Os três elementos indissociáveis da rede de atenção à saúde (ras) são

Os três elementos indissociáveis da rede de atenção à saúde (ras) são

Quais os elementos que constituem as redes de atenção à saúde?

Elementos constitutivos da rede de Atenção à Saúde A operacionalização das RAS se dá pela interação dos seus três elementos constitutivos: população/região de saúde definidas, estrutura operacional e por um sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de atenção à saúde.

Quais as características de um sistema em redes de atenção à saúde?

Encontramos como principais características das RAS: a formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo a Atenção Básica como centro de comunicação; a centra- lidade nas necessidades de saúde da população; a responsabilização por atenção contínua e integral; o cuidado multiprofissional; o ...

Quais modelos de atenção à saúde fazem parte do Sistema Integrado de atenção à saúde Redes de Atenção à Saúde )?

SISTEMAS, MODELOS E REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE1 Esses princípios são: a universalidade, a integralidade, a equidade e a participação popular. Podemos dizer que eles conformam um modelo para a organização do Sistema Único de Saúde – SUS.

O que são redes de atenção à saúde e que impacto uma rede Poliárquica Mendes 2009 tem na atenção à saúde?

As redes de atenção à saúde são organizações poliárquicas de conjuntos de serviços de saúde vinculados entre si por uma missão única, por objetivos comuns e por ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção primária à saúde - ...

Como se organizam as rãs?

Organizados por meio de uma rede integrada, poliárquica de pontos de atenção à saúde que prestam assistência contínua e integral a uma população definida, com comunicação fluida entre os diferentes níveis de atenção à saúde. Tendem a atuar, equilibradamente, sobre as condições agudas e crônicas.

Quais são os três componentes de um sistema de saúde?

Entre os componentes de um sistema de saúde, destacam-se o financiamento, a infraestrutura, a organização, a prestação de serviços e a gestão, além da acessibilidade, da cobertura e da regulação.

Quais são os papéis da APS nas redes de atenção à saúde?

Da mesma forma, uma APS como estratégia só existirá se ela cumprir seus três papéis essenciais: a resolutividade, a coordena- ção e a responsabilização.

Quais as redes prioritárias de atenção à saúde?

  • As redes prioritárias de atenção à saúde são a Rede Cegonha, a Rede de Atenção Psicossocial, a Rede de Atenção às Urgências e Emergências, a Rede de Atenção às Doenças e Condições Crônicas e a Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.

Quais são as portas de entrada nas redes de atenção à saúde?

  • São portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde os serviços (BRASIL, 2011):  De atenção primária à saúde;  De atenção de urgência e emergência;  De atenção psicossocial; e

Qual a origem das redes de Proteção à saúde?

  • 15 2 REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE A origem das Redes de Atenção à Saúde (RAS) data da década de 1920, no Reino Unido, quando foi elaborado o Relatório Dawson, como resultado de um grande debate de mudanças no sistema de proteção social daquela união política após a 1ª Guerra Mundial.

Quais são os pontos de atenção à saúde?

  • Os pontos de atenção a saúde são entendidos como espaços onde se ofertam determinados serviços de saúde, por meio de uma produção singular.

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UNIDADE IIA OPERACIONALIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

1. Elementos constitutivos das Redes de Atenção à Saúde 

As RAS são constituídas por três elementos fundamentais: população, estrutura operacional e modelo de atenção à saúde..a. População: A população e a área geográfica ficam sob responsabilidade de uma RAS, que ocupa a região de saúde definida pelo Plano Diretor de Regionalização e Investimentos (PDRI). 
b. Estrutura operacional:É formada pelos pontos de atenção das redes e pelas ligações materiais e imateriais que integram esses diferentes serviços. Assim, há cinco componentes que fazem parte da estrutura operacional:1) Centros de Comunicação;2) Pontos de Atenção à Saúde Secundários e Terciários;3) Sistemas de Apoio;4) Sistemas de Logísticos;5) Sistemas de Segurança.

