Quais são os principais insumos do processo industrial de sabão de barra?

Embalagem para sabonete, escolha papel cartão.

por | jun 10, 2021

Antes de falar sobre embalagem para sabonete, é preciso conhecer um pouco maus sobre esse produto.

O sabonete em barra é um dos itens indispensáveis na rotina de higiene diária de todos, além de limpar, ele pode hidratar e deixar a pele com aquele cheirinho gostoso. É possível encontrá-lo nas prateleiras de supermercados, perfumarias e farmácias em diversas opções de marca, preço e para diferentes tipos de pele: oleosa, sensível e seca.

Apesar de existirem as versões líquidas, o sabonete em barra ainda é o mais comum e o preferido de muitos.

O processo de produção dos sabonetes em barra é conhecido como “saponificação” e dá-se através da reação química de componentes como gorduras (animais ou vegetais), água e hidróxido de sódio. Também são adicionados outros ingredientes,
como corantes, fragrâncias e componentes especiais para determinados tipos de pele.

Os sabonetes em barra apresentam diversas fragrâncias, dentre as mais comuns estão flores, frutas e ervas, estas possuem um maior poder de relaxamento.

O mercado de produtos para banho

Dentro do segmento de produtos para banho (sabonetes e itens para serem usados na banheira e chuveiro) no Brasil, o consumo de sabonetes em barra é dominante no país, representando 78,5% do mercado.

As principais tendências para esse setor é diversificação de público (ênfase no masculino), novas embalagens que ajudam a manter a integridade do produto, “perfumação” infantil para o público adulto e conceito “skincare” com perfumaria fina.

Vantagens do sabonete em barra

1 – sabonetes sólidos não necessitam de embalagem plástica e para muitos consumidores, na maioria das vezes isso significa “escolher produtos rotulados como naturais”;
2 – sabonetes sólidos quase não contêm água, o que é bom para o planeta;
3 – dispensam o uso de conservantes na fórmula;
4 – a lista de ingredientes é consideravelmente menor, reforçando, para o
consumidor, a impressão de que o produto é mais seguro;
5 – sabonetes sólidos são mais fáceis de transportar;
6 – podem ser considerados multifuncionais, visto que algumas versões podem ser
usadas tanto no rosto como no corpo.

Embalagem para sabonete

Além de proteger e comportar produtos as embalagens são parte valiosa da estratégia de venda e divulgação de qualquer produto e no segmento de higiene pessoal e cosméticos elas precisam ser um ponto focal já que influenciam diretamente na decisão de compra dos consumidores.

A Emibra atende os maiores players do mercado nacional de higiene pessoal, entende o segmento e o impacto de uma parceria gráfica de confiança na produção de embalagens desse tipo de produto.

Veja algumas dicas que podem ajudar na escolha da gráfica de embalagem do seu produto:

1 – Avalie seu portfólio e qualidade de impressão – Estude possibilidades de acabamento disponíveis
3 – Procure por suporte técnico diferenciado
4 – Pesquise o nível de satisfação de outros clientes
5 – Saiba mais sobre tecnologia utilizada

Emibra produz embalagem para sabonete com paixão e eficiência

Através de soluções on demand, a Emibra produz quase 1 bilhão de embalagens por ano. As embalagens estruturadas em papel cartão acondicionam e agregam valor ao produto final, fazendo da Emibra a parceira ideal das grandes marcas.

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FÁBRICA DE SABÃO EM BARRA

FICHA TÉCNICA Setor da Economia: secundário Ramo de Atividade: indústria Tipo de Negócio: fabricação de Sabão Produtos Ofertados/Produzidos: sabão em barra Investimento inicial: R$ 50 mil Área Mínima: 100 m2

APRESENTAÇÃO As referências mais antigas aos sabões remontam ao início da Era Cristã. O sábio romano Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus, 23 ou 24-79 d.C), autor da célebre História Natural, menciona a preparação do sabão a partir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. De acordo com sua descrição, o procedimento envolve o tratamento repetido da pasta resultante com sal, até o produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam a técnica desde 600 a.C. O médico grego Galeno (130-200 d.C), que fez carreira, fama e fortuna em Roma, também descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua utilidade como medicamento para a remoção de sujeira corporal e de tecidos mortos da pele. No século XIII, a indústria de sabão foi introduzida na França. No século XIV, passou a se estabelecer na Inglaterra. Na América do Norte o sabão era fabricado artesanalmente até o século XIX. A partir daí, surgem as primeiras fábricas. No Brasil, a indústria de sabões data da segunda metade do século XIX. É certo que o sabão está inserido na cultura há muito tempo. Sua ligação com o progresso da sociedade é bem estreita, existindo até estudos que mediram o grau de desenvolvimento de sociedades pela quantidade de sabão que consumiam. Hoje em dia, o sabão já não possui a importância comercial de tempos atrás, mas a indústria saboeira continua tendo um caráter essencial dentro de uma sociedade. Com aproximadamente 25% da demanda de produtos de limpeza doméstica, só perde para os detergentes. Em poucas palavras, podemos dizer que o sabão é um sal obtido da reação química entre um ácido graxo superior (sebo, gorduras, óleos vegetais e animais) e uma base inorgânica, que pode ser o hidróxido de sódio ou de potássio. Após essa reação, temos a salgadura com cloreto de sódio (sal de cozinha). A partir de então, ocorre a separação da “massa” (sabão) e a lixívia (parte líquida). Embora à primeira vista pareça simples, a fabricação de sabão requer bastante prática, uma vez que exige certos conhecimentos técnicos. Em geral, progridem nessa atividade aqueles que através dos anos vêm se inteirando de tudo quanto a ela se refere. Ao fabricante que se inicia no ramo recomenda-se aprender a teoria, realizar contatos com empresários do setor e contar com a colaboração de alguém que conheça bem o aspecto produtivo.

