O que podemos fazer individualmente e coletivamente para preservar a camada de ozônio?

CONSCIENTIZAR OS ALUNOS DA EDUCA��O INFANTIL SOBRE A IMPORT�NCIA DE PRESERVAR O MEIO AMBIENTE.

Loraine Vict�ria Rodrigues de Barros

Graduada em Pedagogia/UFMS, cursando p�s-gradua��o em Educa��o Ambiental em Espa�os Educadores Sustent�veis/UFMS. Email:

Maria Celina Piazza Recena

Orientadora do artigo final do curso de p�s-gradua��o em Educa��o Ambiental em Espa�os Educadores Sustent�veis/UFMS. Email:

RESUMO

O presente artigo refere-se �s atividades voltadas � conscientiza��o ambiental dos alunos da Educa��o Infantil, buscando o interesse das crian�as pelos assuntos relacionados a esse tema. O p�blico alvo foram os alunos da Pr�-escola, totalizando o n�mero de 25 crian�as, com idade entre 4 a 6 anos, da escola p�blica do munic�pio de Campo Grande/MS. Para isso, foram oportunizadas atividades pr�ticas e did�ticas sobre os problemas ambientais, principalmente o lixo que afeta nossas vidas e a preserva��o do meio ambiente, visando contribuir para desenvolver nas crian�as atitudes de cuidado com o meio onde vivem, proporcionando oportunidades de aquisi��o de conhecimentos, valores, atitudes e interesse ativo para proteg�-lo e melhor�-lo. Atrav�s das rodas de conversas e atividades variadas, as crian�as constru�ram conhecimentos sobre o lixo produzido na escola, percebendo como podem e devem exercer ali um importante papel social de melhoria da qualidade de vida no ambiente em que vivem. As crian�as foram incentivadas a participar e levar essa preocupa��o aos adultos. Portanto, compreende-se que a Educa��o Ambiental pode ser e deve ser desenvolvida na Educa��o infantil, pois as crian�as est�o sempre dispostas a novos conhecimentos, informa��es e reflex�es sobre os assuntos ligados a Educa��o Ambiental, tornando-os conscientes e atentos a tudo o que acontece ao seu redor.

PALAVRAS-CHAVE: Educa��o Ambienta; Educa��o Infantil; Conscientiza��o ambiental.

ABSTRAT

This article refers to the activities aimed at the environmental awareness of the students of Early Childhood Education, seeking the interest of the children in the subjects related to this theme. The target audience was the pre-school students, totaling the number of 25 children, aged 4 to 6 years, from the public school of the municipality of Campo Grande / MS. For this, practical and didactic activities on environmental problems, especially the garbage that affects our lives and the preservation of the environment, were offered, aiming to contribute to develop in children attitudes of care with the environment where they live, providing opportunities to acquire knowledge, Values, attitudes and active interest to protect and improve it. Through the wheels of conversation and varied activities, children have built up knowledge about the garbage produced at school, realizing how they can and should play an important social role in improving the quality of life in the environment in which they live. Children were encouraged to participate and bring this concern to adults. Therefore, it is understood that Environmental Education can and should be developed in the Education of children, since children are always willing to new knowledge, information and reflections on the subjects related to Environmental Education, making them aware and attentive to everything that Happens around you.

INTRODU��O

1.��� EDUCA��O AMBIENTAL

���������Definindo educa��o ambiental Meirelles e Santos (2005, pg.34) dizem:

A educa��o ambiental, e uma atividade meio que n�o pode ser percebida como mero desenvolvimento de �brincadeiras� com crian�as e promo��o de eventos em datas comemorativas ao meio ambiente. Na verdade, as chamadas brincadeiras e os eventos s�o parte de um processo de constru��o de conhecimento que tem o objetivo de levar a uma mudan�a de atitude. O trabalho l�dico e reflexivo e din�mico e respeita o saber anterior das pessoas envolvidas.

����������� A�Educa��o Ambiental�pode ser definida como um processo que visa desenvolver uma popula��o que seja consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe s�o associados, e que tenham conhecimentos, habilidades, atitudes, motiva��es e compromissos para trabalhar individual e coletivamente na busca de solu��es para os problemas existentes e para a preven��o de novos. � uma importante ferramenta, uma vez que sua implementa��o est� prevista na Pol�tica Nacional da Educa��o Ambiental para todos os n�veis de ensino, n�o como disciplina, mas como tema a ser inclu�do nos diferentes conte�dos program�ticos. Para que o professor possa tra�ar estrat�gias de trabalho com educa��o ambiental na�educa��o infantil, � importante conceituar bem essa fase, que corresponde � educa��o oferecida do nascimento at� e os seis anos de idade.������������������

