O termo pode ser familiar para muitas pessoas, mas você consegue definir basicamente o que é cibercultura e a influência desse movimento na sociedade? Vivemos essa realidade e muitos de seus conceitos fazem parte de nosso dia a dia, em atividades que realizamos frequentemente. A dependência aos meios digitais é um exemplo claro, porém ainda há muito a descobrir quando se trata desse cenário. Show
A comunicação, a arte, o consumo, a informação e todos os hábitos mudam conforme a cibercultura se estabelece. É justamente sobre isso que trataremos neste artigo, estruturado para tirar suas principais dúvidas sobre o impacto da tecnologia e das redes na vida das pessoas, as mudanças nos processos comunicativos, a questão do virtual em nossa realidade, o ciberativismo e curiosidades sobre um lado ainda desconhecido dessa cultura digital. Todo esse material e uma série de abordagens estão presentes no Curso Online Cibercultura, destaque do Centro de Estudos e Formação e considerado um dos cursos a distância mais completos sobre o tema. Nossa equipe pedagógica listou os principais assuntos para lhe ajudar a compreender aspectos fundamentais. Com esse curso de cibercultura, você aprende de forma descomplicada e pode utilizar seu conhecimento em muitos estudos, trabalhos, pesquisas e projetos profissionais e acadêmicos. Desfrute de tudo que esse curso online oferece e prepare-se para se qualificar em uma variedade de pautas interessantes. Os avanços tecnológicos moldam todos os costumes sociais, criam novas perspectivas em diversas áreas e modificam muitos hábitos humanos. Para se ter ideia de como as mudanças são velozes, há 10 anos estávamos longe da realidade comunicativa e comportamental que temos atualmente. Ao contrário de décadas passadas, tudo se renovou rapidamente, abrindo espaço para diversas tendências que se tornam até impossíveis de acompanhar. A cultura de modo global foi afetada por toda essa tecnologia, comunicação e acesso massivo à informação, o que denomina esse cenário atual como a era da cibercultura – um mundo conectado, a sociedade em rede e praticamente todas as ações realizadas de modo digital, fatores que já são familiares e desenvolvidos cotidianamente. Toda essa evolução é produto do próprio avanço do conhecimento humano e suas descobertas, logo, apresenta fatores positivos e negativos. Ambos os lados são objeto de estudo de uma série de especialistas, que criam teorias para entender o impacto da cibercultura na sociedade, suas origens e as possibilidades para o futuro. Além disso, é interessante compreender como tempo e espaço se relacionam nesse parâmetro – há quem diga que o mundo virtual já se transpõe ao mundo real em praticamente todas as áreas e, com o tempo, viveremos em um ciberespaço totalmente estruturado e marcado por relações unicamente digitais. É um pouco assustador pensar que a tecnologia esteja presente em nossa vida a ponto de substituir até os costumes mais básicos, mas não precisamos ir longe para perceber alguma situação correlata. O simples fato de conversar mais por aplicativos do que pessoalmente já é um comportamento que define a cibercultura no dia a dia. Segundo a especialista Sandra Pereira, autora da tese “Sociologia da Comunicação: As bases de um estudo no contexto das organizações”, a sociedade contemporânea se relaciona com essas tendências a partir de alguns âmbitos principais, como o surgimento de uma cultura essencialmente digital, o aspecto globalizante da comunicação visto a conectividade latente da sociedade, o caráter efusivo da produção de cultura e conhecimento, o comportamento transmídia e nichos inéditos (e variados) de processamento das ações humanas. Já vivenciamos grande parte dessas situações em meio ao advento das inovações tecnológicas. Portanto, saber o que é cibercultura e entender seus principais aspectos é inerente para muitos públicos, seja de áreas como comunicação e informática até de ramos ligados à administração e tecnologia. Não dá para ficar alheio a essa realidade, é preciso saber como se estrutura e sua aplicação em conceitos relacionados ao trabalho, aos negócios, à