Código do COI | BRA |
Olimpíadas • Pan • Sul-Americanos • Sul-Americanos de Praia • Lusofonia | |
Futebol (FIFA) | Copa do Mundo • Copa América • Copa das Confederações |
Futsal (FIFA) | Copa do Mundo • Copa América |
Voleibol (FIVB) | Copa do Mundo • Mundial • Liga • Grand Prix • Sul-Americano |
Natação (FINA) | Campeonato Mundial |
Atletismo (World Athletics) | Campeonato Mundial |
Rugby (WR) | Copa do Mundo • Sul-Americano |
O Brasil participou de todas as edições do Campeonato Mundial de Atletismo, conquistando, no total, até a edição de 2022 em Eugene, nos Estados Unidos, quinze medalhas, sendo duas de ouro, seis de prata e sete de bronze.[1]
Medalhas[editar | editar código-fonte]
Medalha | Atleta | Modalidade | Total | |
Helsinque 1983 | Bronze | Joaquim Cruz | 800m | 1 |
Roma 1987 | Bronze | Zequinha Barbosa | 800m | 1 |
Tóquio 1991 | Prata | Zequinha Barbosa | 800m | 1 |
Stuttgart 1993 | Sem medalhas | - | ||
Gotemburgo 1995 | Bronze | Luíz Antônio dos Santos | Maratona | 1 |
Atenas 1997 | Bronze | Claudinei Quirino | 200m | 1 |
Sevilha 1999 | Prata | Claudinei Quirino | 200m | 3 |
Prata | Sanderlei Parrela | 400m | ||
Bronze | Raphael de Oliveira Claudinei Quirino Édson Luciano André Domingos | 4x100m | ||
Edmonton 2001 | Sem medalhas | - | ||
Paris 2003 | Prata | Vicente de Lima Édson Luciano André Domingos Cláudio Roberto Souza | 4x100m | 1 |
Helsinque 2005 | Sem medalhas | - | ||
Paris 2007 | Prata | Jadel Gregório | Salto Triplo | 1 |
Berlim 2009 | Sem medalhas | - | ||
Daegu 2011 | Ouro | Fabiana Murer | Salto com Vara | 1 |
Moscou 2013 | Sem medalhas | - | ||
Pequim 2015 | Prata | Fabiana Murer | Salto com Vara | 1 |
Londres 2017 | Bronze | Caio Bonfim | Marcha 20 Km | 1 |
Doha 2019 | Sem medalhas | - | ||
Eugene 2022 | Ouro | Alison dos Santos | 400 metros com barreiras | 2 |
Bronze | Letícia Oro Melo | Salto em distância |
Referências
- ↑ UOL Esporte Blog do José Cruz - "Atletismo: a verba e o pódio."
Este artigo sobre atletismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. |
Eles são o futuro do atletismo brasileiro e já mostraram do que são capazes no campeonato Mundial Sub-20, em Cali, na Colômbia. A competição terminou neste sábado (6) e reuniu mais de 1.500 esportistas de todos os continentes. A delegação brasileira contou com 37 atletas, 19 mulheres e 18 homens.
Eles são o futuro do atletismo brasileiro e já mostraram do que são capazes no campeonato Mundial Sub-20, em Cali, na Colômbia. A competição terminou neste sábado (6) e reuniu mais de 1.500 esportistas de todos os continentes. A delegação brasileira contou com 37 atletas, 19 mulheres e 18 homens.
Entre eles, Gabriel Luiz Boza. Na última terça-feira (2), o paranaense conquistou a medalha de bronze no salto em distância. O atleta repetiu o seu melhor salto da temporada, 7,90 metros, na sua sexta e última tentativa de subir ao pódio na principal competição do ano na sua categoria, realizada no Estádio Olímpico Pascual Guerrero.