���������� Considerada nos dias atuais como indispens�vel, � ela que vai oferecer os fundamentos para o desenvolvimento da crian�a em seus diversos aspectos: f�sico, ps�quico, cognitivo e social.� Nela as crian�as buscam ativamente o conhecimento; para elas, brincar � mais importante que a a��o mental. � pela brincadeira que ela aprende a conhecer a si pr�pria e o mundo que a cerca. Durante a escolariza��o, haver� momentos de a��o e de concentra��o, mas o importante � que todas as situa��es de ensino sejam interessantes.
���������� O trabalho da educa��o ambiental, nesse est�gio do desenvolvimento, dever� ser levado adiante com base na realidade�sociocultural, procurando sempre despertar a autonomia, criticidade e responsabilidade. Ter� por base o movimento, a�m�sica, as�artes visuais, a matem�tica, a linguagem oral e escrita, a natureza e sociedade, assuntos que devem ser trabalhados constantemente, considerando ainda que as atividades buscam uma interdisciplinaridade entre esses diversos eixos, apresentados de forma conjunta com temas principais.

�������� ��O Referencial Curricular Nacional para Educa��o Infantil, no que se refere ao conhecimento do mundo, natureza e sociedade, determina que a a��o educativa deve se organizar para que as crian�as tenham desenvolvido as seguintes capacidades, conforme a idade: do zero aos tr�s anos devem explorar o ambiente, para que possam se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. Dos quatro aos seis anos os conhecimentos anteriores dever�o ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, que as elas sejam capazes de interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando solu��es, manifestando opini�es sobre os acontecimentos, buscando informa��es, confrontando ideias, e estabelecer algumas rela��es entre o modo de vida caracter�stico de seu grupo social e de outros grupos, bem como entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua import�ncia para a preserva��o das esp�cies e para a qualidade da vida humana.

1.2�� A ABORDAGEM DA EDUCA��O AMBIENTAL NO �MBITO DA EDUCA��O INFANTIL

Cuidar do destino do nosso meio ambiente � responsabilidade de todos, sendo na escola um lugar favor�vel � Educa��o Ambiental pelo fato de ser grande geradora de res�duos. Ent�o, � importante que trabalhemos no sentido de envolver nossos alunos, pais, educadores e funcion�rios para que esta situa��o modifique, formando novos h�bitos. Partindo do princ�pio que a educa��o ambiental � um processo longo e cont�nuo, devemos mudar nossos h�bitos e atitudes de maneira espont�nea.�

A Educa��o Ambiental � muito mais do que conscientizar sobre o lixo, a reciclagem e a polui��o. � trabalhar situa��es que possibilitem a comunidade escolar pensar propostas de interven��o na realidade que nos cerca. Ela ser� o elo entre todas as disciplinas que favorecer� a valoriza��o da vida e, consequentemente do meio ambiente. Entretanto, na crian�a � mais f�cil desenvolver a sensibilidade, o gosto e o amor pela natureza, j� no adulto, algumas vezes, � preciso desenvolver o respeito. Sabemos que o que o meio ambiente n�o � destru�do por falta de conhecimento, mas sim devido ao est�gio de desenvolvimento existente no mundo. O trabalho de conscientiza��o da destrui��o do meio ambiente na escola ser� para resgatar a necessidade de conciliar a teoria com a pr�tica no dia a dia, garantindo, o futuro do planeta e da humanidade.

A Educa��o Infantil � um per�odo de efervesc�ncia, aprendizagens, descobertas, e � nesse momento que devemos come�ar a transportar as viv�ncias que as crian�as t�m para a sala de aula, onde acontecer�o �s trocas com os colegas e adultos, provenientes de diferentes realidades. Muitas destas experi�ncias se efetivam atrav�s do uso da l�ngua, n�o ficando restrito � aprendizagem de palavras, mas tamb�m os seus significados culturais de como as pessoas do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam uma dada realidade.

Devemos ter claro que educar n�o � um trabalho unilateral, n�o devendo seguir a abordagem tradicional em que o professor � o que domina os conte�dos organizados e estruturados que s�o transmitidos aos alunos, cabendo a estes a receptividade e o sil�ncio; muito pelo contr�rio, h� de ser um ato dial�gico, um processo de ensino-aprendizagem, de constru��o do conhecimento.

