Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Ozonosfera ou Camada de Oz�nio

Ozonosfera, ou camada de oz�nio, localiza-se na estratosfera, entre 16 e 30 quil�metros de altitude. Com cerca de 20 km de espessura, cont�m aproximadamente 90% do oz�nio atmosf�rico.

Os gases na ozonosfera s�o t�o rarefeitos que, se comprimidos � press�o atmosf�rica ao n�vel do mar, sua espessura n�o seria maior que alguns mil�metros. Este g�s � produzido nas baixas latitudes, migrando diretamente para as altas latitudes.

As radia��es eletromagn�ticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radia��o infravermelha, a luz vis�vel e um misto de radia��es e part�culas, muitas destas nocivas.

Grande parte da energia solar � absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade � superf�cie do planeta, esta energia o esterilizaria.

A ozonosfera � uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioleta. O oz�nio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta ben�fica. Quando o oxig�nio molecular da alta-atmosfera sofre intera��es devido � energia ultravioleta provinda do Sol, acaba dividindo-se em oxig�nio at�mico; o �tomo de oxig�nio e a mol�cula do mesmo elemento se unem devido � reioniza��o, e acabam formando a mol�cula de oz�nio cuja composi��o � (O3)

A regi�o, quando saturada de oz�nio, funciona como um filtro onde as mol�culas absorvem a radia��o ultravioleta do Sol e, devido a rea��es fotoqu�micas, atenuando seu efeito. � nesta regi�o que est�o as nuvens-de-madrep�rola, que s�o formadas pela capa de oz�nio.

�ndice

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
1 Medidas
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
2 Forma��o
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
2.1 Como se forma o Oz�nio
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
3 Degrada��o
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
3.1 Os fluidos de refrigera��o
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
3.2 A ind�stria qu�mica e os CFC's
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
4 O buraco na camada de oz�nio
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
4.1 Rela��o com a temperatura
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
4.2 Evolu��o ao longo dos anos
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
5 Conseq��ncias da degrada��o da ozonosfera
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
5.1 O Fito pl�ncton e a cadeia alimentar
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
6 Regi�es do globo mais afetadas
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
7 Medidas tomadas mundialmente para evitar a degrada��o da ozonosfera
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
8 Medidas que cada um pode tomar
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
8.1 Protegendo-nos da radia��o UV

Medidas

O padr�o de medi��o do oz�nio � feito de acordo com sua concentra��o por unidade de volume que por sua vez recebe a denomina��o de Unidade Dobson (UD).

No ano de 2005, no dia sete de outubro, uma medi��o realizada pelo INPE na Ant�rtica constatou que a concentra��o de oz�nio estava em torno de 160 UD, quando em �poca de normal seria 340 UD (esta medida � considerada referencial).

Abaixo da medida de 220 UD j� se pode considerar baixa densidade de oz�nio, ou a forma��o do buraco que j� causa danos ao meio-ambiente.

Forma��o

A camada de oz�nio (ou ozonosfera) forma-se e destr�i-se por fen�menos naturais, mantendo um equil�brio din�mico, n�o tendo sempre a mesma espessura. A espessura da camada pode assim alterar-se naturalmente ao longo das esta��es do ano e at� de ano para ano. Mas nem sempre a destrui��o da camada ocorre por motivos naturais. Sobre a forma��o, o ozonio estratosf�rico forma-se geralmente quando algum tipo de radia��o ou descarga el�trica separa os dois �tomos da mol�cula de oxig�nio (O2), que ent�o se podem recombinar individualmente com outras mol�culas de oxig�nio para formar oz�nio (O3). Curiosamente, � tamb�m a radia��o ultravioleta que �forma� o oz�nio.

Como se forma o Oz�nio

O ar que nos rodeia cont�m aproximadamente 20% de Oxig�nio. A mol�cula de oxig�no pode ser representada como O2, ou seja, dois �tomos de Oxig�nio quimicamente ligados. De forma simplista, � o Oxig�nio molecular que respiramos e unido aos alimentos que nos d� energia. A mol�cula de oz�nio � uma combina��o molecular mais rara dos �tomos de oxig�nio, sendo representada como O3. Para sua cria��o � necess�ria uma certa quantidade de energia. Uma centelha el�trica, por exemplo.

