Qual a importância do surgimento dos vasos condutores de seiva para o desenvolvimento do reino vegetal?

A condução da seiva nas plantas pode ocorrer de duas formas: por difusão, nas plantas avasculares, e pelos vasos condutores (xilema e floema), nas plantas vasculares.

Qual a importância do surgimento dos vasos condutores de seiva para o desenvolvimento do reino vegetal?
Em briófitas como os musgos, o transporte da seiva ocorre por difusão, isto é, de célula a célula

A nutrição das plantas é feita por meio das seivas, que podem ser de dois tipos:

Seiva bruta ou mineral: constituída pela água e sais minerais presentes no ambiente;

Seiva elaborada: constituída por substâncias orgânicas produzidas pelas plantas no processo de fotossíntese.

Podemos classificar as plantas em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de um sistema de tecido vascular.Esse tecido com a função de conduzir as seivas no corpo das plantas é constituído por células unidas em tubos. As plantas que possuem esse extenso sistema de tecido vascular são denominadas vasculares,como as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. As plantas que não apresentam esse sistema são denominadas de avasculares,como asbriófitas.

Condução da seiva

A seiva é conduzida pela planta de duas formas, as quais dependem da presença ou ausência de tecido vascular:

  • Plantas avasculares: a estrutura dos órgãos das briófitas são delgados e, dessa maneira, sua seiva consegue ser transportada, célula a célula, por meio da difusão. Essas plantas geralmente apresentam limitação em seu tamanho, pois não possuem tecidos condutores para levar a seiva a longas distâncias, além de, por difusão, a condução da seiva ocorrer muito lentamente. No entanto, algumas espécies de musgos apresentam no interior de seus “caules” tecidos vasculares e, assim, desenvolvem-se mais, podendo alcançar até dois metros de altura.

  • Plantas vasculares: o transporte da seiva ocorre em vasos condutores formados pelos tecidos condutores. Os vasos que transportam a seiva bruta ou mineral da raiz para as folhas são denominados lenhosos. O conjunto de vasos lenhosos de uma planta e tecidos associados a eles são chamados de xilema ou lenho. Os vasos que transportam a seiva elaborada das folhas para toda a planta são denominados de vasos liberianos, e seu conjunto e os tecidos associados a ele são chamados de floema ou líber.

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Condução da seiva bruta (teoria da transpiração-coesão-tensão ou coesão-tensão ou teoria de Dixon): a absorção de água e sais ocorre na raiz, principalmente na região dos pelos absorventes. Os sais são absorvidos por meio do transporte ativo, e, como o interior das células fica hipertônico, ou seja, muito concentrado, a água entra por osmose. Células do parênquima, então, levam a água e os sais para o interior dos vasos para que sejam distribuídos por toda a planta. As moléculas de água ligam-se entre si pelas pontes de hidrogênio, criando uma rede dentro dos vasos. Quando ocorre a transpiração através das folhas, gera uma tensão em toda a seiva bruta por causa da coesão entre as moléculas, o que permite, assim, que a seiva bruta percorra grandes distâncias dentro da planta sem cessar sua subida.

Condução da seiva elaborada (teoria do fluxo de pressão ou teoria do fluxo em massa de Ernst Münch): A sacarose, formada nas folhas, difunde-se pelas células parenquimáticas até aproximar-se do floema, onde é absorvida por meio do transporte ativo pelas células-companheiras dos vasos liberianos e, depois, levada ao interior dos vasos. Dessa forma, a pressão osmótica aumenta no interior dos vasos que absorvem a água do xilema, o que aumenta a pressão hidrostática dentro do vaso. Quando um órgão da planta absorve a sacarose, a pressão osmótica no vaso diminui, o que o faz perder água também para esse órgão e diminuir a pressão hidrostática. Assim, a seiva move-se da região em que essa pressão é maior para uma com pressão hidrostática menor.


Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos

Por Helivania Sardinha dos Santos

Reino Plantae: principais características e classificações

  • O que é Reino Plantae?
  • Características do Reino Plantae
  • Classificação do Reino Plantae
    • Briófitas
    • Pteridófitas
    • Gimnospermas
    • Angiospermas
  • Exercícios do Reino Plantae

Qual a importância do surgimento dos vasos condutores de seiva para o desenvolvimento do reino vegetal?

Você sabia que a Biologia é uma disciplina cobrada em vestibulares para os mais diversos cursos universitários? Essa matérias é muito abrangente e está presente nas atividades de diversos profissionais. Além disso, o estudo das Ciências da Natureza também é relevante pelo fato de que esses conhecimentos sempre são cobrados na prova do Enem.

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Neste post, fizemos um resumo sobre o Reino Plantae, um conteúdo que é muito relevante e frequentemente figura nas provas de vestibulares. Por isso, siga a leitura e informe-se sobre esse assunto. Assim, você garantirá boas notas nas provas que realizar!

O que é Reino Plantae?

Também chamado de Reino Vegetal, o Reino Plantae nada mais é do que a classificação a que pertencem as plantas. Os seres do Reino Plantae são considerados, na teoria evolutiva, os primeiros colonizadores de nosso planeta.

Os vegetais que fazem parte do Reino Plantae são organismos eucariontes, multicelulares, autotróficos e fotossintetizantes. Isso quer dizer que eles apresentam mudanças no ciclo de vida conforme passam as gerações e que têm autossuficiência alimentar.

A chamada fotossíntese é o processo pelo qual os vegetais realizam a sua sobrevivência. Nesse método, os seres vivos clorofilados utilizam água e dióxido de carbono para obter glicose por meio da energia da luz.

A glicose produzida funciona como alimento para as plantas e garante a sua sobrevivência. Porém, como você pode perceber, a fotossíntese só ocorre quando há a presença de água. É por esse motivo que se faz necessário regar as plantas que são cultivadas dentro de casas ou apartamentos, pois elas não recebem a água da chuva.

O Reino Plantae tem características bem peculiares. As especificações, por exemplo, são feitas em relação a diferentes fatores, formando diferentes grupos de plantas.

Uma das maneiras de classificar os vegetais é quanto à presença ou ausência de flores. Nesse caso, as plantas que têm flores são chamadas de fanerógamas, enquanto as que não têm recebem o nome de criptógamas.

As plantas também podem ser classificadas quanto à presença ou à ausência de vasos condutores. Assim, as plantas avasculares são aquelas que não têm vasos da seiva.

Os filos de plantas avasculares ainda podem receber as seguintes nomenclaturas:

  • Bryophyta (musgos);
  • Hepatophyta (hepáticas);
  • Anthocerophyta (antóceros).

Já as plantas vasculares, que também podem receber o nome de traqueófitas, são as que têm vasos condutores de seiva em sua estrutura. Nessa especificação, há ainda os vegetais que têm sementes e os que não têm.

Os filos de plantas vasculares que não têm sementes são os seguintes:

  • Pterophyta (samambaias e avencas);
  • Lycophyta (licopódios e selaginelas);
  • Sphenophyta (cavalinha);
  • Psilotophya (psilotáceas).

Os filos de plantas vasculares com sementes recebem o nome de angiospermas e gimnospermas. Falaremos mais detalhadamente sobre cada um deles logo abaixo.

Qual a importância do surgimento dos vasos condutores de seiva para o desenvolvimento do reino vegetal?

Classificação do Reino Plantae

As classificações do Reino Plantae levam em consideração uma série de fatores, permitindo a formação de agrupamentos. A seguir, veja as características de cada um desses grupos.

Briófitas

As briófitas, popularmente conhecidas como musgos, são plantas com poucos centímetros de altura e que geralmente se adaptam e vivem melhor em locais úmidos e com sombra.

O corpo das briófitas é formado por três estruturas:

  • rizoides: filamentos que fazem com que a planta se fixe nos ambientes e absorva água e sais minerais;
  • cauloides: hastes, nas quais se iniciam os filoides;
  • filoides: estruturas de clorofila, responsáveis pela fotossíntese.

Como as briófitas não têm vasos condutores, a água é absorvida e transportada de célula para célula, permitindo assim a realização da fotossíntese.