As atividades propostas e desenvolvidas com as crian�as, no caso, pr�-escolares, s�o compensadoras, pois elas s�o transparentes, verdadeiras ao serem estimuladas acerca de um determinado assunto e de suas respectivas atividades, participam atrav�s da linguagem oral, escrita, corporal. Ent�o, por que n�o trabalhar com o ambiente em que est�o inseridos? Assim, todos participar�o dos di�logos propostos, falando de suas�casas, da rua, dos vizinhos, ou seja, sua realidade que gera indaga��es e conclus�es. At� porque, conforme o Referencial Curricular Nacional para Educa��o Infantil (RCNEI),esse mundo infantil,

�se constitui em um conjunto de fen�menos naturais e sociais indissoci�veis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela intera��o com o meio natural e social no qual vivem, as crian�as aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas �s suas indaga��es e quest�es. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experi�ncias e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representa��es sobre os mais diversos temas a que t�m acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca. (Referencial Curricular Nacional para a Educa��o Infantil, BRASIL, 1998,v.3,p.163)�

Desta forma, teremos uma no��o que tudo est� interligado. Somos parte da natureza e n�o devemos esquecer isto.

Este projeto contempla a necessidade de pequenos atos, que ser�o respons�veis por grandes transforma��es que devem ser assumidas por n�s, para o resto de nossas vidas e assim estaremos garantindo o futuro de nossas gera��es com fraternidade e sustentabilidade.

Na Educa��o Infantil, primeira etapa da educa��o b�sica, a quest�o ambiental aparece nos objetivos gerais do RCNEI, os quais ressaltam que a crian�a precisa: �Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conserva��o� (BRASIL, 1998, vol. 1, p.63).

���������� 2. A EDUCA��O AMBIENTAL E A PR�TICA DOCENTE

Ao longo dos tempos, a humanidade cresceu de forma acelerada e isso ocasionou v�rias consequ�ncias ao meio ambiente. Um dos principais fatores de degrada��o ambiental ocorreu devido ao uso inadequado dos recursos naturais. O homem sempre usou os recursos para atender as suas necessidades; antigamente usava estes recursos de forma equilibrada, sem prejudicar a natureza, s� retirava aquilo que carecia para sua sobreviv�ncia. Mas, com o passar dos tempos, esse equil�brio desapareceu devido ao aumento da popula��o, a alta tecnologia desenvolvida e ao exagerado consumo das pessoas. E isso acarretou numa demasiada utiliza��o dos recursos naturais, em grande parte, explorados de forma impr�pria.

Esse desequil�brio ocasionado pelo homem demonstra que n�o se sente parte do meio ambiente; se ele continuar a destruir de forma inescrupulosa sem se preocupar com as consequ�ncias e efeitos de seus atos, poder� ocasionar a destrui��o do Planeta bem como a sua exist�ncia tamb�m.� A partir dessa realidade, devemos pensar em uma maneira de modificar as atitudes e comportamentos da sociedade perante o meio ambiente. E nada mais plaus�vel que come�ar na Educa��o Infantil, pois atrav�s da escola podemos modificar os conceitos pr�-estabelecidos por nossa gera��o a respeito sobre a natureza e a sua utiliza��o.

Surgiu, ent�o, � necessidade de mudar esse quadro, e a Educa��o Ambiental � uma das maneiras de reverter essa situa��o, pois ela busca modificar valores, comportamentos, atitudes a fim de buscar qualidade de vida a todos os cidad�os e pensar num mundo sustent�vel, respeitando a natureza e os benef�cios que oferece. Mas, para que isso possa acontecer, � necess�rio mudar a atitude da popula��o e � importante iniciar essa mudan�a nos primeiros anos de vida escolar da crian�a. Assim sendo, a Educa��o Infantil proporciona nessa primeira etapa de sua vida um desenvolvimento do saber, a crian�a est� sempre disposta a aprender tudo e, portanto, devemos aproveitar esse momento para desenvolver o respeito ao meio, que � fundamental para a aprendizagem e que ser� levada por toda a vida, pois, al�m de entender, aprendem a valorizar e amar o meio ambiente.

A escola � um local imprescind�vel de se promover a consci�ncia ambiental a partir da conjuga��o das quest�es ambientais com as quest�es s�cio-culturais. As aulas s�o o espa�o ideal de trabalho com os conhecimentos dos alunos e onde se desencadeiam experi�ncias e viv�ncias formadoras de consci�ncias mais vigorosas porque alimentadas no saber (PENTEADO, 1994). Dentro desta perspectiva, pode-se considerar que este mil�nio est� exigindo dos educadores o desenvolvimento de compet�ncias, habilidades e atitudes voltadas ao pensar, reformular e transformar a pr�tica pedag�gica com vistas a mudan�as significativas no contexto escolar.��

Neste sentido, a escola � um dos primeiros espa�os no qual a crian�a convive com outras pessoas, e � a primeira experi�ncia de intera��o com a sociedade. Sua natureza, portanto, por si s�, j� � observadora e curiosa, e seu desenvolvimento se da atrav�s de descobertas que envolvem a escola e seu meio em que vive, estabelecendo rela��es de viv�ncia com o mundo que a cerca.

