Qual a novidade evolutiva das pteridófitas em relação às briófitas?

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As pteridófitas formam o grupo de vegetais que evoluíram a partir das briófitas. São criptógamas, não possuindo sementes, e formam o primeiro grupo contendo vasos condutores de seiva, conhecidos como xilema e floema. ... Dessa forma, as pteridófitas possuem um porte mais elevado quando comparadas às briófitas.

Como é a evolução das briófitas?

Ao atingir um novo substrato, o propágulo se desenvolve e origina um novo indivíduo adulto. Mas a maioria das espécies apresenta reprodução sexuada. Na reprodução sexuada das briófitas ocorre a alternância de duas gerações: uma esporofítica (produz esporos) e outra gametofítica (produz gametas).

Como as plantas evoluíram?

Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao grupo dos protistas que se desenvolveram na água. ... A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.

Quais foram as mudanças evolutivas a partir das pteridófitas?

Evoluíram a partir de pteridofitas semelhantes a clorofíceas com talos complexos, alternância de gerações e meristemas apicais. ... Foram as primeiras plantas terrestres a apresentarem vasos condutores de seiva e estômatos apesar de ainda não possuírem raízes verdadeiras.

Como as briófitas absorvem água?

As briófitas não tem raízes. Fixam-se ao solo por meio de filamentos chamados rizóides, que absorvem a água e os sais minerais de que o vegetal necessita. Também não possuem verdadeiro caule.

Como é feita a polinização das plantas?

Quando a antera amadurece, ela libera esses grãos. Eles, se entrarem em outro local da flor, chamado estigma, vão até o ovário da flor, fecundando-o. Depois da fecundação, a flor sofre algumas modificações, transformando suas partes em fruto e semente. Esse encontro entre o pólen e o ovário é chamado de polinização.

Como as plantas sobrevivem no ambiente terrestre?

Para a sua adaptação ao meio terrestre, as plantas desenvolveram algumas estratégias como a presença de cutículas, estômatos e raízes. ... Os desafios eram muitos e as plantas precisavam enfrentar problemas, tais como: dessecação, trocas gasosas na atmosfera, sustentar-se fora da água e reprodução.

Qual é a principal característica evolutiva das gimnospermas?

As gimnospermas são plantas vasculares, normalmente árvores, conhecidas principalmente por uma importante novidade evolutiva: as sementes. ... Além dessas características marcantes, as gimnospermas são independentes da água para a reprodução.

Por que as plantas foram importantes para a evolução dos animais?

Com o passar do tempo, apareceram espécies animais que se adaptaram à vida em outros meios, como a terra e o ar. As plantas seguiram um caminho semelhante. As primeiras formas de vida vegetal, as algas, também vieram da água. ... As plantas são extremamente importantes para a manutenção da vida na Terra.

Qual é a fase predominante no ciclo de vida das briófitas?

Curiosidade: Apenas as briófitas apresentam a fase de gametófito como fase dominante. Todos os outros grupos de plantas apresentam o esporófito como fase mais duradoura do ciclo de vida.

Quais são as plantas vasculares?

As chamadas plantas vasculares, por sua vez, possuem vasos condutores e apresentam como representantes as pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. As pteridófitas são também chamadas de plantas vasculares sem sementes, uma vez que possuem vasos condutores e são incapazes de produzir sementes.

Qual foi a novidade evolutiva que diferencia as algas das plantas?

Apesar de terem algumas características em comum com as algas, as plantas adquiriram muitas outras características que as diferenciam desses organismos. As mais evidentes estão relacionadas ao habitat terrestre, o que trouxe uma vantagem evolutiva. ... Essa camada reveste o corpo das plantas e evita a desidratação.

Qual a origem evolutiva dos animais?

É provável que os animais tenham se formado a partir de um grupo de protoctistas heterótrofos chamados coanoflagelados. Estes são seres unicelulares cuja morfologia lembra a dos coanócitos, um tipo de célula presente nos poríferos e relacionada com a alimentação.

Qual é a relação das briófitas e das Pteridófitas com a água?

Assim como as Briófitas, as Pteridófitas também dependem da água para a reprodução, pois também possuem o anterozóide (n) flagelado que nada até a oosfera (n) para que ocorra a fecundação e a formação do zigoto (2n).

O ciclo de vida das pteridófitas, às vezes chamado de “ciclo de vida das samambaias”, é marcado por uma fase assexuada (dominante) e uma fase transitória sexuada.

O ciclo se inicia a partir de uma pteridófita adulta diplóide (2n) que, quando atinge a maturidade, desenvolve os soros na parte inferior da planta. Presentes nos soros estão os esporângios, estruturas responsáveis pela formação e maturação dos esporos através de divisões meióticas.

Os soros são, então, dispersados no ambiente. Quando encontram condições favoráveis, geralmente em solo úmido ou com quantidade adequada de água, dos esporos se origina uma planta menor, semelhante a um coração, chamada de protalo. Este é o gametófito haplóide (n) das pteridófitas.

No interior do protalo estão presentes as estruturas reprodutivas masculina (anterídio) e feminina (arquegônio).

A água presente no protalo, geralmente oriunda da chuva, é fundamental para o gameta masculino (anterozóide) se locomover e fecundar o gameta feminino (oosfera), formando um zigoto (2n).

O zigoto (2n) se transforma no embrião (2n), que se desenvolve até formar uma pteridófita adulta diplóide (2n).

Dessa forma, fica evidente as diferenças de reprodução entre as pteridófitas e as briófitas: Nas briófitas, a fase dominante é o gametófito haplóide (n), enquanto que nas pteridófitas, a fase dominante é o esporófito diplóide (2n).

Ainda assim, ambos os grupos dependem de água na reprodução, para o encontro dos gametas.

Abaixo temos o ciclo de vida de uma samambaia. É possível ver a planta adulta diplóide (2n) contendo os soros na parte inferior das folhas, onde está presente o esporângio. Este produz o esporo haplóide (n) que, quando entra em contato com o solo, gera o gametófito haplóide (n). Na presença de água, ocorre o encontro dos gametas haplóides (n) masculino (anterozóide) e feminino (oosfera), gerando um zigoto diplóide (2n).

Qual foi a novidade evolutiva das pteridófitas em relação às briófitas?

As pteridófitas são chamadas traqueófitas ou plantas vasculares, o que é uma novidade evolutiva em relação às briófitas. Isso quer dizer que têm dois tecidos condutores diferenciados: o xilema e o floema.

Qual é a principal característica evolutiva que as pteridófitas tem em relação às briófitas?

Nas briófitas, a fase do ciclo mais duradoura é a fase de gametófito; nas pteridófitas, a fase de vida mais duradoura é o esporófito, ou seja, a fase de vida produtora de esporos. As briófitas não possuem corpo diferenciado em caule e folhas verdadeiras, diferentemente das pteridófitas, que apresentam essas estruturas.

Qual a diferença evolutiva entre as briófitas e as pteridófitas?

As briófitas têm como fase predominante, tanto em tempo como relevância, a gametofítica (produtora de gametas). Por sua vez, as pteridófitas apresentam como fase predominante a esporofítica (produtora de esporos).

Qual é a principal novidade evolutiva das pteridófitas?

A novidade evolutiva desenvolvida a partir desse grupo foi o sistema condutor, formado pelo xilema e floema. Esse sistema tornou mais eficiente o transporte de água e nutrientes, o que permitiu o desenvolvimento de plantas maiores e o seu sucesso na ocupação do ambiente terrestre.