Pteridófitas

As pteridófitas, assim como as briófitas, são plantas criptógamas, ou seja, que não têm sementes. Entre os exemplos mais comuns desse tipo de vegetal estão as samambaias, os xaxins e as avencas.

Esse tipo de planta tem um sistema de vasos de condutores de nutrientes, que servem para que a água absorvida do ambiente seja distribuída para as demais áreas do corpo. Assim, se realiza a fotossíntese.

O corpo das plantas pteridófitas é formado por raiz, caule e folha. O caule, porém, na maioria dos casos, é subterrâneo e tem um desenvolvimento horizontal.

Gimnospermas

As gimnospermas são plantas que vivem em ambientes terrestres, de preferência de clima temperado ou frio. Os pinheiros, as sequoias e os ciprestes são exemplos desse tipo de vegetal.

O corpo dessas plantas é formado por raízes, caule e folhas. Elas ainda têm ramos reprodutivos com folhas diferenciadas, que recebem o nome de estróbilos.

Em alguns tipos dessa classificação de plantas, os estróbilos são muito desenvolvidos e recebem o nome de cones.

Angiospermas

Do total de 350 mil espécies de plantas conhecidas, mais de 250 mil são angiospermas. Trata-se da forma mais comum de árvores frutíferas, por exemplo.

O corpo das angiospermas é formado por raízes, caule, folhas, flores, sementes e frutos. Assim, os frutos protegem as sementes e garantem a reprodução da espécie.

Exercícios do Reino Plantae

Vamos colocar em prática o conhecimento adquirido? Então responda a essas questões de provas de vestibular!

1. Observe atentamente o nome das plantas abaixo e marque a alternativa que indica corretamente um representante das pteridófitas.

a) Musgos.

b) Pinheiros.

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c) Milho.

d) Avenca.

Resposta: Alternativa “d”.

2. Sabemos que os vegetais podem ser classificados em alguns grupos básicos, que se distinguem pela ausência e presença de algumas características, tais como flores e vasos condutores. Entre as alternativas a seguir, marque aquela que indica o único grupo que não possui vasos condutores de seiva.

a) Briófitas.

b) Pteridófitas.

c) Gimnospermas.

d) Angiospermas.

Resposta: Alternativa “a”.

3. Raízes, caules, flores, folhas, sementes e frutos estão presentes apenas nas:

a) Gimnospermas;

b) Coníferas;

c) Briófitas;

d) Angiospermas.

Resposta: Alternativa “d”.

E então, conseguiu compreender o Reino Plantae? Agora você já está preparado para responder a esse tipo de questão em provas de vestibulares. Temos a certeza de que você se sairá muito bem.

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Qual é a importância do surgimento dos vasos condutores de seiva?

A sua principal função é a condução de água e sais minerais. Os elementos de vaso apresentam perfurações, o que permite diferenciá-los dos traqueídos. As fibras lenhosas, células mortas, alongadas e com paredes celulares espessas, são responsáveis pelo transporte no xilema.

Qual a importância dos vasos condutores de seiva xilema e floema?

Xilema e Floema são tecidos vegetais responsáveis pela condução da seiva através do caule. A principal diferença entre esses vasos condutores é que o xilema transporta a água (seiva bruta) e o floema conduz substâncias orgânicas (seiva elaborada).

Qual a importância do sistema vascular para os vegetais?

A presença de um sistema vascular permite que a água e os nutrientes sob a forma de solutos inorgânicos sejam extraídos do solo pelas raízes e transportados por toda a planta pelo xilema. Compostos orgânicos, como a sacarose produzida pela fotossíntese nas folhas, são distribuídos através dos tubos crivados do floema.

Qual foi a importância evolutiva dos tecidos condutores para as plantas?

Além de garantir o transporte, esse tecido armazena substâncias e garante também sustentação ao corpo do vegetal. Esse tecido é considerado complexo, uma vez que é formado por diferentes tipos celulares. Além dos elementos condutores, o xilema é formado também por células parenquimáticas e fibras, por exemplo.