A nao set nos mesmo

“ONDE NÃO POSSO SER EU MESMO(A) PREFIRO NÃO ESTAR.” FAÇA DESSA FRASE UM MANTRA E VIVA SUA MELHOR VIDA. SEJA A SUA MAIOR PRIORIDADE.

Pare imediatamente de tentar caber nos moldes dos outros.

Pare de se preocupar com o que os outro vão dizer, como vão te julgar, e o que vão pensar.

Pare de tentar agradar a todos por carência, por desejar ser amada, respeitada, reconhecida.

Pare de entregar a sua felicidade nas mãos dos outros.

Pare de aceitar migalhas de afetos e mendigar atenção de quem não faz a mínima questão.

Pare de tentar mudar o seu jeito porque “fulano” disse que não gosta.

Se não está prejudicando ninguém, e você se sente feliz agindo assim, dê as costas, não dê ouvidos, parte pra outra, procure se aproximar de pessoas que se encantem com o seu jeitinho, com a sua forma autentica de ser.

Quanto mais você tentar se moldar às vontades dos outros, mais você vai se distanciar da sua essência.

E quanto mais você se distanciar da sua essência, mais você vai criando uma armadura de proteção que pouco a pouco te joga em um estado de sofrimento muito difícil de sair.

Seja você o seu maior compromisso, a sua maior importante prioridade, e não permita que façam menos de você.

Valorize cada pequena particularidade do seu ser. E não fique em nenhum lugar que você não possa ser você mesma.

Geralmente as particularidades que os outros criticam em você são as suas maiores qualidades, os seus talentos, e o melhor brilho que você pode oferecer ao mundo.

Muitas vezes, o seu brilho pode cegar os outros, mas aqueles que não conseguem se sentir bem em um ambiente iluminado deve se retirar, você não pode se sentir na obrigação de a apagar a sua luz por causa deles.

Mas caso eles não se retirem, defenda a máxima: “onde eu não posso ser eu mesmo, prefiro me não estar”.

*Foto de Dan Gribbin no Unsplash

VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?

SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.

Uma das vozes mais divertidas e originais da internet brasileira traz conselhos absurdos em um manual satírico de autoajuda

Craque Daniel é líder do Falha de Cobertura, a maior mesa-redonda da internet brasileira. Em meio aos comentários mordazes sobre as grandes questões do futebol, o Craque volta e meia revela verdadeiras pérolas da filosofia contemporânea, com um forte toque de ressentimento e amargura. “Se você quiser, se você se esforçar, se você treinar, se você entrar de cabeça, se você se concentrar, nada garante que você vai conseguir”, afirma o apresentador, mostrando que a verdade e a dor andam de mãos atadas.

Consciente de que poderia ajudar milhares de brasileiros, resolveu escrever Você não merece ser feliz, em que proporciona ao leitor um caminho rápido até a felicidade por meio de seus dois maiores pilares, o comodismo e o individualismo. Isso sem abrir mão de outros valores essenciais, como a indiferença, o pessimismo e o rancor.

Escrito por Daniel Furlan e Pedro Leite, Você não merece ser feliz é um falso manual de autoajuda com um ritmo incessante e humor original. Municiando um dos personagens mais queridos dos últimos anos, os autores trazem uma crônica divertida e absurdamente irônica sobre a nossa mania de perseguir a todo custo a felicidade (mesmo que não seja merecida).

Capa comum: 160 páginas
Editora: Intrínseca; Edição: 1 (16 de abril de 2020)
Idioma: Português
ISBN-10: 8551006444
ISBN-13: 978-8551006443
Dimensões do produto: 20,6 x 13,6 x 1 cm
Peso de envio: 222 g

"Ser ou não ser, eis a questão" (em inglês, To be or not to be, that is the question) é a famosa frase dita por Hamlet durante o monólogo da primeira cena do terceiro ato na peça homônima de William Shakespeare.

Significado da frase "Ser ou não ser, eis a questão"

Hamlet está entrando em cena quando começa um monólogo. A frase de abertura do monólogo é "Ser ou não ser, eis a questão". Por mais que a pergunta pareça complexa, na verdade, é muito simples.

Ser ou não ser é exatamente isso: existir ou não existir e, em última instância, viver ou morrer.