MERCADO Apesar da produção de sabão ser bem aceita no mercado, a concorrência é bastante acirrada, com presença de grandes empresas e multinacionais. O que poderá tornar o pequeno fabricante competitivo é a qualidade e o preço acessível, aliado à criatividade na apresentação do produto. O empreendedor deve atentar-se para o fato de que há nesse mercado a forte presença de empresas informais. Os preços dos produtos ilegais vendidos de porta em porta ou em pequenas lojas em garrafas de vidro ou plástico têm um forte apelo ao consumidor, que compra o produto clandestino, mesmo sabendo do risco que oferece à saúde da população, pois estes produtos não trazem informações sobre as substâncias utilizadas em sua composição. Outro desafio enfrentado pelo pequeno produtor está na compra das matériasprimas. Grandes fornecedores não costumam vender pequenas quantidades, e quando as fornece, as condições são desvantajosas. Uma boa sugestão na definição do rumo que seu empreendimento vai tomar é encontrar um nicho. É importante especializar-se e, claro, não descuidar das outras competências da gestão. Conhecer as características dos seus futuros clientes, porque preferem comprar tais produtos, quando fazem suas compras e quais são suas tendências de consumo são avaliações essenciais para o sucesso do seu empreendimento. Na vida, a gente sabe que das adversidades podem surgir oportunidades. No mundo dos negócios não é diferente: a maioria das empresas bem sucedidas, algum dia enfrentou dificuldades e adotou a mudança como alternativa de sobrevivência naquele momento, para depois, fortalecida, apresentar-se competitiva ao concorrente.

LOCALIZAÇÃO A escolha do local e do espaço físico necessário para instalar a fábrica de sabão é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o seu desenvolvimento. Dessa forma, ao definir o local para sua instalação, observe a disponibilidade das matérias-primas básicas (gordura de origem animal e/ou vegetal), de água, de mercado local para o produto e os aspectos relacionados à disposição dos rejeitos, por ser a indústria considerada poluente. Além disso, as atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado local. A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação de sua fábrica de sabão. Na Prefeitura de Vitória o PDU é fornecido a partir de consulta no site //www.vitoria.es.gov.br/home.htm.

ESTRUTURA A estrutura básica deve contar com uma área de, aproximadamente, 100 m², distribuída entre escritório, galpão de produção para a instalação de máquinas, equipamentos, estoques de matéria-prima e de produtos acabados e almoxarifado. As posições e distribuição das máquinas e equipamentos, balcões de atendimento, depósitos, entre outros é importante para a integração das atividades a serem executadas. Para alcançar satisfatoriamente a produção desejada, você deverá considerar o layout interno (ambiente, decoração, facilidade de movimentação, luminosidade, entre outros) e o externo (vitrinas, fachada, letreiros, entrada e saída, estacionamento, entre outros) da sua empresa. A planta ideal de uma fábrica de sabão, em termos gerais, será aquela na qual as etapas do processo, desde a fusão das matérias gordurosas até o acondicionamento e expedição sejam realizadas em níveis descendentes. Nesse caso, seria possível utilizar a gravidade em vez de bombas, o que, naturalmente, tornaria a atividade muito mais econômica. Existem, entretanto, instalações onde a fabricação se dá no sentido vertical ou, ainda, por meio da combinação entre os dois sistemas. Porém, antes de definir o projeto, o empreendedor deve entrar em contato com a prefeitura, gerência do meio ambiente e vigilância sanitária de sua cidade, para tomar conhecimento das exigências legais quanto à estrutura física de sua empresa. E não se esqueça de reservar um espaço para expansão, especialmente a construção de um novo tacho e ampliação da área de secagem.

EQUIPAMENTOS Os equipamentos implementados dependerão substancialmente a estrutura que vai ser montada. Vai variar de acordo com o processo e mecanismo de trabalho adotado e da quantidade de sabão a ser produzido. Um projeto básico certamente contará com: -Tachos de ferro ou aço; -Fogão industrial; -Tanque de cimento para secagem (pode também ser utilizada caixa de madeira). Equipamentos auxiliares: Equipamentos para corte do sabão, baldes, balança de plataforma, tambores, mesas para corte e embalagem, máquina seladora, pás, calhas e formas de madeira, rodo de ferro ou agitador mecânico. Há ainda móveis e equipamentos para o escritório, como telefone, fax e computador, e um veículo utilitário.

INVESTIMENTOS O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativo de que dispõe o investidor. O valor mínimo necessário é de R$ 30.000,00 em equipamentos e instalações (tachos, fôrmas, embaladeira e batedor, além de telefone, utilitário e galpão de 100 m2) e R$ 20.000,00 em capital de giro.

Estão relacionados a seguir os itens a serem considerados no levantamento de recursos necessários para investimento: 1. Investimento: -galpão; -máquinas e equipamentos; -móveis e utensílios; -veículo; -eventuais (10% do valor do investimento fixo). 2. Capital de giro (recursos necessários para a empresa iniciar e manter sua atividade operacional): -caixa mínimo (recursos para despesas rotineiras); -matérias-primas, embalagens e materiais secundários; -financiamento das vendas; -insumos e serviços básicos; -mão-de-obra. Investindo em AUTOMAÇÃO Uma tendência cada vez mais presente nas empresas que buscam o sucesso é automatizar as diversas atividades desenvolvidas. A automação melhora o dinamismo dos serviços oferecidos, reduzindo filas, tempo de espera, agilizando a emissão de notas fiscais, entre outros. Existem muitas opções que possibilitam essa facilidade: caixas eletrônicas isoladas ou integradas, impressoras para preenchimento automático de cheques, impressoras de notas fiscais nos caixas, código de barras nos produtos, banco de dados sobre cada produto ou serviço e cadastro de clientes. Investigue de que forma a adoção de um equipamento dessa natureza pode ser capaz de incrementar seus lucros.

