Por que escolher o modal rodoviário?

Uma das questões comumente levantadas por gestores de logística tem relação com a escolha do modal de transporte que será utilizado na distribuição de suas cargas — qual escolher, o transporte aéreo ou o rodoviário?

De fato, isso acontece em razão das diferenças que cada meio apresenta, o que torna a relação custo-benefício bem diferenciada.

Então para ajudar a analisar qual é a melhor opção, apresentaremos a seguir as principais diferenças entre o modal aéreo e rodoviário, pontuando os aspectos mais relevantes de cada um. Continue conosco e confira!

Prazos de entrega

Nesse aspecto, o transporte aéreo sai na frente do rodoviário, principalmente no que diz respeito a longas distâncias. Afinal, quando se trata de percursos pequenos, os prazos praticados acabam se tornando equivalentes — e, com isso, o fator custo entra em questão para fazer a diferença.

Custos

Em alguns casos o custo do transporte rodoviário é bem inferior ao preço praticado pelo modal aéreo. Entretanto, assim como em relação aos prazos, cada modalidade deve ser analisada separadamente e levando em consideração outros fatores.

Restrições

No que diz respeito ao modal rodoviário, as restrições normalmente estão ligadas a fatores relacionados a cuidados com os produtos, como o tipo de embalagem que deve ser usada para cada item, por exemplo.

Já no transporte aéreo, por sua vez, apresenta uma quantidade maior de restrições no transporte de determinadas cargas, já que é capaz de transportar produtos de naturezas diversas e alguns deles podem apresentar riscos para as aeronaves.

Local de entrega

Dependendo do local de entrega, até mesmo pelo transporte aéreo é necessário concluir o percurso por meio do modal rodoviário. Nesses casos, vale analisar se o envio direto pelo modal rodoviário é a melhor opção ou não — considerando a redução da quantidade de manuseio das cargas.

Volume e Peso

Grandes volumes muitas vezes não podem ser enviados pelo transporte aéreo, por questões de restrição de tamanho e peso. No entanto, em alguns casos as dimensões também acabam influenciando consideravelmente o preço do transporte, elevando os custos.

Segurança no transporte aéreo ou rodoviário

Tanto no manuseio dos materiais quanto no que diz respeito a extravios e furtos, a segurança oferecida pelo transporte aéreo é maior do que pelo rodoviário. Então, por se tratar de um modal muito utilizado para cargas especiais, as movimentações são feitas de maneira mais cuidadosa.

Confiabilidade

Nesse aspecto, o transporte aéreo e o rodoviário acabam ficando empatados. Afinal, a confiabilidade depende muito mais da empresa prestadora do serviço do que da particularidade do modal em si.

Essa confiabilidade envolve o cumprimento dos prazos acordados, baixos índices de avarias e extravios e atendimento ao cliente.

O transporte aéreo e o rodoviário estão entre as modalidades mais utilizadas para a distribuição de cargas no Brasil. Embora em alguns aspectos eles possam ser semelhantes, em outros as diferenças são enormes — o que faz com que a análise e a decisão de qual modal escolher precise ser bem pautada.

Dentre todas as características que citamos, as diferenças mais importantes entre os dois canais são os prazos e os custos. E é por isso que cada caso deve ser analisado separadamente, considerando qual é a principal necessidade de cada cliente.

Então, qual modal é mais usado em sua empresa? Ainda tem dúvidas com relação ao transporte aéreo ou rodoviário?

O modal de transporte rodoviário é aquele em que consiste o transporte através de ruas, estradas e rodovias, podendo ser pavimentadas ou não, onde se utiliza os automóveis, os ônibus e os caminhões para a locomoção de produtos e pessoas.

Por que escolher o modal rodoviário?
Por que escolher o modal rodoviário?

