Show ATENÇÃO: Este texto foi entregue em folha na sala. Se você não recebeu, solicite um cópia ao professor. Agora que já temos algum conhecimento sobre as características do que é uma civilização, vamos nos dedicar ao estudo de duas grandes sociedades da Antiguidade: o Egito e a Mesopotâmia. Para lembrar -- Civilização: conjunto de aspectos peculiares à vida intelectual, artística, moral e material de uma época, de uma região, de um país ou de uma sociedade. Para o Egito, localizado ao norte do continente africano, o rio mais importante era o Rio Nilo. Já para a Mesopotâmia, localizada onde hoje é o Iraque, dois rios eram fundamentais: o Rio Tigre e o Rio Eufrates. Agora vamos ver alguns detalhes de cada civilização: Mesopotâmia Os povos que começaram a fundar cidades próximas aos rios também desenvolveram outras coisas. Um desses grupos, os sumérios, teria desenvolvido uma das formas mais antigas de escrita que se conhece: a escrita cuneiforme Quer saber como fica seu nome em monogramas cuneiformes? Clique aqui e siga as orientações que coloquei abaixo: 1. no primeiro campo, onde aparece escrito em inglês "Type your full name", digite o seu nome completo; Atribui-se, também, aos sumérios a criação da escrita cuneiforme, uma das mais antigas formas de escrita que se conhece. A utilização da escrita demonstra a complexidade que a sociedade mesopotâmica estava atingindo. O comércio e a contabilidade de bens foram os primeiros registros que a escrita cuneiforme anotou. As cidades sumerianas eram independentes umas das outras, possuindo leis e governos próprios. Mas foi a rivalidade entre elas, pelo maior controle sobre as terras férteis às margens dos rios, que as enfraqueceu, possibilitando que vários povos vindos de fora as conquistassem. Dentre esses povos, podemos destacar os babilônicos, cujo rei Hamurabi reinou durante a primeira metade do século XVIII (18) a.C. Seu maior legado para a humanidade foi o Código de Hamurábi, um dos primeiros códigos de leis escrito na História, também conhecido como Lei de talião, pois as punições para os crimes eram muito rigorosas ("olho por olho, dente por dente"). Egito O Egito se desenvolveu às margens do Rio Nilo. As primeiras populações fixaram-se em aldeias agrícolas, que aos poucos formaram pequenas cidades-Estado, chamadas nomos, administradas pelos nomarcas, a primeira elite egípcia. Como a
agricultura era difícil por causa, dentre outras coisas, do deserto, os nomos acabaram se unindo com o passar do tempo dando origem a dois reinos: o do Norte (Baixo Egito) e o do Sul (Alto Egito). De acordo com a tradição, o rei Menés teria unificado ambos os reinos por volta do ano 3.000 a.C., tornando-se o primeiro faraó (título do rei egípcio), ou como se dizia na época "o senhor das duas terras", inaugurando assim a primeira dinastia do Egito. A civilização egípcia desenvolveu-se às margens do rio Nilo, ocupando uma faixa de terra cuja largura media entre 10 e 20 quilômetros e que se estendia por cerca de mil quilômetros. Era extremamente dependente do rio, tanto para a manutenção das atividades agrícolas e a pecuária, como para o transporte de mercadorias e comunicação entre as diversas cidades. Tão apropriada era a navegação entre as várias regiões banhadas pelo Nilo, que os egípcios não precisaram construir estradas. Reservatórios no rio Nilo O controle das cheias do rio foi condição essencial para o desenvolvimento da civilização na região, pois o seu leito não era suficiente para conter as
águas que corriam do interior da África em direção ao mar Mediterrâneo, inundando a região entre julho e setembro. Assim, às margens do Nilo foram construídos reservatórios, a fim de reter as águas que seriam utilizadas - por meio de canais de irrigação - no tempo de escassez das chuvas para a agricultura, a pecuária e o consumo humano. O artesanato era muito importante. Utilizaram o linho e o couro de animais, confeccionaram cerâmicas. Como o ciclo agrícola era de seis meses (plantio e colheita), o restante do tempo era aproveitado nas atividades artesanais, na construção e conservação dos canais de irrigação e dos reservatórios e na construção das obras públicas. O papiro, matéria-prima utilizada na fabricação de papel, era abundante às margens
do Nilo. Realizada pelos escribas, a transcrição nos papiros de fatos da história, do dia a dia do governo e das questões religiosas acabou se transformando em importante fonte histórica para a reconstrução da civilização egípcia, depois que os arqueólogos modernos conseguiram decifrar os hieróglifos. Nos 3 mil anos do Egito dos faraós, a estrutura social pouco se alterou. Na base estavam os escravos, quase todos de origem estrangeira e em número reduzido, mas principalmente os camponeses livres, a maioria da população, que viviam nas aldeias e tinham de pagar diversos tributos ao Estado e aos templos. Havia uma camada intermediária representada pelos artesãos urbanos. A classe dominante era formada pelo faraó - adorado como um deus e exercendo também o poder militar, civil e judiciário - e sua família, pelos sacerdotes, militares e altos funcionários do Estado, dentre eles os escribas e os nomarcas. A religião A vida dos egípcios estava marcada pela religião e seus deuses. A crença em uma vida após a morte acompanhava o egípcio durante toda a sua existência. Dessa forma, a construção de grandes túmulos, onde estavam acumulados tesouros e objetos de uso pessoal do morto, servia para que, depois da vida, ele mantivesse a mesma condição material. O politeísmo da religião egípcia, ou seja, a crença em várias deuses, foi brevemente interrompido pela instituição do monoteísmo (crença em apenas um deus) pelo faraó Amenófis 4º (1380-1362 a.C.), que mudou seu nome para Akenaton e divulgou o culto ao deus Aton. Além de razões religiosas, o faraó também pretendia diminuir os poderes do clero, enriquecido pelo pagamento de tributos, e que exercia enorme influência política. ATIVIDADES (faça no seu caderno, logo após colar esta folha) 1. Identifique no texto uma fonte histórica muito importante deixada pela civilização egípcia. Componente do
currículo mínimo: Civilizações da Antiguidade – Egito e Mesopotâmia Como surgiram as sociedades hidráulicas?As civilizações hidráulicas são aquelas que se desenvolveram na Antiguidade (aproximadamente entre 3.000 a.C. e 1.000 a.C.) nas margens de rios. Possuem algumas características econômicas, políticas e sociais em comum. Elas se desenvolveram dentro de um sistema chamado de modo de produção asiático.
Quais são as civilizações hidráulicas?Dentre as Civilizações Hidráulicas podemos destacar: o Egito, a Palestina e a Mesopotâmia.
Quais foram as primeiras civilizações hidráulicas?Civilização Hidráulica é um termo que faz referência às civilizações que viveram na Mesopotâmia e no Antigo Egito.
Quando começou ou se deu o início da História da hidráulica?Foram encontrados vestígios de obras hidráulicas datadas de 4.000 a 3.000 a.C. no Egito, Índia, Paquistão, Iraque, Turquia e China.
|