PESSOAL Na hora de selecionar as pessoas que irão trabalhar na sua empresa, você deve levar em consideração as habilidades específicas exigidas para cada tipo de atividade que desenvolverão. Na linha de produção, por exemplo, é fundamental que empregue mão-de-obra qualificada que, na maioria dos casos, não se encontra pronta no mercado, tendo assim que formá-la usando as diversas opções de treinamento. A mão-de-obra requerida para uma fábrica de sabão é facilmente treinável, com exceção do encarregado de produção, que deverá possuir experiência anterior e conhecimento químico, além do domínio das fórmulas e de informações técnicas. Já na área de vendas, saber ouvir, ter boa vontade, ser persistente e flexibilidade, são mais relevantes. Mas existem características que são comuns a profissionais de todas as áreas: pessoas felizes com a vida, criativas, ágeis, prestativas e que tenham iniciativa. Essas características podem ser desenvolvidas através de treinamentos periódicos, lembrando que não só os funcionários e gerentes devem ser treinados, mas também, o dono do empreendimento deve sempre se atualizar para se manter competitivo no mercado.

PROCESSOS PRODUTIVOS Os sabões são formados a partir de ácidos graxos extraídos de gorduras animais ou

vegetais e saponificados pela soda caustica (NaOH) ou pela potassa caustica (KOH), formando o sal correspondente. Qualquer gordura sólida ou óleo, de origem animal ou vegetal, serve de matériaprima para a fabricação de sabões comerciais, sendo muito grande a sua variedade. No caso do aproveitamento de restos de açougues (gordura animal), apenas as gorduras e o sebo poderão ser utilizados como matéria-prima no preparo de sabões. Para fins práticos, as matérias-primas empregadas na fabricação de sabões estão divididas em três grupos: -Essenciais -Secundárias -Coadjuvantes Matérias-primas essenciais, são os componentes fundamentais para a produção do sabão. Eles se classificam em : a) MATÉRIAS GRAXAS: podem ser de origem animal ou vegetal. São de origem animal: o sebo, a graxa de porco, a graxa de ossos, a graxa de cavalo, a graxa de lã, etc. De origem vegetal: azeite de oliva, óleo de coco, óleo de palma, azeite de algodão, óleo de rícino, azeite de girassol, etc. b) MATÉRIAS ALCALINAS: as substâncias alcalinas que contêm sódio produzem sabões sólidos; aquelas que contêm potássio produzem sabões moles. Os álcalis mais usados são o hidróxido de sódio (soda cáustica) e o carbonato de potássio (K2CO3), conhecido simplesmente como potassa. Matérias-primas secundárias: são aqueles componentes que, incorporados ao produto, melhoram a qualidade ou diminuem o custo. Podem ser: resinas, substâncias de recheio, corantes e perfumes. a) RESINAS: são resíduos sem cheiro nem sabor, resultado da destilação da terebintina crua. b) MATÉRIAS DE RECHEIO (CARGAS): o principal objetivo da incorporação dos componentes de recheio é a redução de custos. Muitas vezes, sacrifica-se a qualidade do produto por um rendimento maior. Contudo, alguns sabões têm suas qualidades melhoradas com a incorporação de pequena quantidade de silicato de sódio, o que os tornam mais sólidos e duráveis. Nos sabonetes não é conveniente o uso de matérias de recheio. Substâncias mais empregadas: silicato de sódio, carbonato de sódio, caulim, talco, açúcar, caseína, amido, bórax, dentre outras. c) CORANTES E PERFUMES: o uso de corantes visa melhorar o aspecto do sabão e agradar à vista. Podem ser de origem animal, vegetal ou mineral. Para perfumar, são empregadas essências liposolúveis. Coadjuvantes de fabricação: as matérias-primas consideradas como coadjuvantes são aquelas empregadas como veículo no processo de fabricação. As principais são a água e o cloreto de sódio (sal de cozinha). Conheça um pouco mais as matérias-primas utilizadas na fabricação de sabão: ÓLEOS E AZEITES. Os óleos ou azeites podem ser de procedência vegetal ou animal. Óleo de linhaça Procede das sementes de linho. Obtido por processo frio, apresenta cor amarela

escura ou verde pálida, quando é obtido por processo quente, apresenta cor amarela escura. É empregado especialmente para a fabricação de sabões de pouca consistência. Óleo de rícino Obtido das sementes dessa planta, que contém cerca de 60 a 90% de azeite. O óleo de rícino, junto com o óleo de coco, pode saponificar com facilidade através do processo a frio. É assim que obtêm-se excelentes sabões duros e transparentes, o único inconveniente é que não espumam com tanta abundância como aqueles feitos com óleo de coco. Devido a este fato esta matéria-prima nunca é empregada isolada, é misturada com breu ou óleo de coco. Óleo de amendoim As sementes de amêndoas contém de 42 a 51 % de óleo extraído por meio de pressão. Óleo de coco Provem dos frutos do coqueiro, é empregada muito para a fabricação de sabões duros, sabões líquidos e sobretudo, para a fabricação de sabões a frio. Óleo de soja Na saponificação se empregam lixívias fracas. SEBOS Sebo vegetal Usa-se na fabricação de sabões junto com o sebo animal. Sebo animal A maior parte se emprega na fabricação de sabão. ÁCIDO OLÉICO: é um resíduo da fabricação de velas de cera. Este ácido é empregado (mesclada ou isoladamente) com óleo de palma ou de sebo. Tratado com soda, emprega-se na fabricação de sabões. RESINA OU BREU: é o produto da destilação da essência da terebintina. É dura e frágil, apresenta cor amarelada. Com o emprego da resina se corrigem defeitos de certas graxas que são empregadas na fabricação de sabões e, ao mesmo tempo, transmitem ao sabão qualidade detergentes, como por exemplo, a de formar grande quantidade de espuma. POTASSA E SODA CÁUSTICA: a potassa e a soda desempenham papel de primeira ordem na fabricação de sabões. O que no comércio se conhece com o nome de soda, é o carbonato de sódio. A soda e a potassa que se encontram no comércio são o carbonato de sódio e o carbonato de potássio. Potassa Natural Procede da calcificação de certos vegetais, os restos obtidos se tratam com água do que se obtém lixívia, evapora-se esta e calcina-se, obtendo-se assim potassa em bruto. Potassa Artificial Obtida através de processos semelhantes aos da soda artificial. Pode-se, também , obter mediante a lavagem de lã de carneiro, bem como da lavagem dos resíduos da beterraba. Soda Natural

