A Polônia é a algoz do Brasil pelo terceiro Mundial Masculino de Vôlei seguido. Diferente das últimas duas edições, em que os brasileiros ficaram com a prata, desta vez o duelo valeu pela semifinal e jogou o Brasil para brigar pelo bronze. Show
Ainda que esta seja a pior campanha do Brasil no século, depois de cinco finais seguidas, o desempenho diante da Polônia, em um jogo decidido nos detalhes no quinto set, recoloca a seleção entre as melhores do mundo. O Brasil de Renan Dal Zotto caiu, mas caiu de pé. Bruninho entrou bem no quarto set, colocou o Brasil perto da vitória, mas alguns erros de Leal, até então melhor da seleção no torneio, acabaram definindo a partida. Colunistas do UOLAtual bicampeã mundial e jogando em casa diante de 12 mil torcedores apaixonados e barulhentos, a Polônia entrou em quadra como favorita e confirmou esse status. Venceu o time brasileiro do técnico Renan Dal Zotto por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/18 e 25/20, 21/25 e 15/12, de virada. O Brasil volta à quadra amanhã (11), às 13h de Brasília, para a disputa da medalha de bronze, contra a Eslovênia, que perdeu para a Itália por 3 sets a 0. O Mundial está sendo realizado conjuntamente por Polônia e Eslovênia, que foram beneficiados no chaveamento do mata-mata, mas semifinal e final acontecem em Katowice, na Polônia. Para o Brasil, o bronze seria inédito. A seleção chegou 11 vezes à semifinal do Mundial nas últimas 12 edições, desde a Geração de Prata, e passou seis vezes à final, com três ouros e três pratas. Mas, nas três vezes em que caiu na semifinal, terminou em quarto. Perdeu da Bulgária em 1986, da União Soviética em 1990 e de Cuba em 1998. De qualquer forma, a campanha mostra o Brasil brigando mais uma vez no topo, ainda que não pelo ouro. Havia forte dúvida se a seleção chegaria tão longe, depois de cair nas quartas na Liga das Nações e ser só quarta colocada em Tóquio-2020. E chegou, batendo de frente contra a grande favorita ao ouro. Considerando as Olimpíadas e o Mundial, só o Brasil, em um cenário de grande equilíbrio, chegou às duas semifinais. O jogoO Brasil só foi melhor que a Polônia no primeiro set, quando o ataque da seleção brasileira funcionou bem. Só Lucarelli fez seis pontos, com mais três de Wallace e três de Leal. O set parecia decidido em 24 x 21 para o Brasil, mas após uma defesa impressionante de Semeniuk, a Polônia empatou. E aí Bruninho foi determinante. No banco de reservas, ele viu um toque na rede do time polonês e avisou Renan, que pediu desafio. O toque de fato havia acontecido, o ponto era brasileiro, e o set também, por 25 a 23. Mas a forma como encostou no Brasil no fim do set fez a Polônia ganhar moral na partida e crescer no jogo. O segundo set foi todo dos poloneses, que forçaram no saque e desestabilizaram a linha de passe brasileira. Leal, principalmente, sentiu. Em 10 ataques, só virou três bolas. O jogo continuou dominado pelos poloneses no terceiro set, com o Brasil falhando em encontrar alternativas para escapar do bloqueio rival. Em 12 ataques, Lucarelli e Leal só fizeram três pontos. E, sem a bola de segurança deles, a Polônia fechou fácil em 25 a 20. O Brasil acordou no quarto set, com a entrada de Bruninho, reserva em quase toda a campanha, no lugar de Cachopa, que não jogava mal. E o veterano, capitão do time, ajudou a seleção a voltar a encarar a Polônia de igual para igual. Leal também deu lugar a Rodriguinho, o saque ficou mais agressivo, e o time brasileiro chegou a abrir 21 a 16. Após um saque, porém, Lucarelli sentiu lesão muscular ao pisar no chão e precisou ser substituído. Adriano entrou no lugar dele, mas coube a Bruninho, com um bloqueio na saída de rede, fechar o quarto set. No quinto set, Renan apostou em Leal na vaga de Lucarelli. Os poloneses chegaram a abrir 7 a 5, mas o Brasil voltou ao jogo em um lance incrível de Rodriguinho. Wallace forçou o saque, a Polônia conseguiu deixar Kurek no 1 contra 1 contra o ponteiro brasileiro, mas ele bloqueou e devolveu a bola no pé do rival. A partida acabou decidida em cima de erros de Leal, que já