Porque a revolução dos bichos fracassou?A revolução dos bichos não deu certo porque os porcos, líderes da revolta, passaram a agir da mesma forma que o fazendeiro, explorando os outros animais e só se preocupando consigo mesmo, em manter seus privilégios. ... Mas, a ilusão revolucionária é breve e os porcos, que comandaram a rebelião, acabam se corrompendo. Show
Quantas páginas tem o livro A Revolução dos Bichos?Características
Onde nasceu George Orwell?Motihari, Índia Qual ler primeiro 1984 ou Revolução dos Bichos?"A revolução dos bichos", crítica ao governo stalinista na União Soviética escrito em 1944, é o 7º livro de ficção mais vendido no país, com 17,2 mil exemplares; "1984", uma distopia futurística escrita em 1949 como metáfora do totalitarismo, ocupa a 11ª posição e vendeu 12,5 mil cópias. O que deveria ser feito para que o animalismo continua na Fazenda?Deveriam ter seguido as regras pré-estabelecidas e deixadas pelo porco Major. Quando Napoleão vira um verdadeiro ditador, o correto a ser feito seria ter tirado ele do poder para que ele não mais mentisse . A mudança das regras impostas por ele fez com que fosse tudo por água abaixo. Qual livro do George Orwell ler primeiro?1984 Quem é o autor do livro Revolução dos Bichos?George Orwell Alane.Sthefany 26/03/2022 Revolu��o dos Bichos - George Orwell Jones � o fazendeiro que explora os animais. O velho porco Major foi a figura respons�vel pela ideia da
revolu��o contra o fazendeiro. A Revolu��o dos Bichos, de George Orwell, se passa numa granja liderada, inicialmente, pelo Sr. Jones (propriet�rio da fazenda). Liderados primeiramente pelos porcos Bola-de-Neve, Garganta e Napole�o, os animais tentam criar uma sociedade ut�pica, mas Napole�o, seduzido pelo poder, afasta Bola-de-Neve e estabelece uma ditadura semelhante (ou pior) a dos humanos. Napole�o representa o desejo da onipot�ncia, do poder absoluto e, para conseguir seus objetivos, tudo passa a ser v�lido, desde: mentiras, manipula��es, trai��es, mudan�as de regras, for�a, medo. Garganta, que era experto e de boa l�bia, era sempre o porta-voz escalado para justificar os privil�gios e arroubos autorit�rios dos porcos. Uma de suas t�ticas recorrentes � invocar o nome de Jones, o ex-propriet�rio da fazenda, expulso pelos revolucion�rios. "Garganta foi enviado aos outros, para dar explica��es. Ora, se algo havia sobre o que todos animais estavam de acordo, era o fato de nenhum desejar volta de Jones." "Um passo em falso e o inimigo estar� sobre n�s. Por certo, camaradas, n�o quereis Jones de volta, hem? Uma vez mais esse argumento era irrespond�vel. Sem d�vida alguma, os bichos n�o desejavam Jones de volta." Dizendo que os mesmos n�o queriam a volta do ex-propriet�rio Jones, na sua escravid�o e explora��o, logo, todos estavam em boas m�os, afinal: "Nenhuma criatura dentre eles andava sobre duas pernas. Nenhuma criatura era "dona? de outra. Todos os bichos eram iguais." Trechos Preferidos ??? ?? Discurso do Major ?? ?Camaradas, j� ouvistes, por certo, algo a respeito do estranho sonho que tive a noite passada. Entretanto, falarei do sonho mais tarde. ?Ent�o, camaradas, qual � a natureza da nossa vida? ?Mesmo miser�vel como �, nossa vida n�o chega ao fim de modo natural. N�o me queixo por mim que tive at� muita sorte. Estou com doze anos e sou pai de mais
