RESUMO: A Declaração dos Direitos da mulher e da cidadã (1791) é um documento jurídico de apelo fervoroso pela emancipação
feminina no período da Revolução Francesa (1789), em resposta à Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão (1789), no contexto de clamor por direitos e rupturas sociais, culturais e políticas. A autora, Olympe de Gouges (1748-1793), escritora e participante do movimento revolucionário, inicialmente questiona os homens em seu texto e, após propor diálogos e ações materiais para mudanças, através de 17 artigos para integrar a Constituição francesa, ela o finda direcionando
sua interlocução às mulheres, denunciando as desprezíveis realidades que os homens as impuseram, ao desconsiderá-las enquanto seres humanos capazes de pensar, se organizar e (re)agir. Palavras-chave: Declaração dos Direitos da mulher e da cidadã; política feminista; tradução. Não há dados
estatísticos. Traduções comentadas LicençaAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Lançada em 1791, a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, de autoria de Olympe de Gouges, foi uma resposta à conhecida Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, produzida no contexto das rupturas sociais, culturais e políticas no período da Revolução Francesa. Com um apelo fervoroso pela emancipação feminina, a obra é considera um divisor de águas e um texto-referência da história das mulheres. Olympe de Gouges é o pseudônimo de Marie Gouze, uma francesa nascida no século XVIII e que permanece sendo uma grande personalidade na defesa da democracia e da liberdade das mulheres de todo o mundo. Sua altivez se manifesta em uma trajetória de vida marcada pela capacidade de transformar situações adversas em superação trazendo para o cenário intelectual e político aquilo que lhe parecia injusto enquanto mulher, mãe, esposa, viúva, escritora e cidadã. Olympe buscou romper com um sistema legal fortemente discriminatório em relação ao gênero feminino. Seu texto, ao longo dos anos, proporcionou ampla reflexão para a construção de uma sociedade mais igualitária e garantidora da democracia e da paz. Traduzido por Cristian Brayner. Qual foi a autora da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã?Lançada em 1791, a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, de autoria de Olympe de Gouges, foi uma resposta à conhecida Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, produzida no contexto das rupturas sociais, culturais e políticas no período da Revolução Francesa.
O que aconteceu com Olymp após propor a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã?A autora da Déclaration des droits de la femme et de la citoyenne (Declaração dos direitos da mulher e da cidadã) é Marie Gouze, mais conhecida como Olympe de Gouges (1748-1793). Em 1793 ela foi guilhotinada em Paris.
Porque foi criada a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã?Batalhadora, em 1791 ela propõe uma Declaração de Direitos da Mulher e da Cidadã para igualar-se à outra do homem, aprovada pela Assembléia Nacional. Girondina, ela se opõe abertamente a Robespierre e acaba por ser guilhotinada em 1793, condenada como contrarevoluionária e denunciada como uma mulher "desnaturada".
O que a Declaração dos Direitos das mulheres e da cidadã defendia?A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã (em francês: Déclaration des droits de la femme et de la citoyenne) é um texto jurídico produzido em 1791, exigindo status de completa assimilação jurídica, política e social das mulheres. Apresenta as reivindicações e a participação feminina na Revolução Francesa.
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