Nesse contexto, segundo Reigota (1998), a Educa��o Ambiental aponta para propostas pedag�gicas centradas na conscientiza��o, mudan�a de comportamento, desenvolvimento de compet�ncias, capacidade de avalia��o e participa��o dos educandos. Nada mais importante que iniciar um trabalho de conscientiza��o ambiental na Educa��o Infantil, por meio de sua inser��o no curr�culo. As crian�as de hoje s�o o nosso futuro, pois atrav�s de comportamentos ambientalmente corretos vivenciados na escola podem adquirir forma��o adequada e, em consequ�ncia, responsabilidade pelo meio ambiente.

Assim, desde a inf�ncia, estimuladas a tomar atitudes conscientes e compartilhar responsabilidades, no futuro; far�o parte de uma sociedade mais justa, respons�vel e conscientizados de seus pap�is como atores sociais.

3.��� O LIXO PRODUZIDO NO AMBIENTE ESCOLAR

Sabemos que o lixo faz parte de nossa sociedade e, portanto devemos produzi-los com muita cautela, pois a natureza precisa ser preservada e para isso precisamos nos conscientizar de que os bens retirados dela precisam ser melhor aproveitado e reaproveitado para assim consequentemente reduzir a produ��o de lixo em nossa sociedade, como refer�ncia� nossa escola. E cada um de n�s precisa minimizar de forma controlada um pouco dos problemas ambientais que existem em nossa comunidade, ex.: lixo na escola, nas casas, nas ruas, materiais recicl�veis misturados a lixos n�o recicl�veis e isso depende basicamente, de cada um de n�s fazer sua parte. E ao reaproveitar atrav�s da reciclagem os produtos utilizados em nosso cotidiano estaremos economizando um pouco dos recursos naturais e dessa forma, minimizando a ocorr�ncia de impactos ambientais e sobre tudo reaproveitando os lixos para assim produzir menos lixos.

G�rio (2010) salienta que as crian�as precisam de viv�ncias enriquecedoras, a partir da media��o das suas educadoras que os orientam de forma sistem�tica a observar, experimentar, pesquisar, comparar, relacionar, formular, relatar, enfim, construir conhecimentos significativos despertando o sentido de cuidar para n�o faltar, interessar-se por a��es que preservem o meio ambiente, por meio de experi�ncias. Vivenciar, por meio da pr�tica, experi�ncias que ampliam o conhecimento sobre os temas trabalhados em sala de aula, faz com que a crian�a participe do processo de aprendizagem de uma forma mais din�mica e prazerosa. Portanto:

� fundamental (...) possibilitar viv�ncias para que a crian�a sinta a necessidade de cuidar bem do meio ambiente. E n�o basta que a crian�a aprenda a import�ncia de preservar o meio ambiente, � necess�rio que ela tome como exemplo as atitudes dos adultos de seu conv�vio como educadores e familiares (G�RIO, 2010, p.06)

Sendo assim, acreditamos que o ato de reaproveitamento do lixo � acreditar que o lixo n�o � lixo e sim fonte de reutiliza��o de recursos para a transforma��o do lixo num bem comum para a sociedade. E portando o ato de realizar a coleta seletiva do lixo deve estar permanentemente inclu�do em nossas vidas para assim conseguirmos resguardar um pouco dos recursos retirados da nossa pr�pria natureza. Assim, a pesquisa relatada neste artigo teve como foco, estudar uma maneira para criar atitudes de conscientiza��o nas crian�as pequenas a partir da reflex�o sobre o lixo jogado no p�tio da escola durante o recreio.

OBJETIVO GERAL:

� Investigar as contribui��es para o conhecimento e a conscientiza��o dos alunos da Educa��o Infantil sobre a import�ncia da coleta seletiva do lixo, desenvolvendo a constru��o de atitudes para a preserva��o e com o desenvolvimento sustent�vel, de atividades relacionadas ao lixo da escola.

OBJETIVOS ESPEC�FICOS:

1)�� Elaborar e avaliar a contribui��o de uma sequ�ncia de atividades relacionadas ao lixo da escola buscando:

������� Conscientizar as crian�as sobre a import�ncia do meio ambiente e como o homem est� inserido neste meio;

������� Incorporar o respeito e o cuidado para com o meio ambiente.

