Quem é o nosso prefeito

Eleito vice-prefeito de São Paulo em 2020, Ricardo Nunes (MDB) assumiu em definitivo o comando da cidade após a morte do prefeito eleito Bruno Covas (PSDB), na manhã deste domingo (16). Ele estava como prefeito em exercício desde 2 de maio, quando Covas se licenciou para dar continuidade do tratamento contra o câncer.

A oficialização de Nunes à frente da Prefeitura de São Paulo foi feita por meio de um ato da mesa diretora da Câmara de São Paulo, que se reuniu às 11h20 para extinguir o mandato de Covas após a morte do tucano, ocorrida hora antes.

Em seu primeiro ato, o emedebista decretou luto oficial de 7 dias pela morte de Covas.

"A dor toma conta, perder um amigo, um irmão, que é referência de integridade, companheirismo, generosidade, dói muito", postou Nunes após a morte do tucano.

Bruno Covas recebe visita do prefeito exercício, Ricardo Nunes — Foto: Reprodução/Instagram

Atuação como vereador

Com Nunes assumindo a cidade, a capital paulista volta a ser governada por um prefeito do MDB (antigo PMDB) depois de quase quatro décadas. A última vez que o partido dirigiu a capital foi com o avô de Bruno, Mário Covas, que era do PDB antes da fundação do PSDB. Ele ficou no cargo por dois anos.

Antes de se eleger vice-prefeito na chapa de Bruno Covas em 2020, Ricardo Nunes foi vereador por dois mandatos. Ele é ligado a associação de empresários da Zona Sul e à Igreja Católica.

Nos dois mandatos, Ricardo Nunes aprovou 58 leis, sendo 41 com outros vereadores e 17 de autoria própria. Apenas quatro não eram de datas comemorativas ou nomes de ruas.

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Durante o primeiro mandato, o então vereador fez lobby para anistiar e regularizar templos religiosos irregulares na lei de zoneamento em 2016.

Uma lei proposta pelo então vereador em 2014 prevê um sistema de transporte público hidroviário em São Paulo na represa Billings, região do Cantinho do Céu, extremo sul da capital, um de seus redutos eleitorais. Na atual gestão, esse projeto, que foi sancionado pelo ex-prefeito Haddad, foi incluído no plano de metas.

Além da hidrovia, Nunes propôs a criação de um aeródromo na região Sul da capital.

Como integrante da Comissão de Finanças na Câmara, emedebista conseguiu barrar, em 2015, menções a termos como gênero no Plano Municipal de Educação (PME) da cidade. Na ocasião, argumentou que a sexualidade não deveria ser tema nas salas de aula do município.

Ricardo Nunes (MDB) e Bruno Covas (PSDB) tomam posse como vice e prefeito de São Paulo, em 1 de janeiro de 2021. — Foto: Divulgação/Rede Câmara

Emedebista integrou as bases tucana e petista na Câmara

Em seu primeiro mandato, Nunes integrou a base de apoio à gestão de Fernando Haddad (PT), que acabou derrotado naquele ano por João Doria e Bruno Covas, ambos do PSDB, na disputa pela reeleição.

Nunes, que se reelegeu vereador no mesmo pleito, passou então a fazer parte da base da gestão tucana até ser indicado a vice no ano passado, após uma articulação do próprio Doria, que então já ocupava o cargo de governador do estado.

A escolha do emedebista para vice foi um dos principais motivos de críticas a Covas durante a campanha de 2020 – a mulher do emedebista registrou boletim de ocorrência em 2011 por violência doméstica. O tucano, na ocasião, saiu em defesa de seu parceiro de chapa.

“O Ricardo Nunes representa uma coletividade de partidos que somaram conosco ao longo do primeiro turno desde o início da campanha, eu não tenho nenhum problema com a escolha que foi feita dele”, afirmou Covas na ocasião.

Bruno Covas (PSDB) e Ricardo Nunes (MDB) durante celebração religiosa em SP durante a campanha eleitoral, em 2021. — Foto: Acervo pessoal/Ricardo Nunes/Facebook

O ex-vereador também é profundo conhecedor das contas do município e fez parte da Comissão de Finanças da Câmara Municipal.

O vereador Ricardo Nunes (MDB) discursa no plenário da Câmara Municipal de São Paulo quando era vereador. — Foto: Divulgação/CMSP

Ricardo Nunes (MDB) e Bruno Covas (PSDB) tomam café durante a campanha eleitoral em SP, em 2020. — Foto: Acervo pessoal

FUAD NOMAN

Fuad Noman é bacharel em Ciências Econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub) e Pós-Graduado em Programação Econômica e Execução Orçamentária. É Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Ingressou no serviço público como funcionário de carreira do Banco Central do Brasil. Trabalhou no Tesouro Nacional, foi secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, diretor do Banco do Brasil e presidente da BrasilPrev. Foi consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde.

No Governo de Minas Gerais, foi Secretário de Estado de Fazenda, Secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Secretário Extraordinário da Copa do Mundo, Presidente da Gasmig e Secretário de Estado Extraordinário para a Coordenação de Investimentos.

Na Prefeitura de Belo Horizonte, foi nomeado por Alexandre Kalil Secretário Municipal de Fazenda, cargo que exerceu de 2017 até 2020, ano em que foi eleito vice-prefeito de Belo Horizonte. Em 29 de março de 2022, tomou posse como Prefeito. É natural de Belo Horizonte e casado com Mônica Drummond. Pai de dois filhos e avô de quatro netos, é autor dos romances “Cobiça” e “O Amargo e o Doce”.

Qual é o nome do prefeito?

Período republicano.

Qual é o nome do prefeito da cidade de São Paulo?

Ricardo NunesSão Paulo / Prefeitonull

Quem é o responsável pelo governo do município?

Os prefeitos são os responsáveis pelo governo dos municípios.

Qual é o nome do prefeito do município de Minas Gerais?

FUAD NOMAN Trabalhou no Tesouro Nacional, foi secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, diretor do Banco do Brasil e presidente da BrasilPrev. Foi consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde.

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