Quais são os fluxos de caixa que devem ser evidenciados na demonstração dos fluxos de caixa?

Para Rodrigues (2007), demonstração do controle de caixa indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, o controle de caixa é de suma importância para garantia do retorno que a empresa tem dentro do mês e conseqüentemente para mensurar o volume de capital de giro que a empresa necessita para honrar todos os seus compromissos e aplicar possíveis sobras.

De acordo com Malacrida (2009), a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é uma demonstração recente, se comparada ao surgimento da Contabilidade. Ainda segundo a autora, os primeiros registros de um sistema completo de escrituração por partidas dobradas foram encontrados na cidade italiana de Gênova referentes ao ano de 1340, já as primeiras aparições da Demonstração do Fluxo de Caixa datam da década de 1980.

            Nas palavras de Andrade, Nascimento e Szpyra (2009), fluxo de caixa é um mecanismo que apura a resultante entre o fluxo de entradas e o de saídas de moeda corrente em determinado período de tempo, ou como sendo um conjunto de procedimentos que permite, antecipadamente, avaliar as decisões pertinentes à administração de recursos financeiros.

            A divulgação dessa demonstração teve início em alguns países, na referida década e surgiu como uma demonstração substituta à Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). A substituição pela Demonstração do Fluxo de Caixa é justificativa para esses países que argumentam esta ser mais facilmente entendida, além de ser mais útil. (MALACRIDA, 2009).

            Para Souza (2006), a Demonstração do Fluxo de Caixa demonstra os recebimentos e pagamentos de uma empresa durante determinado período, sendo assim um fluxo de entradas e saídas. Portanto, a DFC é elaborada sob o regime de caixa, pois, somente serão evidenciados nessa demonstração os movimentos que impactarem no caixa ou, de forma mais abrangente, nas disponibilidades da empresa.

Assaf Neto (2003), afirma que as oportunidades de crescimento da empresa, assim como suas necessidades periódicas de novos investimentos, devem estar consideradas nos resultados previstos dos fluxos de caixa operacionais disponíveis, promovendo um crescimento em seus valores futuros.

Denomina-se fluxo de caixa de uma empresa ao conjunto de ingressos e desembolsos de numerários ao longo de um período determinado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo. De forma mais sintética pode-se conceituar: é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. (ZDANOWICZ, 2003, apud ANDRADE; NASCIMENTO; SZPYRA, 2009, p. 03).

Na visão de Teixeira (2006), o fluxo de caixa tem uma importância fundamental na avaliação do desempenho econômico de projetos e de empresas, sendo, também, uma relevante informação para o processo decisório. Como exemplificação, a administração financeira utiliza-o na avaliação de projetos de investimentos. Alguns autores consideram o fluxo de caixa como o mais importante instrumento de análise financeira de uma empresa moderna.

De maneira sucinta, a Demonstração do Fluxo de Caixa deve explicar as mudanças ocorridas no caixa ou equivalentes caixa durante um período. As informações fornecidas por essa demonstração devem ser segregadas de acordo com o tipo de atividade, operacional, de investimento e de financiamento, evidenciando a variação líquida do caixa referente ao período evidenciado que, somado ao saldo inicial resulta no saldo existente no final do período. (MALACRIDA, 2009).

Nas palavras de Souza (2006, p.17), “a DFC deve ser classificada em três grupos distintos: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, necessariamente nessa ordem:”

1) atividades de investimento: são aquelas que se relacionam com os investimentos da empresa, referentes à compra e venda de ativos de longo prazo (assim entendidas como as atividades que se relacionam com o Ativo);

2) atividades de financiamento: são aquelas que se relacionam com a política de financiamento da empresa e envolvem as modificações nos exigíveis de curto e longo prazos e no patrimônio líquido (entendidas como as atividades que se relacionam com o Passivo e Patrimônio Líquido);

3) atividades operacionais: são aquelas que não se incluem nos dois itens acima e basicamente se relacionam com a Demonstração de resultado. (SOUZA, 2006, p. 17).

Segundo Zdanowicz (2003) citado por Lima (2007) fluxo de caixa é o conjunto de ingresso e desembolsos de numerários ao longo de um período projetado. O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo.

Quais são as 3 atividades de uma demonstração do fluxo de caixa?

A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

Quais fluxos de caixa são evidenciados na DFC?

A Demonstração do Fluxo de Caixa, segundo a Lei 11.638/07, indicará no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, separando estas alterações em três fluxos no mínimo, sendo eles: operacionais; investimentos e financiamentos.

Quais os 3 grupos do fluxo de caixa?

Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas: I - Atividades Operacionais; II - Atividades de Investimento; III - Atividades de Financiamento.