responsabilidade social, à comunicação, entre outros. Estude de modo autônomo e flexível com nosso curso de cibercultura e não perca nenhum detalhe desse movimento tão abrangente. Os próprios cursos online são parte dessa realidade, afinal, o ensino a distância está conquistando milhões de pessoas atualmente. Cursos relacionados que podem te interessar: O processo comunicativo na era da ciberculturaSe a ascensão dos veículos de comunicação de massa (mass media) já afetaram todas as formas de comunicação, com a cibercultura vivemos um processo ainda mais gigantesco e surpreendente. A era digital disponibiliza uma diversidade de ferramentas que facilitam a interação, produzem e transmitem informação e garantem um compartilhamento ágil, em tempo real. A abertura de novos espaços na comunicação possibilita a exploração e o desenvolvimento de potencialidades em muitos campos, como o político, o educativo e o econômico, conforme revela o Pierre Lévy em "Cibercultura", sua maior obra do gênero. O aspecto transmídia e multiplataforma das redes é interessante e inovador, porém, necessita de boas práticas para que funcionem efetivamente. Mesmo com tantas novidades, o método empírico da comunicação ainda se mantém consistente, entretanto, quanto maior o número de ruídos, erros e informações difusas o canal é prejudicado, o que ocasiona em diversos problema. Exemplos pontuais são vistos nas próprias redes sociais, em que qualquer assunto gera muitas polêmicas e discussões, seja pela divulgação mal feita de uma mensagem ou na interpretação equivocada dos receptores. Outro fato que vale salientar é a criação de máscaras e múltiplas personalidades no mundo virtual, que ainda não dispõe de muitas regras – é possível criar e vivenciar um personagem totalmente diferente de sua realidade, mostrar um status que não se relaciona com sua vida atual e passar imagens que estão bem distantes do real. Esses aspectos mostram que tanto a comunicação quanto o comportamento humano frente aos meios digitais são ainda complexos e, por isso, acabam problematizados. A cibercultura e seus conceitos abrem espaço para muitas discussões e críticas de todas as formas, por isso é objeto de estudo de inúmeros especialistas. Para os atuantes na área de comunicação, é fundamental desvendar o que é cibercultura e ter noção dessa realidade frente ao seu ramo de atuação. A graduação mostra muitas abordagens interessantes, mas é sempre bom contar com materiais auxiliares, como cursos online com certificado de excelência.
Estudos culturais na produção audiovisual independenteA internet abre espaço para muitas manifestações de grupos diversos que produzem conteúdos de modo independente, muito além do “mainstream”. A cultura digital permite desbravar infinitos assuntos e informações, hoje em dia é possível se familiarizar com conceitos até então desconhecidos ou que não têm espaço nas mídias tradicionais. Além disso, a produção audiovisual também ascendeu e tomou novos rumos com a chegada das plataformas especializadas e as redes sociais. Trata-se de uma verdadeira indústria cultural relacionada à arte, à estética e ao próprio consumo dessas peças. Embora as fontes “naturais” ainda permaneçam – no que diz respeito à estrutura e a forma -, mudanças e alterações são primordiais. A música, por exemplo, foi uma das manifestações que mais se alterou e usufruiu dessa convergência do digital com os veículos convencionais (TV, rádio, cinema). Além de disponível para os usuários em infinitos aplicativos, pode ser criada e divulgada por qualquer pessoa, independente de gravadoras ou patrocínio. O audiovisual em si segue essa tendência: muitos vídeos também viralizam e transformam anônimos em verdadeiras celebridades em questão de segundos. Para muitos especialistas que já criticavam o surgimento dessa indústria cultural que acaba com a aura de muitas produções artísticas, como Walter Benjamin e Jean Baudrillard, a realidade atual proposta pelo fortalecimento da cibercultura é terrível. Por outro lado, há ótimos projetos que realmente são capazes de mudar e impactar positivamente em muitos cenários.