de quatrocentos porcos. Isto � a vida normal de um varr�o. Mas, no fim, nenhum animal escapa ao cutelo. V�s, jovens leit�es que estais sentados a minha frente, n�o escapareis de guinchar no cepo dentro de um ano. Todos chegaremos a esse horror, as vacas, os porcos, as galinhas, as ovelhas, todos. Nem mesmo os cavalos e os cachorros escapam a esse destino. Repito apenas: lembrai-vos sempre do vosso dever de inimizade para com o Homem e todos os seus des�gnios. Lembrai-vos tamb�m de que na luta contra o Homem n�o devemos assemelhar-nos a ele. Todos os h�bitos do Homem s�o maus. E, principalmente, jamais um animal dever� tiranizar outros animais. Lutem os todos por esse dia, mesmo que nos custe a vida! ??? In�cio da Revolu��o ??? Alguns bichos tinham o "dever de lealdade para com Jones", a quem se referiam como o ?Dono?, ou fizeram coment�rios elementares do tipo: ?Seu Jones nos alimenta. Se ele fosse embora, n�s morrer�amos de fome?. [Parecem as pessoas que acham que n�o sobrevivem sem o Estado, e os altos impostos que somos obrigados a pagar em troco de migalhas] Jones e os homens viram-se de repente marrados e escoiceados por todos os lados. A situa��o lhes fugira ao controle. Jamais haviam visto os animais portarem-se daquela maneira, e a s�bita revolta de criaturas a quem estavam acostumados a surrar e maltratar � vontade, apavorou-os. Em poucos instantes desistiram de defender-se e deram o fora. Os bichos haviam posto Jones e os pe�es para fora da granja. Freios, argolas de nariz, correntes de cachorro, as cru�is facas com que Jones castrava os porcos e os cordeiros, foi tudo atirado ao fundo do po�o. As r�deas, os cabrestos, os antolhos e os degradantes bornais foram jogados � fogueira Acordaram, por�m, de madrugada, como sempre, (...) correram para a pastagem. A pequena dist�ncia havia uma colina que comandava a vista de quase toda a fazenda. Os animais subiram ao topo e olharam em volta, � luz clara da manh�. Os animais subiram ao topo e olharam em volta, � luz clara da manh�. Depois fizeram um circuito de inspe��o em toda a granja, vistoriando, com muda admira��o, a lavoura, o campo de feno, o pomar, a lagoa e o bosque. Era como se, anteriormente, nunca tivessem visto aquilo, e mal podiam acreditar: tudo era deles. Bola de Neve pegou o pincel entre as juntas da pata, apagou o nome GRANJA DO SOLAR do travess�o superior e, em seu lugar escreveu GRANJA DOS BICHOS. Era poss�vel resumir os princ�pios do Animalismo em Sete Mandamentos. Os bichos, felizes como nunca. Cada bocado de comida constitu�a um extremo prazer, agora que a comida era realmente deles, produzida por eles e para eles, em vez de distribu�da em pequenas quantidades por um dono cheio de m� vontade. Ausentes os in�teis parasitas humanos, mais sobrava para cada um. Ningu�m roubava, ningu�m resmungava a respeito das ra��es. A disc�rdia, as mordidas, o ci�me, coisas normais nos velhos tempos, tinham quase desaparecido. Os Sete Mandamentos podiam ser condensados numa �nica m�xima, que era: ?Quatro pernas bom, duas pernas ruim.? A� se continha segundo disse ele, o princ�pio essencial do Animalismo. Quem o seguisse firmemente, estaria a salvo das influ�ncias humanas. [Eles percebendo pela primeira vez que eram livres e tudo aquilo quanto eles viam eram deles ???] ??? Ap�s a Revolu��o ??? O que distingue o Homem � a m�o, o instrumento com que perpetra toda a sua maldade. Napole�o n�o tomou interesse algum pelos comit�s de Bola-de-Neve. Dizia que a educa��o dos jovens era mais importante do que qualquer coisa em favor dos adultos. Aconteceu que Lulu e Ferrabr�s deram cria, logo ap�s a colheita de feno, a nove robustos cachorrinhos. T�o
logo foram desmamados, Napole�o tirou-os de suas m�es dizendo que ele pr�prio se responsabilizaria por sua educa��o. Ao ouvirem-na, os seres humanos tremiam secretamente ante aquela mensagem que previa sua desgra�a. Guerra � guerra. Ser humano bom ser humano morto. Napole�o o que os animais deveriam fazer era conseguir armas de fogo e instruir-se no seu emprego. Bola-de-Neve achava que deveriam enviar mais e mais pombos e provocar a rebeli�o entre os bichos das outras granjas. O primeiro argumentava que, se n�o fossem capazes de defender-se, estavam destinados � submiss�o; o outro alegava que, fomentando revolu��es em toda parte, n�o teriam necessidade de defender-se. Durante