É constituída pelos restos de certos vegetais marinhos depositados na praia pelas ondas. Estas plantas são postas a secar e em seguida são queimadas. A soda obtida desta forma é denominada soda bruta. Soda Artificial É obtida quimicamente por dois processos. O primeiro consiste em transformar o sal marinho (cloreto de sódio) em sulfato de sódio, pela ação do ácido sulfúrico e o sulfato de carbono pela ação do carbonato de sódio. O segundo consiste em tratar o mesmo sal marinho com bicarbonato de amônio, obtendo-se bicarbonato de sódio precipitado que se calcina, para transformá-lo em bicarbonato de sódio. GLICERINA: a glicerina é um álcool muito forte que, unido aos ácidos graxos, proporciona os ésteres graxos ou glicéreos. No estado puro é um líquido incolor azeitoso, inodoro e de sabor açucarado. Em contato com o ar absorve a umidade, dissolve energicamente grande número de matérias, como por exemplo a cal. ÁGUA: elemento de grande importância na saponaria. Serve para dar vapor, para esquentar as caldeiras com serpentinas, para preparar as soluções de álcalis e cloreto de sódio, além de ser agente da lavagem. A água, durante o empasto, produz a emulsão das graxas e facilita assim a combinação destas com álcalis, indispensáveis, como componentes na indústria de sabões. Nem todas as águas são boas para a fabricação de sabões. As águas que contêm ácido sulfúrico, carbono e sal, em sua maioiria, não são adequadas à fabricação de sabões. No entanto, pequenas quantidades dessas matérias, não prejudicam tanto o produto final. Para os sabões brancos e puros, bem como para os de toucador, é conveniente que se evite águas ferruginosas, que colorem os sabões, em virtude dos sais que trazem consigo. CAL: a cal que serve para a caustificação da lixívia, deve ser de 90 a 100% pura. A cal empregada na fabricação de sabões é a chamada cal apagada ou hidratada, obtida a partir do tratamento da água cal viva ou óxido de cálcio. A cal usada em saponaria distingue-se das demais por sua maior leveza e ausência de ácido carbônico, o que se comprova por mais simples ensaio com ácido clorídrico, sem provocar efervescência. SAL: o cloreto de sódio (sal de cozinha comum) serve para separar o sabão da lixívia depois de verificado o empaste. O cloreto de sódio separa a cal dos ácidos graxos de suas soluções em água, água lixivial e glicerina. Tratando uma solução de sabão com outra de sal comum, os dois líquidos não se misturam a não ser que se consistam em soluções muito diluídas. Estando bastante concentradas, mantém-se separadas em duas camadas superpostas. ÁLCALIS: os álcalis combinados com ácidos graxos dão como resultado um sal conhecido pela denominação de sabão. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE SABÃO EM PEDRA EM PEQUENA ESCALA Em virtude de a solubilidade e a consistência dos sais de sódio dos diversos ácidos graxos serem consideravelmente diferentes entre si, o fabricante de sabão deve escolher a matéria-prima de acordo com as propriedades que deseja, não deixando de levar em consideração o preço de mercado e a qualidade que deseja ter em seu produto. Como dito anteriormente, diversos produtos químicos podem entrar na composição do sabão em pedra, com a finalidade de aumentar seu peso e baratear o custo. Alguns até melhoram a qualidade do produto. Exemplos: breu e silicato de sódio. O sebo é a principal matéria gordurosa na fábrica de sabão; as quantidades utilizadas constituem cerca de três quartos do total de óleos e de gorduras

consumidos na indústria de sabão. Usualmente, mistura-se o sebo com óleo de côco, na caldeira de sabão, ou no hidrolisador, para aumentar a solubilidade do sabão. O óleo de côco contém uma mistura de glicerídeos de ácidos graxos, principalmente dos ácidos láurico e mirístico, que são muito desejáveis. O sabão de óleo de côco é firme e espuma bastante. A seguir, fornecemos uma formulação de sabão, cuja parte graxa é constituída de óleo de côco e sebo animal. A formulação apresentada na tabela abaixo servirá como base para descrição do processo produtivo de 1Kg de sabão: MATÉRIA-PRIMA QUANTIDADE Sebo animal 0,210 Kg Óleo de côco 0,210 Kg Soda cáustica 0,067 Kg Sal comercial 0,020 Kg Silicato de sódio (barrilha) 0,060 Kg Essência para sabão #9 q.s. (quantidade suficiente) Corante #9 q.s. (quantidade suficiente) O processo – passo a passo: 1) Preparo da lixívia e das soluções: a lixívia de soda cáustica (hidróxido de sódio) é preparada na seguinte proporção: 6,7 Kg de soda cáustica para 35,3 Kg de água. Pesada a soda e medido o volume de água, coloque a soda sobre a água em constante agitação. A lixívia deve ser preparada com antecedência de 24 horas. Depois disso, prepare a solução de sal a 33%, que é feita com 2 Kg de sal para 4 Kg de água, da seguinte forma: pese o sal e coloque-o sobre a água (já medida) em constante agitação, até a completa dissolução. A solução de silicato de sódio a 60% (barrilha) é feita na proporção de 6 Kg de silicato de sódio para 4 Kg de água, seguindo o mesmo processo da solução de sal. 2) Aquecimento das substâncias graxas: depois de pesados, leve o sebo animal e o óleo de côco ao fogo (a lenha ou a gás), até uma temperatura aproximada de 60° C em um tacho ou tambor de ferro, até que o sebo se dissolva completamente. 3) Adição de soda à lixívia: após a dissolução do sebo no óleo, ainda sob o fogo, adicione, gradativamente, a lixívia de soda cáustica sob agitação constante, para favorecer a reação de saponificação, utilizando agitador de madeira tipo remo. Nesta etapa, controle bem a temperatura para evitar o transbordamento do material. 4) Adição das soluções de sal e silicato de sódio: após a adição da soda cáustica, mantenha o aquecimento até obter a formação de grumos de sabão e, posteriormente, uma massa pastosa e homogênea. Neste momento, adicione as soluções de sal e silicato de sódio, sob constante agitação. Periodicamente, coloque pequenas porções de massa sabonosa em um pires ou sobre a mesa, para testar a saponificação. No momento em que esta massa endurecer, está completa a reação. Então apague o fogo. 5) Tingimento: dissolva, previamente, quantidade suficiente de corante escolhido (anilina) em pequeno volume de água ou álcool. O tingimento é feito após o cozimento do sabão, misturando o corante dissolvido, sob constante agitação, para facilitar a homogeneidade da cor. 6) Perfume: também sob constante agitação, misture quantidade suficiente da essência escolhida na massa. A essência é utilizada para mascarar o odor desagradável das matérias graxas. 7) Enformagem: concluída a saponificação, a massa deve ser colocada nas formas, por ação da gravidade, através da tubulação conectada ao tacho, deixando que ela esfrie durante o tempo necessário (que vai depender da quantidade de sabão produzida). Sugere-se esperar aproximadamente 6 horas para desenformá-lo.