Suponhamos que tenhamos um vazamento de alta tens�o num determinado circuito el�trico hipot�tico (ou uma descarga atmosf�rica, outro exemplo). No momento da passagem do arco voltaico pelo ar temos uma libera��o de energia. Logo:

O2 + energia 2 [O]

Traduzindo: Uma mol�cula de Oxig�nio energizada � transformada em dois �tomos de Oxig�nio livres.

Os �tomos de Oxig�nio livres na atmosfera s�o reativos quimicamente, logo dever�o se combinar com mol�culas pr�ximas para se estabilizar.

Imaginemos que tenhamos adjacentes aos �tomos livres de oxig�nio mol�culas de oxig�nio e outras quaisquer. Chamemos as segundas de M (de mol�cula).

Logo teremos:

O + O2 + M O3 + M

Traduzindo: Um �tomo livre de Oxig�nio com uma mol�cula de Oxig�nio e uma mol�cula qualquer s�o transformados em Oz�nio e uma mol�cula qualquer.

Aquela mol�cula qualquer n�o � consumida pela rea��o, por�m � necess�ria para que possa se realizar. Na verdade M � um catalisador, pode ser no caso da atmosfera da Terra o nitrog�nio molecular (N2), onde M=N2, por exemplo.

Portanto, esta � uma das formas mais comuns de se produzir oz�nio. Outras seriam fornos industriais, motores automotivos entre outros que produzem o g�s. Na baixa atmosfera o oz�nio � reativo e contribui para a polui��o atmosf�rica industrial, sendo considerado um veneno.

Degrada��o

Os clorofluorcarbonetos (CFC�s), para al�m de outros produtos qu�micos produzidos pelo Homem que s�o bastante est�veis e cont�m elementos de cloro ou bromo, como o brometo de metilo, s�o os grandes respons�veis pela destrui��o da camada de oz�nio. Os CFC tem in�meras utiliza��es pois s�o relativamente pouco t�xicos, n�o inflam�veis e n�o se decomp�em (facilmente). Sendo t�o est�veis, duram cerca de cento e cinq�enta anos. Estes compostos, resultantes da polui��o provocada pelo Homem, sobem para a estratosfera completamente inalterados devido � sua estabilidade e na faixa dos 10 a 50 km de altitude, onde os raios solares ultravioletas os atingem, decomp�em-se, libertando seu radical, no caso dos CFCs o elemento qu�mico cloro. Uma vez liberto, um �nico �tomo de cloro destr�i cerca de 100 000 mol�culas de oz�nio antes de regressar � superf�cie terrestre, muitos anos depois.

Tr�s por cento (3%), talvez mesmo cinco por cento (5%), do total da camada de oz�nio j� foram destru�dos pelos clorofluorcarbonos. Outros gases, como o �xido de nitrog�nio (NO) libertado pelos avi�es na estratosfera, tamb�m contribuem para a destrui��o da camada do oz�nio.

De acordo com a Quercus, Portugal � um dos pa�ses da UE que mais contribui para a destrui��o da camada do oz�nio: em 2004, Portugal recuperou cerca de 0.5% dos CFC existentes nos equipamentos em fim de vida, como frigor�ficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado. A n�o remo��o e tratamento dos CFC ainda presentes nos equipamentos mais antigos, conduz � liberta��o para a atmosfera de 500 toneladas anuais, segundo a Quercus. Foi em 1986 que se verificou pela primeira vez a destrui��o progressiva da camada do oz�nio, com a sua conseq�ente rarefa��o, designada por buraco do oz�nio. Esta descoberta foi feita sobre a Antarctica pelo f�sico brit�nico Joe Farman.

