Quando era menino agia como menino

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11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.

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Nova Versão Internacional (NVI-PT)

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1Coríntios 13:11 ARA

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

ARA: Almeida Revista e Atualizada

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11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.

12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.

13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

1 Coríntios 13:11-13

“Quando eu era menino, falava como menino...mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” 1 Coríntios 13.11

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”  1 Coríntios 13.11

Vamos falar sobre maturidade?

Por mais estranho e sem sentido que pareça, as pessoas na sociedade, homens e mulheres, tornam-se adultos, mas não amadurecem adequadamente; principalmente quando consideramos a sociedade atual, na qual podemos ver, sem muito esforço, toda espécie de infantilidades sendo praticadas diariamente e por toda parte, inclusive dentro do ambiente congregacional.

E quais são essas infantilidades?

As pessoas estão crescendo, mas não estão se tornando adultos na plena concepção da palavra, continuam sendo arrastados pelas próprias emoções, sem qualquer resistência; continuam acreditando nas mais diversas ilusões sociais; continuam sendo dominados pelos seus sentimentos, principalmente os mais nocivos; continuam mentindo e acreditando nas próprias mentiras; continuam sendo facilmente enganados e manipulados por qualquer um que lhes faça uma promessa; continuam se entregando às suas vaidades e paixões; continuam inconstantes nos próprios pensamentos; continuam escravos das próprias vontades; e muito mais, exatamente como faziam durante a infância.

Crianças, meninos e meninas, não possuem controle emocional, sempre falam o que lhes vem à mente sem refletir, agem por impulso, possuem pensamentos superficiais a respeito de tudo, são teimosos e são facilmente ludibriáveis, mas isso não chega a ser vergonhoso para eles, pelo simples fato de que possuem pouca idade e tais comportamentos são próprios da infância; mas há bilhões de pessoas com 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 anos, ou mais, que se comportam exatamente da mesma forma, e isso nos leva a uma importante conclusão; que é: Idade não significa maturidade, assim como, crescimento não significa necessariamente amadurecimento. Também por esse motivo o apóstolo Paulo fez a seguinte observação registrada em 1 Coríntios 14.20, que diz: "Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento.".

Embora as pessoas achem que estão se tornando adultos apenas porque, a cada ano, ficam mais "velhas" e adquirem determinadas responsabilidades pessoais, profissionais, familiares, sociais e até congregacionais; na verdade, eles não percebem que, no fundo, estão apenas se tornando crianças crescidas, pois que, embora exteriormente eles estejam cumprindo tudo aquilo que se espera deles enquanto indivíduos responsáveis, no que diz respeito a sociedade; estudam, trabalham, votam, casam, constituem família, criam filhos, congregam ou lideram congregações, compram posses, adquirem bens, e muito mais. No fundo, interiormente, continuam incorrendo nas mesmas infantilidades de quando eram crianças, continuam carregando as mesmas mentalidades e comportamentos que possuíam durante a infância, por toda vida, porém, amplificadas pelos anos a mais que possuem.

Mas que mentalidades infantis são essas?

Existe uma quantidade absurdamente grande delas e já citamos algumas acima, a saber, teimosia, impulsividade, descontrole emocional; mas vou citar aqui abaixo mais algumas que qualquer um pode identificar facilmente a seu redor, ou até em si mesmo, nos dias atuais. Qualquer pessoa que pense, fale e se comporte de acordo com estas mentalidades abaixo (ou as muitas outras semelhantes), não importa a idade que tenha, não possui maturidade e ainda está se comportando de maneira infantil. São elas:

*Discussões online sobre política, religião e futebol;
*Necessidade de ter razão sempre;

*Fofocas de qualquer tipo, mundanas ou em congregações;

*Invenção de falsos fatos, falsas notícias, meias-verdades e "verdades alternativas", as famosas "fake news";

*Busca constante por validação e valorização pessoal nas redes sociais;

*Intransigência;

*Desejo de chamar a atenção;
*Inveja;
*Murmuração;
*Deslealdade;
*Infidelidade;
*Irritabilidade;
*Insegurança;
*Vitimismo.

O espírito do mundo doutrinou as pessoas a acreditar que ser adulto é apenas abandonar os brinquedos e jogos da infância enquanto abraçam as responsabilidades sociais da vida familiar, profissional e congregacional, mas o que ele não revela é que, na verdade, ser adulto é muito mais do que isso; ser realmente adulto significa, primeiramente, crescer em maturidade; e isso, por sua vez, significa desenvolver a maturidade emocional; a maturidade sentimental, a maturidade intelectual (de pensamentos), e, obviamente, a maturidade espiritual; além, é claro, da maturidade física que é a única que ocorrerá naturalmente, independentemente da nossa vontade. 

