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A Estrela (Manufatura de Brinquedos Estrela S.A.) é uma tradicional fábrica de brinquedos brasileira. O símbolo da empresa é uma estrela de quatro pontas bastante semelhante ao símbolo da OTAN, uma espécie de rosa-dos-ventos. História[editar | editar código-fonte]A empresa foi fundada em 27 de junho de 1937[1] na Rua Marcos Arruda no distrito paulistano de Belém, e atualmente sua principal unidade fabril está localizada em Barão Ataliba Nogueira, no interior de São Paulo, além de outras duas unidades menores em Sergipe e Minas Gerais, disponibilizando mais de quatrocentos produtos em sua linha.[2] Modernização da empresa[editar | editar código-fonte]Em 1944, a Estrela abriu seu capital para o mercado, sendo uma das primeiras empresas no Brasil a ter tornado-se uma sociedade anônima. Na década de 1940 apresentou o cachorro Mimoso, primeiro brinquedo de madeira com movimento e som fabricado no País, que fez grande sucesso na época. Logo depois vieram outras inovações como os jogos clássicos, Pega Varetas e Banco Imobiliário. As bonecas, que até o fim dos anos 40 eram feitas em uma massa inquebrável, passaram a ser de plástico.[3] Ampliação da linha[editar | editar código-fonte]Nos anos 1960 a linha foi ampliada com outros lançamentos inovadores, como a primeira boneca mecânica, a Gui Gui, que "ria" quando a criança abria e fechava seus braços e a Beijoca, que "soltava beijinhos". A Estrela introduziu neste período outro conceito: o de fashion doll, com a Susi. Outra inovação importante da Estrela foi o lançamento dos brinquedos elétricos. Um dos mais marcantes foi o Autorama, uma marca registrada da Estrela, mas que em razão do enorme êxito veio a tornar-se um sinônimo de brinquedos de corrida de carros.[3] Em 1977,[4] a Estrela lançou os brinquedos de ação como o Falcon, primeiro boneco para meninos.[5] O grande sucesso desta linha foi Falcon Olhos de Águia, que movimentava os olhos através de um botão na sua nuca. Em seguida veio a onda dos carros radio-controlados, que teve o Stratus como primeiro modelo, lançado em 1979. Em 1980, mais um marco de pioneirismo: a chegada do Genius, conhecido na época como "o computador que fala", primeiro brinquedo do tipo no país. A eletrônica também foi incorporada às bonecas, que passaram a ser mais interativas em modelos como a Amore, de 1986. Em 1989, a Estrela expandiu suas atividades e inaugurou uma fábrica em Manaus, para onde destinou grande parte da produção de brinquedos de plástico.[3] Crescimento da marca[editar | editar código-fonte]Na década de 1990, novas figuras de ação foram lançadas inspiradas pelo sucesso dos programas da TV, como o Comandos Em Ação, o Batman, o Super Homem e a linha completa de Star Wars. Nos anos 2000, inaugurou a sua terceira fábrica na cidade mineira de Três Pontas, gerando maior capacidade de produção para a marca.[3] Playtronic[editar | editar código-fonte]13 de setembro de 1989 foi criada a Playtronic, através de uma joint-venture da Gradiente com a Estrela, para representar oficialmente a Nintendo no Brasil e lançou diversos consoles, cartuchos e acessórios.[6] Casa dos Sonhos da Estrela[editar | editar código-fonte]A Casa dos Sonhos da Estrela era uma espécie de museu da fábrica localizado em São Paulo repleto de brinquedos que fazem e fizeram parte da infância das pessoas e onde o visitante era recebido por um urso gigantesco com cinco metros de altura. A Casa dos Sonhos foi desativada em julho de 2006. Disputa com a Hasbro[editar | editar código-fonte]Em 2008, a Hasbro processou a empresa por conta do não pagamento dos royalties referente aos produtos que a Estrela vendia sob licença desde de 1970. O último contrato entre as empresas valia até 2007 e não foi renovado por conta da abertura de uma filial própria da Hasbro no país.[7] Em 2019, em primeira instância, ouve deferimento parcial ao pedido da Hasbro e em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a decisão e decidiu que a Estrela deveria destruir os brinquedos.[8][9][10][10] Na decisão, foi definido que Detetive", "Cara a Cara", "Combate", "Super Massa", "Genius", "Jogo da Vida", "Jogo da Vida Moderna", "Vida em Jogo" e "Viraletras" são da Hasbro, "Comandos em Ação", "Comandos em Ação Falcon", "Dona Cabeça de Batata" e "Banco Imobiliário" são de propriedade da Estrela, uma nova decisão em 14 de fevereiro de 2022 determinou a destruição apenas de "Super Massa".[11] Premiações[editar | editar código-fonte]
Brinquedos[editar | editar código-fonte]
Armas de brinquedo[editar | editar código-fonte]
Bonecas[editar | editar código-fonte]
Bonecos[editar | editar código-fonte]
Brinquedos educativos[editar | editar código-fonte]
Carrinhos[editar | editar código-fonte]
Jogos[editar | editar código-fonte]
Pelúcias[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Porque a rosa dos ventos tem esse nome?A rosa-dos-ventos apareceu nas cartas e mapas a partir do século XIV, quando fez a sua primeira aparição nas cartas portulanos. O termo “rosa” vem da aparência dos pontos cardeais da bússola que lembram as pétalas desta flor.
O que significa a sigla rosa dos ventos?A rosa dos ventos é um instrumento utilizado para a orientação espacial. Em sua representação mais comum, estão presentes os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) e os colaterais (noroeste, nordeste, sudeste e sudoeste).
Como foi que surgiu a rosa dos ventos?A rosa dos ventos foi um mecanismo utilizado para indicar direção geográfica de embarcações. Assim, servia para indicar a localização exata em mapas, por exemplo. Logo, o sistema ainda é utilizado atualmente. Dessa forma, foi criada no século XIV para indicar a direção dos ventos vindos do Mar Mediterrâneo.
Como são chamados os pontos da rosa do vento?Resumo sobre a rosa dos ventos
É composta por quatro pontos cardeais (N, S, L, O), quatro pontos colaterais (NE, SE, NO, SO) e oito pontos subcolaterais (NNE, ENE, ESE, SSE, SSO, OSO, ONO, NNO).
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