Show ICMS - IMPOSTO SOBRE CIRCULA��O DE MERCADORIAS E PRESTA��O DE SERVI�OS O ICMS (imposto sobre opera��es relativas � circula��o de mercadorias e sobre presta��es de servi�os de transporte interestadual, intermunicipal e de comunica��o) � de compet�ncia dos Estados e do Distrito Federal. Sua regulamenta��o constitucional est� prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada �Lei Kandir�). DESTAQUE DO IMPOSTO O ICMS devido � informado na nota fiscal, em coluna pr�pria. Exemplo de preenchimento na coluna "C�lculo do Imposto" da nota fiscal eletr�nica (NF-e) Base de C�lculo do ICMS: R$ 1.000,00 Valor do ICMS: R$ 120,00 Al�quota: 12% INCID�NCIASO imposto incide sobre: I � opera��es relativas � circula��o de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimenta��o e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II � presta��es de servi�os de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III � presta��es onerosas de servi�os de comunica��o, por qualquer meio, inclusive a gera��o, a emiss�o, a recep��o, a transmiss�o, a retransmiss�o, a repeti��o e a amplia��o de comunica��o de qualquer natureza; IV � fornecimento de mercadorias com presta��o de servi�os n�o compreendidos na compet�ncia tribut�ria dos Munic�pios; V � fornecimento de mercadorias com presta��o de servi�os sujeitos ao imposto sobre servi�os, de compet�ncia dos Munic�pios, quando a lei complementar aplic�vel expressamente o sujeitar � incid�ncia do imposto estadual. VI � a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa f�sica ou jur�dica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; VII � o servi�o prestado no exterior ou cuja presta��o se tenha iniciado no exterior; VIII � a entrada, no territ�rio do Estado destinat�rio, de petr�leo, inclusive lubrificantes e combust�veis l�quidos e gasosos dele derivados, e de energia el�trica, quando n�o destinados � comercializa��o ou � industrializa��o, decorrentes de opera��es interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. CONTRIBUINTEContribuinte � qualquer pessoa, f�sica ou jur�dica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, opera��es de circula��o de mercadoria ou presta��es de servi�os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica��o, ainda que as opera��es e as presta��es se iniciem no exterior. � tamb�m contribuinte a pessoa f�sica ou jur�dica que, mesmo sem habitualidade: I � importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento; II � seja destinat�ria de servi�o prestado no exterior ou cuja presta��o se tenha iniciado no exterior, III � adquira em licita��o de mercadorias apreendidas ou abandonadas; IV � adquira lubrificantes e combust�veis l�quidos e gasosos derivados de petr�leo e energia el�trica oriundos de outro Estado, quando n�o destinados � comercializa��o ou � industrializa��o. LOCAL DA OPERA��O OU DA PRESTA��OO local da opera��o ou da presta��o, para os efeitos da cobran�a do imposto e defini��o do estabelecimento respons�vel, �: I � tratando-se de mercadoria ou bem: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorr�ncia do fato gerador; b) onde se encontre, quando em situa��o irregular pela falta de documenta��o fiscal ou quando acompanhado de documenta��o inid�nea, como dispuser a legisla��o tribut�ria; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o t�tulo que a represente, de mercadoria por ele adquirida no Pa�s e que por ele n�o tenha transitado; d) importado do exterior, a do estabelecimento onde ocorrer a entrada f�sica; e) importado do exterior, o do domic�lio do adquirente, quando n�o estabelecido; f) aquele onde seja realizada a licita��o, no caso de arremata��o de mercadoria importada do exterior e apreendida; g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas opera��es interestaduais com energia el�trica e petr�leo, lubrificantes e combust�veis dele derivados, quando n�o destinados � industrializa��o ou � comercializa��o; h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extra�do, quando n�o considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial; i) o de desembarque do produto, na hip�tese de captura de peixes, crust�ceos e moluscos; II � tratando-se de presta��o de servi�o de transporte: a) onde tenha in�cio a presta��o; b) onde se encontre o transportador, quando em situa��o irregular pela falta de documenta��o fiscal ou