Osho O Livro do ego pdf

Descubra como temos sido comandados pelas noções impostas pela sociedade, que ditam que devemos ser cada vez melhores do que todos à nossa volta. Em O livro do ego, Osho compartilha seus ensinamentos através de perguntas e respostas, proporcionando ao leitor a libertação da prisão representada pelo ego. O livro aborda temas como política, poder, violência e amor, relacionando a influência do ego em cada um desses elementos. O autor ensina que a autoaceitação só é possível quando nos despimos de toda a vaidade que carregamos. Juntamente com O livro das mulheres, O livro dos homens e O livro do ego, esta valiosa obra contribui de maneira imprescindível para o autoconhecimento e para a criação de um mundo melhor.

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  • O Livro do EgoOsho

    Introduo- A O ego um icebergue. Derreta-o. Derreta-o com amor profundo, para que desaparea e se torne parte do Oceano.- A simplicidade no um desafio altura do ego; ao contrrio da dificuldade e da impossibilidade, que representam o desafio supremo.- A dimenso do ego mensurvel e pode ser conhecida atravs da dimenso dos desafios que aceitamos.- A simplicidade representa a morte do ego.- O Homem aspira a ascender hierarquicamente em tudo o que se envolve.- A prpria psicologia est orientada de forma a fortalecer o ego.- Os psiclogos empenham-se a demonstrar que o Homem precisa de construir um ego forte.- Assim, a educao um programa que serve para nos tornar ambiciosos atravs da dicotomia do castigo e recompensa, conduzindo numa determinada direco.- Os pais condicionam os filhos a pensar que, acaso no se consigam afirmar, sero inteis.- O homem simples visto como um simplrio intil. A simplicidade nunca foi um objectivo da sociedade, nem pode ser um objectivo porque todos nascemos simples!- As crianas so simples, mas cedo so corrompidas pelas ideias dos pais, professores, padres e polticos.- Todos fazem questo de enfatizar o que uma pessoa deve ser ou no.- Somos um ser, no precisamos de nos tornar noutra pessoa, que um interminvel caminho.- O Homem nunca disse: cheguei ao ponto mais alto da minha vida porque o Homem anda sempre em crculos.- H sempre algum superior a ns.- A vida multidimensional. impossvel ser melhor em todas as direces.- O ego a doena do homem.- Devemos estar vontade com ns mesmos e aceitar o nosso prprio ser.- Tornar-se algum a doena, e ser a sade.- O ego no passa de uma fantasia.- A morte chega sempre antes da realizao do ego.

    1. O EGO

    O que o ego- O ego o oposto do verdadeiro ser. Ns no somos o ego.- O ego uma iluso criada pela sociedade.- Quando nascemos ramos um ser autntico, mas foi criado um falso ser a partir da.

  • - Em torno de um nome erguem-se ambies e condicionamentos.- O ego alimenta o desejo e a vontade de ser o primeiro em tudo.- Os que procuram a verdade tm de comear a ignorar o que a sociedade lhes foi dizendo.- Ningum sabe nada sobre ns, tudo que disseram sobre ns falso.- Escolher o ego escolher frustrao, sofrimento e tristeza.- Recuperar a inocncia escolher paz, silncio e felicidade.

    As Crianas no nascem com ego- As crianas no nascem com ego, o ego incutido.- Os bebs nunca dizem Estou com fome, mas sim o Joo tem fome- No tm qualquer noo do eu.- A denominao do eu marca o incio do funcionamento de uma energia distinta.- Esse eu quer crescer, quer engrandecer.- Quer subir cada vez no mundo das hierarquias.- No tm qualquer noo do eu- A denominao do eu marca o incio do funcionamento de uma energia distinta.- Esse eu quer crescer, quer engrandecer- Quer subir cada vez mais no mundo das hierarquias- Todos os esforos so feitos no sentido de atingir um estatuto superior- Vivemos na senda de um sonho, que torna o eu cada vez maior- O ego humano a origem de todos os problemas- A comparao contnua face a terceiros gera sentimento de falhano e mgoa- Milhes de coisas nos podem magoar, mas no so essas coisas, mas o ego.- O ego treme constantemente de medo porque tem conscincia do artifcio que .- O ego manifesta-se atravs de vrios jogos. Todos os jogos, so jogos do ego.- Todos se esforam por subir na vida, os demais para fazer tropear quem tenta subir.- O ego foi incutido pela sociedade e professores.- O ego a maior de todas as mentiras. O ego prende as pessoas a uma espera constante.- O ego no sente alegria no presente, porque apenas existe no passado e no futuro, que no existem. - O ego s existe na no-existncia.

    A noo de um centro separado a raiz do ego- Quando a criana nasce no possui um centro prprio, est unida.- Na nossa profundeza no somos individual: somos Universal.- O nosso nome no passa de uma fico. Quando chegmos ao mundo no tnhamos nenhum nome.- Mas o nome uma fico til e necessria.

  • - Ao mergulharmos profundamente na nossa existncia, tanto o nome como a noo do eu desaparecem.

    Funcionamos constantemente atravs do ego, ou existem momentos em que nos libertamos dele?- Sendo o ego uma fico, h momentos que nos conseguimos libertar.- Uma fico exige manuteno constante porque est constantemente a ruir.- Toda a vida as pessoas aproximaram a fico da verdade.- O ego de um mendigo frgil porque no tem dinheiro que o fortalea.- Tudo que fazemos na nossa vida como escrever na gua.- Mas mesmo assim continuamos a erguer castelos nas nuvens.- O sono profundo e isento de sonhos uma morte menor.- Sushupti sono isento de sono.- O sono muito valioso, no devemos menosprezar.- O sexo, o amor, a segunda maior fonte de experincias destitudas de ego.- Mas tem sido destruda pelas condenaes dos padres.- No climx mais alto do sexo, convertemo-nos em energia pura, desaparecendo o ego.- O tantra optou pelo caminho mais curto, e agradvel! Ao contrrio do ioga.- Os padres so mediadores entre Deus e ns, por isso o seu poder.- O cientista tomou o lugar do padre, pois descobre formas de alcanar o poder oculto das foras da Natureza.- O padre liga as pessoas a Deus, o cientista liga as pessoas Natureza.- O padre antes de ser mediador tem de quebrar as ligaes individuais e privadas com Deus.- O padre ganhou poder, as pessoas perderam amor e vida e encheu-se de sentimentos de culpa.- Deus no nos enviou para um mundo sem chaves.- O ego tem de ser reconhecido insistindo em estados de fuso com a existncia.- Em momentos de grande perigo o ego desaparece por sua conta.- Sempre que o perigo se acerca a mente pra.- A mente s funciona quando no existe perigo. O perigo torna-nos espontneos.- Mas as pessoas so diferentes, e este fenmeno pode acontecer noutras circunstncias que no situaes de perigo (p.e. apreciar a beleza da Natureza)- Graas a estes momentos a religio ainda no morreu.

    Existem 3 entidades dentro de si

    1 Entidade - Personalidade, o ego- Personalidade = per + sona (atravs da mscara + som)- Sobrepomos vrias mscaras, como as camadas de uma cebola- Retirando uma mscara, surge sempre outra. Tantas!

  • - J as coleccionamos h muito tempo, todas se revelaram teis, pois precisamos de mudar constantemente.- A 1 entidade foi atribuda pela sociedade, a poltica, o padre, os pais e os pedagogos.- As mscaras so tantas e mudam to rapidamente que acabamos por perder a confiana em ns mesmos.- No sabemos qual a nossa verdadeira face, porque nenhuma verdadeiramente nossa.- Nascemos como Buda e vivemos uma mentira.- As mscaras foram impostas por outrens, nem sequer perguntaram ou pediram opinio. Foi imposta violentamente e fora.- O mundo no nos exterior. Ns somos o mundo. Onde formos, continuaremos a ser quem somos.- A verdadeira mudana interior. Melhorar a nossa vida tambm uma mentira.- Quanto mais bela a personalidade mais difcil larg-la.- A transformao est em abandonar por completo a personalidade e no em insistir no seu aperfeioamento.- A mentira no se pode tornar verdade. A prpria busca da verdade tambm advm da mentira.- A verdadeira explorao no econmica ou poltica, mas sim psicolgica.- Ser explorado psicologicamente no poder ser autntico.- S respeitamos os papis que as pessoas assumem.