O personagem do drama de Shakespeare continua: "Será mais nobre em nosso espírito sofrer pedras e flechas com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja, ou insurgir-nos contra um mar de provocações e em luta pôr-lhes fim? Morrer… dormir".

A vida é cheia de tormentos e sofrimentos, e a dúvida de Hamlet é se será melhor aceitar a existência com a sua dor inerente ou acabar com a vida.

Hamlet continua o seu questionamento. Se a vida é um constante sofrimento, a morte parece ser a solução, porém a incerteza da morte supera os sofrimentos da vida.

A consciência da existência é o que acovarda o pensamento suicida, pois diante dela se detém o medo do que possa existir após a morte. O dilema de Hamlet é agravado pela possibilidade de sofrer eternas punições por ser um suicida.

"Ser ou não ser" acabou por extrapolar o seu contexto e se tornou um questionamento existencial amplo. Para além da vida ou da morte, a frase se tornou uma pergunta sobre a própria existência.

"Ser ou não ser" é sobre agir, tomar a ação e se posicionar ou não diante dos acontecimentos.

"Ser ou não ser" e a Caveira

A nao set nos mesmo

Ao contrário do que ficou conhecido, a famosa fala de Hamlet não acompanha uma caveira e ele também não se encontra sozinho. Na peça de Shakespeare, Hamlet está entrando em cena quando começa o famoso monólogo. Estão escondidos, assistindo à ação, o Rei e Polônio.

O momento em que Hamlet segura uma caveira ocorre na primeira cena do quinto ato, quando ele se encontra secretamente com Horácio no cemitério.

A caveira que ele segura é do bobo da corte Yorick. Nesta cena Hamlet está divagando sobre a morte e pensando em como, no final, todos, sejam reis importantes ou bobo da corte, se tornam uma mera caveira e, depois, cinzas.

O crânio humano é uma figura constante nas pinturas "Vanitas" do século dezesseis e dezessete, no norte da Europa. "Vanitas" era uma representação específica da natureza morta, onde os temas recorrentes eram caveiras, relógios, ampulhetas e frutas em decomposição, tudo para mostrar a efemeridade e o vazio da vida.

Apesar de não estarem na mesma parte da tragédia, o monólogo de Hamlet e a cena com a caveira são próximas pelo tema: a reflexão sobre a vida e a morte.

Os dois momentos acabaram se tornando símbolo da peça, sendo muitas vezes representados como um só, já que a cena da caveira é a mais marcante da peça e o monólogo "ser ou não ser" é o mais importante.

Hamlet, o príncipe da Dinamarca

A nao set nos mesmo

A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca é uma das principais peças de Shakespeare e uma das mais importantes na dramaturgia mundial.

Ela conta a história do príncipe da Dinamarca. O nobre é visitado pelo fantasma de seu pai, que revela ter sido assassinado pelo seu irmão e pede vingança pela sua morte.

Hamlet não sabe se o fantasma é o mesmo de seu pai ou se é algum espírito maligno que quer que ele cometa um ato de loucura.

Para saber a verdade, Hamlet insere numa peça apresentada no castelo uma cena que se assemelha com a do assassinato que o fantasma descreveu. Ao ver a reação de seu tio, que ficou transtornado, Hamlet tem a certeza de que ele é o assassino de seu pai.

O Rei desconfia que Hamlet sabe de seu assassinato e o envia para a Inglaterra, onde pretende matá-lo. O príncipe descobre o plano e consegue escapar.

De volta à Dinamarca, seu tio planeja novamente seu assassinato, levando Hamlet a enfrentar Laerte em um duelo desleal e tendo como plano envenená-lo com uma bebida adulterada.

Os dois duelistas saem gravemente feridos e a rainha acaba por tomar a bebida envenenada. Laerte conta para Hamlet os planos do Rei.

Hamlet consegue ferir o Rei, que também acaba morrendo. A peça termina com o Rei, a Rainha, Hamlet e Laerte mortos e com a chegada de Fortinbras com as tropas norueguesas, que assumem o trono.

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e flechas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer... dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação

Conheça também

  • William Shakespeare: poemas sobre o amor, a beleza e o tempo
  • Frase Conhece-te a ti mesmo
  • Frase Só sei que nada sei
  • Frase Penso, logo existo