Os fluidos de refrigera��o

At� os anos 1920 o fluido utilizado para aquecimento e resfriamento era a am�nia ou di�xido de enxofre, gases venenosos e que causam um cheiro desagrad�vel. No caso de vazamento podem ocasionar envenenamento naqueles que se encontram pr�ximos aos equipamentos de refrigera��o. Iniciou-se ent�o a pesquisa para encontrar um g�s substituto que fosse l�quido em condi��es ideais, circulasse no sistema de refrigera��o e, em caso de vazamento, n�o causasse danos aos seres vivos.

A ind�stria qu�mica e os CFC's

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

As pesquisas da ind�stria qu�mica voltada � refrigera��o se concentraram num g�s que n�o deveria ser venenoso, inflam�vel, oxidante, n�o causasse irrita��es nem queimaduras, n�o atra�sse insetos. Em suma, deveria ser um g�s est�vel e perfeito.

Nas pesquisas foram testados diversos gases e fluidos, sendo escolhida uma subst�ncia que se chamaria de clorofluorcarbono, ou CFC.

Os CFC's podem ser compostos de um ou alguns �tomos de carbono ligados a �tomos de cloro e/ou fl�or.

Os CFC's passaram a constituir os equipamentos de refrigera��o, condicionadores de ar, como propelentes de sprays, solventes industriais, espumas isolantes, produtos de utiliza��o na Microeletr�nica e na Eletr�nica, etc.

Um exemplo de CFC:

F
|
Cl-C-Cl
|
F

No final da d�cada de 1960 eram liberadas em torno de um milh�o de toneladas de CFCs por ano. As formas de libera��o do g�s s�o diversas, a mais conhecida � pelos aeross�is que utilizam o CFC como propelente. Uma vez liberado na atmosfera, o propulsor come�a a se espalhar pela atmosfera livre e levado por convec��o sobe at� a alta atmosfera sendo espalhado por todo o planeta. Os CFCs s�o gases considerados inertes cuja rea��o depende de condi��es muito peculiares.

Na alta atmosfera existem correntes de ar em alta velocidade , as jet streams, muito poderosas, cuja dire��o � horizontal. Estas espalham os gases da regi�o em todas as dire��es.

A camada de oz�nio se encontra em torno de 25/26 quil�metros de altitude aproximadamente. A energia solar em comprimento de onda ultravioleta forma as mol�culas de oz�nio. O processo se d� quando se dividem algumas mol�culas de oxig�nio em �tomos oxig�nio livre, recombinando-as �s mol�culas de oxig�nio atrav�s da radia��o ultravioleta.

Aquelas mol�culas de oz�nio flutuando na alta atmosfera acabam encontrando as mol�culas de CFC. O clorofluorcarboneto � uma mol�cula est�vel em condi��es normais de temperatura e press�o atmosf�rica, por�m, excitado pela radia��o UV, acaba se desestabilizando e libera o �tomo de cloro.

O �tomo de cloro � um catalisador poderoso que destr�i as mol�culas de oz�nio, permanecendo intacto durante todo o processo. Uma vez na alta atmosfera, o cloro leva muitos anos para descer � baixa atmosfera. Neste per�odo, cada �tomo de cloro destruir� milh�es de mol�culas de oz�nio. A rea��o de destrui��o do oz�nio � bastante simples, uma vez que esta mol�cula � extremamente reativa na presen�a de radia��o UV e cloro. Observemos:

O2 + Energia UV 2 O
 

2 Cl (do CFC) + 2O3 2 ClO + 2 O2
 

2 Cl + 2 O (regenerando o Cl) + 2 O2

Logo, a resultante da rea��o �:

2 O3 3 O2

Isto significa que tivemos tr�s mol�culas de oxig�nio geradas e os �tomos de cloro foram regenerados para destruir mais duas mol�culas de oz�nio de cada vez, e assim por diante, infinitamente, at� o cloro descer � baixa atmosfera.

Em meados da d�cada de 90, pesquisadores alem�es desenvolveram estudos em que foi verificada a a��o de microrganismos capazes de evitar a degrada��o do oz�nio, decompondo os gases CFC's. O trabalho se intitula: "Reductive Dehalogenation - its logics microbian", e foi publicado em 1997.