8) Corte: com o auxílio de uma "lira" e, tendo como guia talas de madeira com as dimensões desejadas para a barra de sabão, corte-o e coloque as barras na mesa de madeira para posterior embalagem. 9) Embalagem: depois de revestir as barras com filmes plásticos, para preservar a umidade, acondicione o produto em caixas de papelão. Uma vez iniciado, o processamento não deve se interrompido. Caso haja interrupção, a massa irá se solidificar, mesmo antes do sabão estar pronto. Não se deve levar o produto novamente ao fogo para dissolver a massa e continuar o processamento, pois poderão ocorrer acidentes graves. Como o calor irá dissolver primeiramente a camada inferior da massa, o líquido que vai se formando ficará retido no fundo da vasilha pela camada superior. Ocorrerá então um significativo aumento da temperatura e da pressão da fase líquida, fazendo com que o conjunto (fase líquida mais fase sólida) funcione como uma panela de pressão. Os incautos, sem imaginar o que está acontecendo, costumam perfurar a massa superior, abrindo espaço para que a pressão seja liberada. Imediatamente jorrará com força descomunal um jato de líquido super quente (próximo dos 100ºC), que poderá causar queimaduras de primeiro grau. Por questão de comodidade, pode-se fazer, antecipadamente, uma quantidade maior de lixívia, pois ela não estraga. Tenha sempre lixívia preparada de antemão, quando for fabricar qualquer produto químico que utilize soda cáustica. A lixívia preparada previamente, além de conferir uma qualidade melhor ao produto, está estabilizada, não causando outra reação na mistura, além da desejada. E lembre-se de que um bom sabão depende da qualidade das matérias-primas utilizadas, do adequado balanceamento de seus componentes químicos e preservação das condições ideais de produção, como temperatura, agitação da massa, secagem, etc. ESTOQUE Em função dessa característica do sebo, recomenda-se manter um estoque com giro rápido (com ciclo médio de 25 dias por produção). OUTRAS FÓRMULAS - Fórmula "A": 3 litros de óleo (sebo), 2 litros de água morna, 500 ml de pinho sol e 1 kg soda cáustica. - Fórmula "B": 75 kg de sebo, 25 kg de óleo de coco, 75 kg de soda cáustica a 35º Be e 125 kg de silicato de sódio. - Fórmula "C": 250 kg de sebo, 375 kg de óleo de palma, 312 kg de soda cáustica a 38ºBe, 37 kg de carbonato de potássio a 20º Be e 25 kg de solução de sal comum a 20º Be. - Fórmula "D": 100 kg de óleo de coco, 100 kg de óleo de palma, 250 kg de soda cáustica a 32º Be, 50 kg de silicato de sódio a 36º Be e 1 kg de álcool a 96º Be. - Fórmula "E": 3,5 partes (peso) lixívia de soda cáustica a 19ºBe, 2,5 partes (peso) gordura de coco, 0,25 partes (peso) óleo de rícino, 2,75 partes (peso) salmoura a 17ºBe e 1 parte (peso) silicato de sódio a 28-30ºBe. - Fórmula "F": 5 partes (peso) de gordura de coco e 3 partes (peso) de lixívia de

soda a 30ºBe. Lembramos todas as fórmulas ou valores indicados nesse documento devem ser considerados como indicação orientadora sujeita a sucessivas elaborações e a desenvolvimentos ditados pela experiência de quem os utiliza, sem qualquer garantia implícita ou declarada, nem qualquer responsabilidade assumida por quem as forneceu.

COMEÇANDO Uma fábrica de sabão é um empreendimento é relativamente simples, considerando o seu processo de produção, aliados aos níveis de investimento (que não são muito elevados) e à mão-de-obra, que não exige qualificação especial. Porém, uma vez colocado em funcionamento, estabelece-se um novo desafio: a sua gestão competitiva, capaz de oferecer ao mercado os melhores produtos e serviços e assegurar o retorno do capital investido. Gerenciar o negócio significa colocar à prova o talento, o conhecimento e a experiência do empreendedor. Administrar é o processo de organizar o que foi planejado, assegurando a liderança e o controle na execução do trabalho de todos que fazem parte direta ou indiretamente da empresa. É usar os recursos administrativos disponíveis com vistas a alcançar os objetivos estabelecidos. E é aqui que entra a importância da busca contínua de informações. Estas podem ser adquiridas através da leitura, vídeos técnicos e administrativos, em feiras, palestras, treinamentos, e outros eventos. O próprio SEBRAE oferece muitos cursos de aperfeiçoamento: Administração Básica para Pequenas Empresas, Técnicas para Negociações, Lucratividade – Crescer, Sobreviver ou Morrer, Análise e Planejamento Financeiro, Controles Financeiros, Desenvolvimento das Habilidades Gerenciais, Gestão de Pessoas, entre outros.

