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O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente. Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação. Mas não se confunda com IAM e Angina! Resumidamente, a Angina caracteriza-se pela interrupção parcial da irrigação de sangue no coração enquanto que no Infarto a interrupção do fornecimento de sangue é total. Assim, o IAM deixa normalmente sequelas além do risco de vida ser maior, enquanto que a Angina não deixa sequelas a curto prazo. As duas são síndromes coronárias, mas se diferenciam por ser de tipos diferentes. O infarto é agudo, o que significa que acontece em um tempo determinado, enquanto a angina de peito é crônica e se diagnostica como uma doença para a vida inteira. A causa de ambos síndromes coronárias se deve a uma obstrução das artérias coronárias. A diferença entre uma e outra se encontra em que, no infarto a obstrução dessas artérias é completa levando à morte do miocárdio (músculo do coração) e no caso da angina do peito encontramos uma obstrução parcial levando a uma lesão. Por consequência, a morte ou necrose do miocárdio nos infartos são produzidos pela perda total de oxigenação do coração. Mas na angina de peito a falta de oxigênio é transitória. O infarto agudo de miocárdio e angina de peito têm em comum que, ambas as síndromes produzem dor precordial que se caracteriza por ser intensa e irradia desde o esterno em direção ao: braço, coluna, pescoço, mandíbula e inclusive a boca do estômago. Ao mesmo tempo, a dor é uma aliada para diferenciar as duas condições cardíacas; no caso do infarto a dor aparece em repouso, e tem uma duração de 30 a 45 minutos. Por outro lado, a dor da angina de peito aparece com o esforço (exercício, atividade sexual…), e alivia com o repouso, sem durar mais de 2 ou 3 minutos. O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído. SINTOMAS Lembre-se sempre que o resto de sintomas que anunciam um infarto ou uma angina de peito podem confundir a orientação diagnóstica. Encontraremos: – dor ou forte pressão no peito; QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO? – histórico familiar de doença coronariana; E OS FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO IAM?
CUIDADOS GERAIS DE ENFERMAGEM COM PACIENTES EM IAM
ALGUMAS CURIOSIDADES:
Quais são os cuidados de enfermagem no infarto agudo do miocárdio?– Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;. – Oxigenioterapia (Constante, umidificado). – Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);. – Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);. – Prestar cuidados de higiene no leito;. Como deve ser realizado o atendimento inicial ao paciente com IAM?A abordagem inicial no atendimento do IAMCS deve ser rápida e objetiva, iniciando pela avaliação das características da dor torácica e dos sintomas associados, história pregressa relevante, pelo exame físico direcionado e realização do eletrocardiograma (ECG).
Quais são as medidas iniciais para o tratamento do paciente com infarto agudo do miocárdio?Temos basicamente 3 opções no protocolo IAM: enoxaparina, heparina não-fracionada e fondaparinux. Na prática, a principal medicação é a enoxaparina, uma vez que,na vida real, dificilmente temos acesso ao fondaparinux.
Quais devem ser os primeiros cuidados realizados durante a assistência a uma vítima com suspeita de síndrome coronariana?ENTRAR EM CONTATO COM O SAMU 192
Realizar a Prescrição Médica conforme protocolo: Aplicar TIMI RISK em caso de IAM sem supra de ST, ECG sem evidência de supradesnivelamento de ST com troponina positiva.
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