quando acompanhada de documenta��o inid�nea, como dispuser a legisla��o tribut�ria; c) o do estabelecimento destinat�rio do servi�o, na hip�tese da utiliza��o, por contribuinte, de servi�o cuja presta��o se tenha iniciado em outro Estado e n�o esteja vinculada a opera��o ou presta��o subsequente; III � tratando-se de presta��o onerosa de servi�o de comunica��o: a) o da presta��o do servi�o de radiodifus�o sonora e de som e imagem, assim entendido o da gera��o, emiss�o, transmiss�o e retransmiss�o, repeti��o, amplia��o e recep��o; b) o do estabelecimento da concession�ria ou da permission�ria que forne�a ficha, cart�o, ou assemelhados com que o servi�o � pago; c) o do estabelecimento destinat�rio do servi�o, na hip�tese da utiliza��o, por contribuinte, de servi�o cuja presta��o se tenha iniciado em outro Estado e n�o esteja vinculada a opera��o ou presta��o subsequente; d) o do estabelecimento ou domic�lio do tomador do servi�o, quando prestado por meio de sat�lite; d) onde seja cobrado o servi�o, nos demais casos. IV � tratando-se de servi�os prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domic�lio do destinat�rio. OCORR�NCIA DO FATO GERADORConsidera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I � da sa�da de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II � do fornecimento de alimenta��o, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III � da transmiss�o a terceiro de mercadoria depositada em armaz�m geral ou em dep�sito fechado, no Estado do transmitente; IV � da transmiss�o de propriedade de mercadoria, ou de t�tulo que a represente, quando a mercadoria n�o tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V � do inicio da presta��o de servi�os de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; VI � do ato final do transporte iniciado no exterior; VII � das presta��es onerosas de servi�os de comunica��o, feita por qualquer meio, inclusive a gera��o, a emiss�o, a recep��o, a transmiss�o, a retransmiss�o, a repeti��o e a amplia��o de comunica��o de qualquer natureza; VIII � do fornecimento de mercadoria com presta��o de servi�os: a) n�o compreendidos na compet�ncia tribut�ria dos Munic�pios; b) compreendidos na compet�ncia tribut�ria dos Munic�pios e com indica��o expressa de incid�ncia do imposto da compet�ncia estadual, como definido na lei complementar aplic�vel, IX � do desembara�o aduaneiro das mercadorias importadas do exterior; X � do recebimento, pelo destinat�rio, de servi�o prestado no exterior; XI � da aquisi��o em licita��o p�blica de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas; XII � da entrada no territ�rio do Estado de lubrificantes e combust�veis l�quidos e gasosos derivados de petr�leo e energia el�trica oriundos de outro Estado, quando n�o destinados � comercializa��o ou � industrializa��o; XIII � da utiliza��o, por contribuinte, de servi�o cuja presta��o se tenha iniciado em outro Estado e n�o esteja vinculada a opera��o ou presta��o subseq�ente. N�O CUMULATIVIDADE DO IMPOSTOO imposto � n�o-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada opera��o relativa � circula��o de mercadorias ou presta��o de servi�os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica��o com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. � assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em opera��es de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simb�lica, no estabelecimento. Exemplo: Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00 Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00. Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 � R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00. Veja obra relacionada ao ICMS: Complemente tamb�m seus estudos e an�lises atrav�s dos seguintes t�picos do Guia Tribut�rio Online:
Quem mais paga ICMS?Quando quem consome é pessoa física, o fornecedor do produto ou serviço é quem paga o diferencial de alíquotas. Quando os produtos saem do Sul e do Sudeste (exceto Espírito Santo) para estados das demais regiões, aplica-se a de 7%.
Quem é o sujeito passivo do ICMS?3. Nessa hipótese, o sujeito passivo do ICMS-importação de mercadorias é a pessoa do importador do local onde situado o domicílio ou o estabelecimento destinatário jurídico real ou simbólico ou ficto da mercadoria importada.
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