O buraco na camada de oz�nio

Apesar dos gases que prejudicam a camada de oz�nio serem emitidos em todo o mundo � 90% no hemisf�rio norte, principalmente resultantes da atividade humana � � na Ant�rtica que a falha na camada de oz�nio � maior. A �rea do buraco de oz�nio � definida como o tamanho da regi�o cujo oz�nio est� abaixo das 200 unidades Dobson (DUs - unidade de medida que descreve a espessura da camada de oz�nio numa coluna diretamente acima de onde s�o feitas as medi��es): 400 DUs equivale a 4 mm de espessura. Antes da Primavera na Ant�rtica, a leitura habitual � de 275 DUs.

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?

Buraco da camada de oz�nio

O buraco na camada de oz�nio � um fen�meno que ocorre somente durante uma determinada �poca do ano, entre agosto e in�cio de novembro (primavera no hemisf�rio sul). O que conhecemos por "buraco na camada de oz�nio" n�o se trata propriamente de um buraco na camada do g�s oz�nio, na verdade trata-se de uma rarefa��o (afinamento de expessura), que � explicada pelos arranjos moleculares do comportamento dos gases em um meio natural, que n�o possibilitaria uma falha a ser denominada buraco.

Quando a temperatura se eleva na Ant�rtica, em meados de novembro, a regi�o ainda apresenta um n�vel abaixo do que seria considerado normal de oz�nio.

No decorrer do m�s, em fun��o do gradual aumento de temperatura, o ar circundante � regi�o onde se encontra o buraco inicia um movimento em dire��o ao centro da regi�o de baixo n�vel do g�s.

Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em oz�nio (externa ao buraco) propicia o retorno aos n�veis normais de oz�nio a alta atmosfera fechando assim o buraco.

A Organiza��o Meteorol�gica Mundial (WMO), no seu relat�rio de 2006, prev� que a redu��o na emiss�o de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultar� numa diminui��o gradual do buraco de oz�nio, com uma recupera��o total por volta de 2065. No entanto, essa redu��o ser� mascarada por uma variabilidade anual devida � variabilidade da temperatura sobre a Ant�rtica. Quando os sistemas meteorol�gicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois � estratosfera, s�o mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que � habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de oz�nio. Quando eles s�o mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.

Rela��o com a temperatura

As constantes temperaturas frias do Inverno que se sentem no P�lo Sul contribuem para a forma��o de nuvens polares estratosf�ricas que incluem mol�culas contendo cloro e bromo. Quando a Primavera polar chega (Setembro), a combina��o da luz solar com aquelas nuvens leva � forma��o de radicais de cloro e bromo que quebram as mol�culas de oz�nio, com conseq�ente destrui��o da camada do oz�nio. Quanto mais frio � o Inverno ant�rctico mais afetada � a camada do oz�nio. Em 2002, as dimens�es sofreram um decr�scimo e o �buraco� foi mesmo dividido em duas partes distintas, devido a uma vaga de calor sem precedentes na regi�o, foi o menor buraco do oz�nio desde 1988.

Com efeito, no ano 2000, as dimens�es do �buraco� da camada de oz�nio atingiram um valor m�ximo de 27 a 28 milh�es de km2 , devido a um Inverno particularmente frio. Tudo isto nos leva a crer que, enquanto anteriormente se pensava que este fen�meno era totalmente independente das emiss�es dos gases de estufa, tais como o di�xido de carbono, os dois fen�menos podem, de fato, estar relacionados. Isto porque o aquecimento clim�tico � acompanhado de um arrefecimento da alta atmosfera em altitude, o que pode acelerar a destrui��o da camada de oz�nio. Anteriormente � descoberta da poss�vel correla��o entre estes dois fen�menos estimava-se que a recupera��o da camada de oz�nio n�o deveria come�ar a ocorrer antes de 2010-15, e que a recupera��o completa dessa mesma camada s� poderia come�ar a ser esperada cerca de 2050-60.

