Você percebeu as influências dessa guerra comercial no seu cotidiano

Guerra Comercial é como ficou conhecida a disputa econômica entre os Estados Unidos e a China.

O conflito teve início em 2017, quando o presidente norte-americano Donald Trump tarifou produtos chineses. O objetivo era estimular a compra de produtos nacionais, aumentando assim a criação de empregos.

Essa movimentação afetou a economia do mundo inteiro. Você, certamente ouviu notícias sobre os efeitos dessa guerra econômica.

No entanto, para entender como esses eventos podem impactar diretamente seus investimentos, é preciso conhecer um pouco melhor a história do conflito.

Pensando nisso, criamos esse artigo para explicar tudo que você precisa entender sobre a guerra comercial entre EUA e China.

A seguir, você vai conhecer a história e os eventos do conflito, além de entender como influenciam a economia mundial.

Hoje, você irá ler sobre:

  • Entenda o que significa a guerra comercial entre EUA e China
  • Como a guerra comercial afeta o mundo
  • Notícias recentes do acordo entre EUA e China
  • Como proteger seus investimentos da volatilidade internacional
  • Como investir com a Warren

Boa Leitura!

Indice

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  • Entenda o que significa a guerra comercial entre EUA e China
    • Resumo da guerra comercial
    • Como começou a guerra comercial
  • Como a guerra comercial afeta o mundo
    • Como isso afeta o Brasil
    • Como isso afeta o mercado financeiro brasileiro
  • Notícias recentes de acordo entre EUA e China
  • Como proteger seus investimentos da volatilidade internacional
  • Como investir com a Warren
    • Quanto custa investir com a Warren?
  • Conclusão

Entenda o que significa a guerra comercial entre EUA e China

A guerra comercial trata-se de uma disputa entre a China e os Estados Unidos nos últimos anos. O conflito preocupa economistas de todo o mundo, desde o início do ano de 2018.

Desde então, foram feitas inúmeras tentativas de acordo, novas ameaças, negociações e tréguas. No entanto, a situação ainda não teve uma solução definitiva.

Em dezembro de 2019, os dois países concordaram em suspender novas tarifas sobre as importações.

Essa decisão ocorreu cerca de dois meses desde a declaração de Trump, onde disse que o país estava chegando a uma “primeira fase” de um acordo comercial com a China.

Essas negociações aconteceram após uma piora momentânea nas tensões entre os países. Em agosto de 2019, a disputa chegou a impactar o campo cambial.

A China, em reação a uma nova rodada de tarifas americanas, desvalorizou fortemente sua moeda, o iuan. O secretário americano do Tesouro, Steve Mnuchin, na ocasião, acusou o governo chinês de manipulação.

Essa queda cambial teria tornado os produtos chineses mais atrativos. No entanto, o impacto foi sentido mundialmente nas bolsas de valores – em especial, os países asiáticos foram duramente afetados. 

Resumo da guerra comercial

A guerra comercial teve seu início formal em 6 de julho de 2018. Porém, as tarifas americanas sobre produtos chineses entraram em vigor a partir da eleição de Trump, em 2016.

Em 2018, o presidente norte-americano aplicou novas tarifas alfandegárias, aumentando 25% o imposto de centenas de produtos tecnológicos chineses. O valor total da tributação atingiu US$ 34 bilhões.

Em resposta, a China também tributou importações dos EUA. No final do mesmo ano, houve uma tentativa de firmar um acordo, durante o G20, na Argentina.

Os líderes dos dois países anunciaram uma trégua e deram início a uma negociação de 90 dias. O objetivo era tentar evitar ainda mais danos nas relações comerciais dos países.

Em maio de 2019, já nas vésperas da conclusão das negociações, Trump anunciou um aumento nos impostos alfandegários, subindo de 10% para 25% a tributação sobre mercadorias chinesas.

O montante estimado com esse aumento chegou a US$ 200 bilhões – quase sete vezes mais do que na primeira alta dos impostos, em 2018.

Em resposta, a China também elevou as tarifas sobre os produtos americanos para 25%. Além disso, Pequim não cumpriu a promessa de aumentar a compra de produtos agrícolas e energéticos norte-americanos.

Após vários ataques e contra-ataques, China e EUA concordaram com a suspensão de novas tarifas sobre importações, em dezembro de 2019.

Como começou a guerra comercial

A guerra comercial teve início com as medidas adotadas pelo presidente norte-americano Donald Trump, que visavam estimular o comércio de produtos nacionais.

Após vencer a eleição em 2016, Trump deu início ao ataque, aumentando os impostos sobre produtos produzidos na China.

Donald Trump vinha atacando as importações chinesas desde sua campanha, na qual responsabilizou o gigante asiático pela perda de empregos industriais nos Estados Unidos.

Em abril de 2018, após novos aumentos implementados por Trump, a China faz sua primeira retaliação. O aumento de impostos sobre produtos norte-americanos, aprovado por Xi Jinping, atinge cerca de U$ 3 bilhões. 

Como a guerra comercial afeta o mundo

No ecossistema da economia mundial, todas as variáveis estão interligadas. Assim, um grande impacto no setor alfandegário corresponde a um choque no mercado de ações.

Quando a China anunciou a desvalorização de sua moeda, bolsas de valores no mundo inteiro fecharam em forte queda.

A guerra comercial coloca mercados internacionais sob grande pressão. Isso acontece porque a função das bolsas de valores é, justamente, antecipar efeitos futuros no mercado.

Dessa forma, investidores esperam que o aumento das taxas signifique queda na produção industrial o que, por sua vez, representa queda nos lucros do setor.