o ano inteiro os bichos trabalharam feito escravos. Mas trabalhavam felizes; n�o mediam esfor�os ou sacrif�cios, cientes de que tudo quanto fizessem reverteria em benef�cio deles pr�prios e dos de sua esp�cie, que estavam por vir. Os humanos n�o odiavam menos a Granja dos Bichos, agora que ela prosperava; na realidade, odiavam-na mais do que nunca. Garganta fazia excelentes discursos sobre a alegria e a dignidade do trabalho. Nos velhos tempos eram frequentes as cenas sangrentas, igualmente horripilantes, entretanto agora lhes pareciam ainda piores, uma vez que ocorriam entre eles mesmos. Desde o dia em que Jones deixara a fazenda, at� aquele dia, nenhum animal matara outro animal. Nem sequer um rato fora morto. N�o podia compreender por que ? haviam chegado a uma �poca em que ningu�m ousava dizer o que pensava. Tomara-se usual atribuir a Napole�o o cr�dito de todos os �xitos e de todos os golpes de sorte. [Poema atribu�do a Napole�o] Tu �s aquele que tudo d�, tudo. Quanto as pobres criaturas amam. Napole�o aprovou esse poema e mandou escrev�-lo no grande celeiro, na parede oposta �quela onde estavam os Sete Mandamentos. Sobre ele foi colocado um retrato de Napole�o de perfil, feito por Garganta. Naquele momento, de fato, fora necess�rio realizar um reajustamento das ra��es (Garganta sempre se referia a ?reajustamentos?, nunca a ?redu��es?). Garganta, segurando uma comprida folha de papel, lia, para eles rela��es de estat�sticas comprobat�rias de que a produ��o de todas as classes de g�neros aliment�cios aumentara de duzentos, trezentos ou quinhentos por cento, conforme o caso. Os bichos n�o viam raz�o para desacredit�-lo, especialmente porque j� n�o conseguiam lembrar-se com clareza das exatas condi��es de antes da Revolu��o. Mesmo assim, dias havia em que prefeririam ter menos estat�sticas e mais comida. Lendo os dados estat�sticos em voz aguda e r�pida, provou-lhes, com riqueza de detalhes, que eles recebiam mais aveia, mais feno e mais do que na �poca de Jones; que trabalhavam muito menos, que a �gua pot�vel era de melhor qualidade, que viviam mais tempo, que havia mais palha nas baias e que as pulgas j� n�o incomodavam tanto. Os animais acreditavam em cada palavra. Sabiam que a vida estava dif�cil e cheia de priva��es, que andavam constantemente com frio e com fome, e trabalhando sempre que n�o estavam dormindo. Mas, sem d�vida, antigamente fora muito pior. Gostavam de acreditar nisso. Al�m do mais, naqueles dias eram escravos, ao passo que, agora, eram livres. De modo geral, por�m, os bichos gostavam daquelas celebra��es. [...] conseguiam esquecer que estavam de barriga vazia, pelo menos a maior parte do tempo. [...] a Granja dos Bichos foi proclamada Rep�blica e houve necessidade de eleger um Presidente. Apareceu um s� candidato, Napole�o, que foi eleito com unanimidade. Passaram-se anos. As esta��es vinham, passavam e a curta vida dos bichos se consumia. Haviam nascido muitos animais, para os quais a Revolu��o n�o passava de uma obscura tradi��o transmitida verbalmente, e outros que nem sequer tinham ouvido falar coisa nenhuma a respeito. De certa maneira, parecia como se a granja se houvesse tornado rica sem que nenhum animal tivesse enriquecido ? exceto, � claro, os porcos e os cachorros. [Enquanto isso, o trabalho pesado dos porcos, que justificava seu conforto, fartura, e etc.] De vez em quando, os mais idosos rebuscavam a apagada mem�ria e tentavam determinar se nos primeiros dias da Revolu��o, logo ap�s a expuls�o de Jones, as coisas haviam sido melhores ou piores do que agora. N�o Conseguiam lembrar-se. Nada havia com que estabelecer compara��o: n�o tinham em que basear-se, exceto as estat�sticas de Garganta, que invariavelmente provavam estar tudo cada vez melhor. Os bichos consideravam o problema insol�vel; de qualquer maneira, dispunham de