A eventual correla��o entre os dois fen�menos poder� resultar na revis�o, para mais longe, destas expectativas, a menos que o Protocolo de Kyoto venha a ter resultados positivos em breve, sobre a diminui��o das emiss�es de gases com efeito de estufa. O buraco do oz�nio persiste normalmente at� Novembro/Dezembro, quando as temperaturas regionais aumentam. O tempo exato e amplitude do buraco de oz�nio na Ant�rtida dependem de varia��es meteorol�gicas regionais.

O buraco do oz�nio n�o se restringe � Ant�rtida. Um efeito similar, mas mais fraco, tem sido detectado no �rtico e tamb�m noutras regi�es do planeta, a camada de oz�nio tem ficado mais fina, permitindo a intensifica��o dos raios UV e o aparecimento de novos buracos que poder�o surgir sobre qualquer latitude.

Evolu��o ao longo dos anos

Em 1985, os cientistas identificaram uma zona mais fina da camada do oz�nio sobre a Ant�rtida durante os meses de Primavera que ficou conhecida como �buraco do oz�nio�. As provas cient�ficas mostram que os compostos qu�micos de origem humana s�o respons�veis pela cria��o do buraco do oz�nio Ant�rctico e s�o provavelmente respons�veis importantes pelas perdas globais de oz�nio. As subst�ncias destruidoras de oz�nio (Ozone Depleting Substances, ODS) t�m sido usadas em muitos produtos que tiram partido das suas propriedades f�sicas (ex. CFCs t�m sido usados como gases comprimidos em aeross�is e refrigerantes). Pensa-se que a camada de oz�nio se est� a degradar a uma taxa de 5% a cada 10 anos sobre a Europa do Norte, com essa degrada��o a estender-se a sul ao Mediterr�neo e ao sul dos EUA. Contudo, a degrada��o do oz�nio sobre as regi�es polares � a mais dram�tica manifesta��o do efeito global geral.

Os n�veis de oz�nio sobre o �rtico na Primavera de 1997 diminu�ram 10% desde 1987, apesar da redu��o da concentra��o de CFCs e outros compostos industriais que destroem o oz�nio quando expostos � luz solar. Acredita-se que isto pode dever-se a um vortex de ar frio em expans�o formado na baixa estratosfera sobre o �rtico, conduzindo a um aumento do oz�nio destru�do. Prev�-se que um buraco sobre o �rtico do tamanho do que se encontra sobre a Ant�rtida possivelmente se torne uma amea�a ao hemisf�rio norte por v�rias d�cadas. Ainda em 1997 o buraco do oz�nio ant�rctico cobria 24 Mkm2 em Outubro, com uma m�dia de 40% de degrada��o do oz�nio e com os n�veis de oz�nio na Escandin�via, Groenl�ndia e Sib�ria alcan�ando uns sem precedentes 45% de degrada��o em 1996. O tamanho do buraco na camada do oz�nio em Outubro de 1998 era 3 vezes o tamanho dos EUA, maior do que jamais houvera sido. No Outono de 2000, o buraco na camada de oz�nio era o maior de sempre. Os observadores houveram esperado que o seu n�vel em 1998 era devido ao El Ni�o e que n�o seria excedido.

Desde a descoberta do fen�meno de destrui��o da camada de oz�nio nos anos 80, que os sat�lites t�m monitorizado a concentra��o do oz�nio estratosf�rico no planeta Terra, como � o caso do Envisat, da Ag�ncia Espacial Europ�ia, lan�ado em Mar�o de 2002, e utilizado atualmente para essa miss�o, elaborando modelos de previs�o a partir de dados recebidos.

Consequ�ncias da degrada��o da ozonosfera

A conseq��ncia imediata da exposi��o prolongada � radia��o UV � a degenera��o celular que ocasionar� um c�ncer de pele nos seres humanos de pele clara. As pessoas de pele escura n�o est�o livres desse c�ncer, a diferen�a � somente o tempo de exposi��o. At� o final da d�cada de 1990, os casos de c�ncer de pele registrados devido ao buraco na camada de Oz�nio tiveram um incremento de 1000% em rela��o � d�cada de 1950. Alguns desinformados e principalmente aqueles defensores das ind�strias fabricantes de CFCs, dizem que este aumento foi devido � melhoria da tecnologia de coleta de dados, e que os danos s�o muito menores do que os alarmados e alardeados pelos cientistas atmosf�ricos.

