Qual o código de ética da Psicologia?

Código de Ética (Res. CFP n. 010/2005) – Instrumento capaz de delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e ampliação do significado social da profissão. Ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional.

Código de Ética do Psicólogo Princípios fundamentais

Código de Ética Profissional do Psicólogo Princípios fundamentais 

1. o Psicólogo baseará o seu trabalho no respeito à dignidade e à integridade do ser humano; 2. o Psicólogo trabalhará visando a promover o bem-estar do indivíduo e da comunidade, bem como a descoberta de métodos e práticas que possibilitem a consecução desse objetivo; 

3. o Psicólogo, em seu trabalho, procurará sempre desenvolver o sentido de sua responsabilidade profissional através de um constante desenvolvimento pessoal, científico, técnico e ético;

4. a atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da realidade política e social; 

5. o Psicólogo estará a par dos estudos e pesquisas mais atuais de sua área, contribuirá pessoalmente para o progresso da ciência psicológica e será um estudioso das ciências afins; 

6. o Psicólogo colaborará na criação de condições que visem a eliminar a opressão e a marginalização do ser humano; 

7. o Psicólogo, no exercício de sua profissão, completará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres, de acordo com os princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10 de dezembro de 1948 pela Assembléia Geral das Nações Unidas.  

Das responsabilidades gerais do Psicólogo Art. 1º São deveres fundamentais do Psicólogo: 

1. assumir responsabilidade somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoalmente e tecnicamente; 

2. prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de emergência, sem visar a quaisquer benefícios pessoais; 

3. prestar serviços psicológicos em condições de trabalho eficientes, de acordo com os princípios e técnicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional; 

4. sugerir serviços de outros profissionais, sempre que se impuser a necessidade de atendimento e este, por motivos justificáveis, não puder ser continuado por quem o assumiu inicialmente;

5. fornecer ao seu substituto, quando solicitado, as informações necessárias à evolução do trabalho; 

6. zelar para que o exercício profissional seja efetuado com a máxima dignidade, recusando e denunciando situações em que o indivíduo esteja correndo risco ou o exercício profissional esteja sendo vilipendiado; 7. participar de movimentos de interesse da categoria que visem à promoção da profissão, bem como daqueles que permitam o bem-estar do cidadão. 

Quem faz o curso de Psicologia, além de ter o registro no Conselho Regional da categoria para trabalhar legalmente na área, precisa atuar de acordo com o que estabelece o Código de Ética da Psicologia.

Estamos falando de uma série de regras que regulam o exercício profissional, definindo os direitos, os deveres e as proibições para os psicólogos. São normas que dizem como deve ser a conduta no trabalho, o que traz ganhos para a profissão e para a sociedade.

Qual o código de ética da Psicologia?

Quer entender o que é o Código de Ética dos Psicólogos? Então, vem com a gente e acompanhe as informações que nós, da Anhanguera, separamos para você neste post!

Afinal, o que é o Código de Ética da Psicologia?

Se você busca entender tudo sobre Psicologia, precisa saber, em primeiro lugar, que essa profissão está regulamentada desde 1962. Assim, para que seu exercício ocorra da forma adequada, é importante que existam algumas regras a serem seguidas.

Afinal, imagine como seria se cada psicólogo resolvesse trabalhar de acordo com suas próprias regras? Então, para organizar o trabalho da categoria foi criado o Código de Ética da Psicologia.

Longe de ser uma burocracia, é um documento importante, pois reúne diversos pontos para que a atividade profissional do psicólogo ocorra de forma segura e com respeito a quem procura os seus serviços.

Portanto, o código da categoria precisa ser do conhecimento de todos os psicólogos, já que suas normas vão nortear a conduta em seu trabalho no dia a dia. Por exemplo: ele só poderá atuar utilizando conhecimentos e técnicas da ciência psicológica, princípios éticos e legislação dessa profissão.

De que forma funciona esse documento?

Uma dúvida comum que surge é como funciona o documento ou para que servem os itens do Código de Ética da Psicologia. Trata-se de um conjunto de deveres e de restrições que tem um papel de orientar a atuação do psicólogo.

Mas o código não é um guia com respostas prontas nem um documento que simplesmente prevê o certo e o errado. Na verdade, considera a complexidade dessa profissão, com a diversidade de serviços psicológicos que temos hoje e uma procura cada vez maior da sociedade por esse tipo de atendimento.

O que isso quer dizer? Que o Código de Ética da Psicologia propõe uma reflexão aos psicólogos sobre sua prática profissional. Funciona, assim, como um compromisso que eles devem assumir a fim de atuar de acordo com os princípios da Psicologia.

