Causas e consequências do preconceito linguístico no Brasil redação

Causas e consequências do preconceito linguístico no Brasil redação

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  4. Redação - 20211117587811

   No início do século 21, em 2002, o Brasil acompanhou os diversos ataques preconceituosos que Lula, então candidato à presidência, sofreu de seus opositores por, principalmente, seu modo de falar. Posto isso, evidenciasse como a discriminação linguística está presente no cotidiano brasileiro e como ela se tornou uma forma de segregação, tanto social, quanto regional. Sendo assim, a análise do preconceito linguístico, suas causas e consequências no Brasil é de fulcral importância e está diretamente relacionada a aspectos sociais.   À priori, a tamanha desigualdade social existente no país, decorrente do seu processo de formação, fez com que houvesse inúmeros modos de falar em uma mesma região, em função das diferenças dos hábitos e costumes das classes sociais vigentes. Nesse âmbito, classes mais ricas discriminam e denominam como “errada” a maneira com que grupos pobres e marginalizados usam a língua portuguesa. Assim, ocorre uma exclusão dessa minoria, que sofre preconceitos diariamente, como é possível observar no funk brasileiro, extremamente estereotipados em decorrência do modo de falar utilizado nas letras.    Nesse viés, a grande extensão do Brasil somada a formação sociocultural miscigenada do país, ampliou a diversidade da língua entre as regiões. Dessa forma, existe um preconceito linguístico que pode ser diretamente relacionado com a ideologia do etnocentrismo, na qual uma cultura se julga melhor que outra. Nesse sentido, regiões consideradas mais desenvolvidas, como São Paulo, não aceitam, muitas vezes, o modo de falar de outras regiões, expondo atitudes preconceituosas e xenofóbicas, inclusive, ainda muito propagada nas instituições escolares.    Em suma, é necessário o fim do preconceito linguístico no Brasil, fazendo-se, então, necessária a implantação de medidas efetivas por parte de órgãos competentes. Para isso, o Poder Legislativo deve, por meio da criação de leis, desenvolver medidas que criminalizem essa forma de preconceito -como já acontece com questões raciais-, com o objetivo de acabar com a opressão exercida sobre determinados grupos. Visando o mesmo objetivo, o Ministério da Educação deve promover aulas e palestras que ensinem sobre a diversidade da língua e que não existe “jeito errado de falar”. E, por conseguinte, melhorar a vida em sociedade.

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Redação - 20211022418403

   Na obra "O espírito das Leis", Montesquieu enfatizou que é preciso analisar as relações sociais existentes em um povo para aplicar as diretrizes legais e abonar o progresso coletivo. No entanto, ao observar o preconceito linguístico no Brasil, certifica-se de que a teoria do filósofo diverge da realidade contemporânea, haja vista a persistência de tal preconceito, que é, sobretudo, uma questão elitista. Tal fato impede a ascensão do Estado. Com efeito, é imprescindível enunciar os aspectos socioculturais e a insuficiência legislativa como os pilares fundamentais da chaga.     É importante considerar, antes de tudo, o fator grupal, pois, segundo Jurgen Habermas, a razão comunicativa - ou seja, o diálogo - constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulo ao debate a respeito do tema aqui abordado coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona uma segregação linguística. Ou seja, o cidadão que apresenta um marcador regional, que difere dos marcadores criados pela elite econômica nacional (residente na região sudeste do Brasil) em sua fala, tende a ser estereotipado pelos demais. Logo, esse preconceito também é socioeconômico, como afirma o linguista Marcos Bagno. Dessarte, discorrer criticamente a problemática é o primeiro passo para a consolidação do progresso sociocultural habermaseano.    Além disso, merece destaque o quesito constitucional. Assim, conforme o filósofo Jean-Jacques Rousseau,  os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta direitos intransigentes. Entretanto, o preconceito linguístico contrasta a concepção do autor na medida em que as leis contra essa discriminação não são aplicadas de forma rigorosa. Isso porque as pessoas que geralmente cometem tal delito, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  são pessoas socialmente privilegiadas, por isso possuem mais recursos para contornar a situação e sair de forma impune dela. Dessa forma, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes, com o fito de dirimir o revés.     Portanto, entende-se a temática como sendo um obstáculo intrinseco de raízes culturais e legislativas. Por isso, a mídia, em parceria com programas de grande audiência, deve discutir com advogados, cientistas sociais e, principalmente, linguistas, com o objetivo de apresentar uma visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Essa medida ocorrerá por meio da elaboração de um projeto estatal, em parceria com o Ministério das Comunicações. Em adição, o Ministério Público deve reforçar as punições para quem comete o ato preconceituoso em questão, para não propagar a impunidade. Desse modo, a sociedade brasileira terá o progresso social concretizado, como enfatizou Montesquieu. 