O buraco da camada de Oz�nio tem implica��es muito maiores do que o c�ncer de pele nos humanos. As mol�culas org�nicas expostas � radia��o UV t�m altera��es significativas e formam liga��es qu�micas nocivas aos seres vivos. A radia��o UV atinge em especial o fito pl�ncton que habita a superf�cie dos oceanos e morre pela sua a��o.

Em quantidades muito pequenas, as radia��es UV s�o �teis � vida, contribuindo para a produ��o da vitamina D, indispens�vel ao normal desenvolvimento dos ossos. No entanto, a exposi��o prolongada e sem protec��o a radia��o UV causa anomalias nos seres vivos, podendo levar ao aparecimento de cancro da pele, deforma��es, atrofia e cegueira (cataratas) assim como � diminui��o das defesas imunol�gicas, favorecendo o aparecimento de doen�as infecciosas e em casos extremos, pode levar � morte. A radia��o UV excessiva pode tamb�m diminuir a taxa de crescimento de plantas e aumentar a degrada��o de pl�sticos, tal como aumentar a produ��o de ozono troposf�rico e afectar ecossistemas terrestres e aqu�ticos, alterando o crescimento, cadeias alimentares e ciclos bioqu�micos. Em particular, a vida aqu�tica junto � superf�cie da �gua, onde as esp�cies de plantas que formam as bases da cadeia alimentar s�o mais abundantes, � adversamente afectada por elevados n�veis de radia��o UV. A produ��o/degrada��o do ozono troposf�rico tamb�m altera a distribui��o t�rmica na atmosfera, resultando em impactos ambientais e clim�ticos indeterminados. Anualmente e a n�vel mundial, surgem cerca de 3 milh�es de novos casos de cancro da pele e morrem 66 000 pessoas com esse tipo de cancro. De acordo com o Programa das Na��es Unidas para o Ambiente, a redu��o de apenas 1% na espessura da camada de ozono � suficiente para a radia��o UV cegar 100 mil pessoas por catarata e aumentar os casos de cancro da pele em 3%.

A diminui��o do ozono estratosf�rico e as altera��es clim�ticas s�o problemas ambientais distintos, causados principalmente pela actividade humana e interrelacionando-se de v�rias formas:

Observa��o: O sol emite dois tipos de raios: UV (ultra-violeta) que causa c�ncer de pele; e IF (infra-vermelho) respons�vel pelo aquecimento da Terra. A camada de oz�nio somente evita a entrada de UV, por isso que sua destrui��o aumentaria a taxa de c�ncer de pele. Mas, n�o esquentaria o planeta, visto que ela n�o impede a entrada de raios infra-vermelhos provenientes do Sol.

O Fitopl�ncton e a cadeia alimentar

As medi��es das popula��es desses organismos microsc�picos sob o raio de a��o do buraco da camada de oz�nio demonstraram uma redu��o de 25% desde o come�o do s�culo XXI at� o ano de 2003, nas �guas marinhas ant�rticas. A morte destes microorganismos causa uma redu��o da capacidade dos oceanos em extrair o di�xido de carbono da atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Com a morte do fito pl�ncton, o zoo pl�ncton n�o sobrevive. Sem zoo pl�ncton, o krill deixa de existir, diminuindo a popula��o dos peixes dos oceanos e assim por diante. Logo, a ozonosfera � primordial para que haja vida no planeta Terra.