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1) Centros de Comunicação: a APS tem papel chave na estruturação das redes, atuando como ordenadora e coordenadora dos fluxos e contra-fluxos do cuidado. Ela é fundamental na constituição do sistema de saúde por sua proximidade com os indivíduos e seu cotidiano. Assim, esse componente deve desempenhar ações de saúde e também fazer a ligação entre os demais pontos de atenção, de modo a garantir a integralidade e continuidade da atenção à saúde dos usuários. Exemplo: na Rede Cegonha, uma gestante faz o acompanhamento pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Esta UBS tem como responsabilidade – entre outras – fazer a articulação com os serviços de apoio diagnóstico para realização de exames necessários durante a gestação, a programação do parto na maternidade mais próxima da residência da usuária, e fazer o acompanhamento pós-parto do binômio mãe-bebê.

2) Pontos de atenção à saúde secundários e terciários: os pontos de atenção de diferentes densidades tecnológicas servem de apoio aos serviços da APS, com ações especializadas em nível ambulatorial, hospitalar, apoio diagnóstico e terapêutico

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3) Sistemas de Apoio: : locais onde são prestados serviços de saúde comuns a todos os pontos de atenção. São constituídos por 3 sistemas principais: sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico; sistema de assistência farmacêutica e sistemas de informação em saúde. Seguem exemplos na figura abaixo:

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4) Sistemas logísticos:oferecem soluções em saúde baseadas nas tecnologias de informação, voltadas para promover a eficaz integração e comunicação entre pontos de atenção à saúde e os sistemas de apoio. Podem referir-se a pessoas, produtos ou informações, e estão fortemente ligados ao conceito de integração vertical. Os sistemas logísticos são: identificação do usuário por meio do Cartão Nacional do SUS; prontuário clínico; sistema de acesso regulado à atenção e sistemas de transporte.

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5) Sistemas de governança: de acordo com Mendes, são arranjos institucionais organizados que envolvem diferentes atores, estratégias e procedimentos, para gerir, de forma compartilhada e interfederativa, as relações entre as outras quatro (4) estruturas operacionais citadas anteriormente, com vistas à obtenção de maior interdependência e melhores resultados sanitários e econômicos. Assim, é por meio destes sistemas transversais que se articulam os elementos da RAS em função da missão, da visão e dos objetivos comuns das redes. 

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Independentemente do tipo ou quantidade de redes temáticas (RT) de atenção à saúde que foram ou serão implantadas em seu município, elas sempre terão como centro coordenador unidades e equipes da APS, que por sua vez ordenarão os fluxos e contrafluxos de atenção junto aos pontos de atenção secundários e terciários que pertencem a esta RT, por meio dos sistemas logísticos, e contando com o auxílio dos sistemas de apoio. Todo esse conjunto será gerido por um sistema de governança interfederativo e transversal.

c. MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE: Este é o último e não menos importante elemento que constitui uma RAS. Pode ser definido como:
Este é o último e não menos importante elemento que constitui uma RAS. Pode ser definido como: “um sistema lógico que organiza o funcionamento das RAS, articulando, de forma singular, as relações entre a população e suas subpopulações (grupos) estratificadas por riscos, os focos das intervenções do sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções sanitárias, definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográfica e epidemiológica e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado tempo e em determinada sociedade.”Em outras palavras, é a lógica adotada pelos gestores municipais e estaduais para atender às demandas de saúde da população local de forma mais efetiva, eficiente e segura. Cabe relembrar que esta lógica deve condizer com o atual cenário de tripla carga de doenças, com prevalências crescentes e alarmantes das condições crônicas de doença. Logo, os modelos de atenção à saúde devem subsidiar toda a formação e implantação das RAS, e também ter como foco prioritário as condições crônicas (garantindo atenção aos respectivos eventos agudos), e não somente as condições agudas.

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Concluindo…Todos estes 03 elementos constitutivos, juntos, compõem as RAS: população, estrutura operacional e modelo de atenção à saúde. Sem a presença de qualquer um desses elementos, é impossível implantar uma RAS capaz de cumprir com seu papel.