    2 Entidade - O corpo material, o animal de cada um- a parte reprimida, instintiva e inconsciente.- Revela-se em situaes em que perdemos o autocontrolo- Esta identidade mais autntica, e no falsa.- As religies condenam a nossa herana selvagem como a origem de todo o pecado.- mais profunda mas no abaixo do consciente.- No h nada de errado com o que selvagem.- O Homem foi o nico animal afectado pela anormalidade.- Invejamos a felicidade das crianas por isso condenamos a infantilidade.- O adulto est congelado, estagnado e moribundo, arrasta-se em vez de viver.- Devemos juntar-nos 2 entidade, mas no a ltima.

    3 Entidade a face original, a verdadeira- o nvel de Buda, a conscincia pura e una.

    - A 1 entidade social, a 2 natural, a 3 divina- A face social no intil, nem a face natural, mas preciso que a 3 exista, preciso manter o contacto com a fonte, com as razes.- A fonte tem de ser encontrada Aqui e Agora.

    2. Os Ideiais

  • - Olhar para a realidade e no nos determos em tradies e no passado.- As consolaes foram oferecidas humanidade.- As palavras de apoio servem de pouco e foram concebidas para consolar e enganar.- Escutar exclusivamente o que a realidade tem para nos dizer.- Reage! Faz algo pata o combater! H sempre algo que pode ser feito!- Olha para o problema e no procures solues no exterior.- Observando directamente o problema obters sempre resposta.- Observa bem a questo e no pessas (?) respostas.- Senta-te em silncio e pergunta Quem sou eu?. Deixa que a questo ecoe dentro de ti como um piercing em forma de flecha apontado ao corao.- No te apresses a responder. No procures respostas na memria, esta emprestada.- As pessoas gostam de dar os seus conselhos.- Os conselhos nunca so aceites.- Consolar simplesmente adiar.- A realidade no pode ser evitada. Teorizar no serve de nada.- A vida que vives s tua e tem de ser vivida por ti.- Trata de ser nico, original, individual ser tu prprio.- Em cada problema que te assola, esconde-se uma soluo.- O problema uma semente.- Tudo te oferecido: a pergunta e a resposta; o problema e a soluo, a ingorncia e o conhecimento. Basta olhar para dentro.

    Muitas pessoas procuram o poder e o prestgio em vez de serem simples seres humanos- Nunca foste aceite na tua verdadeira essncia pelas pessoas (pais, professores, vizinhos e sociedade)- Todos tentam fazer de ti algum melhor.- Todos apontam os pontos negativos e no os positivos.- Desde que nasceste todos impingem ideiais sobre quem ser e o que seguir.- O futuro recebe louvores. - No basta ser quem sou, falta alguma coisa. Tenho de chegar a outro ponto, outro que no este.- No se deve mimar uma criana. Deve-se ajudar a construir uma slida aceitao e respeito por si prpria.- Tu no s responsvel por que s, s um produto da Natureza.- O condicionamento funciona como uma distraco, uma utilizao errada da vontade natural de crescer.- No nasces como rvore mas sim como semente.- Cada ser deve tornar-se uma celebrao em si. No se trata de competio, nem comparao.- O condicionamento produz um complexo de inferioridade porque incute a obrigao de ser superior a todas as outras pessoas.- A natureza sempre individualista.- A riqueza uma qualidade do ser.

  • - A tua cabea / mente foi torcida de muitas formas e por muitas pessoas.- Ser autntico ser realizado e sentir a importncia e o significado da vida.- A vontade natural de crescer, evoluir, no negativa, mas tem sido apontada aos objectivos errados.- Escuta o teu corao! Dentro de ti h um guia!- Tuio: aprendizagem feita por intermdio de terceiros.- Intuio: aprendizagem feita a partir de dentro, da nossa prpria natureza.- A realizao s atingida quando se tem prazer naquilo que se faz, empregando toda a sua energia nisso.

    A palavra Ideal preversa- Os ideiais levam loucura.- O ideal implica no ser aquilo que devemos ser.- Cria tenso, ansiedade e angstia.- Os ideias so impossveis de alcanar.- A condenao e a culpa so inerentes aos ideais.- Livros de Lobsang Rampa- Temos de nos aceitar tal como somos na realidade. Ser incompleto faz parte da nossa perfeio.- Sou perfeitamente imperfeito.- A possibilidade apenas existe na imperfeio.- A sociedade no existe, s existem indivduos.- Aquele capaz de gerar sentimento de culpa nas outras pessoas torna-se poderoso.- A salvao no est em nenhum sistema poltico. E no existe nenhum salvador.- Atravessamos neste momento um perodo socrtico.

    O perfeccionismo origem de todas as neuroses- Temos de nos livrar da ideia de perfeio.- Estabelece-se nveis a atingir e, ao no alcanar esse objectivo, sentimo-nos culpados e pecadores.- Mas o nvel estabelecido sempre inatingvel. Se for atingvel ter pouco valor para o ego.- Contradio do ego: S um ideal inatingvel merece ser atingido- Restam duas alternativas:1. Sentir-nos culpados. A culpa um estado doentio. A culpa est enraizada no conceito de perfeio.2. Aceitar hipocritamente os objectivos definidos e fingir que alcanou o ideal. Inicia-se uma vida de iluses e alucinaes, uma vida profana e vazia.- A 1 alternativa pior que a 2.- O homem culpado simples, o fingidor um vigarista.- A inveja e o amor no podem coexistir.- Nomes de celebridades da histria no fazem parte do nosso inconsciente, mas grandes nomes ligados religio sim.

    No se preocupe com a perfeio

  • - Substituir a palavra perfeio por plenitude.- Um homem que no se zanga nunca ser capaz de amar.- Um dio fervoroso bem melhor que um amor glido.- Depois da tempestade vem o silncio do amor.- Existe equilbrio entre amor e dio, raiva e paixo.- Ao eliminar um desses perde-se o outro.- Temos de aceitar a vida na sua totalidade.- Existe um ritmo e existe uma polaridade.

    3. O Sucesso

    - A ambio venenosa.- Um pintor precisa de aplicar toda a sua energia no quadro, e o quadro existe aqui e agora.- O sucesso e a fama so absolutamente aleatrios.- O sucesso intrinsecamente bom, mas no devemos escolher o sucesso como motivao.- O nome e a fama so inerentes. O balano final s depende da felicidade com que se viveu cada momento.

    Estamos a ser torturados pelo conceito de sucesso- A busca de sucesso envolve competio e luta.- Qualquer tipo de educao baseada na ambio acabar por transformar a terra num inferno.- Todas as pessoas sofrem de um complexo de inferioridade.- A unicidade da cada individuo impossibilita qualquer comparao.- E eu sou simplesmente eu. No posso ser outra pessoa.- Apenas preciso de ser criativo, amvel, consciente e meditativo.- Aquele que tem ambio doente.

    Sinto que sou uma pessoa especial- Todos pensam isso.- Poucos assumem de viva voz com medo dos outros se sentirem ofendidos.- Acreditando que se especial, superior e mais sbio, promove a formao de um ego slido.- O ego veneno puro- Quem se considera especial incapaz de amar porque nunca encontrar outra pessoa especial.- Pensar em relao aos outros o mesmo que pensamos sobre ns prprios.- O ego uma iluso que resulta de um modo de pensar distinto quando pensamos sobre ns e sobre outrem.- Devemos rejeitar esta duplicidade de pensamento.

    Travar o desejo de se tornar especial- J somos especiais, no precisamos de nos tornar.- Todos so especiais, e todos so nicos.- Ao tentar ser especial estamos a assumir que no o somos.

  • - A originalidade j existe dentro de ns, basta reconhec-la.- As tentativas de melhoramentos so renncias em relao ao prprio ser.- No respeitamos o nosso prprio ser.- Celebrar o facto de termos sido escolhidos para viver.- Eu sou eu. Qualquer comparao resulta obrigatoriamente em conflito.- A comparao d azo ambio e imitao.- difcil encontrar algum que se respeite porque fomos ensinados a imitar.- Deus no gosta de repetir as suas criaes porque ele um criador.- Seja voc mesmo, respeite o seu ser, o seu ser uma ddiva de Deus. Nunca imite- Nunca imitar (Osho)- Somos especiais porque estamos sozinhos- As cobras no tm patas mas esto bem como esto.- Respeitar, aceitar e reconhecer.