Regi�es do globo mais afetadas

Os p�los s�o as zonas mais afetadas pelo buraco na camada de oz�nio. A raz�o para esse fato est� relacionada com as especiais condi��es meteorol�gicas nessas zonas do globo, especialmente o P�lo Sul (Ant�rtida). Durante o Inverno quando os raios solares n�o atingem esta regi�o do planeta, as temperaturas s�o baix�ssimas, formando-se umas nuvens de constitui��o diferente das que costumamos observar. Isto vai criar uma convers�o mais r�pida e f�cil dos CFCs em radicais de cloro destrutivos de oz�nio. Como as massas de ar circulam em camadas sobrepostas, dos P�los para o Equador e no sentido inverso, estas t�m a capacidade de transportar poluentes para milhares de quil�metros de dist�ncia de onde estes foram emitidos. Na Ant�rtida a circula��o � interrompida, formando-se c�rculos de convec��o exclusivos daquela �rea que levam as mol�culas com cloro para a estratosfera. Estes poluentes trazidos pelas correntes no Ver�o permanecem na Ant�rtida at� nova �poca de circula��o. Ao chegar a Primavera, com os seus primeiros raios de sol, as rea��es qu�micas que destroem o oz�nio s�o estimuladas. Forma-se, ent�o, o buraco de oz�nio de dimens�es imensas (cerca de 20 milh�es de km2) que, por via da sua dimens�o aparenta arrastar os n�veis de oz�nio noutros continentes do planeta. Em Novembro, o ar que chega de outras regi�es permite uma recomposi��o parcial do escudo de oz�nio; o buraco diminui de tamanho, mas n�o fecha completamente.

Medidas tomadas mundialmente para evitar a degrada��o da camada de oz�nio

Com efeito, cerca de dois anos ap�s a descoberta do buraco do oz�nio sobre a atmosfera da Antarctica, os governos de diversos pa�ses, entre os quais a maioria dos pa�ses da Uni�o Europ�ia, assinaram em 1987 um acordo, chamado Protocolo de Montreal, com o objetivo de reconstituir a concentra��o de oz�nio na alta atmosfera. O �nico m�todo conhecido de prote��o da camada do oz�nio � limitar a emiss�o dos produtos que o danificam e substitu�-los por outros mais amigos do ambiente, como os clorohidrofluorcarbonetos, que cont�m pelo menos um hidrog�nio, suscept�vel de ser atacado na atmosfera. Assim sendo, mais de 60 pa�ses comprometeram-se a reduzir em 50% o uso de CFC at� finais de 1999, com o Protocolo de Montreal, com o objetivo de reconstituir a concentra��o de oz�nio na alta atmosfera. Este acordo entrou em vigor em 1989 e visa reduzir, progressivamente, as emiss�es dos gases que provocam a degrada��o do oz�nio Na Confer�ncia de Londres, em 1990, concordou-se em acelerar os processos de elimina��o dos CFC, impondo a paragem total da produ��o at� ao ano de 2000, tendo sido criado um fundo de ajuda aos pa�ses em desenvolvimento para esse fim. Os Estados Unidos, Canad�, Su�cia e Jap�o anteciparam essa data para 1995 e a UE decidiu parar com a produ��o at� Janeiro de 1996. Segundo a Organiza��o Meteorol�gica Mundial, o Protocolo de Montreal tem dado bons resultados, uma vez que foi registrada uma lenta diminui��o da concentra��o de CFC na baixa atmosfera ap�s um m�ximo registrado no per�odo de 1992/1994. Em Fevereiro de 2003, cientistas neozelandeses anunciaram que o buraco na camada de oz�nio sobre a Ant�rtida poder� estar fechado em 2050, como resultado das restri��es internacionais impostas contra a emiss�o de gases prejudiciais.

Sem a forte ades�o ao Protocolo, os n�veis de subst�ncias prejudiciais para o oz�nio seriam cinco vezes maiores do que s�o hoje. Mesmo assim, a luta pela restaura��o da camada de oz�nio tem de continuar, pois aquelas subst�ncias t�m um tempo de vida longo. Os cientistas prev�em que o aparecimento anual do buraco do oz�nio no P�lo Sul dure ainda v�rios anos. O �xito do Protocolo de Montreal evidencia o sucesso da coopera��o entre pa�ses e organiza��es internacionais para um fim comum. S� o cumprimento integral e continuado das disposi��es do Protocolo por parte dos pa�ses desenvolvidos e dos pa�ses em desenvolvimento poder� garantir a recupera��o total da camada de oz�nio.

