O que você acha que vai acontecer nessa história Robinson Crusoé vai desistir de se aventurar por que você acha isso?

Polly 07/09/2020

A Vida e as Aventuras de Robinson Cruso�: introspectivo e um tanto datado (#126)
A Vida e as Aventuras de Robinson Cruso� � um livro essencialmente descritivo e mon�tono, at� por que n�o dava para ser diferente disso, j� que conta a hist�ria de um n�ufrago ingl�s preso por vinte e seis anos numa ilha deserta, - que depois de alguns anos descobre n�o ser t�o deserta assim. Como � de se esperar, o livro traz muitas reflex�es sobre o existir e, ainda, muita supera��o de adversidades. Robinson Cruso� nos lembra que somos, n�s, humanos, capazes de superar qualquer coisa.

Acho que uma das caracter�sticas mais marcantes da hist�ria � a disciplina que o personagem aprende a ter, e isso se torna de grande valia, na medida em que o personagem se descreve como uma pessoa inconstante e irrespons�vel antes do naufr�gio. Outro fato bastante abordado no livro � o desenvolvimento do relacionamento do personagem com Deus, mostrando-nos como as religi�es e a f� podem sustentar um ser humano na pior das tribula��es.

O chato do livro � que Robinson Cruso� � bem um �homem de seu tempo�, como define a Mellory do Literature-se. Cruso� � um ingl�s do s�culo XVII, que v� africanos e americanos como selvagens de almas perdidas a espera de serem dominados, escravizados, convertidos. Robinson nos descreve situa��es que hoje seria um absurdo ouvir da boca de qualquer pessoa, com um tom natural, casual. Fora que temos in�meros epis�dios em que Cruso� mata animais pela simples vontade de matar. N�o para se proteger, se alimentar ou algo do tipo, n�o, ele sacrifica animais por simples divers�o. � de chocar, mas, o livro apenas traduz a sua �poca e ponto de vista pelo qual foi escrito. Ainda bem que as coisas mudaram. Gra�as aos c�us.

O livro tem seus altos e baixos, n�o sendo de todo um desperd�cio. Tem algumas ideias interessantes, ainda universais. Talvez por isso ele tenha se tornado um cl�ssico. Ele ainda tem o que nos passar. E suas disfun��es tamb�m podem nos servir para uma reflex�o mais profunda de como as coisas mudaram e do quanto elas ainda precisam mudar, quem sabe. A Vida e as Aventuras de Robinson Cruso� � um livro mon�tono, extremamente descritivo e recheado da vis�o colonialista preconceituosa europeia, mas tem seu valor e suas ideias interessantes. Ainda acho que vale a leitura.

Índice

Introdução

“Robinson Crusoé” é um romance escrito pelo autor inglês Daniel Defoe e publicado originalmente em 1719, sendo primeiramente publicado na forma de folhetins no jornal “The Daily Post” no Reino Unido.

A obra é epistolar, ou seja, é narrada em forma de cartas, além de possuir um tom didático e de confissão, sendo também uma autobiografia fictícia do personagem-título, que naufraga e é obrigadO a viver em uma ilha tropical.

É interessante sabermos também que o livro é bem detalhista na questão da geografia do local e de todas as ações que Crusoé faz para sobreviver. Além disso, ele traz um debate importante sobre o povo europeu do século XVIII, já que Crusoé tenta escravizar um indígena canibal quando o encontra, navega em busca de escravos e até mesmo assume um papel de colono no Brasil, o que demonstra muito o pensamento colonialista dos europeus daquela época.

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Resumo do livro

No começo da obra, nós somos apresentados a Robinson Crusoé, o protagonista da história e um jovem inglês com muita ânsia por aventuras. Seus pais queriam que ele seguisse uma carreira profissional estável, mas ele tinha pavor de ficar em um único lugar por toda vida e, por isso, decidiu embarcar em uma viagem de navio junto com um amigo.

Durante a rota, eles foram pegos por uma forte tempestade, em que Crusoé prometeu que se retornasse com vida faria faculdade de Direito e construiria uma família, mas assim que o tempo melhorou, ele esqueceu as promessas e ficou mais tranquilo.