Um país que produz menos também compra menos matéria-prima – os famosos commodities. Como esses produtos são responsáveis por boa parte da exportação brasileira, o cenário é preocupante para alguns especialistas.

Como isso afeta o Brasil

Essa dúvida é muito comum: se o conflito é entre a China e EUA, como isso afeta o Brasil? Assim como os outros mercados globais, nossa economia pode sofrer com as repercussões da guerra comercial.

Uma redução das atividades econômicas chinesas, por exemplo, pode provocar uma diminuição das importações realizadas pelo gigante asiático. E boa parte desses produtos tem origem brasileira.

Na realidade, a China é nosso principal parceiro comercial. Para lá vão cerca de 26% de todas as exportações brasileiras – mais que o dobro do que é enviado aos EUA.

Os norte-americanos, por sua vez, ficam em segundo lugar na lista de melhores parceiros comerciais do Brasil. Eles são responsáveis por cerca de 11% das nossas vendas para o exterior.

Dito isso, vale ressaltar: desde o início da guerra comercial, as exportações do Brasil para a China cresceram, já que a China, por exemplo, deixou de comprar produtos norte-americanos, como a soja. 

Como isso afeta o mercado financeiro brasileiro

Ainda não é possível prever com exatidão se a guerra comercial será vantajosa para o mercado financeiro brasileiro ou não.

Alguns estudiosos afirmam que é possível que o conflito tenha impacto positivo em nossa economia.

No entanto, como esse é um evento que ainda está em desenvolvimento, é importante acompanhar as notícias de perto, antes de oferecer qualquer conclusão ou resultado. 

Notícias recentes de acordo entre EUA e China

Em dezembro de 2019, foi dado um passo importante no rumo da guerra comercial. Trata-se da Fase 1 do acordo entre China e EUA.

O representante norte-americano anunciou que acredita que decisões importantes para ambos os países foram tomadas. No entanto, também admite que muitos detalhes do acordo ainda estão pendentes.

Até o momento, o que se sabe sobre o acordo é que os EUA concordaram em reduzir pela metade a alíquota de 15%. A taxa incide sobre aproximadamente US$ 120 bilhões em produtos chineses.

A China não concordou com reduções específicas de tarifas. A obrigação do país seria realizar compras e implementar um processo de exclusão para suas tarifas.

O país já baixou algumas de suas tarifas de retaliação, incluindo a que incide sobre os automóveis americanos.

O contrato também abrange acordos em relação às compras, no manejo de propriedade intelectual e na transferência forçada de tecnologia e de aplicações de regulamentos.

Atualmente, o texto encontra-se em revisão. Trump anunciou que as negociações para a Fase 2 já estão em andamento.

No entanto, o responsável pela pasta de comércio afirma que nenhuma data para futuras conversas foi definida .

Na Fase 1, questões polêmicas permaneceram em aberto, tais como a exigência norte-americana de que a China reduza subsídios estatais.

O governo dos EUA informou que negociações futuras devem incluir o comércio digital e fluxos de dados entre fronteiras.

Como proteger seus investimentos da volatilidade internacional

É compreensível que, com a tensão entre as duas maiores potências do mercado econômico internacional, investidores se sintam inseguros.

O momento é de grande volatilidade. Mas não significa que você deve resgatar todos seus investimentos aplicados no exterior.

A chave para proteger seu patrimônio é a diversificação. A carteira recomendada da Warren é composta de fundos com produtos nacionais e internacionais.

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Como investir com a Warren

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Conclusão

É fundamental acompanhar eventos econômicos importantes, como a guerra comercial entre EUA e China.

Acompanhar as últimas notícias e os acontecimentos mais importantes da economia mundial é um hábito de investidores de sucesso.

Para te ajudar, nesse artigo apresentamos um resumo para você entender melhor o que é a guerra comercial entre China e EUA.

Esse conflito vem causado grande impacto na economia mundial, além de ocasionar efeitos imprevisíveis nas bolsas de valores.

Volatilidade, no entanto, nem sempre causa prejuízos. Existem estudiosos que apostam que essas movimentações, no futuro, serão vantajosas para o Brasil.

No entanto, esse ainda é um conflito em desenvolvimento. Portanto, é impossível prever suas repercussões com exatidão. O jeito é manter-se informado para tomar as melhores decisões.

Quer continuar aprendendo sobre economia e investimentos? Separamos alguns artigos do blog da Warren! Veja: 

  • Bolsa Brasileira em alta: está caro ou barato de investir?
  • O que o investidor precisa ter em mente para 2020?
  • Quais são as perspectivas de mercado para 2020?

Qual a influência da guerra comercial no nosso cotidiano?

Consequências gerais da guerra comercial no mundo Instabilidade econômica, levando a possíveis recessões. Quedas em bolsas de valores. Redução do PIB e crescimento econômico mundial.

Qual o efeito da guerra comercial pode gerar para o Brasil?

Resposta: Pode causar danos à economia do Brasil porque os dois são importantes Estados comerciais para o nosso país, essa guerra pode atrapalhar a exportação de matéria prima tornando os produtos do comércio interno mais caro.

O que você entende por guerra comercial?

Uma guerra comercial é um conflito econômico resultante de um protecionismo extremo no qual os estados elevam ou criam tarifas ou outras barreiras comerciais entre si em resposta às barreiras comerciais criadas pela outra parte.

Como a guerra comercial pode favorecer o Brasil e como pode prejudicar?

O principal impacto seria na soja, que foi o produto brasileiro mais favorecido pela guerra comercial entre EUA e China. Entre 2016 e 2018, o Brasil aumentou as vendas do agronegócio para a China em US$ 14,6 bilhões, enquanto os EUA reduziram as exportações do setor para o país asiático em US$ 12 bilhões.