Quais as regiões metropolitanas maiores do Brasil?

São Paulo – O Brasil tem 74 Regiões Metropolitanas (RMs), cinco Aglomerações Urbanas e três Regiões Integradas de Desenvolvimento (Rides). São mais de 1.400 municípios. A atualização foi divulgada nesta quinta-feira (20) pelo IBGE. A partir do ano que vem, as atualizações passam a ser anuais em vez de semestrais.

De acordo com o instituto, o estado com maior número de RMs é a Paraíba: 12. Depois vêm Santa Catarina (11), Alagoas (nove) e Paraná (oito). Já São Paulo tem seis (Baixada Santista, Campinas, Ribeirão Preto, São Paulo, Sorocaba e Vale do Paraíba/Litoral Norte), além de três das cinco Aglomerações Urbanas (Franca, Jundiaí e Piracicaba).

Nesta atualização, o IBGE fez apenas uma mudança, na Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense. Por meio de lei complementar, foram incluídos 14 municípios, levando o total, agora, para 22.

Mudança na divulgação

Segundo o gerente de Regionalização e Classificação Territorial do IBGE, Maikon Novaes, a partir do ano que vem a pesquisa deverá ser divulgada – apenas uma vez – simultaneamente com os recortes geográficos das estimativas populacionais feitas pelo instituto. “Ofereceremos tudo num só pacote, o que facilita o acesso ao público”, comenta.

A definição de Regiões Metropolitanas e Aglomerações Urbanas é de competência dos estados, segundo a Constituição. Já as Rides, que abrangem mais de uma unidade da federação, são criadas por iniciativa da União.

Em 2020, o IBGE estimou em 21,9 milhões a população da RM de São Paulo, a maior do país. Na sequência, Rio de Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6 milhões). Depois vinha a Ride do Distrito Federal e Entorno, com 4,7 milhões.


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Uma região metropolitana é uma área formada por vários municípios que apresentam uma estrutura ou aglomeração urbana interligada entre si ou em torno de uma cidade principal, geralmente uma metrópole. Assim, uma região metropolitana costuma ter um município-sede e as demais localidades sendo suas cidades-satélites ou área metropolitana.

Por exemplo, quando nos referimos ao município de São Paulo, estamos falando de uma metrópole que centraliza em torno de si uma região metropolitana. Quando falamos em “Grande São Paulo” ou Região Metropolitana de São Paulo, estamos incluindo também as suas cidades-satélites, tais como Guarulhos, Osasco e muitas outras. Essa região, no caso, é formada por um conjunto total de 39 cidades, a maior aglomeração urbana do Brasil, com uma população que se aproxima da casa dos 20 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE de 2010.

No Brasil, as regiões metropolitanas são estabelecidas por lei, e sua implementação ocorreu em razão da necessidade de uma maior complementaridade entre as estruturas que formam essas cidades. Em outras palavras, as cidades de uma mesma região metropolitana precisam apresentar sistemas de transporte, comunicação, pavimentação e outros que estejam interligados entre os diferentes limites municipais. Isso tudo porque essas cidades passaram ou estão passando por um processo de conurbação.

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Mas o que é conurbação?

Conurbação é o processo em que a área urbana de duas ou mais cidades fica interligada entre si, de modo a não haver uma distinção visual entre ambas, ou seja, as áreas urbanas de diferentes municípios formam uma mesma aglomeração, incluindo aí uma relação socioeconômica de interdependência, algo característico das regiões metropolitanas.

Atualmente, existem no Brasil 37 regiões metropolitanas oficialmente instituídas, embora existam críticas sobre tal aspecto, uma vez que estudos geográficos apontam que nem todas apresentam estruturas socioespaciais típicas de regiões metropolitanas, o que faz com que elas existam somente nos termos jurídicos. A seguir, temos um quadro com a dez maiores e mais importantes regiões metropolitanas do país e dados do Censo Demográfico do IBGE de 2010.