������� Incorporar a rotina da coleta seletiva.

������� Reconhecer atitudes inadequadas para com o seu meio ambiente

������� Estimular a mudan�a pr�tica de atitudes e a forma��o de novos h�bitos com rela��o � coleta do lixo.

������� Conscientizar sobre as diferentes formas de coleta e destino do lixo, na escola, casa e espa�os em comum.

METODOLOGIA

A pesquisa foi desenvolvida na Escola P�blica Municipal, na cidade de Campo Grande, MS. O p�blico alvo da pesquisa foram os alunos da Pr�-escola, totalizando o n�mero de 25 crian�as, com idade entre 4 a 6 anos. Os nomes das crian�as citados na apresenta��o dos resultados s�o fict�cios. Foi realizada uma pesquisa bibliogr�fica e de car�ter qualitativa. O tema a ser abordado: Conscientizar os alunos da Educa��o Infantil sobre a import�ncia de preservar o meio ambiente a partir da coleta seletiva do lixo.

Para isso, foi desenvolvida uma sequ�ncia de atividades did�tica acompanhadas pela observa��o direta do pesquisador, registros por meio de fotografias, desenhos e depoimentos dos alunos em rodas de conversa buscando verificar as contribui��es para os objetivos pretendidos.

���������� O desenvolvimento da sequ�ncia de atividades did�ticas foi organizado em 4 etapas:

1.��� �Sondagem sobre o tema abordado;

2.��� Observa��o e coleta de dados;

3.��� A conscientiza��o e solu��es para a problem�tica do lixo;

4.��� Resultados das atividades desenvolvidas.

DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA E RESULTADOS

Os procedimentos foram divididos em 4 etapas, que ser�o descritas a seguir com os resultados sobre cada uma das atividades did�ticas

1� Etapa - Sondagem sobre o tema abordado

1� Momento: Na roda de conversa com os alunos foram levantadas os seguintes questionamentos: O que � meio ambiente?� Voc� faz parte do meio Ambiente? As respostas de imediato das crian�as sobre o que foi questionado � que Meio Ambiente: s�o as plantas e os animas, e que devemos cuidar. Quais s�o esses cuidados que devemos ter ent�o para preservar a natureza? �Uma aluna de pronto levantou a m�o e respondeu: n�o jogando o lixo nas ruas e rios, pois as plantas e os animais podem morrer�os demais colegas concordaram com sua afirma��o, gesticulando com a cabe�a e suas express�es faciais. Assistimos a um v�deo: A Maior Flor do Mundo de Jos� Saramago, que retrata esses cuidados, como tamb�m do respeito e preserva��o da natureza.� Por ser um desenho animado e mudo, os alunos foram comentando as cenas, que n�o podia jogar o lixo na natureza, arrancar as plantas, pois iriam destruir casas dos animais, �um aluno observou que o besouro ficou sem ter onde morar�, sendo necess�rio cuidar, respeitar e preservar o meio ambiente.

No 2� Momento � preciso examinar nosso contato imediato com o Meio Ambiente; como cada um de n�s contribui para o bem-estar ou par ao mal-estar do nosso Meio Ambiente, o que � lixo para n�s, pois cada crian�a tem uma id�ia diferente. Juntamente com as crian�as fizemos uma lista no quadro das coisas que cada uma delas classificaria como lixo: brinquedo quebrado, papel rasgado, amassado e sujo, restos de comida, roupa velha, latas e garrafas de refrigerantes, embalagens de bolachas e salgadinhos, papeis de balas em seguida discutimos quais desses lixos podem ser reaproveitados ou reciclados e para onde deveria ir esse lixo. Para estimular a crian�a a desenvolver uma compreens�o maior do ambiente que a cerca, enfatizei a import�ncia de seu pr�prio lar e de sua fam�lia. � muito importante que a crian�a forme h�bitos de coopera��o, respeito e responsabilidade dentro de seu ambiente familiar, tendo mais chances de desenvolver essas mesmas atitudes quando adulta. Como professora, tenho como objetivo maior enfatizar a import�ncia da escola para a comunidade em que ela est� inserida. A escola oferece um local ideal para o desenvolvimento de a��es em conjunto e dever� funcionar como ber�o de trabalhos comunit�rios.
���������� Neste sentido, para Currie:

Devemos trabalhar sempre os seguintes conceitos: a consci�ncia pessoal visando � responsabilidade particular para com o Meio ambiente; a observa��o detalhada; a organiza��o; a an�lise; a comunica��o;o uso da imagina��o e da criatividade; o estabelecimento da seguran�a� e da autonomia na aprendizagem, promovendo uma vis�o integrada do mundo em que vivemos.(CURRIE, 2000, p. 36).