Quais são os principais pontos do Código de Ética dos psicólogos?

Agora que você viu como funciona o Código de Ética da Psicologia, precisa saber que ele é dividido em três partes:

  • princípios fundamentais — valores, bases filosóficas e políticas da profissão;
  • responsabilidades do profissional — deveres do psicólogo e proibições a esse profissional;
  • disposições gerais — traz as sanções às infrações que vierem a ser cometidas.

Por isso, se você tem vontade de cursar Psicologia, precisa conhecer esse documento ainda na graduação. Então, busque faculdades de referência, como a Anhanguera, que conta com professores com vivência acadêmica e profissional e uma grade curricular completa e atualizada.

Aqui você fica por dentro da importância e dos principais pontos do Código de Ética da profissão, além de contar com uma infraestrutura completa para sair bem-preparado para o mercado. Isso porque, além das disciplinas do curso, você pode fazer as Trilhas de Carreira, cursos online com certificado para valorizar ainda mais o seu currículo.

Quer saber mais? Veja 6 matérias presentes na grade curricular do curso de Psicologia:

  • História da Psicologia;
  • Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional;
  • Ética na Saúde;
  • Psicologia do Desenvolvimento;
  • Psicologia Social;
  • Direitos Humanos.

Qual é a aplicação prática do Código de Ética da Psicologia?

Se você sonha em ser psicólogo, precisa entender que, na prática, o Código de Ética da Psicologia traz as obrigações e os cuidados para todos os serviços psicológicos. Um deles é o sigilo profissional, já que o profissional não pode revelar para outras pessoas o que escutou nas sessões, certo? Deve trabalhar, portanto, de forma a preservar a intimidade de seus pacientes.

Mas não é só isso: o documento aponta como deve ser o atendimento a crianças e adolescentes e a relação com outros psicólogos, profissionais de outras áreas e instituições. Assim, se ele tiver conhecimento de exercício ilegal ou irregular da profissão, deve comunicar aos conselhos da categoria. O psicólogo também não pode receber ou pagar remuneração para o encaminhamento de qualquer serviço na sua área.

O documento traz ainda como deve ser a postura do psicólogo em situações de calamidade pública. Outro ponto é que, em relação à divulgação dos serviços psicológicos, o Código de Ética proíbe que ocorra, por exemplo, anúncios com divulgação de resultados ou a utilização de preço do serviço como forma de propaganda.

Quais são os riscos do não cumprimento do documento?

Como você pode acompanhar, o Código de Ética é um instrumento que organiza a carreira de Psicologia e impõe normas para o bom exercício profissional. Por isso, se o psicólogo descumprir o que diz o documento, pode sofrer sanções, tendo que responder ao Conselho Federal e ao Conselho Regional de Psicologia.

Então, caso a postura ou a atuação do profissional vá contra o que dita o código, ele pode responder a processos administrativos, com direito de defesa, para apurar a falha ética. Dependendo do ocorrido, é passada uma orientação ou advertência, mas, em situações mais graves, pode ocorrer a suspensão do exercício profissional e cassação do registro.

Busque uma formação de qualidade!

Agora você já sabe que, para atuar como psicólogo, é preciso seguir o que diz o Código de Ética da Psicologia. Conhecer os principais pontos é essencial para atuar de forma adequada e de acordo com a ciência psicológica. Então, para ter uma formação consistente — que inclua essa abordagem ética —, escolha uma instituição de ensino de qualidade, como a Faculdade Anhanguera!

E aí? Está interessado em fazer carreira na Psicologia? Não deixe seu sonho de lado: inscreva-se no nosso vestibular online e dê o primeiro passo para construir um futuro profissional promissor na área!

O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na pro- moção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Qual é o código de ética?

Basicamente, os códigos de ética são divididos em direitos e deveres: os direitos destinados a constituir a imagem, identidade e perfil da empresa, por exemplo; e os deveres são as obrigações e condutas que esta empresa deve tomar ao desempenhar os seus serviços, visando sempre o cumprimento das condutas morais e ...
Resolução CFP nº 10, de 21 de julho de 2005: Aprova o Código de Ética Profissional do Psicólogo. Resolução CFP nº 18, de 19 de dezembro de 2002: Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a preconceito e discriminação racial.
expor informações sigilosas do paciente; praticar ou ser conivente com casos de violência; utilizar técnicas não regulamentadas pela profissão; estabelecer vínculos com o paciente.