Recursos do assunto Alguns distúrbios osteomusculares afetam primariamente as articulações, causando artrite. Outros comprometem primariamente os ossos (p. ex., fraturas Visão geral das fraturas Fratura é a ruptura de um osso. A maioria das fraturas resulta de aplicação de alguma força importante sobre o
osso normal. Além de fraturas, lesões musculoesqueléticas incluem Deslocamentos... leia mais O médico deve perguntar ao paciente sobre sintomas sistêmicos e extra-articulares, bem como sobre sintomas articulares. Vários sintomas e achados clínicos, incluindo os seguintes, podem estar associados a várias doenças articulares e fornecem pistas para o diagnóstico de uma doença sistêmica específica: Febre Calafrios Mal-estar Perda ponderal Exantema Úlceras das mucosas Vermelhidão ou dor ocular Fotossensibilidade Disestesia Sintomas gastrointestinais Sintomas cardiopulmonares Rigidez refere-se à dificuldade de mover uma articulação, mas, para os pacientes, rigidez também significa fraqueza, fadiga ou limitação de movimentos. O médico deve isolar uma incapacidade de movimentar uma articulação da relutância de movimentar a articulação em virtude da dor. As características da rigidez podem sugerir uma causa, como descrito abaixo:
A instabilidade (flambagem de uma articulação) sugere um desarranjo interno da articulação ou fraqueza dos ligamentos ou outras estruturas periarticulares que estabilizam a articulação, que são avaliados por teste de estresse no exame físico. O encurvamento ocorre com mais frequência no joelho. Cada articulação envolvida deve ser inspecionada e palpada, e a amplitude de movimentos deve ser estimada. Com a doença poliarticular, certos sinais não articulares (p. ex., febre, exantema, fraqueza muscular) podem refletir distúrbios sistêmicos. A posição de repouso das articulações é observada, bem como qualquer eritema, edema, deformidade e abrasões ou lesões cutâneas. As articulações envolvidas são comparadas às não envolvidas do lado oposto ou com as do examinador. As articulações são suavemente palpadas, observando-se a presença e a localização de calor, dor e edema. É particularmente importante determinar se a dor está presente ao longo da linha articular, sobre inserções tendinosas ou bolsas. Massas moles, edemas ou tecidos que preencham concavidades ou espaços normais (representando derrame articular ou proliferação sinovial) são observados. Algumas vezes, a palpação de articulações edemaciadas pode diferenciar derrame articular, espessamento sinovial e deformidade capsular ou óssea. Pequenas articulações (p. ex., acromioclaviculares, tibiofibulares, radioulnares e esternoclaviculares) podem ser a fonte da dor que acreditou-se inicialmente como originária de uma articulação adjacente maior. A deformidade óssea é notada (frequentemente causada por osteófitos). A incapacidade de reproduzir a dor com o movimento ou por palpação da articulação sugere a possibilidade de dor referida. Observa-se crepitação, um ranger audível ou palpável produzido pelo movimento das estruturas articulares danificadas. Ela pode ser causada pela deformidade da cartilagem articular ou dos tendões; a crepitação ao movimento deve ser determinada e pode indicar quais estruturas estão envolvidas. Há várias características específicas que devem ser vistas em cada articulação. Detalhes do exame físico são discutidos separadamente para as seguintes articulações: Os testes de laboratório e de imagem frequentemente fornecem menos informação que a história e o exame físico. Embora alguns testes possam ser justificados em alguns pacientes, testes extensivos não se justificam. Os exames incluem Às vezes, realiza-se biópsia do osso, sinóvia ou de outro tecido.
Exames como hematócrito, velocidade de hemossedimentação (velocidade de sedimentação das hemácias) e proteína C reativa podem determinar se a artrite é inflamatória, decorrente de infecções ou de outras doenças sistêmicas; porém, tais testes não são altamente específicos ou sensíveis. Por exemplo, VHS elevada ou níveis altos de proteína C reativa sugerem inflamação articular ou podem ser causados por um grande número de alterações inflamatórias não articulares (p. ex., infecção, câncer). A elevação também pode não ocorrer em todos os distúrbios inflamatórios. Os exames de imagem não costumam ser necessários. Em particular, as radiografias simples revelam, principalmente, anormalidades ósseas, e a maioria das doenças articulares não afeta primariamente o osso. No entanto, os exames de imagem podem ajudar na avaliação inicial de anormalidades localizadas, inexplicáveis, persistentes ou graves, particularmente na
coluna; elas podem revelar tumores primários ou metastáticos, osteomielite, infartos ósseos, calcificações periarticulares (como na tendinite calcificante) ou outras mudanças em estruturas profundas que podem passar despercebidas no exame físico. Se houver suspeita de
artrite reumatoide
Diagnóstico Artrite reumatoide é uma doença crônica autoimune sistêmica que envolve principalmente as articulações. A artrite reumatoide produz lesões mediadas por citocinas... leia mais
Para a imagem musculoesquelética, radiografia simples deve ser obtida primeiro; ela é menos exata, particularmente durante o estágio inicial da doença, que a tomografia computadorizada (TC), ressonância nuclear magnética (RM) ou ultrassonografia. A RM é o estudo mais acurado para fraturas não visíveis em radiografias simples, particularmente no quadril, na pelve e nas lesões internas dos tecidos moles do joelho. A TC é útil se a RM for contraindicada ou indisponível. Ultrassonografia, artrografia e escaneamento ósseo podem ajudar em certas alterações. A artrocentese é realizada utilizando-se uma técnica estritamente estéril. Uma contraindicação é a presença de infecção ou exantema sobre a região usada para a penetração na articulação. Os preparativos para se coletar as amostras devem ser feitos antes de se realizar o procedimento. Anestesia local com lidocaína e/ou spray de difluoretano costuma ser usada. Para evitar nervos, artérias e veias que normalmente estão na superfície flexora da articulação, muitas articulações são puncionadas na superfície extensora. Deve-se retirar o máximo de líquido possível. São utilizados reparos anatômicos específicos (ver figuras , e ). A orientação por ultrassonografia mostrou aumentar a probabilidade de aspiração bem-sucedida. Ao término do exame são avaliadas características macroscópicas do líquido, como sua cor e claridade. Outros achados do líquido sinovial que ocasionalmente podem sugerir um diagnóstico específico incluem:
Visão Educação para o paciente Direitos autorais © 2022 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados. Quais são as incidências de clavícula?Incidências no RX da clavícula
A incidência mais utilizada na avaliação da clavícula é a incidência de face (AP), com ligeira angulação cefálica.
Qual a incidência para visualizar a luxação de articulação acrômio clavicular?Incidências de rotina são: anteroposterior (AP) com paciente em pé ou sentado e radiografia com incidência de Zanca (tilt cranial de 20 graus) que revela a AAC sem a sobreposição escapular e de maneira panorâmica o que permite melhor avaliação do espaço articular.
Quais as incidências do ombro?Incidências, posicionamento
A incidência postero-anterior - PA (“com o ombro de frente”) é a mais usual, apesar de poderem ser obtidas outras (ex. incidência Lateral ou Perfil (“imagem com o ombro de lado”). O RX do ombro é sempre que possível realizado com o doente em pé.
Quais incidências serão realizadas em protocolo de série Trauma em exame de ombro?SÉRIE DE TRAUMA (fig. 4 A, B e D) - Incidências: AP verdadeiro ou corrigido, axilar e perfil da escápula; nesta série, temos condições de avaliar corretamente as fraturas com seus devios e principalmente as luxações posteriores, que freqüentemente passam despercebidas no RX de frente.
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