Quais as regiões metropolitanas maiores do Brasil?

As 10 maiores regiões metropolitanas do Brasil (2010)

Podemos notar que, apesar de a maioria das regiões metropolitanas ser liderada por capitais estaduais, isso não necessariamente é uma regra, tal qual o caso de Campinas, que possui sua própria região metropolitana sem ser uma capital. Existem também outros casos, como a Baixada Santista (SP), Londrina (PR), Cariri (CE) e outras.

As regiões metropolitanas (ou áreas metropolitanas) são zonas urbanas que possuem elevada densidade populacional.

As regiões metropolitanas são zonas com forte urbanização as quais abrigam um conjunto de diversas cidades que foram se unindo com o passar do tempo e aproximando seus limites geográficos, num processo denominado de conurbação.

Essas cidades contíguas, segundo a hierarquia urbana, exercem influência no espaço urbano sendo importantes regiões econômicas e políticas do país.

As regiões metropolitanas apresentam geralmente as melhores infraestruturas, serviços de saúde e educação, qualidade de vida e maiores ofertas de empregos.

Ainda que apresentam inúmeras vantagens, as regiões metropolitanas podem apresentar diversos problemas como a violência urbana, problemas de mobilidade e poluição.

Além disso, o custo de vida nas regiões metropolitanas é bem maior do que nas cidades menores.

Na região metropolitana, uma cidade principal (geralmente uma Metrópole) exerce maior influência sobre as outras cidades adjacentes, por exemplo, a cidade de São Paulo e do Rio de janeiro, as mais importantes do Brasil.

Ambas são grandes polos industriais, financeiros, educacionais e de pesquisa que compartilham aspectos econômicos, políticos, sociais ou culturais com as cidades próximas.

Regiões Metropolitanas do Brasil

Quais as regiões metropolitanas maiores do Brasil?
Região Metropolitana de São Paulo

Quais as regiões metropolitanas maiores do Brasil?
Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 45% da população brasileira vive em regiões metropolitanas.

Ainda que na maioria dos casos as regiões metropolitanas se desenvolvem nas capitais, elas podem ocorrer em grandes cidades do país (Metrópoles Regionais). No Brasil, há 68 regiões metropolitanas, das quais se destacam:

  • São Paulo
  • Rio de Janeiro
  • Belo Horizonte
  • Porto Alegre
  • Brasília
  • Fortaleza
  • Salvador
  • Recife
  • Curitiba
  • Campinas
  • Manaus
  • Vale do Paraíba
  • Goiânia
  • Belém
  • Vitória
  • Sorocaba
  • Baixada Santista
  • Litoral Norte
  • São Luís
  • Natal
  • Piracicaba
  • Sorocaba

Regiões Metropolitanas do Mundo

No mundo, existem diversas regiões metropolitanas, das quais se destacam:

  • Tóquio (Japão)
  • Seul (Coreia do Sul)
  • Xangai (China)
  • Nova Déli (Índia)
  • Cidade do México (México)
  • Pequim (China)
  • Mumbai (índia)
  • Jacarta (Indonésia)
  • Nova York (Estados Unidos)
  • Cairo (Egito)
  • Calcutá (Índia)
  • Istambul (Turquia)
  • Londres (Reino Unido)
  • Los Angeles (Estados Unidos)
  • Buenos Aires (Argentina)
  • Paris (França)
  • Lima (Peru)
  • Chicago (Estados Unidos)
  • Bogotá (Colômbia)
  • Madrid (Espanha)

Criação e Objetivo das Regiões Metropolitanas

As regiões metropolitanas são criadas por meio de funções públicas específicas, as quais compartilham interesses em comum entre os municípios.

O objetivo mais importante das regiões metropolitanas é viabilizar a gestão, organização das cidades e planejamento. São definidas por leis federais ou estaduais, como aponta a Constituição do Brasil:

CAPÍTULO III - DOS ESTADOS FEDERADOS

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 5, de 1995)

§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

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