Tamanho médio por idade fotos

Tamanho médio por idade fotos
Fita métrica iStock/Getty Images

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Pesquisadores fizeram a revisão de dezessete estudos, realizados com 15 521 homens, para descobrir o que é considerado normal para o comprimento e circunferência do pênis. Intitulado “Eu sou normal?”, o estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico BJU International.

O psiquiatra David Veale, pesquisador do King’s College de Londres, e colegas se propuseram a criar um nomograma – representação gráfica parecida com a utilizada para avaliar as curvas de crescimento das crianças – das medidas do pênis em todas as idades e etnias.

Os resultados revelaram que o comprimento médio de um pênis flácido é 9,16 centímetros, e o de um pênis flácido esticado, 13,24 centímetros. No órgão ereto, a média foi de 13,12 centímetros. Já a circunferência média do pênis flácido foi de 9,31 centímetros e ereto de 11,66 centímetros.

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“Acreditamos que estes gráficos ajudarão os médicos a tranquilizarem a maioria dos homens de que o tamanho do seu pênis está na faixa normal”, afirmou Veale. Muitos homens preocupados com o tamanho do órgão sofrem de “ansiedade do pênis pequeno”. Em alguns casos, eles podem desenvolver transtorno dismórfico corporal (TDC), distúrbio psicológico que leva a um comportamento obsessivo e antissocial, depressão e até suicídio.

A equipe não encontrou nenhuma evidência de diferenças de tamanho do pênis ligadas à etnia. Os estudiosos ressaltam, porém, que a maioria dos participantes era da Europa e do Oriente Médio. Também não foi observada uma correlação entre o tamanho do pé dos homens e o comprimento do pênis.

(Da redação)

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CRIANÇA COM PÊNIS PEQUENO

" Doutor, o que está errado com o pênis do meu filho? Ele nunca parece exteriorizado e o do seu irmão é normal. "

Uma genitália masculina de tamanho inadequado na adolescência tem um enorme impacto no desenvolvimento psicossexual. A avaliação precoce e tratamento adequado por uma equipe especializada é fundamental para minimizar esse grande problema.

Dentro deste espectro relacionado a um menor tamanho peniano, podemos ter:

  • Micro pênis (verdadeiro) – condição rara, na qual o bebê apresenta um pênis de aspecto e estruturas normais, porém de tamanho muito menor que o normal para a sua faixa etária. Normalmente, num recém-nascido a termo o pênis mede entre 2,8 a 4,2 cm ligeiramente estirado da ponta da glande ao osso pube. Quando menor que 1,9 cm é considerado micro pênis.
  • Pênis embutido – o pênis poderá parecer menor que o tamanho para a idade se o menino apresentar uma maior quantidade de tecido gorduroso na região supra púbica. Algumas vezes, pode levar a um erro diagnóstico com relação ao micro pênis. O tamanho do pênis é normal, porém a gordura local impede a visualização completa do mesmo. A queixa geralmente surge numa idade mais tardia. Geralmente, os meninos apresentam obesidade.
  • Pênis sepultado (“buried penis” ou “concealed pênis”) -  malformação na qual o pênis está “escondido” abaixo da pele da bolsa escrotal, períneo, abdome inferior num tecido subcutâneo usualmente espesso.
  • Fusão peno escrotal (“webbed pênis”) – malformação na qual a face inferior do pênis está “colada” à bolsa escrotal. Existem graus variáveis desta fusão.
  • Transposição peno escrotal – malformação na qual a bolsa escrotal se implanta acima da base do pênis.
  • Pênis pequeno – condição na qual o pênis tem um tamanho abaixo da média esperada para a idade, porém dentro da faixa de normalidade.

Qual a causa do micro pênis?

O desenvolvimento genital é dependente de uma sequência de eventos que são determinados principalmente pelos hormônios e cromossomas. Uma falha na produção suficiente de andrógenos (hormônios que produzem o desenvolvimento genital masculino), ou se o organismo não responde a estes hormônios o desenvolvimento genital será afetado. O micro pênis é atribuído a uma insuficiência androgênica durante o desenvolvimento fetal.

Como fazer o diagnóstico de pênis pequeno?

O diagnóstico é feito através do exame físico cuidadoso pelo Urologista Pediátrico, no qual irá fazer a mensuração correta do pênis, avaliação dos testículos e bolsa escrotal. Os valores são lançados em gráficos específicos do desenvolvimento peniano e puberal.

Qual o tratamento do micro pênis?

Quando o diagnóstico de micro pênis for efetivamente estabelecido a abordagem deverá incluir uma equipe especializada e multidisciplinar (Pediatra, Urologista Pediátrico, Endocrinologista, Geneticista e Psicólogo). Um pênis muito pequeno traz impacto devastador no espectro psicológico e físico. Antigamente, esta condição era tratada com desordem do desenvolvimento sexual e a opção mais utilizada era a transformação da genitália masculina em feminina. Não houve evidência de sucesso satisfatório e foi observada uma alta incidência de desordem de identificação de sexo. Hoje a reversão de sexo não é mais considerada como escolha de tratamento para o micro pênis. A terapia hormonal pode estar indicada para algumas destas crianças para estimular o crescimento peniano. 

Qual a conduta para o pênis embutido?

Geralmente o controle da obesidade irá resolver esta condição, não precisando de tratamento cirúrgico. Estes meninos devem ser seguidos por um Urologista Pediátrico para acompanhamento do desenvolvimento genital.  O uso de hormônio está geralmente contraindicado.

Qual o tratamento dos meninos que apresentam pênis sepultado, fusão peno escrotal ou transposição peno escrotal?

Por se tratarem de malformações congênitas não regridem espontaneamente e irão requerer tratamento cirúrgico dependendo do grau de extensão da mesma. O diagnóstico é estabelecido nos primeiros meses de vida e quando, indicada a cirurgia é realizada precocemente. Apenas profissionais com experiência em reconstrução de genitália estão habilitados a corrigir estas malformações de forma satisfatória. 

O que fazer para os meninos com pênis pequeno?

O primeiro passo importante, é o diagnóstico correto pelo especialista. Estes meninos devem ser monitorados semestralmente para mensuração do canal de desenvolvimento peniano. Não se recomenda o uso de hormônios nos meninos pré-púberes, com rasíssimas exceções. No início da adolescência, conforme os achados clínicos e laboratoriais poderá ser necessária suplementação hormonal criteriosa.