    4. A Mente

    Qual a verdadeira natureza da mente- A mente um biocomputador.- Quando nasce a criana no tem qualquer mente.- O mecanismo da mente s accionado aos 3 ou 4 anos.- As raparigas possuem um biocomputador mais avanado e por isso falam mais cedo.- A mente precisa de ser alimentada com informao.- Os primeiros anos de vida so um completo vazio.- As crianas sentem alegria quando desenvolvem novos mecanismos e reptem-nos exaustivamente.- Uma palavra nova e depois construo de frases e perguntas.- Por isso fazem muitas perguntas, no esto interessadas nas respostas, por isso deve-se evitar respostas longas.- Nesta sociedade o silncio no compensa As palavras compensam-se quanto mais articulado for o discurso melhor.- A sociedade dominada por pessoas verbalmente versteis.- A mente um rgo que trabalha continuamente durante 70 ou 80 anos de vida.- Se conseguirmos educar a mente, tornar-se- possvel deslig-la, chama-se meditao.- Meditar possibilita:1. Atingir a paz e silncio e conhecer a ns mesmos.2. A mente relaxa um pouco e acumula energia para funcionar de uma forma mais racional e eficiente- A meditao vantajosa para o ser e para a mente.- Conseguir travar a mente dizer-lhe: chega. Est na hora de dormires um pouco. Eu fico acordado, no te preocupes.- Se a mente for usada apenas em caso de necessidade, fornecer uma resposta fresca, jovem e cheia de energia face a cada desafio.

  • - Tudo que fizer reflectir uma enorme vivacidade, autoridade, honestidade e sentido.- Isso carisma.- Tambm possvel restituir mente uma fora incrvel.- A meditao a religio essencial, e a nica verdadeira.- A meditao abre as portas dos 2 mundos: do outro mundo (do Divino e do Sagrado) e o mundo que todos conhecemos.- Todos nascem com um determinado talento. Se no concretizar por completo esse mesmo talento, sentir sempre a falta de algo.- A mente um servente til e imensamente poderoso quando ao servio do silncio.

    A mente um pedinte que quer sempre mais- A mente quer sempre mais porque est sempre vazia.- Nenhuma escritura ou religio deste mundo aponta o humor como uma qualidade religiosa.- A paz e a mente so antagnicas.- A mente nunca poder ser pacificada.- A mente a fonte de todas as tenses, ansiedades e preocupaes.

    Para que serve a mente- Os problemas aparecem quando a mente assume o controlo.- A mente acaba por substituir o corao e o ser.- A mente o fenmeno mais evoludo de sempre da humanidade.- Uma personalidade equilibrada tem em conta primeiro o ser, depois o corao e depois a mente.- A mente baseia-se na lgica.- A mente esteve na origem de toda a tecnologia e cincia.- O Homem o nico animal que ri.- A seriedade uma doena.- O corao tem um valor superior.- A mente no possui qualquer compaixo. O corao tem um valor superior.- O trabalho a menos importante de todas as actividades humanas.- A vida precisa de algo mais que sobrevivncia.- A lgica inspida, nada serve para as relaes humanas.- A mente est para a lgica, o corao para o amor e o ser para a meditao.- Procure o seu ser e a sua existncia atravs da meditao.- O amor partilhar a sua felicidade.- Para a mente, a casa uma simples casa, para o corao um lar e para o ser um templo.- A mente serve o corao, o corao serve o ser e o ser integra uma massa intelectual espalhada por todo o mundo.

    A minha mente pertence-me ou foi-me implantada por terceiros?- A mente apenas uma projeco da sociedade.- O crebro o mecanismo, a mente a ideologia.- A cada sociedade corresponde um tipo de mente.

  • - A mente no nos pertence.- A mente produto de um implante feito pela sociedade.- Mentes implantadas servem interesses de quem as implanta.- como viver uma vida emprestada.- H mtodos de meditao que nos podem libertar da mente.- Mas antes precisamos de nos separar da mente.- Repetindo muitas vezes uma mentira, tornar-se- uma verdade.- A nossa mente no sofisticada, tem sculos de existncia.- A vida deve passada numa constante apreciao da liberdade.

    5. A Identificao

    A Identifio o incio do Ego- Ao identificar-se com algo que no somos, damos incio origem do ego- O ego estar-se identificado com algo que no se .- Sempre que proclama eu, estamos a identificar-nos com algo.- Eu significa identidade.- A identidade a base de toda a escravatura.- A liberdade s existe perante a no identificao.- Todos nascemos sem nome, mas o nome acaba por se tornar muito importante.- Defendemos esse nome, e at morremos por ele.- Tambm nos identificamos com a nossa forma. Mas a forma muda constantemente.- De 7 em 7 anos o corpo muda completamente.- Se no nos identificamos com nada nome ou forma onde fica o ego? Somos e depois no somos.- Por isso Buda se referiu ao ser como no-ser.

    A Aceitao- Ns no somos uma mente, nem o lado negro nem o lado luminoso.- Se nos identificar exclusivamente com a mente bela impossvel dissociar da parte negra.- Nunca se pode dividir a mente, apenas ter como um todo ou abandonar como um todo.- A ansiedade do Homem resulta de querer escolher a parte bonita da mente.- Escolher ansiedade, arranjar problemas.- Deixando de escolher as preocupaes desaparecem.- Somos um observador identificado com tudo aquilo que achamos agradvel na mente mas a parte desagradvel surgir como uma sombra.- A mente apenas uma representao.- A funo de um mestre perante um discpulo fazer a distino entre a mente e a conscincia.- A mente no existe sem a dualidade. A conscincia una, a mente dua.- Observa a mente como quem v um filme.- A identificao a causa primordial de toda a tristeza.

  • - Pe-te de parte e deixa a mente passar.

    O Medo- Todos os receios so sub-produtos da identificao.- Ns chegamos sozinhos a este mundo!- O medo faz parte da mente. A mente cobarde porque no tem qualquer substncia.- A mente receia que um dia fiquemos conscientes.- Por isso a mente desvia as pessoas da meditao e de estados de conscincia e contemplao.- A mente receia tudo que possa resultar num maior nvel de conscincia.- A mente uma priso. A conscincia consiste em sair dessa priso.

    6. O Poder

    O Verdadeiro Poder- As pessoas regem-se pela busca do poder. Essa sede de poder manifesta-se quase sempre de uma forma inconsciente.- A sede de poder a maior doena que alguma vez afectou o Homem.- Os vrios sistemas educativos, as religies, as culturas e sociedades so plenamente a favor desta doena.- Todos querem que o seu filho se torne o maior homem da humanidade.- A sede de poder resulta do vazio dentro das pessoas.- Um homem que no se rege pela luta do poder um homem realizado, satisfeito e sobretudo resignado sua condio.- Existem 2 caminhos possveis: o da sede de poder e o caminho da dissoluo.- O poder doentio e hediondo.- A ideia de exercer poder implica a humilhao e a destruio da individualidade de outrem.- Existe um poder que nada tem a ver com domnio sobre terceiros.- como o poder que brota de ns tal como uma ptala que se abre para que seja libertado o perfume.- Mas este poder dever ser designado de outra forma: amor, compaixo e/ou paz.- A palavra poder uma palavra contaminada.- Se voc exerce poder sobre si prprio, se se tortura, no existe ningum que o possa defender.- O poder tem estado nas mos de pessoas violentas.- Aqueles que so violentos para com terceiros so mais espontneos do que aqueles que so violentos com eles prprios.- A conquista atravs do poder pode ser dolorosa ser esmagado pela enorme e violenta competio.- A melhor soluo render-se a si mesmo, na busca de um poder prprio que no tem nos outros uma referncia. Um poder independente.- Dominar a si mesmo um exerccio a que muitas pessoas costumam chamar disciplina.

  • - Precisa de encontrar a origem da sua sede de poder.- Essa sede nasce no imenso vazio que sente dentro de si, do complexo de inferioridade que o afecta.- Temos de mergulhar nesse vazio, mas temos evitado constantemente esse vazio.- O vazio e o nada so palavras h muito condenadas.- Nirvana significa no-ser.- O mundo dominado por pessoas que se sentem absolutamente inferiores, e tentam disfarar recorrendo ao poder.- As pessoas vulgares ficam intrigadas perante o poder.- O poder um exerccio ftil. Ele no altera nada dentro de ns.- Temos de redireccionar a ateno da mente para a meditao e os pensamentos para o silncio.

