Na cadeia alimentar, os seres vivos são classificados entre produtores (autótrofos, ou seja, que são capazes de produzir seu próprio alimento), consumidores (heterótrofos, que precisam ingerir outros organismos para obter a energia necessária para sobreviver) ou decompositores (capazes de reciclar a matéria orgânica para obter energia). Show
O que é Produtividade Primária Bruta (PPB)?A Produtividade Primária Bruta (PPB) corresponde à quantidade total da produção de matéria orgânica em um ecossistema. O cálculo é feito da seguinte forma: PPB = quantidade de matéria orgânica em gramas/período/área ambiental. A Produtividade Primária Bruta, portanto, refere-se ao total de energia que é sintetizada pelos organismos que ocupam a posição de produtores na cadeia alimentar por meio de dois processos: fotossíntese e quimiossíntese. Este é um conceito que diz respeito aos seres autótrofos, que produzem oxigênio e material orgânico que é disponibilizado são disponibilizados aos seres vivos consumidores. Para chegar à Produtividade Primária Líquida, é necessário descontar da Produtividade Primária Bruta o total de matéria orgânica que consumida pelos seres vivos da área ambiental pesquisada. Então, temos que: Produtividade Primária Líquida = Produtividade Primária Bruta – matéria orgânica consumida no processo de respiração dos autótrofos (R). Quais são os fatores de produtividade?Os fatores que influenciam a produtividade do ecossistema são: água, luz, gás carbônico e os nutrientes disponíveis. Quanto mais luz solar o sistema receber, maior será a produtividade. Sendo assim, em regiões tropicais — onde há mais incidência solar e as temperaturas são mais altas ao longo do ano — a produtividade é superior em relação aos lugares de clima temperado, frio ou polar. Estima-se que 5% da luz solar seja transformada em Produtividade Primária Bruta. O percentual transformado em Produtividade Primária Líquida varia de 2,5% a 4%. Para a respiração, a planta aproveita de 1% a 5% da energia solar. Estes dados revelam que a luz solar não é o único fator importante para a produtividade: se não existe água no local, como nos desertos, a produtividade é baixa, pois o solo não oferece condições para o desenvolvimento de variadas espécies. iStock.com / Alexandrum79 A produtividade primária diz respeito à quantidade de energia que é convertida pelos organismos a partir do sol. Na ecologia, a produtividade primária é compreendida pelo rendimento da conversão da energia para substâncias orgânicas, a partir da reação de organismos autotróficos, pela energia solar ou química. Para compreender melhor esta definição, a produtividade primária é dividida entre bruta e líquida. Produtividade primária bruta e líquidaProdutividade primária brutaA produtividade primária bruta apresenta o total da matéria orgânica produzida em gramas, por um período determinado de avaliação e num espaço delimitado. Ela designa a razão da energia solar se converteu em energia de biomassa. Produtividade primária líquidaA produtividade primária líquida, por sua vez, tem o desconto de outros fatores do ambiente — como luz, água, disponibilidade de nutrientes do meio e o gás carbônico. Por efeito, ela define a taxa de armazenamento da matéria orgânica dos tecidos, ou seja, o que restou do que foi produzido. Dos valores de produtividade primária bruta e líquida surge a eficiência ecológica. Sua porcentagem é definida pela energia transferida de um nível trófico para outro de uma cadeia alimentar. Seu valor é de, no máximo, 10% de energia transferida para outra produtividade primária. Na produtividade primária, pode-se medir a tonelada de matéria seca produzida dentro de um ano, a partir de um hectare, mas também é possível medir uma unidade de massa que uma pequena superfície foi capaz de gerar, por um intervalo de tempo menor delimitado. Como calcular a produtividade primáriaO cálculo para se chegar à produtividade primária líquida é sua diminuição com a quantidade de biomassa consumida pela respiração da planta. A avaliação da produtividade primária bruta se torna mais completa quando se toma uma amostra da vegetação: é só desidratá-la em uma estufa para então medi-la com seu peso seco. Se a planta for aquática, é muito difícil identificar sua produtividade primária bruta por esse método, já que seu nível trófico é definido por organismos microscópicos, como o fitoplâncton. Então, o melhor é comparar nos fitoplânctons quais são as concentrações de oxigênio de duas amostras, sendo uma realizada no ambiente claro e outra em um local escuro. As amostras feitas no escuro devem ter menor concentração de oxigênio, pela planta não ter feito a fotossíntese e possuir maior concentração de gás carbônico. Já na clara, há maior concentração de oxigênio pelo efeito oposto. Com o valor de oxigênio encontrado dessa avaliação, é possível estimar o valor da matéria orgânica de produtividade primária líquida. Qual é a diferença entre produtividade primária e secundária?Nas grandes formações vegetais, a produtividade primária líquida é muito baixa, uma vez que a taxa respiratória é elevada. Produtividade Secundária: A quantidade de matéria orgânica absorvida por um herbívoro durante certo intervalo de tempo corresponde à produtividade secundária bruta (PSB).
Qual a diferença entre produtividade primária?Produtividade Primária Bruta (PPB): é a fotossíntese em escala ecossistêmica e consiste na propriedade do dossel florestal responsável pela captação do carbono atmosférico. Produtividade Primária Líquida (PPL): é definida como a diferença entre a fotossíntese e a respiração autotrófica da vegetação natural.
Quais as principais diferenças entre produtividade primária e produtividade secundária e como a produtividade primária pode ser mensurada no campo?Produção primária vs produtividade primária
Enquanto a produção primária representa a quantidade total de compostos orgânicos produzidos por organismos fotossintetizantes e/ou quimiossintetizantes, a produtividade primária representa a taxa na qual esses compostos orgânicos são produzidos por esses organismos.
O que é a produtividade primária?A produção primária é a síntese de compostos orgânicos de alta energia a partir de compostos inorgânicos. No oceano, as algas e algumas bactérias são capazes de sintetizar compostos orgânicos utilizando energia solar (fotossíntese) ou energia química (quimiossíntese).
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