Medidas que cada um pode tomar

Os primeiros passos, e mais importantes, s�o a procura de informa��o: devemos todos estar informados sobre o problema e o que o causa, utilizando como fontes de informa��o publica��es, escolas, bibliotecas p�blicas, Internet, etc. Como j� foi referido, a �nica maneira de reparar a camada de oz�nio � parar a liberta��o de CFCs e outros gases que destroem o oz�nio troposf�rico (ODS�s). A legisla��o Europ�ia tem isto como objetivo, atrav�s da substitui��o dos ODS�s logo que alternativas vi�veis estejam dispon�veis, e onde tais alternativas n�o estejam dispon�veis restringe-se o uso destas subst�ncias tanto quanto poss�vel. Apesar disto, h� diversas iniciativas pr�ticas que podem ser aplicadas a n�vel individual para ajudar a proteger a camada do oz�nio:

Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Tentar usar produtos rotulados como �amigos do oz�nio�;
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Assegurar que os t�cnicos que reparam os frigor�ficos e aparelhos de ar-condicionado recuperam e reciclam os velhos CFCs de modo a que estes n�o sejam libertados para a atmosfera;
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Verificar regularmente os aparelhos de ar-condicionado das viaturas sobre eventuais fugas;
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Pedir para mudar o refrigerante do carro caso o aparelho de ar-condicionado necessite de uma grande repara��o;
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Retirar o refrigerante dos frigor�ficos, aparelhos de ar-condicionado e desumidificadores antes de os deitar fora;
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Ajudar a criar um programa de recupera��o e reciclagem na �rea de resid�ncia caso tal ainda n�o exista;
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Trocar extintores que usem �halon� por outros que usem compostos alternativos (ex. di�xido de carbono ou espuma);
Por que a grande parte dos seres vivos morrem sem a camada de ozônio?
Sugerir atividades escolares com o objetivo de aumentar a consci�ncia c�vica do problema e fomentar a a��o local.

Protegendo-nos da radia��o UV

H� uma rela��o direta entre a quantidade de exposi��o � radia��o UV e o risco de contrair certos tipos de cancros de pele. Os fatores de risco incluem tipo de pele, queimaduras solares durante a inf�ncia e exposi��o a luz solar intensa. Mudan�as recentes no estilo de vida, com mais pessoas a irem para f�rias e deliberadamente aumentarem a sua exposi��o a luz solar forte, s�o respons�veis parciais por um aumento de cancros de pele malignos. De modo a minimizar o risco de contrair c�ncer de pele, devemos cobrir a pele exposta com roupa ou protetor solar adequado e usar chap�u. Para os olhos, devem-se usar �culos certificados para protegerem dos raios UV.

 

Home | Aquecimento Global  | Camada de Oz�nio | Chuva �cida | Efeito Estufa

Este site foi atualizado em 13/03/09

Porque os seres vivos morreriam sem a camada de ozônio?

quase 99% dos raios ultravioletas, prejudiciais à vida na Terra. Sem esta camada de proteção, grande parte dos seres vivos seria afetada pela radiação ultravioleta (UV) e, como consequência, morreria.

O que poderia acontecer com os seres vivos se a camada de ozônio deixasse de existir?

Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.

Porque a destruição da camada de ozônio prejudica a saúde humana?

Pode causar efeitos graves para todas as formas de vida Essa camada fica na estratosfera e protege os seres vivos dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol. Com a destruição da Camada de Ozônio não seria possível a existência de vida na Terra, pois é esta que impede os elevados níveis de radiação solar.

Qual é a importância da camada de ozônio Brainly?

Sua função prioritária na atmosfera terrestre é filtrar e impedir a passagem dos raios ultravioletas (UV-A, UV-B e UV-C) para a superfície da Terra. A importância central da camada de ozônio é impedir a entrada dos raios ultravioletas.