CLIENTES Para ganhar projeção no mercado você deve lançar um olhar crítico sobre seu futuro negócio, analisá-lo do ponto de vista do consumidor e a partir daí definir a clientela que pretende conquistar. Você pode começar identificando segmentos específicos e levantar informações como renda, idade, classe social, nível de instrução, etc., para traçar o perfil dos futuros consumidores do produto que sua empresa venderá. Por se tratar de um produto de consumo popular e de primeira necessidade, os clientes de uma fábrica de sabão podem ser facilmente encontrados em residências, hospitais, colégios, empresas públicas e privadas, lavanderias e outros, sendo os principais canais de distribuição os supermercados, mercearias e atacadistas de materiais de limpeza. Você deve, ainda, definir se vai atuar no mercado consumidor direto ou no mercado indireto e manter sempre atualizado um cadastro de clientes.

DIVULGAÇÃO O ditado popular diz que “a propaganda é a alma do negócio”, mas a gente pode continuar dizendo que os "músculos" também são importantes. Assim, entendemos que dotar os clientes internos (funcionários, os "músculos" do negócio) de informações sobre os produtos oferecidos é a chave para vendê-los ao cliente externo. Voltando à "alma do negócio", concluímos que para atingir o consumidor e garantir as vendas, você deve planejar o seu marketing. E como fazer isso? A primeira sugestão é fazer uma análise da sua realidade: identifique quais são os custos de seus serviços, adapte-os e busque a otimização de sua alocação. Mantenha seus consumidores motivados, partindo para uma revisão da sua estrutura de comercialização, avaliando paralelamente, se essa estrutura atinge seu mercadoalvo com sucesso. Lembre-se que o marketing deve ser contínuo e sistêmico. Considere ainda, que num plano de marketing é importante o conhecimento de elementos como preço, produto (serviço), ponto (localização) e promoção. Avaliar as preferências e necessidades de seus clientes em relação as funções, finanças, facilidade, "feeling" (sensibilidade) e futuro.

DIVERSIFIÇÃO Uma boa forma de diversificar seu leque de atuação é agregando valor ao produto principal. Para alcançar o sucesso neste mercado é importante oferecer diferenciais. Uma sugestão é desenvolver novas formas de apresentação dos produtos, tornando-os mais atrativos que os do concorrente. Além disso, pode-se investir na fabricação de outros tipos de sabão: em pó, em pasta, sabonete e outros produtos da linha de limpeza. LEMBRETES É de fundamental importância para quem trabalha com produtos químicos obedecer às regras mínimas de segurança. Lembre-se que você ira trabalhar com produtos ácidos e básicos que oferecem grande risco para a pele, os olhos, os pulmões, etc. Trabalhe sempre com botas de borracha. Este material permite uma maior proteção dos pés contra umidade e substâncias ácidas, além de diminuir o risco de escorregões; -Mantenha sempre limpo o piso onde serão fabricados os produtos; -Quando for necessário colocar as mãos em algum produto, use luvas de proteção. E quando for manipular caldeirões ou tambores quentes, use luvas de amianto; -Quando montar a sua área de produção, evite usar materiais de Segunda categoria, principalmente para as tubulações de água e gás. A economia de hoje pode ser a sua despesa maior ou o acidente de amanhã; -Uma das matérias-primas mais utilizada pelo fabricante de produtos de limpeza é o ácido sulfônico. Esta substância, quando dissolvida na água, libera um gás irritante para os pulmões. Evite sempre a inalação deste gás. Se for necessário use máscara de segurança; -A mesma recomendação anterior se aplica quando você for manipular o amoníaco, o formol e o cloro; -Ao manipular o fenol (usado no desinfetante creolina), evite o contato com a pele, pois ele produz queimaduras; -Quando for preparar um produto, separe com antecedência todas as matériasprimas que serão utilizadas. Quanto menos você se locomover na área de produção

durante o processo, melhor. Tenha tudo á mão na hora de preparar o produto; -Procure sempre utilizar uma roupa de proteção adequada para evitar o contato com matérias-primas com a sua roupa e, principalmente com a sua pele; -Sempre que você derramar alguma matéria-prima, lave o local imediatamente com bastante água. Isto evitará um risco maior de acidentes; -Evite deixar o sistema de aquecimento (fogão, por exemplo), ligado quando não utilizado; -Mantenha sempre cestos de lixo nas dependências próximas e no local de manipulação dos produtos. Um ambiente limpo é um local agradável de trabalho. Não jogue materiais sólidos nas pias e ralos; -Mantenha sempre que possível um sistema de exaustão para eliminar materiais voláteis; -Sempre que ocorrer algum acidente com você ou algum funcionário, procure imediatamente socorro médico. Independente disso, procure ter sempre à mão materiais de primeiros socorros; -Quando fizer qualquer produto de limpeza, confira sempre se o (PH) é o exigido da receita. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA especificações do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 8.078/1990 - Código de Defesa do Consumidor – Alterada pela Lei nº 8.656/1993, Lei nº 8.703/1993, Lei nº 8.884/1994, Lei nº 9.008/1995, Lei nº 9.298/1996 e Lei nº 9.870/1999). É interessante, também, fazer uma consulta à “CARTILHA DO FORNECEDOR CAPIXABA”, que se encontra disponível na Biblioteca do SEBRAE/ES. Esta atividade exige o conhecimento de algumas leis: Nível Federal: LEI Nº 5991/73. Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de produtos de limpeza e higiene – Regulamentada pelo Decreto nº 74.170/1974, alterada pelo Decreto nº 94.053/1987, Decreto nº 793/93 e Lei nº 5.348/2005. LEI Nº 6360/76. Dispõe sobre a vigilância a que ficam sujeitos os produtos de limpeza e higiene – alterada pela Lei nº 6.480/1977, Lei nº 9.787/99, Lei nº 9.782/1999, Lei 10.669/2005, Lei nº 10.742/2003 e Medida Provisória nº 2.19034/2001. DECRETO Nº 793/93. Altera os decretos nº 74.710/74 e nº 79.094/77, que regulamentavam as respectivas leis, e da outras providências. LEI Nº 9782/99. Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, orgão fiscalizador. A nível estadual, a fiscalização cabe a Secretaria Estadual de Saúde, conforme o Código Estadual de Saúde – Regulamentada pelo Decreto nº 3.029/1999, alterada pela Lei nº 8.080/1990, Lei nº 9.986/2000, Lei nº 10.871/2004 e Medida Provisória nº 2.190-34/2001. LEI Nº 2590/71, regulamentada pelo decreto nº 1277-N/79. Dispõe sobre a atividade e discrimina algumas providências, tais como: - Aprovação da autoridade sanitária; - Responsável técnico habilitado; - Registro no Ministério da Saúde. Revogada pela Lei nº 6.066/1999. LEI 8.072/90. Lei vigente sobre crimes considerados hediondos (como vender produtos que não tenham registros no Ministério da Saúde) – alterada pela Lei nº 8.930/1994 e Lei nº 9.965/1998. Nível Estadual:

