Paulo de Paula
Pelo vitro dentro de um quarto em minha frente
Vejo um vulto diferente mal posso compreender
Me aproximo de tanta curiosidade
Por que o vulto na verdade chega me surpreender
E por de trás de uma cortina transparente
Sob luz fosforescente vejo um corpo de mulher
Que aparenta 20 anos mais ou menos pelo
pelo que estou sabendo meu carinho ela não
quer
E eu me perco diante de tanta beleza
Presente da natureza ela merece também
quando se veste roupa intima elegante
o seu jeito provocante não parece com ninguém
Se retrocede num instante tão segura
Num sorriso de ternura deixa no vaso uma flor
Ela se curva sobre a cama lentamente
E despercebidamente ela faz cenas de amor
No desespero de uma vida tão vazia
curte um som sem alegria
em seu quarto de mansão
quando se perde entre um som de toca
fitas
Eu a vejo mais bonita do meu quarto de pensão
Ela contempla o seu corpo calmamente
com um gesto diferente banha o rosto abrasador
eu delirando no vitro quase fechado
No calor desesperado quase morrendo de amor
Discretamente sai do quarto e fecha a porta
logo depois ela volta do banho pra se enxugar
Ela se esconde na toalha umedecida
sob uma luz colorida que esta pra se apagar
Nesta penumbra devagar vai se deitando
suas mãos vão deslizando para o
sono começar
A luz se apaga tudo acaba eu fico triste
em saber que nada existe entre nós eu vou chorar
Compositor: Paulo De Paula/Zé Da Praia
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Pelo vitrô dentro de um quarto em minha frente
Vejo um vulto diferente mal posso compreender
Me aproximo de tanta curiosidade
Porque o vulto na verdade chega me surpreender
E por de trás de uma cortina transparente
Sob luz fosforescente vejo um corpo de mulher
Que aparenta 20 anos mais ou menos
Pelo o que eu estou sabendo meu carinho ela não quer
E eu me perco diante de tanta beleza
Presente da natureza ela merece também
Quando se veste roupa intima
elegante
Com seu jeito provocante não parece com ninguém
Se retrocede num instante tão segura
Num sorriso de ternura beija no vaso uma flor
Ela se curva sobre a cama lentamente
E despercebidamente ela faz cenas de amor
No desespero de uma vida tão vazia
Curte o som sem alegria em seu quarto de mansão
Quando se perde entre o som de um toca fita
Eu a vejo mais bonita do meu quarto de pensão
Ela contempla o seu corpo calmamente
Com um gesto diferente banha o
rosto abrasador
Eu delirando no vitrô quase fechado
Num calor desesperado quase morrendo de amor
Discretamente sai do quarto e fecha a porta
Logo depois ela volta do banho pra se enxugar
E se esconde na toalha umedecida
Sob uma luz colorida que está pra se apagar
Nesta penumbra devagar vai se deitando suas mãos
Vão deslizando para o sono começar
A luz se apaga tudo acaba eu fico triste de saber
Que nada existe entre nós eu vou chorar
Pelo vitr� dentro de um quarto em minha frente,
Vejo um vulto diferente, mal posso compreender,
Me aproximo de tanta curiosidade
Por saber que na verdade chega me surpreender
E por de traz de uma cortina transparente,
Sob a luz fosforecente vejo um corpo de mulher,
Que aparenta 20 anos mais ou menos pelo
O que estou sabendo meu carinho ela n�o quer
E eu me perco diante de tanta beleza,
Presente da natureza ela merece
tamb�m, como se veste roupa
Intima elegante o seu jeito provocante n�o parece com ningu�m,
Se retrocede num instante t�o segura
Num sorriso de ternura, deixa no vaso uma flor,
Ela se curva sobre a cama lentamente
E despercebidamente ela faz cenas de amor,
No desespero de uma vida t�o vazia curte um som sem
Alegria em seu quarto de mans�o,
E quando se perde entre um som de toca fitas,
Eu a vejo mais bonita do meu quarto de pens�o.
Ela contempla o seu
rosto calmamente com um gesto diferente m�e de um
Rosto abravador, eu delirando no vitr� quase fechado,
No calor desesperado quase morrendo de amor,
Discretamente sai do quarto e fecha a porta, logo depois ela volta do banho pra se enxugar,
Ela se sconde na toalha umedecida sob uma luz colorida que esta para se apagar.
Nesta penumbra devagar
Vai se deitando suas m�os v�o deslizando para o sono come�ar.
A luz se apaga tudo acaba eu fico triste, em saber que nada
existe entre n�s eu vou chorar....
A luz se apaga tudo acaba eu fico triste, em saber que nada existe entre n�s eu vou chorar....
O Homem das Rosas - Paulo De Paula
Gravadora: Som
Livre
Ano: 1981
Faixa: 4
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