    A Fora de Vontade - A fora de vontade vista como uma grande qualidade- Todas as crianas so educadas para desenvolverem uma slida fora de vontade.- Mas a fora de vontade contraria a espontaneidade.- O rio limita-se a fluir, sem competir com outros rios, despreocupado a aco inerte.- A fora de vontade foi utilizada para impor uma falsa personalidade.- Alfred Ad? : todos os problemas do homem derivam da fora de vontade.- Todos querem ser algum, ser especiais, chegar mais longe- Quanto mais lutar e mais bem sucedido, mais se afasta do prprio ser.- A tenso e as preocupaes crescem. H agonia constante o receio de falhar.- Quem vive para alcanar algo, nunca viver em paz.- No temos conscincia da nossa riqueza interior.

    A utilizao incorrecta do Poder - O poder quando aparece apresenta-se como uma oportunidade para satisfazer todos os desejos recalcados.- O poder no corrompe, ns somos corruptos.- A utilizao do poder s incorrecta porque muitos dos nossos desejos so hediondos.- O poder uma fora neutra.- A Humanidade deve compreender as suas razes psicolgicas.- No possvel tirar o poder s pessoas: algum ter de ser a me, o pai, o professor.- Soluo: limpar o inconsciente atravs da meditao.

    O Poder e as Mulheres - As mulheres gostam de aparecer atraentes. uma estratgia poltica, porque lhes d poder.- As pessoas gastam toda a vida a tentar alcanar o mximo de poder.- Desejamos dinheiro porque o dinheiro d poder.- As pessoas procuram o poder de maneiras diferentes.

  • - As mulheres procuram o poder atravs do corpo.- A mulher actual no procura tanto o poder atravs da aparncia.- Porque hoje em dia disputa outras formas de poder: acadmico, profissional, poltico- O poder a capacidade de manipular os outros, mas quando algum manipulado, perde todo o seu poder.- Se as mulheres demonstrassem o seu interesse pelo sexo, o seu poder reduziria ou desapareceria.- O amor v-se reduzido a um exerccio poltico de poder.- Todas as pessoas so profundamente dignas e no merecem ser reduzidas a mera mercadoria: todos so divinos.

    7. A Poltica

    Introduo- Todos fomos programados para ser ambiciosos.- Poltica sempre que se engendra um esquema.

    O Poder, o Homem e a Mulher- O homem sempre tentou implementar estratgias polticas sobre a mulher.- Tenta implementar a noo de que as mulheres so inferiores ao homem.- As mulheres convenceram-se disso.- Mulheres e homens so duas categorias da Humanidade distintas, incomparveis.- Tornar a mulher inferior foi a nica forma de prender e escravizar a mulher.- Justificaes para sustentar a inferioridade feminina:1. Mulheres so menos fortes2. So mais baixas3. No contriburam para a filosofia ou teologia4. No contribuiram para o meio das artes plsticas ou musicais5. No fundaram qualquer movimento religioso- Facilemente se convence uma mulher da sua inferioridade perante estes argumentos.- Estes argumentos so enganadores pois ocultam outras realidades dignas de comparao:1. A mulher pode dar luz, o homem incapaz2. O papel do homem na concepo de uma criana momentneo3. A mulher carrega a criana 9 meses e d luz, uma experincia de contornos terminais4. A mulher participa activamente na educao da criana- Antigamente as mulheres estavam constantemente grvidas, cuidando das crianas e ainda da casa:1. A mulher foi impedida de colaborar nas tarefas fisicamente exigentes2. Gradualmente levou a uma regresso muscular3. Est provado clinicamente que a mulher mais resistente que o homem4. Adoecem menos e vivem em mdia mais 5 anos

  • - Por isso a sociedade decidiu que o marido deve ser mais velho 4 ou 5 anos na v tentaiva de demonstrar superioridade- Em muitas culturas a mulher no podia voltar a casar, obrigando-a a uma viuvez de mais ou menos 10 anos.- A mulher adoece menos e mais resistentes.- A taxa de suicdio 50% menor nas mulheres.- O mesmo rcio a doenas mentais.- A mulher enfrenta os problemas com maior frontalidade.

    Os padres e os polticos - Ambos condicionam as geraes seguintes.- Criam a sociedade e moldam a mente e o seu condicionamento.- As crianas chegam ao mundo sem qualquer ambio, sem desejo de poder, ou mania de superioridade.- Os padres, polticos, pais, sociedade, educao, moldam as crianas.- Quando chegar a vez dessas crianas, elas tambm prejudicaro a descendncia vindoura.- um ciclo vicioso.- Os padres e polticos so os pontos onde se pode quebrar este ciclo.- Os padres e polticos so tm ps de barro, so vuilnerveis.- As naes e religies foram inventadas pelos padres e polticos.- Sem naes e religies nascer um mundo novo, sem guerras desnecessrias.- H necessidade de abolir a conspirao entre a religio e a poltica.- A soluo mudar quem tem poder, e no o indivduo comum.

    Sobre a Poltica - A politica conduziu ao sofrimento.- A politica completamente desnecessaria e ultrapassada.- necessrio um governo mundial, mas meramente funcional, sem necessidade de prestgio.- As naes tm de desaparecer.- Os indivduos devem decidir individualmente.- Os partidos politicos so desnecessrios e arruinam a democracia.- Todos os partidos tm interesses ocultos.- A nica frmula: um mundo novo.

    8. A violncia

    Todos os ditadores so criados por ns- Porque queremos ter algum que nos diga o que devemos fazer.- Isso porque descartamos responsabilidades pelo que fazemos.- Mas perdendo a responsabilidade tambm perdemos a individualidade e liberdade.- Ao passar a nossa responsabilidade a terceiros perdemos a alma.- H pessoas que gostam de dominar, ditar regras: so loucos com o objectivo do poder.

  • A violncia- O homem um dilema porque uma dualidade.- O homem no um ser uno: o passado e o futuro ao mesmo tempo.- Se o homem vive a olhar para o passado, um animal. Por isso que para a comunidade cientfica o homem no passa de um animal.- A religio pasma-se em possibilidades, algo que ainda no aconteceu. A religio visionria, baseia-se me sonhos, anseia o que no aconteceu: a flor.- S um verdadeiro sonhador pode antever o que ainda no aconteceu.- O conflito entre cincia e religio ftil: so diferentes nas direces que apontam, nos mtodos e nos campos.- A cincia reduz tudo origem; a religio a ponte com o objectivo final.- O homem s conseguir alcanar a paz de 2 maneiras: 1. Regride para a forma animal.2. Crescer rumo ao divino.- Soluo Animal- Volta a ser uno sem qualquer diviso.- Por isso muitas pessoas tentam comportar-se como animais de diversas maneiras: a guerra p.e.- Por isso o crime e o suicdio exercem tanto magnetismo.- A violncia e o sangue so recordaes do passado animal.- A sexualidade tambm atraente porque se pode tornar uno.- O resto do tempo continuamos divididos em 2, com ansiedade e angstia.- Violncia, drogas e sexo so auxiliares e permitem regressar condio animal.- Mas nenhum tem efeitos permanentes.- Lei fundamental: nada volta atrs.- Soluo Divina- A nica soluo est em crescer rumo ao divino.- Concretizar o potencial em realidade.- A homem pode ser Deus, e s assim ser feliz.- O que fazer com a herana animal? Reprimir no a soluo.- A herana animal tem uma energia imensa.- A herana animal a nossa base, a nossa fundao.- Nascemos na condio de animal e no diferimos dos restantes animais.- A mudana qualitativa acontece quando o homem se torna absolutamente consciente.

    Como se alcana o patamar divino- Os mantras tentam ocupar a mente, abstrair o animal, mas ele continuar a existir.- O animal no se deixa enganar e sabe como nos manipular.- As pessoas religiosas acumulam mais raiva e so muito mais perversas a nvel sexual.- Isto porque reprimem essas energias.- Para conhecer um homem preciso conhecer os seus sonhos e no como vive enquanto est acordado.