- PORTARIA 278 R. Dispõe sobre a documentação necessária para o licenciamento de Indústrias de Medicamentos, Cosméticos, Perfumes, Produtos de Higiene, Correlatos e Saneantes Domissanitários. REGISTRO ESPECIAL Para registrar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação tributária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de trabalho. Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições: - Registro na Junta Comercial; - Registro na Secretaria da Receita Federal; - Registro na Secretaria de Estado da Fazenda; - Registro na Prefeitura do Município; - Registro no INSS; - Registro no Sindicato Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Registro na Prefeitura para obter o alvará de funcionamento; - Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social - INSS”; - Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua fábrica de sabão para fazer a consulta de local e efetuar a inscrição municipal para obter o alvará de funcionamento. Após o registro normal da empresa, o empresário do setor de produtos de limpeza deve preocupar-se com o registro da marca no INPI. Além disso, deverão obter o registro junto à Divisão de Produtos Domissanitários do Ministério da Saúde (DIPROD), além de ter químico responsável com registro no CRQ – Conselho Regional de Química. A empresa precisa ainda da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para funcionar. LINKS DE INTERESSANTES INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais. Perfis industriais: sabão. Disponível em: //www.indi.mg.gov.br/publicacoes/Sabao.pdf Acesso em 07 de março de 2005. EVENTOS O empreendedor deve estar sempre em contato com as entidades e associações para obter informações sobre os eventos que ocorrerão dentro da sua área (tipo, data, local de realização). Os eventos como feiras, roda de negócios, congressos, etc., são muito importantes para o empresário ficar por dentro das tendências de

mercado, conhecer novos produtos e tecnologias, realizar parcerias e fazer bons negócios. Onde pesquisar: União Brasileira de Feiras e Eventos - //www.ubrafe.com.br HIGIEXPO Feira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação Ambiental Período: 24 a 26 de Agosto de 2005 ITM Expo Av. Eng. Roberto Zuccoloto, 555 -Vila Leopoldina www.abralimp.org.br

CURSO E TREINAMENTOS Os cursos de empreendedorismo dão base para estruturar o seu plano de negócios, planejar a empresa e desenvolver características próprias e indispensáveis a empreendedores. Iniciando um Pequeno Grande Negócio Carga horária: 30h Empretec Carga horária: 72h SEBRAE/ES Av. Jerônimo Monteiro, 935 Ed. Sebrae – Centro Vitória/ES CEP: 29010-003 Tel.: 3331-5500 Administração Básica para Pequenas Empresas Carga horária: 20h O Administração Básica para Pequenas Empresas tem o objetivo de levar aos empresários informações sobre as principais áreas da administração de uma pequena empresa. É um instrumento para que os obstáculos encontrados sejam superados com maior facilidade ampliando, consequentemente, o horizonte de conhecimentos necessários nessa função. SEBRAE/ES Av. Jerônimo Monteiro, 935 Ed. Sebrae – Centro Vitória/ES CEP: 29010-003 Tel.: 3331-5500

ENTIDADES JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Av. Nossa Senhora da Penha, 1433. Praia do Canto - Vitória/ES. CEP 29045-401 Tel.: (027) 3135-3167 //www.jucerja.rj.gov.br - Site do Estado do Rio de Janeiro. PREFEITURA DE VITÓRIA

SEMUS - Sec. Municipal de Saúde – Vigilância Sanitária do Município de Vitória. Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 1185 Forte São João – Vitória/ES. CEP 29010-331 Tel.: (0xx27) 3132-5047 / 3132-5044 / 3132-5045 //www.vitoria.es.gov.br/home.htm SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DO ESPÍRITO SANTO Rua Duque de Caxias, no. 105. Centro – Vitória/ES. CEP 29010-000 Tels.: (027) 3380-3771 FAX: (027) 3380-3772 E-mail: [email protected] //www.sefaz.es.gov.br PREFEITURA DE VITÓRIA SEMUS - Secretaria Municipal de Saúde – Vigilância Sanitária do Município de Vitória. Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 1185 Forte São João – Vitória/ES CEP 29010-331 Tel.: (0xx27) 3132-5047 / 3132-5044 / 3132-5045 //www.vitoria.es.gov.br/home.htm ABIPLA – Associação Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza e Afins Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1903 - 11o.Andar - Conjunto 111. São Paulo/SP. CEP 01452-001 Tel.: (011) 3816-3405 / 3816-2762 Fax: (011) 3031-6578 //www.abipla.org.br CFQ – Conselho Federal de Química Setor de Autarquia Sul - SAUS - Quadra 05 - Bloco I – Brasília/DF. CEP 70070-050 Tel.: (061) 3224-0202 / 3224-5316 / 3224-0493 Fax: (061) 3224-3277 //www.cfq.org.br CRQ – Conselho Regional de Química 3º Região (RJ/ES) R. Alcindo Guanabara, 24 - 13º andar - Centro - Rio de Janeir/RJ. CEP 20031-138 Tel.: (21) 2524 2236 //www.crq3.org.br ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária SEPN 515, Bloco B - Edifício Ômega – Brasília/DF CEP 70770-502 Tel.: (61) 3448-1000 //www.anvisa.gov.br

FORNECEDORES E FABRICANTES CLARIANT S/A Av. Das Nações, 180001 – Santo Amaro. São Paulo/SP.