estava cabisbaixo desde que saiu no quarto set. Ele errou dois ataques seguidos, um deles em contra-ataque que empataria a partida, jogou um saque na rede, e não conseguiu pôr a bola na mão de Bruninho nos dois saques poloneses que, naturalmente, miraram ele. A seleção brasileira masculina de vôlei venceu na manhã desta terça-feira o Catar, por 3 sets a 0, com parciais de 25 a 13, 25 a 23 e 26 a 24. O time já entrou em quadra classificado para as oitavas e fechou a primeira fase com 100% de aproveitamento, com três vitórias em três jogos, líder do grupo B. Agora os brasileiros aguardam pela definição do próximo adversário, na parte eliminatória da competição, que começa neste sábado (3 de setembro). Relembre: Leal é o principal pontuador em mais uma vitória do Brasil no Mundial de Vôlei Depois de superar Cuba, de virada, e o Japão, saiba mais da vitória sobre o Catar, a terceira do torneio. Um início intenso e fim equilibradoApesar do resultado de 3 sets a 0, suas parciais revelam dois momentos da partida. O primeiro set foi bem mais tranquilo em relação aos outros dois. Sem dificuldades, o Brasil aplicou um 25 a 13 em pouco mais de 20 minutos. Já no segundo set, o treinador catari, Camilo Soto, soube organizar bem a defesa e o ataque, deixando o jogo mais equilibrado, mas não sendo capaz de evitar o melhor desempenho dos sul-americanos, que fecharam em 25 a 23. Renan dal Zotto, técnico do Brasil, experimentou jogadores pouco utilizados até então e o resultado foi positivo. Flávio com 10 acertos, Leal e Lucarelli com nove, foram os principais pontuadores do time. Com um bloqueio de Leandro e Lucarelli, a seleção fez o ponto final e colocou números finais na partida no terceiro set, 26 a 24. "No segundo set tivemos dificuldades com a recepção, eles atacaram bem, os opostos deles foram eficientes. Foi difícil", comentou o ponteiro Lucarelli para a Federação internacional de Vôlei (FIVB). "Queremos muito o Mundial, vai ser difícil chegar à sexta final consecutiva e ser campeão", completou. Flávio, maior pontuador do Brasil, refletiu sobre o resultado positivo diante do Catar para o site da Confederação Brasileira de Vôlei: "Uma vitória importante para nos garantir no primeiro lugar do grupo. Agora temos que esperar a definição dos demais jogos para sabermos nossa posição na classificação geral e o adversário para as oitavas." Japão, Estados Unidos e Eslovênia avançam na competiçãoOs resultados da terça-feira definiram mais três equipes nas oitavas de final. Os japoneses passaram pelos cubanos por 3 sets a 1 e terminaram em segundo lugar no grupo B, com vaga na próxima fase. Mesma situação da Eslovênia, que aplicou 3 a 0 sobre a Alemanha. Apesar da derrota diante da Polônia por 3 a 1, os Estados Unidos terminaram vice-líderes do grupo C e com lugar assegurado na fase eliminatória. As partidas da quarta-feira 31 de agosto serão as últimas da fase de grupos. Elas vão definir as primeiras colocações dos grupos A e E, além dos melhores terceiros colocados no geral. Brasileiros e cataris juntos após o jogo entre as duas seleções pelo Mundial masculino de Vôlei 2022. Foto: FIVB Os resultados do quinto dia do Mundial masculino de vôlei 2022
Os jogos desta quarta-feira (31 de agosto)Serão também seis partidas pelo sexto dia do Mundial masculino de vôlei 2022. Confira:
26 Aug - 11 Sep Vôlei | Campeonato Mundial Masculino 2022 Onde assistir ao Mundial masculino de vôleiO Mundial masculino de Vôlei está sendo transmitido para o território brasileiro através do Sportv2. Em Portugal, pelos canais Sport TV. Brasil fatura o ouro no voleibol masculinoQuem ganhou a final do vôlei masculino de hoje?Melhores momentos: Polônia 1 x 3 Itália pela final do Mundial de vôlei masculino.
Como terminou o vôlei masculino hoje?Itália derrota Polônia e quebra jejum
A seleção masculina italiana de vôlei encerrou um período de 24 anos sem títulos de Mundial neste domingo, diante da Polônia na casa do adversário. Os italianos triunfaram por 3x1, com parciais de 22-25, 25-21, 25-18 e 25-20.
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