  • - O dia-a-dia do homem uma farsa.- A vida real baseia-se na naturalidade dos sonhos os sonhos no so alvo de represses.- A psicanlise penetra na honestidade dos sonhos em detrimento da mentira da vida.- Durante o sono, o consciente adormece e d lugar ao inconsciente.- O inconsciente a verdadeira mente, visto que o consciente s representa 1 dcimo (1/10)- 9 vezes maior, 9 vezes mais poderoso.- Luta-se contra a sexualidade, raiva e ganncia e atira-se para o inconsciente.- Atira-se para a cave, para no as ver, mas no nos livramos delas.- Tudo que reprimido acaba por estabelecer razes slidas.- Isto comea a afectar as nossas aces de 1 forma muito sbtil que nem nos apercebemos.- Surgem de forma sbtil, torturosa e enganadora, envergando mscaras.- A energia que nos move distribuida por diferentes canais, porque nenhuma energia pode ser reprimida.- A energia pode ser transformada, mas nunca reprimida.- A verdadeira religio baseia-se na alquimia, em tcnicas e mtodos de transformao. Visa a purificao e no a represso.- Devemos usar o animal para alcanar o divino.- O animal pode ser um veculo muito poderoso, porque o animal poder.- O sexo pode-nos levar s portas de Deus.- Reprimir a sexualidade acumula cada vez mais raiva.- Quando o sexo reprimido, a pessoa torna-se violenta violenta em relao a outrem ou a si mesma.- Por isso os soldados so proibidos de ter relaes sexuais, de forma a acumular raiva suficiente para combaterem.- O mesmo acontece com os atletas desportivos.- O amor e guerra no podem existir simultaneamente.- A represso no a soluo: a transformao a soluo.- O que natural bom.- Ser culpado ou sentir culpa profano.- Voc um produto de Deus, um produto da existncia.- O sexo no uma inveno sua: uma oferta de Deus.

    9. A Terapia

    O abrao teraputico- O homem precisa de sentir que importante, uma necessidade humana fundamental.- Quem no recebe amor comea a morrer.- O amor a maior terapia que existe.- O mundo precisa de terapia porque carece de amor.- O abrao uma manifestao de amor.- O amor restitui cada um sua infncia.

  • - O corpo precisa de alimento, a alma precisa de amor.- As crianas precisam de ser abraadas.- Ser sustentado diferente de ser acompanhado.- O amor a nossa ligao, a nossa raz mestra.- A respirao est para o corpo, tal como o amor est para a alma.- frente a frente que cresce o amor entre duas pessoas, levando qo crescimento da intimidade.- Por isso melhor fazer amor com luz, nem que seja uma luz tnue de uma vela.- Os animais no sentem amor no acto sexual porque no se observam mutuamente.- A psicanlise no uma cincia, uma arte muito mais prxima do amor que da lgica.- O verdadeiro psicanalista no evita o envolvimento com a existncia do paciente, assumindo esse risco.- Ao envolver-se no mundo do paciente deve-se assumir a condio de participante e no observador.- Para tal necessrio no temer o nosso nvel inconsciente e ter j iniciado a soluo dos nossos problemas.- S uma pessoa desperta e iluminada pode ser um verdadeiro terapeuta.- A diferena entre terapeuta-paciente e mestre-discpulo que os ltimos entram em fuso, tornam-se uma unidade em que ambos beneficiam.- A criana nunca morre nada morre.- A criana continua a existir embrulhada na adolescncia, na juventude, na meia-idade e na velhice.- Somos como uma cebola.- O contacto com a criana dentro de ns teraputico.- O abrao estabelece um contacto com a criana dentro de ns.- A anlise o mtodo da mente (pg. 153)- As pessoas insistem nos problemas.- Viver sem problemas difcil porque eles funcionam como distrao e ocupam a cabea.- O centro existencial incuo, um imenso nada, shungam, um vazio.- Temos medo desse vazio e os problemas ajudam a sobreviver.- As pessoas criam problemas para evitar a essncia do ser.- Todos os problemas so falsos!- Habituamo-nos companhia dos dilemas e no conseguimos viver sem eles.- Investimos seriamente na tristeza.- Quando um problema resolvido, o verdadeiro problema surge logo atravs de um outro dilema.

    A neurose- A neurose quase se tornou o estado normal da mente humana.- No passado a mente no era bombardeada com tanta informao em simultneo.- A mente moderna est em sobrecarga constante.- A mente um dos mecanismos mais subtis e delicados que existem.

  • - O equilbrio est em 50% aco e 50% inaco 50% pensamento e 50% meditao.- A meditao assimila tudo o que enriquecedor, e rejeita, elimina, o que no tem interesse.- 1. A ausncia de aprendizagem uma neurose.- 2. Parar de crescer neurtico.- As pessoas so cada vez mais neurticas porque insistem nos becos sem sada.- Um homem sbio abandona tudo, o imbecil teimoso e casmurro (??)- Devemos estar sempre em constante processo de aprendizagem.- H 600 anos o estimulo sensorial recebido por uma pessoa em 6 semanas o equivalente ao recebido diariamente hoje.- A presso para dinamizar a aprendizagem cresceu 40 vezes.- Hoje existe muito mais para aprender, um mundo em constante evoluo um grande desafio.- Temos de criar deliberadamente espaos vazios.- Hoje nunca se pode parar de aprender, a vida muda a cada dia.- A aprendizagem tornou-se um processo puramente vitalcio.- A meditao afasta a memria, o pensamento e a imaginao, esvaziando a conscincia.- Os estudantes no podem depender dos professores e as crianas no podem depender dos pais.- Nos dias de hoje, ningum pode parar de aprender, e o ritmo tem tendncia a aumentar.- 1 No pare de aprender; 2 Precisamos de tempo para relaxar (meditar).- O sono tambm deixou de servir como escapatria.- Relaxarimplica no receber informao.- A msica no tem lingua nenhuma, som no seu estado puro.- A neurose um desequilbrio mental resultante dum excesso de actividade face inexistncia de inactividade.- Deveriamos proporcionar 50% Yang e 50% Yin. Assumir como um Ardhanarishwar: meio homem, meio mulher.- Taoistas: wei-wu-wei, aco atravs da inaco o encontro entre yin e yang, anima e animus.

    A loucura- Existem 2 tipos de loucura.1 tipo de loucura: Consiste na falncia do raciocnio da mente.- O psiquiatra moderno apenas tem conhecimento deste tipo.- A loucura uma forma de esquecer a realidade e escapar para um mundo prprio e subjectivo, imaginrio.- como um sonho de olhos abertos.- O raciocnio da mente cede lugar a um registo animal e inconsciente.- Vrias formas de loucura temporria: lcool, drogas, etc- Os problemas s afligem a mente racional.- A mente s conhece problemas e ignora a existncia de solues.- A loucura um processo induzido que serve para evitar problemas, realidades, ansiedades e situaes de tenso.

  • - Muitas pessoas optam pelo lcool ou drogas, outras, menos corajosas, acabam por adoecer.- Tudo isto so formas de proteger o ego.- Ningum o pode curar de si.- As doenas so uma estratgia para evitarmos a realidade e obtermos desculpas para o fracasso.- A loucura precisamente o ltimo recurso.- O tipo de loucura que os psiclogos conhecem o desmonoramento da racionalidade, a passagem para um nvel mais inconsciente.- S 1 dcimo da nossa mente consciente somos um iceberg.- H uma certa integridade na inconscincia absoluta. Os loucosso de certa forma ntegros e coerentes so pessoas unas.- O louco consistente porque possui uma nica mente: o inconsciente.- Os loucos parecem crianas e so incapazes de mentir.- Os loucos transmitem uma certa unio e comunho, so unos e no divididos.- No entanto so unos na sua realidade e iluso.- A loucura uma crena profunda.2 tipo de loucura: Consiste em transpor a mente racional.- A 1 loucura fica aqum das capacidades, as 2 loucura para por as ultrapassar.- Em ambos os casos, a mente racional perdida: uma leva conconscincia, a outra conduz a um estado de superconscincia.- Ambos simbolizam o fim da mente comum.

    - Buda significa estar absolutamente consciente, uma consistncia que faz parecer como um louco.- O louco acredita, o Buda confia.- O louco e o Buda abandonam a razo, o raciocnio e a mente.- A psicologia moderna ser uma doutrina incompleta enquanto no estudar os Budas.- Psicologia significa a cincia da alma, mas esta doutrina ainda no se afirmou como tal.- H duas opes: diminuir-se ou superar-se!

    O sistema de Psicanlise- Nenhum problema relacionado com o ego pode ser resolvido sem que o ego seja previamente transcendido.- A psicanlise pode melhorar a eficincia de um homem na sociedade.- Sempre que um problema adiado ou contornado, surge outro problema.- A Psicanlise oferece um alvio exclusivamente temporrio.- Testemunhar um problema ter nas mos metade da soluo.- A existncia dos problemas deve-se falta de clareza e compreenso na altura de os enfrentar.- O problema sempre produto de uma mente que no compreende.- preciso criar condies para que a compreenso de um problema se desenvolva.

