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Os ácidos nucleicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleótidos. Cada nucleótideo, por sua vez, é formado por três partes:
Ocorrem em todas as células vivas e são responsáveis pelo armazenamento e transmissão da informação genética, por sua tradução, que é expressa pela síntese precisa das proteínas. Os ácidos nucleicos são as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico - DNA e ácido ribonucleico - RNA. Utilizando técnicas apropriadas, foi possível isolar os ácidos nucleicos e identificar os seus constituintes. Nos ácidos nucleicos podem identificar-se três constituintes fundamentais:
DNA[editar | editar código-fonte]O DNA é a molécula que armazena informações genéticas. É formado por três tipos de nucleotídeos e quatro tipos de bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina) que irão formar moléculas de DNA distintas conforme a sequência e a quantidade desses nucleotídeos. No DNA contém informações gênicas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos e alguns vírus, as características hereditárias são passadas por meio dessa molécula, que tem o principal papel de armazenar as informações.[2] Para o DNA possuir o formato de dupla hélice, os nucleotídeos formam pares de bases nitrogenadas e se unem através de pontes de hidrogênio, atrações frágeis que se formam apenas quando um hidrogênio está ligado a um átomo eletronegativo e se aproxima de outro átomo negativo, porém existem regras para essa formação em pares, a adenina só poderá se parear com a timina e vice-versa, já a guanina se pairará com a citosina e vice-versa. Portanto a quantidade de adenina no DNA é a mesma da timina e a quantidade de guanina será a mesma da citosina, sendo esta lógica denominada de relação Chargaff. As bases nitrogenadas possuem classificação em bases purinas (adenina e guanina) e bases pirimidinas (timina e citosina).[2] A duplicação do DNA é necessária devido à divisão celular, sendo denominada duplicação semiconservativa, pois ao ocorrer a separação das fitas de DNA pela enzima helicase, cada uma das fitas irá servir de molde para a construção de uma nova fita de DNA, o que faz a nova fita conservar uma parte do DNA antigo, portanto as duas novas moléculas de DNA terá em sua conformação uma parte do DNA antigo.[3] Desnaturação do DNA[editar | editar código-fonte]Em extremos de pH ou quando aquecidos, o DNA nativo sofre desenrolamento reversível e separação(fusão) das fitas. Isso ocorre devido ao fato de os pares de bases G≡C serem mais estáveis que os pares A=T, pois possuem ponto de fusão maior. Fitas simples de DNAs desnaturados de duas espécies podem formar um dúplex híbrido e o grau de hibridização depende da extensão da homologia de sequência. A hibridização é fundamental para importantes técnicas usadas para estudar e isolar genes específicos e RNAs.[2] RNA[editar | editar código-fonte]O RNA está envolvido no processo de fabricação de proteína. É formado por nucleotídeos compostos de um fosfato, uma ribose e uma base nitrogenada, que podem ser uracila, adenina, guanina ou citosina. Possui formato de uma fita hélice e se diferencia em RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossomal em procariotos, porém em eucariotos há a presença de todos os contidos nos procariotos, com adição de dois RNAs, o snRNA e o micro RNA.[3] História[editar | editar código-fonte]Em 1869, Friedrich Miescher, trabalhando em Tübingen, sul da Alemanha, iniciou experiências que, aparentemente, eram de pouca importância. Seu trabalho consistia no exame de células do pus humano. O pesquisador retirava o material para estudo a partir de curativos utilizados em secreções purulentas. Durante suas observações, verificou que todas as células vivas, inclusive as de pus, continham um glóbulo central mais escuro que o restante, denominado núcleo celular. Já se sabia que nas células do pus o núcleo representava uma grande parte do organismo celular. Miescher acabou por concluir que daquele material poderia obter, quase que na sua totalidade um grande número de núcleos celulares isolados. O processo utilizado pelo pesquisador era fazer o produto retirado das células ser assimilado por uma enzima digestiva chamada de pepsina. Em seguida, através de centrifugações e outros processos de separação e filtragem observou o aparecimento de uma substância química até então desconhecida e rica em fósforo. Inicialmente esta substância foi chamada de nucleína. Ao submetê-la à verificação do PH, descobriu que esta substância era bastante ácida. Em função desta descoberta, Miescher mudou o nome do produto para “Ácido Nucleico”. Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Quais são os tipos de ácidos nucleicos e em que eles se diferem?Existem dois tipos de acidos nucleicos, o DNA (Acido Desoxirribonocleico) e o RNA (Acido Ribonucleico). A diferença basica entre eles é, vc ja deve ter visto em imagem, o DNA é formado por duas fitas que se espiralizam, enquanto o RNA é formado por uma fita que da a volta nela mesma.
Quais são os ácidos nucleicos e suas funções?A função dos ácidos nucléicos é controlar a síntese protéica, armazenando e transportando as informações genéticas através das moléculas de DNA e RNA.
Quais são os tipos de ácidos nucleicos Brainly?Existem dois tipos de ácido nucleico: o ácido desoxirribonucleico, mais conhecido pela sigla DNA e o ácido ribonucleico, conhecido como RNA.
O que são os ácidos nucleicos DNA e RNA?Os ácidos nucleicos são substâncias orgânicas ácidas descobertas inicialmente no núcleo celular. Essas moléculas podem ser de dois tipos: DNA ou RNA. DNA é a sigla usada para indicar o ácido desoxirribonucleico; RNA, por sua vez, é a sigla de ácido ribonucleico.
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