Porém, em um certo dia, Crusoé acabou sendo escravizado por piratas que tomaram seu navio. Ele conseguiu fugir por pouco usando um bote de pesca, mas ficou à deriva por muito tempo, até ser resgatado por alguns portugueses, que o levaram para o Brasil.

No Brasil, Robinson Crusoé conseguiu comprar terras e acabou se tornando um fazendeiro muito rico. Porém, ele acaba recebendo uma proposta dos outros fazendeiros, que disseram-lhe de que se ele fosse o capitão de um navio para buscar escravos, dividiriam o lucro.

Com isso, ele foi para o mar de novo, agora como capitão de um navio. Mas, dessa vez, o navio naufragou devido a uma tempestade com furacões muito forte, em que apenas Crusoé sobreviveu, conseguindo nadar até terra firme.

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No dia seguinte, ele percebeu que estava em uma ilha deserta. O navio havia ficado encalhado nas proximidades da ilha e, por isso, ele improvisou um jangada para recolher tudo que precisava para sobreviver: comida, bebidas, roupas, armas, pólvora, colchões, cordas, lonas e madeira. Ele só deixou pra trás as moedas de ouro, já que em uma ilha deserta não tinham valor algum. Ele apelidou a ilha de Ilha do Desespero.

Enquanto aguardava por socorro, Robinson Crusoé precisou tomar algumas atitudes para sobreviver, já que tudo que tinha recolhido do navio seria suficiente apenas para alguns dias. 

Primeiramente, construiu uma casa em cima de uma árvore, assim estaria protegido de animais selvagens. Depois, ele sentiu a necessidade de complementar sua alimentação, caçando animais da ilha. Com o tempo, também iniciou um rebanho de cabras e uma plantação de arroz e trigo.

Após um terremoto, ele decidiu construir uma casa mais no interior da ilha, pois percebeu que a sua era muito frágil, ficando com uma casa na praia e outra no campo.

Porém, Crusoé tinha a ideia fixa de sair da Ilha do Desespero. Para isso, iniciou a construção de canoas, mas nenhuma delas era boa o suficiente para ele conseguir sair daquele lugar.

Em um certo dia, Crusoé acaba parando em um local que nunca tinha visitado na ilha, e lá encontrou uma pegada de ser humano. Nesse ponto, ele já morava na Ilha de modo solitário há 15 anos. Por fim, tomou coragem e resolveu voltar naquela parte onde tinha avistado a pegada. Lá, ficou com muito medo, pois encontrou uma fogueira recém apagada e ossos humanos, porém, continuou por um tempo vigiando aquele local.

Certo dia, um dos prisioneiros dos canibais fugiu. Crusoé matou dois canibais que seguiram o prisioneiro e, com isso, os dois estabeleceram uma relação naquele momento. Como era sexta-feira, Crusoé passou a chamar o indígena de Sexta-Feira passou a escravizá-lo.

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Crusoé ensinou para Sexta-Feira diversas coisas que considerava serem úteis: Primeiro, Sexta-Feira deveria chamá-lo de Amo, pois achava que este devia-lhe respeito pela vida salva. Segundo, ensinou que era contra o ritual antropofágico (comer carne humana), já que Sexta-Feira vinha de uma tribo com a crença de que comer carne humana era correto. Terceiro, ensinou que era importante andar vestido, para isso deu-lhe algumas roupas. Quarto, ensinou a língua inglesa para facilitar a comunicação. Quinto, ensinou a usar armas de fogo, para caçar os alimentos. Sexto, ensinou a comer carne assada e salgada de animais, para que ele não voltasse a desejar carne humana.

Além disso, vários habitantes da ilha vizinha foram resgatados, entre eles, o pai de Sexta-Feira e Lope, um espanhol. Eles disseram que a Ilha do Desespero era melhor para viver, já que na ilha de Sexta-Feira não tinha material para fazer canoas, além de enfrentarem ataques frequentes da tribo rival.

Finalmente, num certo dia, alguns piratas desembarcaram na ilha. Crusoé os aprisionou e tomou-lhes o navio, conseguindo  retornar para a Inglaterra depois de 27 anos vivendo na Ilha do Desespero.

Na Inglaterra, viu que seus pais já haviam falecido. Com o tempo, foi refazendo sua vida, casou-se com uma moça, Isabel, e teve dois filhos. Viveu financeiramente bem, pois resgatou suas terras do Brasil que davam-lhe bons rendimentos.