  • - Quanto mais desenvolvida a compreenso clareza mais fcil ser analisar o problema, como algo exterior a ns.- A meditao cria esse distanciamento, e tambm altera o nvel de conscincia.- Todos sabemos dar bons conselhos para a resoluo de problemas dos outros. Conseguimos ser sensatos.- Isto porque consegue-se manter a distncia necessria para observar o prblema imparcialmente.- Estamos to presos aos problemas que no os conseguimos contemplar, testemunhar ou decifrar.- A Psicanlise cria dependncia.- Um problema resolvido por outra pessoa no resulta numa maior maturidade de nossa parte.- A Psicanlise favorece uma orientao imatura.- Os Psicanalistas so incapazes de resolver os seus prprios problemas.- O Homem pode transcender-se, no incurvel.- A minimizao da conscincia significa uma maximizao dos problemas e vice-versa.- A conscincia total leva ao desaparecimento dos problemas.- Os problemas so infinitos e nunca se resolve realmente os problemas.- Resolve o Homem e esquece os problemas.- A diviso existe mas um efeito e no uma causa.- Tratar um problema psicolgico garantir o surgimento de outro.- O criador dos problemas percisa de ser alterado.- Ns apreciamos os nossos problemas, por isso os criamos.- A Humanidade est doente.- O amor uma necessidade to bsica quanto a alimentao.- Ateno energia.- Se a criana no recebe a ateno devida acabar por se tornar um criador de problemas.- O corpo cresce com alimento e a alma cresce com amor.- A meditao crescimento, no se ocupa dos problemas, ocupa-se do ser.

    10. A meditao

    Introduo- Ausncia de pensamento meditao.-Dentro de ns tambm existe um cu.- Darshan = Observao- Atravs da observao alcana-se gradualmente a paz, o vazio e a ausncia do pensamento.- Os pensamentos e a conscincia desperta (??)- Se testemunhar, o ego deixar de existir.- A morte do eu corresponde aquisio do ser.- O mtodo de testemunhar s conduz libetao se for praticado dia e noite, de forma contnua.

  • A reflexo, a concentrao e a meditao- No h qualquer relao entre reflexo, concentrao e meditao.- A reflexo sugere uma certa concelentrao, a meditao o oposto.- A mente comporta-se como uma multido.- Para pensar de uma forma cientfica, racional, tem de se concentrar no objecto de estudo.- necessrio investir toda a energia no objecto, para conhecer a verdade objectiva.- Por isso, a concentrao o mtodo de todas as cincias.- A meditao no advm da mente.- Meditar transcender a mente e respectivas limitaes.- A concentrao o mtodo da mente e a meditao a negao da mente.- O ocidente no conhece a meditao.- O mundo ocidental perdeu o silncio interior e a paz da iluminao.- A reflexo pode revelar segredos do mundo exterior.- A meditao revela o segredo da subjectividade do ser.- A concentrao objectiva, a meditao subjectiva.- A concentrao passa por um afastamento, a medita meditao implica a aproximao ao centro do ser.- O raciocnio nunca leva a nada no mundo interior.- Para conhecer o ser basta o silncio. O lago da mente nunca est calmo.- O auto-conhecimento um passo para ser voc mesmo.- A mente moderna a mais perturbada de sempre porque o homem atingiu a maturidade.- A dvida s existe por aco do homem, os animais e rvores/plantas no tm dvidas nem ansiedades.- A mente representa o sono, quer esteja concentrada ou distrada.- A meditao significa o acordar.- Observar a mente faz reconhecer que no somos a mente.- Depois de ultrapassar o caos da mente, alcanamos o silncio do corao.

    A arte da meditao est em transcender a mente- Meditao significa observar a mente, ser testemunha da mente.- A meditao consiste em observar esse trnsito de pensamentos, medida que vai desaparecendo.- O corao nunca foi poluido pela sociedade.- O corao seu amigo, a cabea sua inimiga.- A meditao significa conscincia no pensar em nada, no se concentrar em nada, no contemplar nada.- A meditao ums conscincia reflexiva e o seu papel consiste em observar o que se coloca sua frente.- Todos mestres tentam oferecer uma vida renovada aos seus discpulos.- Actualmente no estou verdadeiramente vivo, limito-me a vegetar.- A meditao o nico milagre que existe.

    A meditao no mais do que um instrumento- A meditao serve para nos consciencializar relativamente ao verdadeiro eu.

  • - O verdadeiro eu o ser que no criado por mim porque sempre existiu.- Este ser precisa de ser descoberto, mas pode ser inviabilizado pela sociedade.- Nenhuma sociedade permite isso porque o verdadeiro ser perigoso.- A meditao ajuda a desenvolver a capacidade intuitiva.- O significado da palavra indivduo que todas as pessoas so nicas.

    11. A meditao

    Porque razo tenho tanto medo do amor?- O amor gera receio porque o amor uma morte.- O amor a morte da mente em que o corpo sobrevive.- Para a amar temos de abandonar todas as concepes sobre ns mesmos.- O ego impede o amor.- O ego e o amor so antagnicos.- impossvel viver sem amor, por isso a humanidade inventou um truque: viver um amor falseado para o ego persistir.- O verdadeiro amor extremamente caro, s o podemos comprar ao aceitar a sua perdio.- O ego no substancial, como o fumo ou como o sonho.- O amor exige que deixemos tudo o que nunca tivemos, e em troca oferece tudo o que temos e sempre tivemos.- O amor revela o verdadeiro ser.- A coragem do nosso ser s verdadeiramente testada quando nos deparamos com o amor.

    Porque que o amor to doloroso?- Porque abre o caminho para a felicidade, e porque transforma e implica uma mutao.- Todas as transformaes so dolorosas.- O velho familiar e conhecido, enquanto o novo absolutamente desconhecido.- O amor implica mergulhar num oceano profundo.- A mente s funciona com o que velho.- A transformao implica a passagem de um estado de ser para um estado de no-ser.- Para o ouro ser purificado, tem de se submeter primeiro s chamas. O amor fogo.- Milhes de pessoas optam por viver uma vida sem amor.- Sofrer sem amor ftil, um desperdcio absoluto que nao leva a lado nenhum: um crculo vicioso.- O amor fundamental para o conhecimento prprio.- A relaao um espelho.- O amor exige que nos exponhamos, nos tornemos vulnerveis.- Temos de assumir o risco e viver perigosamente.- O reflexo do parceiro(a) pode ser feio. Evitar o espelho no vai ajudar a crescer. Temos ed aceitar o desafio.

  • - O amor primeiro passo rumo a Deus, e no pode ser ignorado.- O amor o ce aberto. Amar como voar.- Abandonar o ego doloroso porque ensinaram-nos a cultivar o ego.- A sociedade baseia-se na noo que cada pessoa uma pessoa e no uma presena.- O amor uma escada que comea numa pessoa e acaba na totalidade absoluta.- O amor o princpio e Deus o fim.- O homem moderno vive enclausurado na cela escura do narcisismo.- Existem problemas criativos que levam a uma elevao do nvel de conscincia.- E existem problemas que se limitam a prender a pessoa a um estado de confuso interna.- O amor cria problemas criativos. preciso enfrent-los, viv-los e ultrapass-los.- Se no nos envolvermos no amor ficamos presos em ns mesmos.- O amor requer nveis de coragem que no se encontra no homem actual.- Da o interesse generalizado no sexo, porque o sexo no envolve risco, momentneo e no implica envolvimento profundo.- O amor pode resultar num envolvimento para toda a vida, mas para tal requer intimidade.

    A diferena entre o amor-prprio saudvel e o orgulho egosta- So bastantes diferentes.- Quem no se amar a si prprio nunca ser capaz de amar outra pessoa.- A primeira onda de amor tem de se formar no seu corao.- Cada pessoa precisa de amar o seu corpo e a sua alma. Precisa de amar a sua totalidade.- Quem se ama faz tudo para desenvolver o seu potencial.- Na vida no h espao para a neutralidade.- A vida uma escolha constante: escolha o amor.- Uma pessoa que se odeia acaba por se tornar destrutiva, e acaba por odiar as outras pessoas.

    12. A ausncia de ego

    12.1 Distinguir o ego do verdadeiro eu- O ego no pode ser simplesmente abandonado.- A escurido no existe a ausncia de luz.- No se pode agir directamente contra a escurido. Resta agir sobre a luz ligar ou desligar a luz.- A meditao funciona como a luz, a meditao luz.- A vontade de eliminar o ego de novo uma manifestao do ego.- Tente encontrar o ego dentro de si. No o vai encontrar.