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Ferramentas de micro gestão dos serviços nas Redes de Atenção à Saúde

As RAS devem ser organizadas localmente segundo os atributos e fundamentos discutidos na aula anterior, por meio de um processo de planejamento que considere a realidade e os determinantes de saúde específicos de um território sanitário e das pessoas que nele vivem. Ainda, devem estar associados o uso de critérios gerenciais e eficiência econômica, com vistas a soluções integradas de atenção à saúde. Partindo do ponto de vista da prática micro gerencial, onde os profissionais de saúde têm maior responsabilidade, são necessárias ferramentas capazes de assegurar padrões clínicos ótimos; diminuição de riscos para os usuários e profissionais; aumento da eficiência; prestação de serviços efetivos e melhoria na qualidade da atenção à saúde. Existem possibilidades com grande potencial, e a seguir estão apresentadas 6 ferramentas de micro gestão:

  • Diretrizes clínicas;
  • Linhas de Cuidado;
  • Gestão da condição de saúde;
  • Gestão de caso;
  • Auditoria clínica;
  • Lista de espera.

a) Diretrizes clínicas: recomendações desenvolvidas de modo sistemático, baseadas em evidências, que orientam decisões dos profissionais de saúde em um caso clínico, envolvendo ações de prevenção, promoção e assistência. São conhecidas como protocolos ou linhas-guia. Viabilizam a comunicação entre as equipes e serviços, e orientam as Linhas de Cuidado. Exemplo: diretriz clínica para diagnóstico/ tratamento da fibrose cística.b) Linhas de Cuidado: forma de articulação de recursos e práticas de saúde entre as unidades de atenção de uma região (primária, secundária ou terciária), com acolhimento e condução dos usuários pelas possíveis vias de diagnóstico e tratamento dentro da rede de saúde. Exemplo: linha de cuidado do parto e puerpério; linha de cuidado do diabetes e hipertensão arterial; linha de cuidado da obesidade.c) Gestão da condição de saúde: processo que envolve a superação do modelo de atenção focado no indivíduo, utilizando procedimentos curativos e reabilitadores, para uma abordagem baseada na população local, que identifica indivíduos em risco e tem foco na promoção da saúde e/ou na ação preventiva, com intervenção precoce a fim de alcançar resultados satisfatórios com custos reduzidos.d) Gestão de caso: processo que se desenvolve entre o profissional de saúde e o usuário, visando ao planejamento, monitoramento e avaliação das ações e serviços de saúde, de acordo com as necessidades do indivíduo. É o plano de cuidado que será posto em prática pelo profissional de saúde para responder à demanda de saúde do usuário.e) Auditoria clínica: análise crítica e sistemática da qualidade da atenção à saúde. Não pode ser confundida com a auditoria realizada pelo Sistema Nacional de Auditoria (SNA). Tem como foco os usuários dos serviços de saúde, em um contexto favorável à melhoria da eficácia clínica, objetivando maximizar os resultados clínicos. Por exemplo: quando o gerente recém-nomeado em um centro de saúde quer conhecer e melhorar os serviços da Pediatria, ele pode reter – por amostragem ou não – certa quantidade de prontuários clínicos para analisar os procedimentos que foram realizados pela equipe e como foram registrados os dados em prontuário.f) Lista de espera: tecnologia que estabelece o ordenamento dos usuários dos serviços em determinados pontos de atenção à saúde, partindo de critérios claros de necessidades e riscos, de modo a garantir a transparência deste processo nos sistemas de saúde. Listas de espera longas e demoradas indicam uma disparidade entre oferta e demanda por serviços de saúde, e hoje constituem um grande obstáculo a ser superado pelo SUS. 

Estas ferramentas de micro gestão possibilitarão não só a integração dos pontos de atenção, mas também permitirão uma reestruturação dos processos e trabalhos em equipe multiprofissional, com vistas à melhoria das ações interdisciplinares. Tal avanço nas práticas de saúde é necessário para o alcance dos objetivos esperados com a reestruturação do SUS segundo a lógica de redes. O uso de ferramentas de micro gestão qualificadas permitirá a adequada implantação e funcionamento das RAS em nível local. 

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Quais os três elementos básicos de uma Rãs?

Concluindo… Todos estes 03 elementos constitutivos, juntos, compõem as RAS: população, estrutura operacional e modelo de atenção à saúde. Sem a presença de qualquer um desses elementos, é impossível implantar uma RAS capaz de cumprir com seu papel.

Quais são os elementos da rede de atenção à saúde?

Uma Rede de Atenção à Saúde possui três elementos fundamentais: população; estrutura operacional e modelo de atenção à saúde.

Quais são as Redes de atenção à saúde Rãs?

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Quais as principais características das redes de atenção à saúde?

Encontramos como principais características das RAS: a formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo a Atenção Básica como centro de comunicação; a centra- lidade nas necessidades de saúde da população; a responsabilização por atenção contínua e integral; o cuidado multiprofissional; o ...