É esse desenvolvimento pleno que caracteriza um homem e uma mulher realmente adultos diante de Deus e também dos homens, como foi demonstrado que aconteceu, por exemplo, com o jovem profeta Samuel, quando o relato bíblico declara a seguinte passagem: "E o jovem Samuel ia crescendo e fazia-se agradável, assim para com o SENHOR como também para com os homens." 1 Samuel 2.26; este versículo usa a palavra "...crescendo..." para indicar que aquele jovem estava se desenvolvendo física, mental e espiritualmente, ou seja, ele estava amadurecendo; em outras palavras, o jovem Samuel não apenas crescia, mas também amadurecia em seus pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, obras e espírito. Note que o mesmo também aconteceu com o próprio Cristo; veja o que está escrito: "E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." Lucas 2.52. Nosso Pai celestial espera que esse processo de amadurecimento pleno também aconteça com todos nós, não apenas no nosso corpo, na nossa estatura física, mas também, e principalmente, em nossa mente, coração e espírito.

Em 1 Coríntios 13.11, Paulo diz: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”, e a lição clara que ele está nos dando é a seguinte: "Quando eu era criança, eu falava, pensava e agia como uma criança; mas quando me tornei adulto, amadureci, e passei a pensar, falar e a agir como tal.

E o que isso significa na prática?

Significa que há pessoas crescidas fisicamente, mas cujas mente, coração e espírito não se desenvolveram da maneira que deveria, permanecem infantis, ou seja; continuam teimosos, murmuradores, invejosos, afetados, tagarelas, egocêntricos, passionais, e muito mais, porém, os verdadeiros adultos, como Samuel, Paulo e o próprio Cristo, são aqueles que pensam com sabedoria e inteligência, falam com retidão, verdade e clareza, e agem com fé e piedade. Somente aqueles que amadurecem seus pensamentos, sentimentos, emoções, fé, atos e palavras se tornam realmente adultos diante de Deus, crescendo na graça e no conhecimento do Criador, como também nos foi orientado pelo apóstolo Pedro em: "...Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo..." 2 Pedro 3.18; pois a vontade de Deus para todos os santos é que estes amadureçam diante Dele para alcançar um patamar semelhante ao que Cristo nos demonstrou em seus atos, palavras, pensamentos e ações; por isso também foi escrito que: "Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente." Efésios 4.13-14

Uma pessoa madura, independentemente da idade, não fala nada impensadamente, não age por impulso, mas mantém constante vigilância sobre seus próprios comportamentos, discerne bem todas as coisas, pauta seus pensamentos sempre pelas virtudes como a equidade, a piedade, a simplicidade, a moderação e outras semelhantes demonstradas na Escritura Sagrada; não se afeta pelas paixões e vaidades, não perde tempo duelando com tolos que não querem ajuda, não desejam nada demasiadamente, não se apegam a ilusões criadas por si mesmos nem com sofrimentos autoimpostos. Todos os verdadeiros cristãos(ãs) são pessoas exatamente assim, livres destas afetações e inclinações mentais e sociais que nada mais são do que infantilidades da carne que visam unicamente  manter as pessoas em um fingimento constante dizendo a si mesmos que são adultos, mas negligenciando a ação e os benefícios da maturidade plena.

Eis outro exemplo:

Em 1 Timóteo 4.12 está escrito: "Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fieis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza." Este mesmo ensinamento valioso que Paulo deu ao, então, jovem Timóteo, serve também para nós qualquer que seja a nossa idade, a partir do momento que abandonamos a infância biológica. Em outras palavras Paulo estava dizendo o seguinte: "Não importa, Timóteo, que você seja jovem; comporta-te de maneira madura e ninguém te desprezará. Demonstre maturidade na maneira de falar, na maneira de agir, nos seus pensamentos, sentimentos e emoções, nas coisas espirituais, na fé e na santidade; assim você será um exemplo para os fieis.".

Semelhantemente, para nós, não importa nossa idade, se somos jovens como Timóteo ou mais experientes como o próprio Paulo; o que nos importa é desenvolver e demonstrar maturidade em todas as áreas e níveis de nossa vida, materialmente, mentalmente e espiritualmente; apenas assim seremos capazes de chegar à estatura de Cristo, nos assemelhando a Ele em pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, obras e seguindo o exemplo magnífico que Ele nos deixou como uma trilha a ser percorrida durante nossa existência. O equilíbrio emocional e sentimental, a sobriedade intelectual e a clareza espiritual compõem a maturidade e esta, por sua vez, é uma parte inseparável da alma dos cristãos genuínos que, através dos séculos, os fez superar toda a "infantilidade adulta" da sociedade mundana para viverem em plenitude de compreensão no que diz respeito a própria vida física e espiritual. 

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