Quem fábrica as TVs da Sony?

A Mondial, conhecida por sua ampla atuação no mercado de eletroportáteis, adquiriu a fábrica da Sony na Zona Franca de Manaus. De acordo com uma reportagem do Estadão, a empresa brasileira planeja a sua estreia no mercado de TVs, micro-ondas e ar-condicionado no segundo semestre de 2021. O valor da operação não foi revelado.

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Fábrica da Mondial (Imagem: Divulgação/Mondial)

A Sony anunciou, em setembro, que encerraria a produção de TVs, áudio e câmeras no Brasil. O fechamento da fábrica de Manaus estava previsto para o próximo ano, com interrupção das atividades em março de 2021. Já os produtos da fabricante japonesa seriam vendidos por aqui até o fim do primeiro semestre.

Nesse cenário, a Mondial se prepara para concorrer com gigantes como Samsung e LG. A empresa já produz alguns produtos (como DVDs e caixas de som) em uma pequena unidade fabril, em Manaus.

Agora, os planos incluem dobrar a capacidade de produção dessas unidades, além de expandir a sua área de atuação para os produtos mais nobres de linha marrom e branca. De acordo com Giovanni Marins Cardoso, sócio fundador da Mondial, a fabricante pretende “fazer em seis meses o que estava previsto para três anos”.

Cerca de 200 funcionários da Sony serão desligados

A Mondial assume a operação na fábrica em fevereiro de 2021, e os funcionários da Sony que trabalham na unidade não serão “aproveitados”. Cardoso explicou que os profissionais (cerca de 200 trabalhadores) serão desligados pela empresa japonesa, mas poderão se inscrever no processo seletivo para contratação da companhia brasileira.

No segundo semestre, a Mondial pretende abrir mais 200 vagas para expandir sua linha de produção. Atualmente, a empresa já tem 240 funcionários em sua fábrica de Manaus, além de 3,5 mil profissionais em sua fábrica de Conceição do Jacuípe.

A Mondial é líder no mercado de eletroportáteis e aponta para faturamento anual de R$ 3 bilhões. Em maio, a companhia ampliou sua capacidade de produção na Bahia por R$ 47 milhões.

Com informações: Estadão

MondialSony

Apenas cinco meses após a Sony ter deixado o mercado brasileiro nos segmentos de TV, áudio e câmera, a fabricante japonesa Panasonic segue os mesmos passos e anuncia o fim da fabricação de TVs e produtos de áudio no Brasil em 2021.

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Até dezembro serão demitidos 130 funcionários da empresa que trabalham na fábrica de Manaus, o que representa 5% dos 2.400 empregados pela Panasonic no Brasil. A companhia garante que a atividade da fábrica será mantida com foco nas linhas de micro-ondas, componentes eletrônicos e produtos automotivos.

Segundo a Panasonic, a decisão de sair do mercado de TVs e som é uma estratégia global com foco na sustentabilidade do negócio.

Além da fábrica em Manaus, a Panasonic conta com uma unidade de fabricação de máquinas de lavar e refrigeradores em Extrema, Minas Gerais, e uma unidade de fabricação de pilhas em São José dos Campos, São Paulo.

Reposicionamento de mercado

Com o mercado de TVs no Brasil dominado pelas sul-coreanas Samsung e LG graças aos preços competitivos e sistemas operacionais completos e mais inteligentes, a Panasonic não conseguiu acompanhar as novidades e encolheu no segmento, representando apenas 8% das vendas de televisores no Brasil em 2021.

O fim das vendas de TVs e dispositivos de áudio da Panasonic representa um foco maior em eletrodomésticos da chamada "linha branca", que inclui geladeiras e máquinas de lavar.

De acordo com Sergei Apof, vice-presidente da empresa, estes "são os maiores diferenciais da nossa linha, todos já com consumo de energia 40% menor do que pede o Inmetro e já dentro também das metas de redução da nova portaria para 2025 e 2030."

Entra e sai

Nos últimos meses vimos um grande movimento para a saída de empresas multinacionais do Brasil. Em dezembro de 2020 a montadora Mercedes-Benz anunciou o fechamento de sua única unidade de produção de automóveis leves. No início de 2021 a japonesa Sony deixou o país nos já citados segmentos de TVs, áudio e câmeras.

Em contrapartida, também tivemos um grande volume de novas empresas no Brasil, especialmente em eletrônicos de consumo.

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Fonte: O Globo e Terra

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