A rosa dos ventos é muito utilizada em todos os sistemas de navegação, desde os mais antigos até os atuais. Mas o que exatamente é a rosa dos ventos e como ela revolucionou o mundo? Show
Encontre bolsas de estudo de até 80% Continue a leitura e entenda mais sobre a rosa dos ventos, sua origem e como ela é utilizada. O que é a rosa dos ventos?A rosa dos ventos é uma figura que representa os quatro pontos cardeais, considerados os sentidos fundamentais de direção, e os pontos intermediários. Portanto, serve como um instrumento de localização. Ela indica a localização relativa, ou seja, a posição de um ponto em relação a outro, além de servir como referência absoluta de direção em mapas e cartas. Por isso, é muito utilizada há séculos nos sistemas de navegação. Atualmente, a rosa dos ventos integra a bússola, importante instrumento de orientação espacial na superfície terrestre. Qual é a origem da rosa dos ventos?A origem da rosa dos ventos está associada à Grécia Antiga, por meio do termo “rumos do vento”, que inclusive inspirou o seu nome. Na Grécia Antiga, os rumos dos ventos eram empregados com o objetivo de determinar as direções. Eram dois rumos iniciais, que com o tempo aumentaram para oito. Durante a Idade Média, esses rumos, ou pontos de direção, receberam nomes relacionado a lugares, de acordo com sua localização:
Foi na Idade Média que a rosa dos ventos foi incorporada a cartas e mapas, a partir do século 14, e já identificava 32 pontos de referência espacial. Acredita-se que foi também nesse período que a rosa dos ventos foi integrada à bússola, instrumento que se tornou essencial para as Grandes Navegações. O termo “rumo dos ventos” deu lugar a “rosa dos ventos” pois o formato da imagem que representa os pontos de direção se assemelha bastante a uma flor. No vídeo abaixo, você confere uma aula sobre orientação no espaço geográfico: Quais os pontos principais da rosa dos ventos?A rosa dos ventos possui 16 pontos de direção, podendo aumentar ainda mais suas divisões caso o objetivo seja uma maior precisão na localização. Contudo, as 16 direções da rosa dos ventos dividem-se em quatro pontos principais, chamados de cardeais, quatro pontos secundários, que são os colaterais, e oito pontos complementares, conhecidos como subcolaterais. Pontos cardeaisOs pontos cardeais são os principais pontos de referência e apontam para as quatro direções essenciais.
Pontos colateraisOs pontos colaterais são intermediários entre os pontos cardeais, apontando sempre na diagonal média entre eles.
Pontos subcolateraisOs pontos subcolaterais estão localizados entre os pontos cardeais e os colaterais. Somam oito pontos de referência, mas nem sempre aparecem representados na rosa dos ventos, apesar de essenciais para uma direção mais exata.
Orientação com a rosa dos ventos e a bússolaDurante a Idade Média, a rosa dos ventos foi incorporada à bússola, instrumento que foi essencial durante as Grandes Navegações e, até hoje, é utilizada como importante ferramenta de localização e navegação. A bússola é guiada por uma agulha magnética que, apoiada sobre um eixo central, sempre aponta para o Norte geográfico, devido ao campo magnético do planeta Terra. Ela foi criada no século 1 pelos chineses, e aperfeiçoada com o tempo, à medida em que seu uso em viagens era difundido. A incorporação da rosa dos ventos na bússola é atribuída ao inventor e marinheiro italiano Flávio Gioia, por volta do ano 1302. Atualmente, todas as bússolas possuem uma representação da rosa dos ventos em sua base. Apesar de todo o avanço tecnológico e modernização dos equipamentos nos últimos séculos, incluindo o surgimento de satélites e do GPS, a bússola continua sendo um objeto indispensável de direção, devido sua facilidade e praticidade. Rosa dos ventos e o BrasilA rosa dos ventos foi importante não apenas para indicar os caminhos e direções, mas serviu como referência para dar nomes a locais e regiões, como foi o caso do Brasil. Todas as cinco regiões brasileiras recebem o nome de um dos pontos de direção da rosa dos ventos, de acordo com a sua localização e posição espacial. A atual divisão regional do Brasil foi estabelecida em 1970 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além das regiões Norte e Sul, que representam pontos cardeais, e Nordeste e Sudeste, que representam pontos colaterais, a região Centro Oeste compreende parte da região central e ao oeste do território brasileiro, e contém o Distrito Federal, que por sua vez abriga o ponto central do país. Quais profissões utilizam a rosa dos ventos?Por indicar as direções, a rosa dos ventos é comumente utilizada por diferentes profissões, especialmente aquelas que trabalham com localização espacial, como marinheiros, pilotos, geógrafos, cartógrafos, engenheiros, arquitetos, militares, astrônomos, entre outras. Se você se interessa por alguma profissão que utiliza a rosa dos ventos como instrumento de trabalho, listamos abaixo algumas instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) que oferecem cursos de graduação nessas áreas:
Além de aprovadas e bem avaliadas pelo MEC, as faculdades acima contam com diversas facilidades, como matrícula sem burocracia e bolsas de estudo. Leia mais:
E você, sabia da importância da rosa dos ventos e que ela ainda continua atual, mesmo após séculos de sua criação? Comente aqui com a gente. Quais os instrumentos de localização geográfica?Os principais e mais conhecidos, dentre eles, são a rosa dos ventos, a bússola e, mais recentemente, o GPS.
Qual foi a primeira ferramenta utilizada para se localizar pelos povos antigos?Já na Antiguidade, os navegadores faziam uso dos faróis para obterem informações sobre a sua posição nas águas. Por volta de 6200 a.C., um esboço de mapa encontrado na Turquia ganhou o status de mais antigo mapa já produzido.
E um instrumento para navegação geográfica?Bússola é um importante instrumento utilizado na orientação no espaço geográfico. Com a bússola podemos encontrar as direções para nos deslocarmos pela superfície terrestre e também conhecer a posição relativa de um referencial.
Como os povos antigos se orientavam em suas navegações?Sem a bússola, os antigos navegadores se orientavam somente de forma visual, com base, essencialmente, na consulta aos astros, incluindo o Sol e as estrelas como balizadores de suas rotas.
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