Foto: Anton Violin / Shutterstock.com

Esse transporte é utilizado geralmente para curtas distâncias, produtos com alto valor agregado e produtos perecíveis, porém possui um valor de frete mais alto do que o hidroviário e o ferroviário. Também utilizado para o transporte de produtos finalizados e semi-finalizados.

O transporte rodoviário possui algumas vantagens como uma flexibilidade de tráfego devido à utilização das vias terrestres, possui agilidade de transporte, elimina o manuseio entre origem e destino do produto (sendo retirado de sua origem e levado ao seu destino sem manuseios), não requer embalagens exigentes, se adapta aos outros modais de transporte, é amplamente disponível e de fácil contratação e gerenciamento. Esse meio de transporte é ideal para curtas e médias distâncias. Ele também pode ser responsável por completar a rota de destino de algum produto que utiliza outros modais para chegar, como carregamento de caminhões em portos por exemplo.

Por outro lado há desvantagens com a utilização desse modal de transporte, como, o limite de carga, alto custo de operação e manutenção do automóvel, alto risco de roubo do produto e do transporte, risco de acidentes, congestionamentos e engarrafamentos que atrasam o transporte pelas vias. É o modal que mais polui devido a queima dos combustíveis fósseis que utiliza para geração de energia, alto valor de transporte, curta duração da frota e é menos competitivo para longas distâncias.

No Brasil o transporte rodoviário é o mais utilizado, tanto para locomover produtos, quanto pessoas. No país há 1,7 milhão de km de estradas, o que amplia a utilização desse transporte. Dentre as estradas que o país possui 12,9% são pavimentadas e 79,5% não são pavimentadas e 7,5% são estradas planejadas. Entre as rodovias 14,8% são de rodovias estaduais, 78,1% são rodovias municipais e 7% são rodovias federais. Dentre essas rodovias podem ser encontradas as rodovias simples e as duplicadas. No país quem coordena o transporte rodoviário é o Departamento Nacional de Transportes Terrestres (DNIT), que está vinculado ao Ministério dos Transportes.

A malha rodoviária brasileira foi criada para interligar os principais centros econômicos com os centros de produção e de carga e descarga, como portos, aeroportos e estações, para completar o destino do produto com o auxílio dos transportes rodoviários, o que ampliou o número de indústrias do ramo automotivo a se instalarem no Brasil a partir da década de 1950, como a Mercedes Benz, Volkswagen e a General Motors (GM).

Muitas das rodovias no Brasil atualmente apresentam más condições e conservação ruim, aumentando o custo de manutenção dos veículos e diminuindo sua vida útil (18 anos).

Dentre os caminhões, que são os principais meios de transporte de produtos utilizado no transporte rodoviário, podem ser classificados em: caminhão, quando só há uma parte, carreta quando são duas partes, bitrem quando há duas ou três partes e treminhão quando são três partes.

Porque usar o modal rodoviário?

Cargas mais seguras Uma das principais características e benefícios do modal rodoviário é a segurança. O caminhão é lacrado no local de origem e aberto somente no local de destino. Além disso, também garante menor manuseio da carga, reduzindo os riscos de avarias no produto.

Por que o Brasil escolheu o modal rodoviário?

O Brasil durante o século XX privilegiou as rodovias como alternativa para o transporte de cargas. Essa estratégia teve como objetivos integrar o território brasileiro e também industrializar o país com base na formação de polos automobilísticos. O Brasil possui a quinta maior área territorial.

Qual é o grande diferencial positivo do transporte rodoviário?

A principal indicação do transporte rodoviário é o seu uso em casos de deslocamentos curtos, pois o mesmo possibilita uma grande agilidade.

São citadas as vantagens do modal rodoviário como por exemplo podemos citar?

Principais vantagens e desvantagens do modal rodoviário.
Alcance, uma vez que as estradas e rodovias chegam a quase todos os locais do país;.
Flexibilidade na hora de planejar as rotas, já que é possível chegar a um mesmo lugar por diferentes caminhos;.
Menos burocracia em comparação a outros modais de transporte;.