em que ele conseguisse assegurar o voto dos eleitores para os seus candidatos. Por meio do emprego da violência e também da barganha (troca de favores), os coroneis forçavam os eleitores a votarem nos candidatos que convinha aos seus interesses.

Voto de cabresto

O controle do voto da população rural pelos coroneis ficou conhecido popularmente como "voto de cabresto". Por meio do voto de cabresto eram eleitos os chefes políticos locais (municipais), regionais (estaduais) e federal (o governo central). A fraude, a corrupção, e o favorecimento permeavam todo o processo eleitoral de modo a deturpar a representação política.

No âmbito municipal os coroneis locais dependiam do governador para obtenção de auxílio financeiro para obras públicas e benfeitorias gerais, daí a necessidade de apoiar e obter votos para os candidatos de determinada facção das oligarquias estaduais.

As oligarquias estaduais também dependiam de votos para conquistarem ou assegurarem seu domínio político, daí a necessidade de barganharem com os coroneis locais. Semelhante condição de dependência política se manifestava nas relações do governo federal com os governos estaduais.

As rivalidades, lutas e conflitos armados entre coroneis de pouca ou grande influência e pertencentes a diferentes oligarquias agrárias eram comuns, fazendo da violência um componente constitutivo e permanente do sistema de dominação política da República Velha.

Um pacto de poder

Sob a presidência de Campos Salles (1898-1902), foi firmado um pacto de poder chamado de Política dos Governadores. Baseava-se num compromisso político entre o governo federal e as oligarquias que governavam os estados tendo por objetivo acabar com a constante instabilidade que caracterizava o sistema político federativo.

A Política dos Governadores estabelecia que os grupos políticos que governavam os estados dariam irrestrito apoio ao presidente da República, em contrapartida o governo federal só reconheceria a vitória nas eleições dos candidatos ao cargo de deputado federal pertencentes aos grupos que o apoiavam.

O governo federal tinha a prerrogativa de conceder o diploma de deputado federal. Mesmo que o candidato fosse vitorioso nas eleições, sem este documento ele não poderia tomar posse e exercer a atividade política. O controle sobre o processo de escolha dos representantes políticos a partir da fraude eleitoral impedia que os grupos de oposição chegassem ao poder.

Candidatos da situação

De modo geral, o governo federal firmava acordos com os grupos políticos que já detinham o poder, e a partir daí diplomava somente os candidatos da situação garantindo-se, desse modo, a perpetuação desses grupos no governo. Com poucas ou nenhuma chance de chegar ao poder por via eleitoral restava aos grupos da oposição juntarem-se aos grupos políticos da situação.

A Política dos Governadores assegurou e reforçou o poder das oligarquias agrárias mais influentes do país. Os estados mais ricos da federação, São Paulo e Minas Gerais, dispunham das mais prósperas economias agrárias devido a produção em larga escala do principal produto de exportação brasileiro, o café. As oligarquias cafeeiras desses estados conquistaram influência política nacional e governaram o país de acordo com seus interesses.

A hegemonia de São Paulo e Minas Gerais na política nacional foi chamada de "Política do café-com-leite". Por meio de acordos entre o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM), os dois estados da federação elegeram praticamente todos os presidentes da República Velha, até que a Revolução de 1930 viesse alterar os rumos da política brasileira.

Como as oligarquias se mantiveram no poder durante a maior parte da República explique?

Assim, por meio de alianças e trocas de favores que uniam municípios, estados e governo federal, as oligarquias mantiveram-se no poder durante a maior parte da Primeira República.

Quais eram as principais oligarquias durante a Primeira República?

Período Oligárquico no Brasil As principais oligarquias eram as do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O poder oligárquico fez com que, durante o período da Primeira República, não houvesse um só partido político de alcance nacional.

Quais eram as estratégias utilizadas pela oligarquia agroexportadora para se manter no poder durante a República Velha?

Assim, o controle de votos foi chamado de “voto do cabresto”. O coronéis usavam dessa estratégia, pois sabiam que esse povo era a única chance que eles tinham de manipular a política no país. Essa prática, portanto, manteve as oligarquias rurais no poder durante quase 40 anos.

Como funciona a república oligárquica?

A República Oligárquica (1894-1930) se caracteriza pela alternância de poder entre as oligarquias cafeeiras dos estados de Minas Gerais e de São Paulo. Os presidentes desta época foram eleitos, na maioria das vezes, pelo Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro.

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