    12.2 A resignao e o ego- Antes de abandonar o ego precisamos de o ter.

  • - S os frutos maduros caem no solo.- Um ego verde no pode ser colhido, no pode ser destrudo.- Para ser abandonado o ego deve crescer at cima, tem de ter atingido a integridade.- O ego fraco nunca poder ser eliminado.- No Oriente todas as pessoas apregoam a eliminao do ego.- Assim o ego nunca adquire a fora e integridade necessrias.- No Ocidente as pessoas so encorajadas em fortalecer o ego.- S um homem rico pode ser pobre (e vice-versa).- Sempre que existe ambio, existe pobreza.- Todos os mestres apregoaram inutilidade do conhecimento.- Depois de adquirir bastante conhecimento, poder-se- elimin-lo alcanando a ignorncia.- A sabedoria s reflecte vida quando resulta de experincias imediatas e pessoais.- A memria um conhecimento morto.- A contradio inerente vida.- O mximo desenvolvimento do ego representa a mxima desenvoltura de experincias infernais.- O verdadeiro conhecimento s pode ser adquirido atravs do sofrimento.- impossvel convencer algum a abandonar o ego.- Tudo precisa de um tempo para se desenvolver, amadurecer e cair no solo e se decompor.- O ego um meio de sobrevivncia.- A criana cresce atravs do crescimento do ego.- 1 Passo: assumir e egosmo absoluto e perfeito 2 Passo: abandonar o ego.- O mundo est cheio de centros, cada tomo constitui um centro e a periferia no existe.- Se pensa que pode abandonar o ego, voc o ego.- O desaparecimento do ego algo que acontece, no algo que se faa.- O ego um sonho que constitudo em torno de ns. Um sonho necessrio que no deve ser condenado.- Na vida, tudo necessrio. Tudo que aconteceu tinha de acontecer.- Os pecadores tm maior facilidade em abandonar o ego que os santos.- A mente segue sempre pela via lgica, mas a vida completamente ilgica.- A mente lgica e a vida dialctica.

    12.3 A meditao requer trablho rduo- O esforo aplica-se em situaes que queremos concretizar um determinado desejo para o qual desconhecemos alternativas viveis.- O esforo uma aco orientada para um resultado futuro.- Mestres Zen: preciso recorrer ao esforo sem esforo.- O trabalho rduo necessrio, mas no deve visar um objectivo futuro.- Apreciar o trabalho sem pensar em objectivos, esta a tarefa mais rdua para a mente humana.- O mais difcil fazer algo pela aco em si.

  • - A mente sempre gananciosa.- Dedicar algumas horas dirias a fazer coisas pelas coisas em si.- A mente preguiosa, gosta de sonhar, mas dispensa o trabalho.- A mente s se debrua no futuro, para poder evitar os desafios presentes.- A meditao implica trabalho rduo porque implica contrariar a mente.- A mente fascista, e est sempre procura de lderes.- A aprendizagem da mente no tem utilidade, superficial, persistindo a infantilidade.- O intelecto superficial.- Devemos desenvolver o nosso ser.- Os dias das naes e raas terminaram. Esto a chegar os dias do indivduo.- A mente infantil e traioeira.- As pessoas que acumulam incertezas no seu ser sentem admirao por pessoas confiantes.- S pessoas conscientes e despertas hesitam.- A hesitao reflecte a conscincia e a complexidade da vida.- Abandonar a mente o trabalho mais rduo.

    13. A iluminao

    A iluminao transcende a natureza ss coisas?- A iluminao a prpria natureza das coisas.- As mentes das pessoas tm sido corrompidas com a criao de um objecto antinatural.- A natureza das coisas est onde voc est.- A mente alimenta-se de grandes dificuldades, ou at mesmo de impossibilidades.- Por isso a mente s se sentir saciada e especial se alcanar o impossvel.- No possvel transcender a natureza.- Os verdadeiros corruptos so aqueles que inventaram o seguidismo.- Seguir algum um absurdo contra ns mesmos.- Nunca contrariar a nossa prpria natureza.- A coisa certa no pode ser definida por qualquer escritura.- Encontre a alegria em si e ficar iluminado.- Bodhidharma: no possvel fugir iluminao- Vivemos num Mundo perfeito em que nada falta.- parte das pessoas, tudi na existncia est como deve estar.- Nunca aceite: 1. um critrio que o deixe infeliz. 2. uma imoralidade que o faa sentir culpado. 3. nada que se oponha sua prpria natureza.- Seja voc prprio e ser perfeito.- Todas as crianas aprendem a ser loucas.- Uma pessoa saudvel acaba sempre por ser odiada.- O cime uma forma diluda de dio.

  • A iluminao requer um espao e uma altura especial para acontecer?- Todos os espaos transbordam divindade.- No existem especificamente locais sagradas.- A iluminao no acontece, no acontecimento, um reconhecimento.- Basta permitir que a iluminao acontea, uma questo de permisso e no de espao ou altura.- A iluminao pode ocorrer em qualquer altura e em qualquer lugar- A iluminao est sempre disponvel, porque ela no exterior.- Quando os pensamentos desaparecem, a iluminao surge de dentro.

    O medo da iluminao- Existem vrios medos e no um nico.- Se quer viver iluminado tem de se submeter a uma morte psicolgica.- Passamos a identificar-nos com algo que no somos, a mente e o ego.- Existem camadas e camadas de condicionamentos impostos por outras pessoas.- Existe um grande nmero de pessoas entre o seu verdadeiro eu e o seu falso eu.- Os nossos pais fizeram de ns uns hipcritas, mas foi com boas intenes.- A sua personalidade substituiu a sua individualidade.- O passado um conjunto de recordaes emprestadas. - Temos de nos libertar do passado na sua totalidade. Depois natural sentir-nos perdidos. A partir desse momento podemos partir descoberta.- Vamos descoberta num territrio novo, por isso surge naturalmente o medo.- A iluminao morte da personalidade para que a individualidade reprimida possa crescer e desabrochar.- O ego no pode ser iluminado, tal como a escurido no se pode tornar luminosa.- Podemos ser iluminados, mas no podemos desej-lo. A iluminao no deve ser alvo de desejo.- Ento o que se deve fazer? Comece por descascar as suas camadas.- Quando se descascam todas as camadas encontra-se o vazio, a iluminao.- Desejar a iluminao acrescentar uma nova camada.- Voc veio para este mundo para ser iluminado.- Para alcanar a iluminao temos de mudar.- Sempre que se deparar com um medo, contrarie-o!- A iluminao no algo que lhe seja acrescentado. A iluminao o seu estado de completa unicidade.

    14. A Vulgaridade

    14.1 Ser iluminado o fenmeno mais vulgar que existe- Voc cria muitos obstculos. Primeiro ergue os obstculos para depois os derrubar. Faz isto para se sentir superior.

  • - No existe nenhum obstculo! Mas o ego no fica satisfeito com a ausncia de obstculos.- Baste ser simples e inocente para que toda a existncia se abra perante ns.- A realidade est sempre aberta. Voc est fechado e a sua mente est ocupada.- O nirvana no nada de especial.- A mente anseia por algo especial, por isso cria cus e parasos.- A noo de especial o que nos faz ficar parados, movendo-nos entre desejos.- Mas esse tipo de movimento no progressivo, circular.- A iluminao pode acontecer imediatamente, desde que o desejo de a atingir no esteja presente.- Ser vulgar maravilhoso. A vulgaridade leva ao desaparecimento da tenso e da angstia.- Ser vulgar ser misterioso, devido simplicidade inerente.- Para mim a meditao uma diverso ou um jogo. Para si a meditao um trabalho.- O trabalho est orientado para um determinado fim, e no suficiente s por si. Em si insignificante.- A diverso no tem qualquer objectivo. A diverso o objectivo em si. A diverso no tem um propsito.- Por isso que s as crianas sabem brincar. Com o envelhecimento as pessoas comeam a exigir um propsito e uma razo para se divertirem.- O trabalho tempo, a diverso intemporal.- A meditao deve ser um divertimento, no deve ser orientada para um determinado fim.- Sem desejo o tempo desaparece: voc vai passando de um momento de eternidade para outro.