����������� Assim sendo, deve ser discutido como est� � situa��o do lixo na escola, qual o seu destino, e procurar alternativas para um destino correto. Promovendo campanhas para a redu��o e produ��o do lixo, onde os alunos poder�o buscar alternativas para tornar as latas de lixo mais atraentes e mais utilizadas. Como isso, fomos explorar as cores das lixeiras para coleta seletiva do lixo, sendo: AMARELO: para metal, AZUL: para papel; VERMELHO: para pl�stico e VERDE: PARA VIDRO. Na escola os alunos identificaram dois pontos com as lixeiras de coleta seletiva, uma perto da cantina e outra com duas cores somente VERMELHO e AZUL na Educa��o Infantil, at� ent�o elas n�o sabiam o que cor de cada lixeira representava, at� ent�o as lixeiras eram utilizadas somente p armazenar o lixo e n�o fazer essa separa��o do lixo. Para ilustrar melhor e as crian�as irem identificando as cores de cada lixeira apresentei um teatro de fantoches explicando a funcionalidade de cada cor das lixeiras e o que representa. Interagiram de forma criativa e participativa nesse momento.

2� Etapa - Observa��o e coleta de dados

Realizamos uma aula passeio pelo p�tio e entorno da escola para observarem os locais dos coletores de lixo, se a escola encontra-se limpa, qual a atitude das pessoas com o lixo durante o recreio, notaram que os alunos n�o utilizam as lixeiras devidamente, os alunos levantaram a hip�tese de que n�o devem saber o que vai de lixo em cada lixeira, Fala de um aluno: �professora ele n�o sabe que o papel deve ser colocado na lixeira de cor AZUL�, observaram tamb�m que alguns alunos ainda jogam o lixo no ch�o, por fim fomos ver o que tinha nas lixeiras reservadas para a coleta seletiva do lixo na escola, estava tudo misturado e uma vazia. Na volta � sala, os alunos produziram desenhos representando o percurso realizado no passeio. Nos desenhos o mais chamou aten��o dos alunos foram �s lixeiras para a coleta seletiva do lixo, pois foram compreendendo a funcionalidade de cada uma e a import�ncia de se fazer a separa��o do lixo, os alunos questionaram que n�o t�m como fazer a coleta seletiva do lixo em suas casas por n�o ter lixeiras com suas respectivas cores: Azul-papel, Amarelo-metal, Verde-vidro e Vermelho-pl�stico, expliquei que pode-se fazer com os sacos de lixo.� �Por �ltimo discutimos com o grupo partindo das percep��es dos mesmos sobre de como � feito a coleta do lixo produzido na escola.

O que podemos fazer individualmente e coletivamente para preservar a camada de ozônio?

Figura 1: Observando e identificando o tipo de lixo que � produzido durante o recreio no p�tio da escola.

O que podemos fazer individualmente e coletivamente para preservar a camada de ozônio?
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O que podemos fazer individualmente e coletivamente para preservar a camada de ozônio?

Figuras 2 e 3: Desenho de observa��o dos alunos, ap�s observarem o p�tio da escola durante o recreio e da utiliza��o das lixeiras para coleta seletiva do lixo.

Fiz a conta��o da hist�ria do livro �N�O AFUNDE NO LIXO� da autora Nilce Bechara, esse livro conta a historia de Zeca e seu cachorro que saem as� ruas no dia mundial do Meio Ambiente para dar uma li��o de cidadania nos moradores do seu bairro. As crian�as fizeram um registro� em forma de ilustra��o (desenhos) do livro, sobre a compreens�o da hist�ria��e na oralidade relacionando o tema abordado com o livro.

3� Etapa - A conscientiza��o e solu��es para a problem�tica do lixo

� importante separar o lixo corretamente e recicl�-lo, fazendo com que todos se comprometam com o meio ambiente, do qual fazem parte, e com o contexto social e econ�mico no qual est�o inseridos. Durante a pesquisa foi observado que os alunos estavam mais atentos aos problemas que o ac�mulo de lixo pode causar ao meio ambiente, o pr�ximo passo foi de incentiv�-los a pensar em poss�veis solu��es para essa quest�o, mobilizando-os a separar o lixo em materiais recicl�veis e n�o recicl�veis, separando de acordo com a classifica��o universal (explicando que cada cor, em qualquer lugar do mundo, corresponde a um material: amarelo para metal; vermelho para pl�stico; azul para papel; verde para vidro; para lixo org�nico o destino era a composteira que a escola possui.