E-democracia e CiberativismoPodemos citar dois conceitos interessantes para ilustrar esse avanço favorável da cibercultura e suas redes de informação: a e-democracia e o ciberativismo. O espaço cibernético permite a conexão, a organização e a comunicação de diversos movimentos políticos e ideológicos, o que influencia no mundo real de muitas formas. A interação entre diferentes pessoas e grupos, a inspiração em projetos que, mesmo distantes, podem ser conhecidos por meio da rede e a facilidade de mobilização frente a demandas de interesse público são alguns exemplos desses contextos. Essa multiplicidade de expressões é vista como essencial por Pierre Lévy, não apenas para aumentar a participação geral no ramo político, mas em muitos campos sociais. Aqui no Brasil podemos notar uma onda crescente da e-democracia pontuada pelo tenso momento político que é vivenciado no país. Muitos protestos recorrentes tiveram as redes sociais como fator preponderante para comunicação e transmissão de conteúdos, o que garante o acesso à informação de todos os lados – e não canaliza a mídia principal como única produtora, editora e divulgadora dos fatos. É claro que ainda há muito a melhorar nesses padrões para que várias mudanças favoráveis aconteçam, porém é fundamental exaltar a abertura dessas novas possibilidades para o público, mostrando que a cibercultura tem muito a oferecer e pode ser realmente um instrumento de integração e desenvolvimento.
Influenciadores virtuaisA produção independente contribuiu para o surgimento dos influenciadores virtuais/digitais, seja ligados a campos como entretenimento (podemos até citar os youtubers como um bom exemplo), política, negócios e demais nichos. No campo empresarial, é uma forte ferramenta associada, inclusive, às novas estratégias de marketing – como o Inbound e todo o marketing digital em si. Basicamente, trata-se de uma pessoa/empresa formadora de opinião e tendências que consegue atrair diversos seguidores por meio de sua produção de conteúdo. Abrange qualquer linha de assunto e pode ser tanto “banal” quanto relevante, as perspectivas de sucesso na rede são extremamente variadas e mutáveis. A questão é a visibilidade que esses canais e indivíduos são capazes de atingir apenas com suas abordagens assertivas. No caso de uma empresa, é extremamente interessante à marca angariar potenciais consumidores por meio da internet. Para isso, é necessário inovar com artifícios baseados no interesse do público, o que a torna uma referência em seu nicho de atuação e um verdadeiro modelo a ser seguido. Pessoas com milhões de seguidores são muito valorizadas pela publicidade e a mídia em si, o que abre espaço para a categoria de influenciador digital e inspira muitos a seguirem o mesmo caminho. Porém, o sucesso depende cada vez mais da união de algumas ferramentas e conceitos – definitivamente, a saturação desse mercado dificulta o destaque imediato como era visto antes, o que obriga muitos indivíduos e corporações a criarem um verdadeiro plano de comunicação e marketing visando esse objetivo. Esse cenário mostra a importância de variados ramos da comunicação e até da administração nas tendências da cibercultura. Não é à toa que surgem cursos online voltados essencialmente ao multimídia e às redes digitais em geral. O Centro de Estudos e Formação possui ótimos cursos online com certificado relativos a esses temas – navegue no portal e conheça centenas de capacitações essenciais para expandir seus conhecimentos. Os certificados do Centro de Estudos e Formação podem ser usados para:Prova de Títulos em Concursos Públicos Horas complementares para faculdades Complemento de horas para cursos técnicos Progressão de carreira em empresas Revolucionar sua vida profissional e acadêmica Deep web e CyberpunkEncerramos nosso artigo tratando de dois quadros que sempre estão presentes nas abordagens e estudos referentes à cibercultura: a deep web e o cyberpunk. Ambos possuem características bem instigantes e que atiçam a curiosidade de muitos estudiosos, divulgados até como o “lado negro” de toda essa