"Desde o início da prova, as primeiras duas corridas que eu fiz foram fantásticas e eu estava me sentindo muito bem, com o coração pegando fogo, sabendo que já ia sair uma medalha. Só foi questão de ajuste", diz. "A gente precisa de um salto para ganhar. Eu coloquei isso na minha cabeça e antes de começar a corrida na marca senti de verdade que eu seria medalhista mundial e foi isso que aconteceu. Eu vim como se fosse o último salto da minha vida e veio medalha, graças a Deus", comemora.
Treinado por Cremílson Julião Rodrigues, o Montanha, Gabriel diz ter tido muito controle emocional e que em nenhum momento se sentiu pressionado. "Apesar de estar sentindo algumas dores no tornozelo e de não estar treinando em pista, porque ela está em reforma desde o troféu Brasil, isso não era desculpa. Então, foi isso que eu coloquei na minha cabeça e muita fé também, e veio. Eu estava muito frio, muito controlado e veio medalha", completa.
Gabriel começou no atletismo nos Jogos Escolares, em sua cidade natal, São José dos Pinhais, no Paraná. Até agora, a sua melhor marca foi de 8,04 metros, recorde brasileiro e sul-americano Sub-20.
"Eu tenho certeza de que sou um garoto que ainda tem muitas coisas para aprender, tecnicamente, mentalmente e psicologicamente. Então, é isso que eu quero levar para a minha vida", afirma o atleta. "Com todos esses defeitos, com todas as adversidades, eu sou um medalhista mundial e tenho certeza que ainda vou melhorar. A minha técnica vai melhorar e isso me deixa com a confiança lá em cima de estar levando uma medalha de um mundial para casa. Não só para a minha cidade e para o meu clube, mas para o Brasil inteiro. Então tenho certeza de que voos maiores virão", acredita.
Inspiração
O medalhista diz se inspirar em Alison dos Santos, o Piu, campeão mundial pelo Brasil nos 400 m com barreiras no fim de julho no Oregon, nos Estados Unidos. "No atletismo, eu me inspiro muito no Piu. Porque cada competição que ele vai, faz história. Ganhou um mundial agora, ficou em terceiro na Olimpíada [de Tóquio]... A gente vê que ele está tranquilo e, ao mesmo tempo, focado. Então, no atletismo ele é a minha inspiração," conclui.
Paris 2024
A expectativa é de que muitos desses atletas que disputaram as provas em Cali possam estar no Mundial adulto de 2023, em Budapeste, na Hungria. Eles ainda vão enfrentar uma sequência de grandes competições até os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. E com muitas chances de vitória, acredita Margit Weise, uma das treinadoras da equipe brasileira. "Eu estou achando essa geração muito forte. Eu vou citar as provas de velocidade, em que tivemos um atleta que não fez o seu máximo até a linha de chegada, mas mesmo assim fez um tempo excepcional e provavelmente vai ser um medalhista olímpico nos Jogos de 2024".
A treinadora também menciona as provas de lançamentos e arremessos. "Nós temos jovens muito fortes e que logo também estarão ocupando as melhores posições no campeonato mundial adulto e nos Jogos Olímpicos. É uma geração forte, uma geração saudável, que devido à pandemia ficou restrita a participações e agora, quando teve acesso a elas, veio muito bem preparada e muito forte. Então, eu vejo com bons olhos e o atletismo mundial vai ter grandes surpresas com essa geração que está aqui nesse campeonato mundial", analisa Weise, que aposta no bom desempenho futuro dos jovens atletas brasileiros.
"Nós temos atletas bem jovens na nossa delegação, mas a gente vê que eles têm potencial. O investimento da Confederação está em cima desses jovens, que nas futuras competições internacionais também poderão ocupar postos melhores, indo para as finais e procurando pódio para representar bem o país. Eles também têm muitas condições de evoluir e chegarem bem na Olimpíada de 2024. E muitos de nossos jovens, hoje com 17 anos, podem chegar bem na Olimpíada de 2028", conclui.