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A qualidade da vida urbana está associada à qualidade da mobilidade. E as ferrovias desempenham função primordial nesse contexto, pois trazem muitos benefícios para as comunidades por onde passam e para o país como um todo. Diante dessa importância das ferrovias, elaboramos uma série sobre o tema, dividida em duas partes. A primeira aborda a história das ferrovias no Brasil e os benefícios do uso desse meio de transporte. Já a segunda, que será publicada no dia 30 de junho, explica o papel desempenhado pelos trens da Vale nesse cenário. Um pouquinho de históriaA história da ferrovia nacional remete ao início do século, quando os trens eram de extrema importância para o escoamento das mercadorias. Devido à grave crise ferroviária, o governo decidiu privatizar o setor. Desde o início das concessões, nos anos 1990, o transporte ferroviário praticamente dobrou, segundo a Associação Nacional dos Transportes Ferroviários. A partir da medida, foram investidos mais de 50 bilhões de reais na criação de novas ferrovias, expansão de trechos e melhorias. Trem Turístico da Vale Hoje o setor ferroviário aguarda a prorrogação dessas concessões, que fazem parte de uma medida provisória, ainda à espera de votação no Congresso. Segundo a Associação dos Transportadores Ferroviários, a medida criaria até 40 mil empregos no país. E quais são os benefícios das ferrovias? Veja abaixo:Criação de empregosEm todo o Brasil, 80 mil pessoas trabalham em ferrovias. E tem muita gente com intenção de trabalhar no setor. Não é à toa que, quando são abertas vagas para condutor de máquina, o número de candidatos pode chegar a 6 mil em algumas localidades. Patrimômio históricoA ferrovia está geralmente associada a um determinado ciclo econômico. Com isso, ela se torna parte da história local e também das lembranças de moradores. Por isso, não é incomum objetos de vagões e histórias das ferrovias fazerem parte de exposições de museus de cidades, principalmente no interior. Em algumas delas, a ferrovia se tornou, inclusive, um patrimônio histórico. CompetitividadeAs ferrovias transportam cargas que em sua maioria são matéria-prima para aparatos básicos da sobrevivência humana. Por isso, elas têm forte participação tanto na economia nacional quanto mundial, consequentemente tornando o mercado brasileiro mais competitivo. Baixo custoO transporte ferroviário tem baixo custo de frete e de manutenção, inexistência de pedágios, menor índice de roubos e acidentes, além de
transportar grandes quantidades a longas distâncias. Quer mais? SustentabilidadeAs ferrovias têm pouco gasto de energia e poluem menos o meio ambiente. Alguns trens da Vale, por exemplo, já utilizam biodiesel, combustível com menor impacto ambiental. Além disso, as ferrovias não correm risco de congestionamentos, que podem causar perdas de 156 bilhões de reais ao ano no país, segundo dados da Faculdade de economia da USP. E falando em sustentabilidade... A Vale e a GE Transportation desenvolveram um sistema, inédito no Brasil, que permite conduzir automaticamente os trens da empresa por meio de um computador de bordo. O sistema, tecnicamente conhecido como Trip Optimizer, é mais um recurso à disposição do maquinista, como ocorre com o piloto automático de um avião. A tecnologia garante menor impacto ambiental, pois reduz o consumo de combustível em até 2,45%, proporciona uma economia de R$ 35 milhões por ano na compra de diesel para a ferrovia e redução de 22,7 mil toneladas de CO2 por ano. Leia mais
Em meados do século XVIII, muitos engenhos e invenções começaram a surgir em Inglaterra, no que toca à agricultura, transportes, indústria, comércio e finanças. Novas patentes foram registadas. A baixa da taxa de juro que coincidia com a expansão dos mercados interno e externo, constituía um estímulo ao progresso. Estas invenções acabaram por se traduzir num aumento do
rendimento do consumidor e dos produtos essenciais. As principais novidades técnicas incluíam, entre outras, teares mecânicos, máquinas de fiação e fundição de coque. Todo este processo originou a chamada Revolução Industrial, que se operou, primeiramente, na Inglaterra no século XVIII. Comboio no século XIX: resultado da aplicação da máquina a vapor à locomotiva George Stephenson, inventor britânico, autor da primeira locomotiva a vapor A velocidade de rotação da máquina a vapor e o baixo custo da energia transformaram esta máquina num engenho de alta rendibilidade, a qual se tornou no símbolo da
Revolução Industrial. Inicialmente utilizada na bombagem de minas, a partir de 1785 passou a ser utilizada nas indústrias algodoeira e metalúrgica. Embora a difusão da máquina a vapor fora da Inglaterra fosse incipiente, já se encontravam, nos
começos do século XIX, no continente algumas unidades fabris com máquinas a vapor. A partir de 1840-50, a máquina a vapor conheceu novos aperfeiçoamentos e foi adotada em todos os países em fase de industrialização. Qual a importância das ferrovias no século XIX?As ferrovias transportam cargas que em sua maioria são matéria-prima para aparatos básicos da sobrevivência humana. Por isso, elas têm forte participação tanto na economia nacional quanto mundial, consequentemente tornando o mercado brasileiro mais competitivo.
O que representa o desenvolvimento da ferrovia para o Brasil no século XIX?A construção das primeiras ferrovias, no período imperial, teve como objetivo integrar regiões e escoar a produção do interior até os mercados consumidores e os portos. Mesmo sendo rápido, econômico e pouco poluente, o transporte ferroviário não vem sendo priorizado.
Qual a importância da locomotiva e as estradas de ferro para o avanço da revolução industrial?Uma das principais invenções da Primeira Revolução Industrial foi a locomotiva a vapor. O avanço tecnológico característico da Revolução Industrial permitiu um grande desenvolvimento de maquinário voltado para a produção têxtil, isto é, de roupas.
Qual é a importância das ferrovias para o Império Russo?Ferrovias do Período Soviético
A principal função das linhas construídas no período soviético era a de distribuição de matéria-prima e transporte de carga de combustível.
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