Diferença entre sedação é anestesia geral

O Hospital da Face está habilitado a oferecer a seus pacientes tratamentos odontológicos por meio de anestesia geral ou sedação. Com essas duas opções, os tratamentos são controlados e previsíveis. E o melhor de tudo, o paciente não sente dor nem fica tenso em nenhum momento do procedimento.

Quando fazer a Anestesia Geral ou Sedação?

Por isso, elas são indicadas para pacientes com fobias ou até mesmo para casos cujos tratamentos podem ser demorados ou estressantes. Por serem técnicas seguras, garantem o conforto e a tranquilidade do paciente durante o tratamento.

Indicamos estas abordagens também em casos de implantes zigomáticos ou enxertos, já que permite um melhor controle da cirurgia e muito mais conforto do paciente no pós-operatório

Quais as diferença entre Anestesia Geral ou Sedação?

Saiba que anestesia é uma palavra de origem grega que quer dizer ausência de sensações. Em linhas gerais, ela tem duas subdivisões.

  • Anestesia geral: todo o corpo é anestesiado e o paciente fica inconsciente durante todo o procedimento.
    Anestesia local: somente a área a ser trabalhada é anestesiada, por meio da injeção de anestésico no ponto do procedimento ou cirurgia.
  • Sedação: são utilizadas algumas drogas para a redução da ansiedade e da dor, induzindo o paciente a um quadro de relaxamento. Sedado, ele responde a pedidos do dentista como para abrir a boca, virar o rosto, etc. Complementada com as anestesias locais, essa técnica permite tanto procedimentos cirúrgicos como clínicos.

Ou seja, é possível fazer tratamentos odontológicos regulares, SEM dor, SEM tensão e com o máximo de conforto ao paciente.

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Afinal, o que é a "sedação consciente"?

Os níveis de sedação podem ir desde um nível ligeiro até ao profundo durante o mesmo procedimento.  Os fármacos usados durante uma sedação têm um efeito hipnótico assim como, apesar de ligeiro, analgésico.

Numa sedação ligeira, os fármacos usados permitem ao paciente um estado de relaxamento, controlando principalmente a ansiedade. Na grande maioria das situações o nível de consciência mantém-se ou assiste-se a uma ligeira sonolência, sendo facilmente despertável. Neste caso o paciente consegue responder a estímulos externos, tanto táteis como verbais.

Na sedação moderada o nível de consciência fica mais deprimido. A resposta a estímulos verbais e táteis é quase nula, sendo o paciente despertável com estímulos dolorosos ligeiros.

Em relação à sedação profunda, a consciência fica deprimida sendo que o paciente só desperta sob estímulos dolorosos ou repetidos.

Em todos estes níveis os pacientes mantêm a ventilação espontânea, sem necessidade de nenhum auxiliar da via aérea. Na maioria das vezes apenas é colocada uma cânula nasal para administração de oxigénio suplementar.

O efeito analgésico dos fármacos utilizados é residual, sendo extremamente importante que seja feito um complemento analgésico. Ou seja, o facto de o paciente estar sob uma sedação não exclui a necessidade de realização de anestesia local.

Tanto a sedação como a anestesia geral têm riscos associados. Estes são mais frequentes na anestesia geral que na sedação e são, de uma forma resumida, complicações respiratórias, regurgitação com posterior pneumonia de aspiração, lesões nervosas temporárias associadas a procedimentos mais demorados e reação alérgica aos fármacos administrados.

De forma a reduzir ao mínimo as complicações associadas, é elaborado um questionário de avaliação pré-anestésico, com posterior validação pelo anestesiologista. Aliada a esta avaliação, são feitas as seguintes recomendações para que o procedimento seja feito em toda segurança.

  • No caso de infeção respiratória (tosse, febre, dificuldade respiratória, etc.), deve ser adiado o procedimento pelo menos 4 semanas.
  • Tempo de jejum cumprido.
    • Jejum de sólidos: 6 a 8 horas.
    • Jejum de líquidos (água ou chá): 2 horas.
  • Se for fumador deve ter abstinência de pelo menos 15 dias. Esta recomendação associa-se ao facto de pacientes fumadores terem mais secreções que aumentam os riscos de complicações respiratórias.
  • Os procedimentos dentários não devem exceder as 2 / 3 horas.

Os fármacos anestésicos, atualmente, são altamente seguros. Com o cumprimento de todas as recomendações assim como com uma adequada e constante vigilância da equipa anestésica, o risco de complicação é quase nulo. Podemos então concluir que é seguro realizar estes procedimentos dentários sob sedação, permitindo ao paciente um maior conforto.

Há diferentes tipos de anestesia que se aplicam consoante os efeitos pretendidos, o caso e o doente. O objetivo é comum: segurança e conforto nos procedimentos.

Anestesia significa "perda de sensação". A evolução da anestesia permite atualmente praticar inúmeros procedimentos médicos e cirúrgicos que salvam ou melhoram a vida das pessoas e que sem anestesia não seriam possíveis de realizar.

A forma de atuação, os efeitos e a recuperação, são diferentes consoante se trate de  anestesia geral, anestesia regional, sedação ou anestesia local. O estado de saúde do paciente e o tipo de procedimento a que vai ser submetido determinam a escolha do tipo de anestesia.

Como é administrada a anestesia

A anestesia pode ser administrada ao paciente de diversas formas:

  • Administração local: pomada, spray ou gotas
  • Por via intravenosa
  • Por via inalatória (administração de um gás inalado)
  • Por via regional (por exemplo, via epidural)

O papel do anestesiologista

A maior parte das técnicas anestésicas é realizada pelo médico anestesiologista, excetuando-se, por vezes, técnicas de anestesia local, que podem ser administradas pelo próprio médico que está a realizar um procedimento (por exemplo, a extração de um sinal cutâneo com anestesia local).