CEP 04795-100 Tel.: 55 (11) 5683 7233 Fax: 55 (11) 5642 1654 //www.clariant.com.br COPEBRAS LTDA Av. Paulista, 2300, cj. 94 - 9º andar - Bela Vista São Paulo/SP. CEP 01310-300 Tel.: 55 (11)3123-4200 Fax: 55 (11) 3123-4210 //www.copebras.com.br DETEN QUIMICA S/A Rua Hidrogênio, 1744 – Complexo - Petroquímico de Camaçari (COPEC) Camaçari – Bahia/ BA CEP 42810-000 Tel.: 55 (71) 3634-3000 Fax: 55 (71) 3632 2324 www.deten.com.br OXITENO S/A IND COM Av. Brig Luiz Antonio. 1343 10o.andar São Paulo/SP CEP 01317-910 Tel.: (11) 3177-6990/ 6408 Fax: (11) 283-1116 www.oxiteno.com.br CARBOCLORO S/A INDÚSTRIAS QUÍMICASAv. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830/4º andar/Torre III. Itaim Bibi/SP. CEP 04543-900 Tel.: (11) 3704-4200 Fax: 3078-9725 e-mail: [email protected] Produto: Fornecedor de soda cáustica //www.carbocloro.com.br CARTONAGEM FLOR DE MAIO S/A R. Protocolo, 456 – S. João Climaco/SP. CEP 04254-030 Tel.: (11) 6948-8200 Fax: (11) 6948-8258 Produto: Fornecedor de embalagem e-mail: [email protected] EMBAGRAF EMBALAGEM GRÁFICA E EDITORA LTDA R. Sta. Amélia 1 Vila Paraíso. Guarulhos/SP. CEP 07242-130 Tel.: (11) 6484-6736 Fax: (11) 6484-8804 Produto: Fornecedor de embalagem E-mail: [email protected] //www.embagraf.com.br MINERALMAQ MÁQUINAS PARA MINERAÇÃO, METALURGIA E QUÍMICA LTDA

R. Dom Pedrito, 100/Parq. Ind. Cumbica. Guarulhos/SP. CEP 07223-060 Tel.: (11) 6412-3205 Produtos: Fornecedor de equipamentos e-mail: [email protected] //www.mineralmaq.com.br/mineracao.htm ENIPLAN INDÚSTRIA E PLANEJAMENTO LTDA Av Marginal B, 1280 - São José dos Campos/SP. CEP 12238-390 Tel.: (12) 3931-2511 Produtos: Fornecedor de Equipamentos //www.eniplan.com.br

BIBLIOGRAFIA Consulta TIPS nº SB4764 /PA MELLO, Ribeiro de. Como Fazer Sabões e Artigos de Toucador. 8º ed. São Paulo:Ed.Icone. 1991. 202p. Aiub, George Wilson. Plano de Negócios: Serviços./George Wilson Aiub, Nadir Andreolla, Rogério Della Fávera Allegretti. 2.ed – porto Alegre : SEBRAE, 2000. INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais. Perfis ind-ustriais: sabão. Disponível em: //www.indi.mg.gov.br/publicacoes/Sabao.pdf Pequenas Empresas Grandes Negócios, Nº 151. Fábrica de Sabão, 01/08/2001. Nelma Camêlo de Araujo ¬ Bolsista do SBRT. CETEC¬ - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, 20/06/2005. Site do Sebrae/MA: O Sebrae Responde – Fabricação de Sabão em Barra: //www.sebraema.com.br/diversos/responde_sabao.htm Site da Coordenadoria Executiva de Cooperação Universitária e de Atividades Especiais (CECAE) //www.cecae.usp.br/Aprotec/default.htm Site Pernambuco.com. Saboaria tem o selo da terra. Diário de Pernambuco, 12/09/2003. //www.pernambuco.com/diario/2003/09/12/especial75arcoverde10_0.html Endereços na Internet: Conselho Federal de Quimica //www.cfq.org.br Conselho regional de Química (RJ/ES) //www.crq3.org.br Assoc. Bras. Indust. prod. De Limp. e Afins //www.abipla.org.br Agência de Vigilância Sanitária //www.anvisa.gov.br/ Secretaria Municipal de Saúde de Vitória //www.vitoria.es.gov.br/secretarias/saude/home.htm PROCON - Vitória //www.vitoria.es.gov.br/procon.htm Secretária de Saúde do ES

//www.saude.es.gov.br/

A Resposta Técnica é um material meramente informativo acerca dos empreendimentos existentes no segmento correspondente ao seu título. Os dados apresentados são extraídos de publicações técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a implementação dos respectivos negócios. É destinada apenas à apresentação de um panorama da atividade ao futuro empresário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu empreendimento.

ÁREA RESPONSÁVEL E DATA DE ATUALIZAÇÃO UCE – Unidade de Capacitação Empresarial - SEBRAE/ES Data de atualização: Janeiro de 2006.

Qual a matéria

Os sabões de barra utilizam a gordura animal como matéria-prima, enquanto os sabonetes que usamos para a higiene pessoal são feitos com óleos vegetais no lugar da gordura. Observe na composição química do sabão que suas moléculas sempre possuem uma cadeia carbônica bem longa, que é apolar, e uma extremidade polar.

Quais são as matérias primas para fabricação do sabão?

As principais matérias primas utilizadas para a fabricação do sabão são as gorduras animais e/ ou vegetais e álcalis (soda ou potassa).

Qual o processo de produção do sabão?

Os sabões são produzidos a partir dos óleos pelas reações de saponificação (figura 1) que é uma reação de neutralização. Essa reação do óleo com solução aquosa de álcali resulta na formação de glicerol e em uma mistura de sais alcalinos de ácidos graxos (sabões) (RIBEIRO e SERAVALLI, 2001).

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