    14.2 O que a inocncia? Ser inocente implica viver uma vida simples?- A inocncia um estado de conscincia sem pensamento ausncia de mente.- Parar de lutar e comear a fluir com a vida.- A mente resiste porque o ego desenvolve-se atravs dessa luta.- A mente deve a sua existncia ao ego.- Se o ego desaparecer a mente enganadora tambm desaparecer.- Viver do passado viver uma vida de reaco.- A superioridade s pode ser provada atravs da mentira, porque a existncia no conhece seres inferiores ou superiores.- A pessoa inocente renuncia luta e no est interessada em ser superior ou provar que especial.- A inocncia o desaparecimento de eu.- As pessoas perdem-se em imitaes. Um imitador no pode ser simples.- A inocncia no tem qualquer objectivo. Se tiver algum objectivo, nunca conseguir ser inocente. Ter de ser esperto, matreiro e manipulador.- Pare com todas as imitaes.

  • - A vida d voltas inesperadas, no adiantam preparaes antecipadas.- A simplicidade um subproduto da inocncia. No tente ser simples! A simplicidade no pode ser cultivada.- O seu futuro a projeco do seu passado.- Viva o momento, o Agora!- Heraclito: impossvel entrar duas vezes no mesmo rio.- No preciso ter muitas posses para se ser possessivo.- Uma pessoa simples aquela que no possessiva, e nunca olha para trs.- Viver momento a momento ser inocente.

    14.3 As qualidades de uma pessoa madura- Uma pessoa madura tem uma determinada presena mas no uma pessoa.- Uma pessoa madura como uma criana simples e inocente.- A maturidade confere uma certa sensao de experincia e de velhice.- A maturidade no s a experincia acumulada ao longo da vida.- A maturidade est relacionada com a viagem interior.- Quanto mais uma pessoa se aprofunda mais madura se torna.- Maturidade outra designao possvel para realizao.- No Ocidente refere-se maturidade como a perda da inocncia.- A maturidade confere vulnerabilidade, suavidade e simplicidade.

    15. A Liberdade

    15.1 O homem o nico ser da Terra que tem liberdade- Os animais e plantas no tm liberdade de escolha.- No tm qualquer possibilidade de transformao.- Todos os animais nascem para cumprir um determinado programa.- O homem no apenas livre, o homem liberdade.- O homem quando nasce uma tbua rasa.- A liberdade o centro essencial do homem, a sua alma despida.- Sem liberdade o homem um pedinte, fica perdido.- Aceitar o destino, o fatalismo, ingressar numa vida de escravido.- O sannyas a aceitao da liberdade.- As pessoas tm medo de ser livres porque a liberdade um risco.- Perante a existncia, responsvel por quem e pelo que .- Ambos referem que o homem condicionado por foras exteriores, ou pela Histria ou por Deus.- Voc total e incondicionalmente livre.- No evite a sua responsabilidade e comece a criar o seu ser.- A criatividade a verdadeira orao, a nica que permite participar com Deus.- No basta ser espectador, temos de ser participativos para experimentar o mistrio de Deus.- As pessoas receiam a liberdade porque:1. arriscado porque voc o nico responsvel.2. a liberdade pode ser mal utilizada porque voc pode optar erradamente.

  • - A liberdade implica optar entre o certo e o errado.- O perigo, que provoca o medo, resulta do facto de o caminho errado ser o mais fcil de tomar.- Escolher o erro to fcil como descer um monte.- Se quiser desenvolver a sua conscincia ter de subir a montanha, at aos picos mais altos.- Quanto mais alto se chega, maior o perigo de queda.- muito mais fcil vaguear numa plancie sem o perigo das alturas.- A liberdade d oportunidade de descer abaixo do nvel dos animais ou subir acima do nvel dos anjos.- A liberdade uma escada: uma ponta assenta no inferno e outra ponta no cu.- Na verdade a Natureza quem cumpre o destino dos animais, estes no precisam de fazer nada. No tm qualquer desafio.- S o homem enfrenta o grande desafio. So poucas as pessoas que resolvem arriscar.- A melhor forma de no arriscar acreditar que a liberdade no existe.- O mundo est num estado catico porque as pessoas gozam da maior liberdade alguma vez gozada em toda a histria da humanidade.- Onde h liberdade h caos.- O homem no uma entidade, uma ponte entre o animal e Deus.

    15.2 A mente vulgar atira sempre a responsabilidade para outra pessoa- No momento que atira as responsabilidades sobre algo para outra pessoa, perde a capacidade de fazer algo.- Sou responsvel por mim mesmo. Ningum responsvel por mim.- Atisha: Condense toda a culpa numa s entidade.- Sutra: Sinta-se grato com todas as pessoas. Sinta-se grato com tudo.

    15.3 O que ser livre de desejos?- Viver sem desejos conduz morte. O desejo a energia da vida.- Ser livre de desejos o desejo no ser obsessivo.- Voc no livre quando o desejo o persegue mesmo quando se quer livrar dele.- Os desejos dominam-no e voc uma vtima.- Um novo desejo espreita a cada esquina, perante isto enlouquece. - Os desejos puxam-nos em vrias direces, quebrando-nos em vrios fragmentos.- E esses desejos so contraditrios, para alm de fragmentados.- A humildade uma pretenso do ego.- Os desejos destroem a sua integridade e pe fim sua condio de indivduo.- Ser livre de desejos a total ausncia de desejo. Esta aco que o obriga a cortar completamente com a sua vida. Todo e qualquer desejo deve ser eliminado.- A opo certa ser totalmente livre do desejo, para que possa escolher entre ter ou no ter um desejo.

  • 15.4 O amor-prprio e a egomania- A diferena subtil.- A egomania leva a uma tristeza crescente.- A egomania uma doena, o cancro da alma.- A egomania deixa-o tenso e preocupado impedindo o relaxamento.- No amor-prprio no existe um ser, s existe amor.- O amor-prprio leva-o a sentir-se cada vez mais relaxado.- O amor-prprio conduz ao relaxamento. Amar outra pessoa pode criar tenso.- A outra pessoa um mundo parte.- S quem desenvolve um amor-prprio profundo pode amar outras pessoas.- Primeiro o amor precisa de ocorrer dentro de si, para que depois se possa espalhar na direco de outras pessoas.- Voc no pode partilhar algo que no tem.- O primeiro passo bsico do amor consiste em sentir amor-prprio.- O eu e o teu s existem juntos.- O eu pode existir em duas dimenses: o eu-isto e o eu-tu.- O eu isto consiste em voc-a sua casa, voc-o seu carro, voc-o seu dinheiro.- Este eu-isto praticamente um objecto. No consciente, um eu adormecido.- Voc transforma-se naquilo que ama. O amor alqumico.- No ame as coisas erradas porque vai transformar-se nelas.- O eu-tu cresce quando se ama outra pessoa. Se voc ama uma pessoa, voc transforma-se numa pessoa.- No amor-prprio no h espao para o isto e para o tu. O eu desaparece.- O eu a figura, e o isto e o tu o campo em que ele se desloca.- Quando o ego desaparece, voc passa a permitir que os outros sejam eles prprios, oferecendo-lhes total liberdade.- O ego uma priso, para si e para a sua vtima.- Mas o ego pode engan-lo. astuto e move-se subtilmente: pode disfarar-se de amor-prprio.- O ego bastante enganador e encontrou justificaes e raciocnios para o apoiar em todas as circunstncias.- O seu verdadeiro ser transcendental, no eu nem tu.- Quando todos os rtulos so removidos, a nica coisa que sobra o verdadeiro eu, e o verdadeiro ser tanto seu como dos outros.- No existe nenhum eu nem tu, existe algo, algum, alguma energia sem limitaes e sem fronteiras.- De l viemos e para a voltamos para desaparecer.

O que é o EGO para Osho?

O ego é algo que deve ser lidado com muita cautela. Já uma criança que tem seu ego controlado em excesso pode tornar-se um adulto sem autoestima e não confiar em si próprio para alcançar seus objetivos, sendo que o ideal era se tornar uma pessoa sensata e com os pés no chão.

O que fala o livro do ego?

Em O livro do ego, Osho compartilha seus ensinamentos através de perguntas e respostas, proporcionando ao leitor a libertação da prisão representada pelo ego. O livro aborda temas como política, poder, violência e amor, relacionando a influência do ego em cada um desses elementos.

Qual o livro mais vendido do Osho?

1. Aprendendo a silenciar a mente. Este best seller absoluto é um livro que todos devem ter em casa.