Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?

Veja o que foi o Absolutismo e saiba como os reis na Europa do século XVII tornaram-se tão poderosos. O mais famoso deles foi o rei francês Luís XIV, o Rei Sol. Cai no Enem e nos vestibulares!

A partir do século XIII os reis europeus foram aos poucos conquistando mais e mais poder. Apresentavam-se até mesmo como representantes divinos na terra. No século XVII, os reis detinham poder absoluto nos principais Estados Nacionais no continente europeu.

Você sabe como isso ocorreu? No lugar de feudos senhoriais surgiram reinos centralizados: os Estados Nacionais. E no lugar do poder descentralizado dos senhores feudais, o poder centralizado do rei.

Você já ouvir falar do rei francês Luís XIV? Ele era chamado de Rei Sol, e foi o maior símbolo do Absolutismo. Ele disse a famosa frase “L’État c’est moi” (O Estado sou eu). Luís XIV foi um expoente do absolutismo (no quadro).

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?
Nesta forma de governo, somente o rei legislava, governava, administrava a justiça e comandava o exército. Esse sistema político forte, pessoal e sem leis restritivas ao poder real chamou-se Absolutismo.

Você sabe como o rei absolutista conseguiu impor respeito a sua autoridade? Não? Então preste atenção!

Para governar absoluto, o rei se impunha por meio da força militar, da cobrança de impostos e por meio de teorias que justificavam o seu poder.  Vamos ver o que pensavam alguns desses teóricos?

Thomas Hobbes – Para Thomas Hobbes (foto abaixo) o indivíduo deveria dar plenos poderes ao Estado, renunciando a sua liberdade, a fim de proteger a própria vida.

Em sua obra o Leviatã (foto à direita) ele defendia o poder absoluto do Estado (que poderia ser representado por um monarca ou uma assembleia).

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?
De acordo com este pensador, foram os próprios seres humanos que entregaram poderes totais ao rei, já que, ao viver em estado natural, os homens obedeciam apenas aos seus interesses particulares. A vida era uma guerra permanente de “todos contra todos”.

Dica: veja a aula do prof. Felipe e continue se aprofundando no conteúdo de Absolutismo!

O Absolutismo foi mais intenso na França, na Espanha e em Portugal. Mas não ocorreu em toda a Europa. Como você já viu no começo deste post, o rei que melhor representou o regime absolutista na Europa ocidental foi o rei francês Luís XIV.

 Jacques Bossuet – Este bispo e teólogo francês (foto abaixo) desenvolveu a doutrina do direito divino dos reis, uma teoria apoiada na Bíblia. Em sua obra “A política inspirada na sagrada escritura”, Jacques Bossuet afirma que o rei é o representante de Deus na Terra. 

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?
De acordo com sua teoria, o poder do soberano era de origem divina. Opor-se ao rei significava, portanto, opor-se a Deus.

Nicolau Maquiavel – Autor de “O príncipe”, manual sobre como um governante deve agir para conquistar e manter o poder, Maquiavel (foto abaixo) concebia as ações do príncipe a partir do princípio de que o poder deve ser preservado ou ampliado.

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?
Ao príncipe era preferível ser temido a ser amado pelos súditos. Por considerar a política independente da moral e da religião é considerado o fundador da ciência política.

Todas essas pessoas refletiram sobre a política de sua época e contribuíram para justificar o absolutismo monárquico, seja pela razão ou pela fé.

O Rei-Sol permaneceu no poder durante 54 anos. Para impor sua autoridade, além de usar o exército e uma burocracia estatal, atendeu aos interesses de setores da nobreza e da alta burguesia.

Com a nobreza adotou a política de “distribuição de favores”: distribuía pensões, presentes e empregos bem-remunerados. No seu Palácio de Versalhes (fotos abaixo)abrigava e sustentava milhares de nobres.

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?
Já para ter apoio da alta burguesia favorecia-a com garantias, exclusividades e proteção aos seus negócios, vendia-lhe títulos de nobreza e arrendava-lhe impostos.

Agora que você conheceu o rei absolutista da França, Luís XIV, que tal conhecer outros reis absolutistas do período?

Então, observe as imagens abaixo de Filipe II da Espanha (foto à esquerda), do rei Henrique VIII da Inglaterra (foto do meio) e da rainha Elizabeth I (foto à direita) também da Inglaterra.

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?

A Revolução Francesa e o fim do Absolutismo

O acontecimento histórico que marcou o fim do Absolutismo na França foi a Revolução Francesa, em 1789. O regime da monarquia entrou em colapso financeiro, político e social, e foi derrubado por uma revolta popular criada com base nos ideais do Iluminismo.

Você pode conferir toda a Revolução Francesa nesta aula grátis. E, para você logo se animar em aprender mais sobre este marco revolucionário na história do Ocidente, comece assistindo a esta Paródia bem humorada com o professor Felipe, do Curso Enem Gratuito:

Muito bom este resumo na forma de Paródia da Revolução Francesa.

Dica 1 – Quer saber mais sobre a Formação dos Estados Nacionais? O Blog do a!!Enem pode te ajudar!

Exercício: Agora teste o seu conhecimento e responda a esta questão de vestibular que o Blog do Enem preparou para você!

(Cesgranrio) A frase de Luiz XIV, “L’Etat c’est moi” (O Estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava:

a) (     ) a unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma Igreja Francesa (nacional);
b) (     ) a superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida;
c) (     ) a submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais;
d) (     ) a centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos;
e) (     ) o desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e o campesinato.

Resposta: A alternativa correta é a letra “d”.

Por que a burguesia apoiou a formação dos Estados Nacionais ou seja apoiaram o fortalecimento da autoridade no caso do rei monarca )?

O texto desta aula sobre o Absolutismo  foi preparado pela professora Carla Regina da Silva para o Blog do Enem. Carla é formada em licenciatura e bacharelado em História pela UFSC. https://www.facebook.com/carla.regina.779.

Por que a burguesia apoiou o rei no processo de formação dos estados nacionais?

Na baixa Idade Média surgiram os burgueses que foram importantes na formação das monarquias nacionais, porque, assim como os nobres, eles viam vantagens nas mudanças que poderiam acontecer.

Por que os burgueses e a nobreza apoiaram o rei?

Resposta verificada por especialistas Assim, para os nobres, ligados diretamente ao poder real, era positivo que o rei possuísse poderes concentrados, dado que a partir destes poderes eles poderiam gozar de boas condições de vida, segurança, respeito social, e um status quo que os agradava profundamente.

Por que a burguesia apoiava a formação do Estado moderno?

A Formação dos Estados Modernos A burguesia tinha interesse em unificar o território, pois conseguiria vários benefícios: moeda única, padronização de pesos e medidas, leis unificadas, melhorias em estradas, segurança pública, tributo único devido ao rei.

Qual o interesse da burguesia em apoiar o fortalecimento do poder do rei?

A burguesia passa a apoiar o rei por meio de doações e empréstimos. Nobreza se aproxima do rei, visando manter privilégios. Os camponeses passam a ver o rei como protetor. O rei protegeu o comércio e concedeu aos burgueses cargos públicos.