realidade digital que estamos expostos. A deep web é oposto da surface web - a internet superficial que acessamos diariamente e é indexada pelos motores de busca. Sendo assim, trata-se de um local onde ficam armazenados dados e informações indisponíveis nas conexões convencionais, ligados a diversos assuntos. A web, nesse caso, funciona como um oceano e é estruturada em níveis. Quanto mais baixos, mais inacessíveis e até perigosos. Muita gente associa a deep web como algo obscuro e que não tem filtros, relacionados até a produtos, serviços e hábitos criminosos e ilegais. Essa web invisível não sofre nenhum tipo de regulamentação, é incontrolável, totalmente desconexa e formada por anônimos. O acesso é restrito e, segundo teorias, apenas deve ser feita por conhecedores via programas e tutoriais específicos. Ainda existem poucos estudos referentes à deep web, justamente pela dificuldade de acesso ou pelas inúmeras fontes que trazem informações rasas sobre esse universo. O que se sabe é que alguns movimentos conhecidos surgiram dessa camada, como o Anonymous e o Wikileaks, responsáveis por postagens de documentos confidenciais de governos e entidades por fontes anônimas. Já o conceito de cyberpunk é amplo e rende horas de estudos. Em nosso curso online, mostramos alguns aspectos fundamentais desse movimento evidenciado a partir de muitas teorias e da formação consistente do ciberespaço – sobretudo na obra "Neuromancer", de William Gibson, em meados da década de 1980. É uma espécie de ficção científica que combina cibernética com punk e destaca um mundo com alta tecnologia e conhecimento, porém marginalizado. Basicamente, é uma contracultura que mostra um lado niilista da sociedade digital, fugindo dos padrões impostos e com valorização apenas da realidade atual – sem preocupação com o futuro. O indivíduo que se interessa por esse movimento é conhecido como cyberpunk, um tipo introspectivo que é representado pelo senso comum como os hackers, crackers ou zippers.
Além disso, neste conteúdo você acessa todas as informações pertinentes sobre cibercultura, desde a definição às teorias, aspectos relacionados à indústria cultural e o impacto dos meios digitais em vários contextos. Aperfeiçoe seus conhecimentos em múltiplos temas com os melhores cursos online do mercado. Ao se inscrever no Centro de Estudos e Formação, seu acesso a todos os cursos a distância do Pacote Master é ilimitado por um ano inteiro. Você pode estudar com ótimos cursos online com certificado investindo apenas uma taxa única de R$ 99,70. Não há mensalidades e você se qualifica com segurança, economia e liberdade. Faça sua matrícula, realize o Curso Online Cibercultura e todas as capacitações de seu interesse. Tem dúvidas? Deixe um comentário ou entre em contato conosco. Boa sorte e até mais. Qual a diferença entre cibercultura e cultura digital?produção, afunilando o processo de conhecimento e criação. Com o advento das tecnologias de informação e, portanto, da cultura digital, temos uma inversão desse conceito que se arrastava dede o final do século XVIII, ou seja, ao invés de especialização, temos a unificação, proposta pela cibercultura.
Qual a definição de cibercultura?O termo cibercultura, conceituado por Levy (p. 17), significa o "conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atividades, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço".
Qual é a diferença entre ciberespaço e cibercultura?Cibercultura é o costume de uma comunidade em que as TIC's faz parte da vida de uma forma geral. Ciberespaço é o espaço virtual onde ocorrem transmissão de comunicação. Relação de troca entre sociedade e tecnologias da comunicação, informação e cultura.
O que é cibercultura Qual a sua relação com a identidade cultural?Por cibercultura podemos compreender a cultura contemporânea, marcada basicamente pelas redes telemáticas, pela sociabilidade on-line, pela navegação planetária pela informação. A cultura contemporânea enfrenta, mais do que nunca, o desafio comunicacional (Lemos, Cunha, 2003).
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