�A proposta de investigar o lixo da escola � uma das a��es que os alunos podem desenvolver para reduzir o desperd�cio. Outra forma � cuidar melhor do meio ambiente, olhar cuidadosamente para as a��es cotidianas, como escovar os dentes com a torneira fechada, por exemplo, e perceber o quanto eles podem colaborar para a preserva��o do mesmo utilizando racionalmente os recursos dispon�veis. Por isso � t�o importante praticar a coleta seletiva, � uma maneira de despertar nas crian�as que as pequenas atitudes podem contribuir com a melhoria do meio ambiente e que deve partir de cada um, pois a Escola � tamb�m um ambiente de aprendizagem e conscientiza��o, com isso os alunos confeccionaram algumas lixeiras de coleta seletiva para o lixo produzido na escola com mat�rias recicl�veis, utilizamos caixas de papel�o e latas, e tamb�m muita criatividade e imagina��o dos pequenos.

Os res�duos gerados na Escola devem continuar a ser transformados em brinquedos e utens�lios e/ou tamb�m doado para pessoas que trabalham diretamente com a coleta seletiva e reciclagem, algo que nossa escola j� est� fazendo. Neste dia me deparei com uma aluna chamando a aten��o de sua m�e para fazer a separa��o do lixo em sua casamam�e temos que separar o lixo de casa, um tipo de lixo em cada sacola, n�o pode misturar o lixo�, no inicio a m�e ficou sem saber do que se tratava, ent�o expliquei sobre o que est�vamos trabalhando em sala de aula, essas cobran�as se perpetuaram ao longo dos dias, os demais alunos tamb�m fizeram essa cobran�a para pais, chamando sempre aten��o de que em casa a separa��o do lixo n�o � feita, pois isso tem um grande significado e import�ncia para os alunos, que � demonstrar para os pais o que est�o aprendendo na escola.

A import�ncia da Escola em promover Educa��o Ambiental, perguntei para os pais se acham importante que a Escola promova a Educa��o Ambiental, em especial o tema abordado �A coleta seletiva do lixo�, todos responderam afirmativamente, acreditando que � importante inserir e discutir esse tema de grande relev�ncia: a melhoria do nosso ambiente, construindo lixeiras com especifica��o para cada tipo de lixo; alertar os alunos e familiares, conscientizar e sensibilizar toda a popula��o, pois a maioria n�o colabora em nada para melhorar o descaso com o meio ambiente.

���������� De acordo com SILVA (2007, p. 11):

O lixo � um elemento presente na vida de qualquer pessoa, sendo um �timo tema a ser trabalhado com os alunos, de forma interdisciplinar, objetivando a conscientiza��o e a mudan�a de atitudes dentro e fora da sala de aula. Assim, a educa��o ambiental na escola assume um papel preponderante para a forma��o do sujeito e sua inser��o social, propiciando-lhe um agir com consci�ncia e atitude perante os problemas do meio ambiente.

O que podemos fazer individualmente e coletivamente para preservar a camada de ozônio?
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O que podemos fazer individualmente e coletivamente para preservar a camada de ozônio?

Figura 4 e 5: identificando e utilizando os pontos da coleta seletiva do lixo na escola

4� Etapa - Resultados das atividades desenvolvidas

Foram confeccionados cartazes com os desenhos dos alunos, retratando como o lixo � armazenado e coletado na escola. Identificando tamb�m as lixeiras para a coleta seletiva do lixo e as a��es dos alunos perante o recreio na escola. No mural das fotografias as a��es realizadas pelos alunos, como a confec��o das lixeiras com caixas de papel�o para a coleta seletiva do lixo, manifestando interesse e participa��o no desenvolvimento das atividades propostas, buscando a conscientiza��o e a preserva��o do Meio Ambiente, identificando o seu papel e import�ncia durante todo o processo, come�ando pelas a��es como lixo que � produzido na escola e em suas casas.

CONSIDERA��ES FINAIS

Esse trabalho teve como objetivo conhecer os m�todos e atividades, para trabalhar a Educa��o Ambiental e Coleta Seletiva do Lixo com alunos da Educa��o Infantil, e tentar contribuir para o conhecimento e conscientiza��o dos alunos a import�ncia da coleta seletiva do lixo e desenvolver a constru��o de atitudes para a preserva��o e o desenvolvimento sustent�vel. Surgiu ent�o, a necessidade de buscar maiores explica��es, de como os alunos podem aprender sobre a Educa��o Ambiental, em especial, sobre a Coleta Seletiva do Lixo, atrav�s de alternativas din�micas e interativas a partir de atividades pr�ticas, tornando os alunos multiplicadores dessas pratica e atitudes.

