Show Com o êxito rural e o aumento do consumo de alimentos industrializados propiciou maior produção de lixo urbano. A produção de lixo urbano tem manifestado, nas últimas décadas, significativas variações em quantidade e qualidade. O fato é que ocorreu aumento da população urbana e mudanças de hábitos de consumo introduzidos pela era industrial. O cerne do problema é que esse aumento da geração de lixo urbano não tem sido acompanhado por soluções satisfatórias de manejo desses resíduos sólidos, o que resulta na sua destinação final de forma incompatível com a preservação do ambiente e da saúde pública. Na maioria das cidades do país, aproximadamente em 3.855 municípios, sendo 60% deles com população inferior a 20.000 habitantes, prevalece a prática de despejo do lixo urbano em "lixões", com todos os inconvenientes de ordem sanitária, ambiental, social e de saúde pública. É um quadro que precisa mudar, se quisermos garantir um ambiente ecologicamente equilibrado, com qualidade de vida para todos. Dentre as tecnologias disponíveis para este resgate está o aterro sanitário, incluído entre os processos biológicos que podem destinar sanitariamente quase todas as classes de resíduos sólidos. O aterro sanitário é solução obrigatória, mesmo nos casos de soluções integradas com tratamento e, ou, reciclagem, pois sempre irão existir os rejeitos que terão que ser dispostos no solo. O aterro sanitário é a alternativa mais viável sob o aspecto econômico, pois não tem limitação de capacidade nominal. Para as pequenas e médias cidades, o aterro sanitário, planejado e operado com critérios técnicos, elimina os problemas dos "lixões", impede a proliferação de vetores de doenças, a poluição das águas, do solo, do ar, visual e garante uma destinação sanitária para o lixo urbano. É também a alternativa mais viável sob o aspecto econômico, pois não tem limitação de capacidade nominal, como as usinas, podendo receber volumes adicionais em função das variações de geração de resíduos, ocorridas nas diversas épocas do ano. O curso de Aterro Sanitário - Planejamento e Operação, produzido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, com a coordenação técnica da Prof.ª Maeli Estrêia Borges, engenheira, arquiteta urbanista e sanitarista, disponibiliza informações para o planejamento e operação de um aterro sanitário. Sanitarista, ex-superintendente da SLU de Belo Horizonte – MG, vice-presidente da Associação Brasileira de Limpeza Pública – ABLP
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Soluções para os Resíduos Sólidos Pontos Positivos da Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos
Redação Ambiente Brasil artigos relacionados:
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