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Redação - 20210825576649

Durante o processo de Colonização do Brasil, os europeus buscaram mudar radicalmente características culturais dos povos nativos de diversas formas, como pela catequese e pela escravidão, o que evidencia o etnocentrismo brutal do período. Hodiernamente, a persistência da intolerância para com outras culturas é uma realidade nacional, manifestando-se, dentre outras formas, pelo preconceito linguístico, desencadeado tanto pelos preconceitos internalizados pela população quanto pelo desconhecimento sobre a dinâmica de uma língua.     Inicialmente, é importante destacar que, de acordo com o físico Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Considerando a conjuntura atual da nação, pode-se afirmar que o pensamento do intelectual é extremamente perspicaz, pois grupos que compartilham de ideias opressoras, como a homofobia, a xenofobia e a depreciação por condições socioeconômicas, tendem a tornarem-se cada vez mais radicais, expressando-se através da repressão violenta das particularidades das minorias, como o modo de falar. Nesse contexto de absurdos, pode-se destacar a figura do presidente Jair Bolsonaro que, em 2018, criticou ferozmente a elaboração da prova do ENEM pela abordagem do pajubá, dialeto utilizado por alguns LGBTQIA+, alegando ser algo inapropriado, o que comprova a validade da afirmação de Einstein. Diante disso, observa-se que as ideologias repressoras vigentes no território nacional intensificam a intolerância para com manifestações orais distintas.     Além disso, faz-se relevante salientar que, segundo o geógrafo Milton Santos, as diferenças regionais brasileiras são tamanhas que o Brasil parece ser formado por vários outros "Brasis". Analisando esse cenário de disparidades, é natural que um idioma também sofra modificações com o passar do tempo e com a variação da localidade, sendo essa uma característica que faz do Português uma língua viva. No entanto, a ausência de um conhecimento sobre a tendência de mudanças no código oral por parte dos brasileiros é alarmante, servindo, erroneamente, como justificativa para discriminação e violência. Logo, evidencia-se que a ignorância sobre o processo de variação idiomática potencializa ações discriminatórias por traços de oralidades.     Depreende-se, portanto, que o preconceito linguístico é uma problemática nacional que precisa de elucidação. Em um primeiro momento, é imprescindível que conglomerados midiáticos, em parceria com sociólogos e personalidades de diversas regiões do país, abordem a gravidade da discriminação por conta de característica orais, por meio de vídeos que expliquem como identificar e combater essa atitude, além de mostrar depoimentos de vítimas. Assim, o público saberá como evitar essas ações discriminatórias. Ademais, é necessário que o Ministério da Educação, contando com o auxílio de linguistas e de professores de Português, fomente a valorização da variação linguística observada no Brasil, por intermédio da promoção, em escolas e universidades, de eventos trimestrais que exponham as singularidades da Língua Portuguesa e da distribuição de materiais que discutam a variação no espaço urbano. Dessa forma, os estudantes entenderão a naturalidade e os benefícios da diversidade oral nacional.

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Redação - 20210112565246

        O poema modernista "Pronominais", de Oswald de Andrade, é um retrato de um grave problema no Brasil: o preconceito linguístico. Ao discutir o contraste entre a fala popular "me dá um cigarro" e a forma gramaticalmente correta "dê-me", o poeta explicita o perigoso potencial de exclusão e dominação que pode ser atribuído à linguagem quando classificada qualitativamente. Esse fato é inconcebível em um país heterogêneo e multicultural como o Brasil, exigindo o debate e a proposição de soluções.        A princípio, é mister ressaltar a variedade de dialetos como algo extremamente positivo e não hierarquizável. Nesse sentido, conforme apontado pelo sociólogo culturalista Fraz Boas, as particularidades de cada cultura são a base para o conhecimento e evolução integral da humanidade. Sob esse viés, qualquer tentativa de diminuição de algum modo de expressão como "errado" ou "aculturado" constitui uma falácia excludente que contribui para a baixa autoestima e sentimento de inferioridade de diversas classes.         Essa falácia, entretanto, transcende o plano da exclusão e do preconceito: ela também estrutura a dominação e a desigualdade. Nesse contexto, destaca-se o conceito de "dominação simbólica", cunhado pelo filósofo Pierre Bordieu, segundo o qual pequenos privilégios - como o acesso à cultura erudita, educação formal e à norma gramatical culta, por exemplo - perpetuam o poder de poucos em detrimento da miséria e alienação de muitos. Esse cenário acentua ainda mais a já colossal lacuna social e econômica existente no mundo hodierno.         Portanto, a aceitação dos vários modos de falar é urgente no Brasil. A fim de se aproximar de tal realidade, é necessária a discussão do tema desde a educação básica, por meio de palestras e pela apresentação de conteúdos inclusivos das mais diversas variedades dialéticas nos materiais didáticos, no intuito de se instruir contra a discriminação linguística. Essa atitude governamental, em parceria com uma atitude positiva da sociedade, tem potencial para concretizar o projeto modernista de democratização da língua.           

