Por Marco Gonzalez Show Diagrama da escala de tempo geológico (por USGS) Em 1912, o astrônomo alemão Alfred Wegener propôs que os continentes tivessem sido uma vez comprimidos em um único protocontinente que ele chamou de Pangea, nome que significa "todas as terras". Um supercontinente é uma massa de terra continental única constituída por toda ou pela maior parte da litosfera continental da época. O Ciclo de Wilson e os ciclos
dos supercontinentes Estágios do Ciclo de Wilson (exceto o estágio final em Peneplano) A
teoria do Ciclo de Wilson tem um enfoque heurístico (no sentido de ser uma ideia diretriz para a pesquisa dos fatos) com o objetivo de elucidar situações das placas tectônicas quanto ao processo de abertura e fechamento de bacias oceânicas. Por outro lado, os ciclos dos supercontinentes são responsáveis por descrever suas montagens e
derivas no tempo geológico. Seis momentos desde a deriva (talvez) máxima do supercontinente Panótia, o supercontinente anterior, há 500 Ma (milhões de anos) até os dias atuais, novamente com a deriva provavelmente máxima do Pangea (fonte)
O ciclo dos supercontinentes desde 3.300 milhões de anos atrás até os dias atuais (por Algol) Os principais supercontinentes do passado Durante as últimas duas décadas foram propostos alguns supercontinentes mais antigos que o Pangea, entretanto somente nos últimos anos houve o reconhecimento de que grande parte da história da Terra teria sido marcada por derivas e montagens de supercontinentes. De forma geral, são aceitos seis principais supercontinentes: Vaalbara, Kenorland, Colúmbia, Rodínia, Panótia e Pangea.
Estima-se que o Vaalbara teria sido o primeiro supercontinente da Terra, porém há quem inclua Ur na lista entre Vaalbara e Kenorland. Outros defendem a hipótese de que Ur teria sido verdadeiramente o primeiro supercontinente ocorrendo há 3 bilhões de anos. 2. Kenorland
O nome Kenorland faz
referência a uma orogenia do Kênia. 3. Columbia (ou Nuna)
Estima-se que o Columbia media cerca de 12.900 quilômetros de norte-sul e 4.800 km (no máximo) leste-oeste. Teria havido a junção do leste da Índia com o oeste da América do Norte e o sul da Austrália com o oeste do Canadá. A maior parte da América do Sul teria girado para alinhar sua borda ocidental com o leste da América do Norte. 4. Rodínia
O Rodínia (que significa "pátria mãe" em russo) seria circundado pelo oceano Pan-Rodinian Mirovoi e teria seu centro de massa ao sul do equador. Seus movimentos de deriva (ao contrário dos de montagem) são razoavelmente conhecidos. Visão artística de "Snowball Earth" (por NASA)
A fragmentação de Rodínia, com o
aumento da atividade vulcânica, teria introduzido no ambiente marinho nutrientes biologicamente ativos provocando durante os períodos subsequentes significativa evolução da vida primitiva. 5. Panótia
Pannotia (ou Vendiano) seria rodeado por dois proto-oceanos, o Panthalassa e o Pan-africano. Ao se fragmentar, teria se dividido nos quatro principais continentes paleozóicos: Laurentia, Báltica, Sibéria e Proto-Gondwana. Há, porém, quem descarte a sua existência assumindo a evolução do
que seriam os supercontinente Proto-Gonduwana e Proto-Laurásia.
Ciclos dos supercontinentes e eventos correlacionáveis. Os indícios da montagem e da deriva dos seis principais supercontinentes mostram algumas coincidências desses eventos com eras
glaciais e alguns eventos biológicos evolutivos. Parece haver uma conexão dos supercontinentes com o clima e a vida na Terra. Essa conexão poderia se dar, entre outras coisas, através das flutuações no nível do mar, da atividade tectônica e da sedimentação das plataformas. Estudar a evolução dos supercontinentes é um modo de entender a história da Terra, havendo indícios de que, a cada pulsação da Terra, a população de organismos vivos teria se renovado. O supercontinente do futuro
Essas previsões indicam que a Terra continua viva. Em 1968, John Tuzo Wilson declarou que "a Terra, em vez de parecer como uma estátua inerte, é uma coisa móvel, viva". O que a faz ser assim?
Forças relacionadas à dinâmica do manto (esquema adaptado de fonte)
Forças relacionadas à gravidade (esquema adaptado de fonte) Forças relacionadas ao movimento de rotação da Terra
Força de desaceleração de movimento
Provavelmente, o movimento de uma placa tectônica deve ser resultante da aplicação de todas as forças atuantes sobre ela, mas ainda se debate sobre a intensidade com que cada um dos mecanismos vistos acima contribui para o movimento real da placa. O que é deriva continental e qual a sua importância para o entendimento da evolução?A deriva continental é uma teoria, elaborada pelo meteorologista e geofísico alemão Alfred Wegener (1880-1930) no início do século XX, em 1912, que propõe que os continentes terrestres, antes de chegarem a sua forma e posição atual, compunham uma só massa chamada Pangeia há, aproximadamente, 225 milhões de anos.
Qual é a importância da teoria da deriva continental?Qual a importância da Teoria da Deriva Continental? Saber a definição da Teoria da Deriva Continental é fundamental para que possamos entender melhor o funcionamento da geomorfologia da Terra.
O que é deriva continental resposta?A Deriva Continental é uma teoria que afirma que, um dia, todos os atuais continentes formavam apenas uma única massa de terra firme, chamada de Pangeia. Esse supercontinente, graças ao movimento das Placas Tectônicas, fragmentou-se várias vezes até proporcionar a atual forma das massas terrestres.
Quais os efeitos da deriva continental para a evolução do nosso planeta?Elas fraturaram a crosta terrestre e separaram a América do Sul, África, Austrália, Antártica e Índia. Nas regiões de Gondwana, que hoje são Brasil e África, as correntes de convecção formaram fissuras e fraturas na crosta terrestre, o que gerou derramamento de lava.
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