muito pouco tempo para essas especula��es. Apenas o velho Benjamim afirmava lembrar-se de cada detalhe de sua longa vida e saber que as coisas nunca haviam estado e nunca haveriam de ficar nem muito melhor nem muito pior, sendo a fome, o cansa�o e a decep��o, assim dizia, a lei imut�vel da vida. Talvez fosse verdade que a vida era dif�cil e que nem todas as suas esperan�as se haviam concretizado; mas tinham a consci�ncia de n�o serem iguais aos outros animais. Se tinham fome, n�o era por alimentarem alguns tir�nicos seres humanos; se trabalhavam arduamente, pelo menos trabalhavam em seu pr�prio benef�cio. Nenhuma criatura dentre eles andava sobre duas pernas. Nenhuma criatura era ?dona? de outra. Todos os bichos eram iguais. Os Viram, ent�o, o que ela havia visto. Napole�o, majestosamente, desempenado, largando olhares arrogantes para os lados, com os cachorros brincando � sua volta. Quit�ria com "olhos pareciam mais encobertos que nunca. Sem dizer palavra, ela o puxou delicadamente pela crina, levando-o (Jumento Benjamim) at� o fundo do grande celeiro, onde estavam escritos os Sete Mandamentos. Minha vista est� falhando ? disse
ela finalmente. ? Mesmo quando eu era mo�a n�o conseguia ler o que estava escrito a�. Mas parece-me agora que parede est� meio diferente. Os Sete Mandamentos s�o os mesmos de sempre, Benjamim? TODOS OS ANIMAIS S�O IGUAIS MAS ALGUNS ANIMAIS S�O MAIS IGUAIS DO QUE OS OUTROS Depois disso, n�o foi de estranhar que, no dia seguinte, os porcos que supervisionavam o trabalho da granja andassem com chicotes nas patas. (...) N�o estranharam quando Napole�o foi visto passear nos jardins da casa com um cachimbo na m�o, nem quando os porcos se assenhorearam das roupas do Sr. Jones e passaram a us�-las, sendo que Napole�o apresentou-se vestindo um casaco negro, cal�as de ca�ador e perneiras de couro, enquanto sua porca favorita surgia com o vestido de seda que a Sra. Jones usava aos domingos. Os bichos estavam
limpando a lavoura de nabos. Entre os porcos e os seres humanos n�o havia, e eram inteiramente inadmiss�veis quaisquer conflitos de interesses. Suas lutas e suas dificuldades eram uma s�. Napole�o o estava proclamando, naquele instante, pela primeira vez ? que a denomina��o ?Granja dos Bichos? for a abolida. A partir daquele momento, sua granja voltaria a ser conhecida como ?Granja do Solar?, que, ali�s, parecia-lhe, era seu nome correto e original. N�o havia d�vida, agora, quanto ao que sucedera � fisionomia dos porcos. As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas j� se tornara imposs�vel distinguir quem era homem, quem era porco. O que alguns porcos começaram a fazer?Na granja, todos os animais são iguais entre si. Porém, “uns são mais iguais que outros”. Dessa forma, os porcos aprenderam a ler e escrever e tornam-se os líderes da granja.
Que os porcos representam na revolução dos Bichos?Major Porco: figura responsável pela ideia da revolução contra o fazendeiro. Porco Bola-de-neve: líder da revolução, depois da morte do Major. Porco Napoleão: figura autoritária que chega a liderar o grupo.
O que os porcos fizeram para justificar seus atos aos outros animais?Resposta: O sentimento de ambição e a busca pelo poder, pela vantagem, levam os porcos, principalmente Napoleão, a esquecer dos princípios e motivos que os levaram até a Revolução. Os porcos passam a tomar o lugar dos humanos, e a explorar os outros animais tanto quanto Sr.
Por que os mandamentos da revolução dos bichos foram alterados?Além disso, os mandamentos da revolução sofrem algumas modificações, para justificar as extravagâncias dos porcos, e não são questionadas pelos outros animais, uma vez que eles não sabiam ler bem. “Nenhum animal dormirá em cama”, por exemplo, vira “Nenhum animal dormirá em cama com lençóis”.
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