Durante a anestesia do paciente, este médico especialista está sempre presente para vigiar e monitorizar os seus sinais vitais - batimentos cardíacos, pressão sanguínea, respiração, temperatura, entre outros - de forma a garantir que se mantêm normais e estáveis. Também vai administrando todos os fármacos - como sedativos, analgésicos, relaxantes musculares e soros - que permitem a realização do procedimento em segurança.

Terminado o procedimento ou cirurgia, o anestesiologista irá reverter o efeito dos fármacos e vigiar o doente até que este recupere a consciência e a mobilidade, avaliando os sinais vitais e a necessidade de administração de fármacos, como os analgésicos, para o tratamento da dor pós-operatória.

Anestesia geral

Na anestesia geral, os fármacos utilizados atuam impedindo que os sinais nervosos que nos mantêm acordados e em estado de alerta cheguem ao nosso cérebro. O resultado é um estado de sono induzido que nos impede de sentir dor e nos mantém imóveis durante a realização de certos procedimentos médicos ou cirúrgicos.

Durante a anestesia geral o paciente está inconsciente e imóvel e muitas das funções do organismo vão tornar-se mais lentas ou precisar de auxílio para continuarem a funcionar de forma eficaz. Pode, por exemplo, ser necessário introduzir um tubo na traqueia para o ajudar a respirar, ligando-o a um ventilador.

Assim que o anestésico é eliminado do nosso organismo, esses sinais nervosos são restabelecidos e voltamos a estar conscientes e a recuperar a sensibilidade no corpo.

Se a anestesia geral não existisse não seria possível realizar cirurgias que muitas vezes salvam vidas e que são atualmente comuns. Este tipo de anestesia é utilizado em procedimentos cirúrgicos complexos, como a cirurgia abdominal (vesícula, estômago ou intestino, por exemplo) e cirurgias torácicas e ao coração.

Anestesia regional

Inclui um grande número de técnicas anestésicas, como a epidural, a sequencial, a raquidiana ou o bloqueio de plexos nervosos, permitindo que apenas uma região do corpo fique anestesiada. Estas técnicas são utilizadas, por exemplo, em cesarianas ou cirurgias dos membros superiores ou inferiores, em que o paciente pode estar consciente mantendo anestesiada apenas a região a ser operada. Pode também ser associada a sedação para que o paciente se abstraia do ambiente envolvente e fique mais confortável.

Anestesia local

Este tipo de anestesia - em que uma pequena área do corpo fica sem sensibilidade -é normalmente utilizado em procedimentos simples, permitindo que sejam realizados de forma rápida, necessitando de menos equipamento e com um tempo de recuperação rápido. São realizados com anestesia local muitos procedimentos de medicina dentária e dermatologia, habitualmente em regime de ambulatório.

Sedação

A sedação garante que os pacientes estão confortáveis durante cirurgias pequenas e pouco complexas - em que a anestesia local não é suficiente, mas também não é necessária anestesia geral, como biópsias - ou em exames de diagnóstico e terapêutica (como, por exemplo, endoscopia digestiva alta e a colonoscopia).

A sua ação relaxa o paciente, podendo até permitir que adormeça. Existem vários níveis de sedação: do mínimo, que deixa o paciente sonolento, mas capaz de falar, até ao mais profundo, em que provavelmente este não se irá recordar do procedimento. A sedação moderada a profunda pode levar a que a respiração fique mais lenta, o que, por vezes, implica administração suplementar de oxigénio.

Como se recupera de diferentes tipos de anestesia

Geral

Após ser submetido a uma cirurgia mais complexa, é provável que o paciente sinta algum desconforto durante a recuperação. Contudo, o anestesiologista irá administrar fármacos que minimizam esse desconforto, sobretudo fármacos que controlam a dor e previnem outros efeitos indesejáveis como as náuseas e os vómitos.

Quando tiver alta, o paciente não poderá conduzir pelo que deverá ter consigo um acompanhante que o leve para casa.

Local

Com a anestesia local, os efeitos adversos e as complicações são raros e normalmente de duração curta. Poderá, por exemplo, sentir que a zona onde foi injetado o fármaco está dorida; em casos raros pode surgir reação alérgica ao anestésico local. Entre as vantagens deste tipo de anestesia encontra-se o facto de permitir uma recuperação rápida e uma menor permanência no hospital.

Sabia que...

Nas situações de cirurgia programada, pode realizar uma Consulta de Anestesia, de modo a se aferir o seu estado de saúde e, assim, se definir o tipo de anestesia a utilizar. Na consulta, o médico anestesiologista vai avaliar o seu historial clínico, a sua condição física e inteirar-se de toda a medicação atual, da presença de alergias, bem como analisar os exames disponíveis e responder às suas dúvidas.

Qual a diferença entre anestesia geral e sedação?

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

Quanto tempo dura sedação geral?

QUANTO TEMPO DURA UMA ANESTESIA? A anestesia vai durar o tempo de sua operação, seja na anestesia geral ou em outra , de forma que você não corra o risco de sentir dor ou acordar antes do fim da operação.

Qual a sensação de ser sedado?

Com uma sedação mínima e moderada, sente-se confortável, sonolento e relaxado. Pode adormecer por vezes, mas será fácil de acordar. Com a anestesia geral, fica completamente alheio e inconsciente durante o procedimento. fármacos sedativos.

Como é feita a sedação para cirurgia?

A sedação realizada pelos anestesistas normalmente é feita pela via endovenosa. A sedação pela via oral e intramuscular são reservadas para os casos de Medicação Pré Anestésica, em que são administrados esses medicamentos no leito do paciente, antes dele ser encaminhado ao centro cirúrgico.