Para eu ou para mim mesmo

As duas expressões existem na língua portuguesa, mas seu emprego depende da situação de uso. Veja nos exemplos abaixo.

Para eu ler (ver/ assistir/ buscar)

É muito comum ouvirmos construções como “Empresta o livro para mim ler” ou “Trouxe um sanduíche para mim comer depois”, entre outras. Tais sentenças estão, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas e devem ser evitadas. As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler” e “Trouxe um sanduíche para eu comer depois”.

Nessas situações, o pronome pessoal eu tem a função de sujeito do verbo no infinitivo. Ela só pode ser exercida pelos pronomes pessoais retos, nunca pelos oblíquos, como é o caso do pronome mim

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Errado: Há vários exercícios para mim fazer.

Correto: Há vários exercícios para eu fazer.

Para mim estudar é uma alegria

Nada de errado nessa construção. Nesse caso, o pronome oblíquo mim não é sujeito de estudar. Observe que houve apenas uma inversão da ordem natural da frase. Em ordem direta teríamos: Estudar é uma alegria para mim, onde “para mim” funciona como complemento de estudar.

Para deixar clara a função de complemento de “para mim”, recomenda-se separá-lo do verbo por uma vírgula.

Exemplo: Para mim, estudar é uma alegria

Fonte: 1001 dúvidas de português, de José de Nicola e Ernani Terra. Editora Saraiva

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Para mim ou para eu: qual é o certo?

A utilização de pronomes pessoais gera muita dúvida na cabeça da maioria das pessoas. Afinal de contas, o certo é usar “para mim” ou “para eu”? Para não passar vergonha, é sempre bom saber quando usar cada um.

Quer descobrir o jeito certo? Então continue lendo este post!

Diferença entre para mim e para eu

Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mim” estão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.

Para mim: quando usar?

Pronomes pessoais oblíquos tônicos como “mim” sempre devem ser precedidos de uma proposição. São utilizados na frase quando substituem um substantivocom função de objeto indireto.

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Para eu: quando usar?

pronomes pessoais retos sempre devem ser utilizados quando o substantivo da frase é substituído por “para eu” e tem função de sujeito. Dessa forma, a expressão assume essa função de sujeito, sendo então seguida de uma ação, com um verbo conjugado no infinitivo.

Exemplos do uso de para mim

Abaixo, alguns exemplos do uso da expressão “para mim”:

  • Você comprou esse pastel para mim?
  • Essa roupa é para mim e não para você.
  • Você pode fazer um favor para mim?

Exemplos do uso de para eu

Agora, abaixo exemplos do uso da expressão “para eu”:

  • Você pode conferir esse texto e ver se tem algum erro para eu corrigir?
  • Para eu poder fazer isso, preciso de ajuda.
  • Por favor, faça silêncio para eu atender o telefone.

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É correto falar para mim mesma?

O sujeito exige o pronome eu. O complemento pede o pronome mim: Trouxe o papel para eu mesmo redigir. O livro é para eu mesma ler. O desafio é para mim mesmo.

Está certo para mim ou para eu?

Tanto a expressão “para eu” quanto a “para mimestão corretas, existem e podem ser utilizadas na língua portuguesa. Entretanto, deve-se usar cada uma em situações diferentes. “Para eu” deve ser usado quando se assume a função de sujeito e “para mim”, quando se assume função de objeto indireto.

Quando se usa mim e eu?

Para eu ou para mim? O uso do pronome “eu” ocorre quando o mesmo é o sujeito da oração, já o pronome “mim” é usado como complemento, ou seja, é o objeto da oração. Usamos o pronome do caso reto (eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as)) quando nos referimos ao sujeito da oração.

É de mim mesmo ou é de eu mesmo?

A regra esclarece: se há verbo, 'eu' é obrigatório por ser pronome-sujeito, mesmo precedido de preposição (Pediu para eu ir com ele). Se o enunciado não contém verbo e há preposição, o suposto 'eu' dá lugar ao oblíquo 'mim': Ele fala de mim (Fala 'para mim, por mim, contra mim' etc.). Portanto, "de eu" existe sim.

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