A Educa��o Infantil � � base da forma��o dos futuros cidad�os. Assim, ao mostrarmos a import�ncia de conhecer o meio em que vivem e como este depende das nossas a��es, mostrando tamb�m o meio em que vivem outras crian�as no mesmo munic�pio, em bairros, em escolas diferentes poder�amos estar formando adultos melhores e conscientes da import�ncia da preserva��o e educa��o ambiental.

Para que haja o desenvolvimento sustent�vel, tem que haver consci�ncia ambiental da sociedade como um todo, e as escolas como educadores tem que fazer seu papel, para se chegar ao desenvolvimento sustent�vel. Acredita-se que uma eficaz ferramenta para uma consci�ncia ambiental se faz atrav�s do ensino formal, colocando em pr�tica atitudes ecologicamente corretas para o bem estar das popula��es.

�A contribui��o da uma sequ�ncia de atividades relacionadas ao lixo da escola contribuiu para: Incorporar a rotina da coleta seletiva, conforme foi observado pelas indaga��es de alunos a seus pais sobre esse procedimento em casa; Reconhecer atitudes inadequadas para com o seu meio ambiente, pois os alunos identificaram na coleta do lixo da escola a estocagem inadequada, por falta de conhecimento e incentivo a esse tipo de procedimento com lixo. Identificando a sua participa��o no processo e exercendo a cidadania. Como diz Paulo Freire "... a escola n�o transforma a realidade, mas pode ajudar a formar os sujeitos capazes de fazer a transforma��o, da sociedade, do mundo, de si mesmos..."

Por fim, existem v�rios motivos pelo qual � fundamental passar para essas crian�as a import�ncia da Educa��o Ambiental e a consci�ncia da preserva��o e dos cuidados com o meio ambiente logo nos primeiros anos de vida, agora depende de n�s educadores da primeira inf�ncia fornecermos a estas crian�as as bases de conscientiza��o e preserva��o necess�rias, para que elas iniciem o seu caminho.

REFER�NCIAS

BRASIL. Minist�rio da Educa��o e do Desporto. Secretaria de Educa��o Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educa��o Infantil / Minist�rio da Educa��o e do Desporto, Secretaria de Educa��o Fundamental.� � Bras�lia: MEC/SEF, 1998.

MEIRELLES, Maria de Sousa; SANTOS, Marly Terezinha. Educa��o Ambiental uma Constru��o Participativa. 2� ed. S�o Paulo, 2005.

REIGOTA, M. Desafios � educa��o ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educa��o, meio ambiente e cidadania: reflex�es e experi�ncias. S�o Paulo: SMA, 1998. p.43-50.

PENTEADO, H. Dupas. Meio Ambiente e Forma��o de professores. (cole��o quest�es de nossa �poca). S�o Paulo: Cort�z, 1994.

G�RIO, Maria das Gra�as de Castro.� A preserva��o do meio ambiente na educa��oinfantil.�In:http://www.neteducacao.com.br/portal_novo/?pg=artigo&cod=1705 Acesso em: 19/09/2016

FREIRE, Jo�o Batista. Educa��o de corpo inteiro

CURRIE, K. Meio Ambiente: Interdisciplinaridade na pr�tica. Campinas-SP, Papirus, 2000.

SILVA, D. T. S. Educa��o Ambiental: Coleta Seletiva e Reciclagem de Res�duos S�lidos na Escola. Cachoeirinha-RS: FASB, 2007.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necess�rios � pr�tica educativa. S�o Paulo: Paz e Terra, 2006

O presente Artigo foi formatado com as Normas de publica��o na Educa��o Ambiental em A��o. http://www.revistaea.org/

O que fazer para preservar a camada de ozônio?

Mudanças nos hábitos de consumo podem salvar a Camada de Ozônio.
Dê preferência a formas coletivas ou alternativas de transporte..
Esteja atento aos seus eletrodomésticos..
Separe o lixo corretamente..
Extra: Evite danos à sua saúde..

O que pode ser feito para controlar a destruição da camada de ozônio?

Entre as principais medidas sugeridas para evitar os efeitos da radiação ultravioleta para os seres humanos, estão: Evitar a exposição ao Sol no período entre 10 e 16 horas, horário em que a quantidade de raios ultravioleta é maior; Utilizar protetor solar durante todo o dia; Fazer uso de óculos, chapéus e guarda-sóis.