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Redação - 20201016449010

 No seriado brasileiro “ Carrossel”, a personagem “Graça” é originária de Recife mas habita na capital paulistana e, por conta de sua origem nordestina, sofre insultos verbais, os quais causaram danos à saúde mental da mesma. Fora da ficção, esta é a realidade de uma grande parcela de indivíduos, no Brasil, que são, preconceituosamente, agredidos por razão de sua língua e dialética. Neste âmbito, a falta de um caráter estabelecido e o alcance das redes sociais para disseminar tal preconceito são os principais motivos para o preconceito linguístico ocorrer no Brasil.  De maneira inicial, é possível verificar que os casos de preconceito linguístico, no país, aumentam, de maneira acentuada, ano após ano. Segundo o noticiário “BBC Portuguese”, o aumento nas ocorrências de tal preconceito, no Brasil, se agravou em 2010 por conta da baixa verba federal conduzida para o quesito familiar, o que comprometeu tal quesito, além do mais, o mesmo noticiário ressalva que um caráter estabilizado é imprescindível para uma relação sociocultural ocorrer. Por isso, a falta de um caráter, devidamente, firmado é um fator que propicia os casos de preconceito linguístico no país.  Em segundo plano, nota-se que a internet, com auxílio das redes sociais, é um meio que possibilita propagar, anonimamente, qualquer tipo de preconceito, inclusive o linguístico. De acordo com o Jornal “OGLOBO”, os ataques cibernéticos com objetivo de agredir, por meio de ações preconceituosas perante a língua, aumentou cerca de 57% desde 2014 com a disseminação intensa das redes sociais no país, ou seja, a internet é “responsável” por grande parte dos casos de preconceito linguístico. Logo, o alcance das redes sociais facilita a ocorrência de tal problema no país.  Diante disso, é necessário combater, urgentemente, os indivíduos que praticam o preconceito linguístico. Portanto, cabe ao Ministério da Justiça e ao Ministério da Cidadania investigar e punir, por artifício de fiscalizadores nacionais e por profissionais do setor demográfico, possíveis cidadãos que praticam, de maneira física ou virtual, o preconceito linguístico, tendo como objetivo encerrar com tal prática no Brasil. Além disso, é necessário conduzir parte da verba federal para a criação de clínicas psicológicas a fim de auxiliar as vítimas deste preconceito. Somente assim, casos como de “Graça” não ocorrerão.

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Quais são as causas e consequências do preconceito linguístico?

As consequências do preconceito linguístico Ser excluído socialmente porque fala um dialeto diferente ou com sotaque diferente; Prejuízos à autoestima, já que a pessoa começa a acreditar que ela é errada; Dificuldade de conseguir um emprego, especialmente se requerer comunicação formal.

Quais são as causas do preconceito linguístico no Brasil?

Existem diversas causas que geram o preconceito linguístico, como a condição socioeconômica, regional e cultural dos indivíduos. Isso traz algumas consequências negativas para a sociedade como um todo e especialmente para as pessoas que utilizam outras formas de expressão, como é o caso dos surdos.

O que falar em uma redação sobre preconceito linguístico?

Redação mediana: O preconceito linguístico na sociedade brasileira não acontece de agora. Há anos podemos notar que há no país partes aonde a língua é “respeitada” e partes em que ela é tratada como se fosse engraçada e desrespeitada apenas por ser diferente do que foi escolhido como um bom padrão da língua.

Qual a grande causa do preconceito linguístico na sociedade?

Preconceito regional Junto ao socioeconômico, é uma das principais causas do preconceito linguístico. São comuns casos de indivíduos que ocupam as regiões mais ricas do país manifestarem algum tipo de aversão ao sotaque ou aos regionalismos típicos de áreas mais pobres.