Quando seus filhos ficaram adultos e sua esposa faleceu, Robinson Crusoé aproveitou a viagem de um sobrinho para rever a Ilha do Desespero, encontrando o pai de Sexta-Feira e Lope espanhol, além de mais 60 pessoas. Despediu-se da Ilha novamente e seguiu para o Brasil.

Durante o percurso, seu navio foi cercado por indígenas. Eles atiraram flechas em Crusoé, mas Sexta-Feira entrou na frente e foi morto, deixando Crusoé  muito abalado por perder o companheiro de tantos anos, pois ele já estava vendo o indígena como um amigo, e não mais apenas como seu escravo.

No final, Crusoé terminou seus dias no Brasil como fazendeiro, desfrutando de riqueza e conforto, com seus filhos morando na Inglaterra e sendo felizes.

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Personagens principais

Robinson Crusoé: Protagonista da obra, é um jovem inglês faminto por aventuras, que acaba naufragando em uma ilha deserta e sobrevivendo sozinho por muito anos lá. Acaba encontrando-se com algumas pessoas, inclusive o indígena Sexta-feira, a quem escraviza. Por fim, consegue sair da ilha e viver uma vida mais estável.

Sexta-feira: Indígena canibal que teve sua vida salva por Robinson, sendo escravizado por ele. Com o tempo, a relação dos dois acaba sendo mais de amizade do que de servidão, e Sexta-feira acaba dando sua vida para salvar seu amo das flechas de uma tribo indígena que os atacou perto do Brasil.

Exercício de fixação

UNISINOS/2018

Infância – Carlos Drummond de AndradeMeu pai montava a cavalo, ia para o campo.  Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais. No meio dia branco de luz uma voz que aprendeu  a ninar nos longes da senzala – nunca se esqueceu chamava para o café. Café preto que nem a preta velha café gostoso café bom. Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: – Psiu… Não acorde o menino. Para o berço onde pousou um mosquito. E dava um suspiro… que fundo! Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda. E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. Disponível em: //institutopoimenica.com/2012/07/22/infancia-carlos-drummond-de-andrade/. Acesso em 12 set. 2016.

Ao citar um texto reconhecido da literatura mundial, “As aventuras de Robinson Crusoé”, de Daniel Defoe, Drummond pretendia

A prestar uma homenagem ao autor inglês, citando-o como sua leitura primordial.

B demonstrar que mesmo meninos nascidos no interior do Brasil tinham acesso aos grandes clássicos da literatura ocidental.

C estabelecer uma relação de autoridade, visto que o romancista inglês é um autor significativo do repertório literário mundial.

D fazer com que os leitores de seu poema viessem a conhecer o romance de Defoe, que, devido à distância de sua publicação, já havia se tornado esquecido.

E apresentar, por meio de uma intertextualidade, as variadas possibilidades que temos de estabelecer relações com os textos da literatura universal.

O que motivou o Robinson Crusoé a sair pelo mundo?

Seus pais queriam que ele seguisse uma carreira profissional estável, mas ele tinha pavor de ficar em um único lugar por toda vida e, por isso, decidiu embarcar em uma viagem de navio junto com um amigo.

O que você acha que vai acontecer nessa história Robinson Crusoé vai desistir de se aventurar por que você acha isso?

Resposta: Ele vai conseguir ele vai seguir em frente atrás de seu sonho e vai conseguir. por que é o sonho dele e ele vai conseguir completar esse sonho com o esforço dele.

O que aconteceu na primeira aventura vivida por Robinson?

Um vento forte começou a soprar e o navio balançou. As pessoas do vilarejo deram comida e dinheiro para tripulação voltar para casa. Entrou água no porão do navio,começou a afundar. A tripulação conseguiu um bote e remou até a praia.

Que maneira o pai julgava a atitude do personagem Robinson Crusoé de querer se aventurar mundo afora?

De forma arriscada e cheia de perigos é a forma como o pai julgava a atitude do personagem Robinson Crusoé, que queria se aventurar em alto-mar, descobrir novos locais, riquezas, etc. E durante as aventuras de Robinson Crusoé ocorreu um naufrágio, de modo que ele se viu preso a uma ilha paradisíaca.

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