Quais são os 3 domínios que deve ser contemplado na educação física?

Na Educação Física a avaliação é a chance de verificar se o aluno aprendeu a conhecer o próprio corpo e a valorizar a atividade física como fator de qualidade de vida. Portanto, nada de considerar apenas a frequência às aulas, o uniforme ou a participação em jogos e competições - nem comparar os que têm "veia" de campeão com os que não têm. Não há uma única fórmula pronta para avaliar, mas é essencial detectar as dificuldades e os progressos dos estudantes. "O mais indicado é não utilizar um só padrão para todos, mas fazer um diagnóstico inicial para poder acompanhar o desenvolvimento de cada um", resume Alexandre Moraes de Mello, diretor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 

 

Em fichas, a evolução 

Cleverson da Silva, professor do Colégio Estadual Núcleo Social Yvone Pimentel, em Curitiba, sempre verifica a condição física de seus alunos. No começo de 2002 ele notou que Karoline Pialecki, da 6ª série, tinha pouca flexibilidade para a idade e as condições físicas. Silva deu alongamentos em todas as aulas e, em agosto, repetiu o teste (fotos ao lado). A menina tinha evoluído 11 pontos. "Hoje o passatempo dela e das amigas é fazer exercícios na hora do intervalo", diz. Para perceber os avanços de cada aluno, Silva criou fichas em que anota a evolução aula por aula. Outros instrumentos muito úteis são relatórios, dinâmicas, redações e auto-avaliações.

Quais são os 3 domínios que deve ser contemplado na educação física?

Educa��o F�sica Escolar: elementos que devem ser 

lembrados na elabora��o e planejamento das aulas

Escola Superior de Educa��o F�sica (ESEF-UFRGS)

Laborat�rio de Pesquisa em Exerc�cio (LAPEX-UFRGS)

Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR)

(Brasil)

Fernando C�sar Camargo Braga | Rafael Abeche Generosi

Giuliano Tavares Marramarco | D�bora Teixeira Machado

Abner Rodrigues | Daniel Carlos Garlipp

[email protected]

Resumo

          Este artigo descreve alguns componentes do desenvolvimento motor que devem fazer parte do planejamento das aulas de educa��o f�sica. Componentes como as habilidades motoras fundamentais e especificas e as capacidades f�sicas relacionadas � sa�de e o desempenho, que embora fa�am parte do conte�do program�tico das faculdades de Educa��o F�sica eles tem sido esquecidos na hora da elabora��o do planejamento das aulas. Muitos podem ser os motivos para tal esquecimento e alguns deles ser�o relacionados neste artigo. Os componentes, habilidades motoras fundamentais e especializadas e a aptid�o f�sica relacionada a sa�de e ao desempenho, objetos deste estudo, s�o descritos e conceituados com o fim de auxiliar o professor em suas atividades di�rias no interior da escola. A finalidade do texto � dar mais informa��es, conscientiza��o e est�mulo ao professor de Educa��o F�sica com a inten��o de que o mesmo fa�a das habilidades motoras fundamentais e da aptid�o f�sica partes integrantes do planejamento e pr�tica nas aulas de Educa��o F�sica Escolar.

          Unitermos

: Educa��o F�sica Escolar. Habilidades motoras. Aptid�o f�sica.http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - A�o 13 - N� 128 - Enero de 2009

1 / 1

Introdu��o

    O desenvolvimento motor � importante para a educa��o f�sica. Aspectos incorporados ao desenvolvimento motor como aptid�o f�sica voltada para sa�de e desempenho motor e habilidades motoras fundamentais e especializadas deveriam ser relevantes para aulas de Educa��o F�sica. Pesquisadores com Malina (1991), Gallahue & Ozmun (2001) descrevem em suas publica��es a import�ncia destes componentes na elabora��o das aulas de Educa��o F�sica.

    A atividade f�sica com regularidade � um �timo dispositivo para obten��o de sa�de (NAHAS, 2001). Estudos t�m demonstrado que existe uma rela��o inversa entre n�veis de atividade f�sica e a incid�ncia de diversas doen�as como a hipertens�o, a obesidade, diabetes, doen�a arterial coronariana e a depress�o (MARQUES e GAYA,1999; GUEDES e GUEDES, 1993; NAHAS, 2001). Infelizmente a sociedade moderna apresenta um grande n�mero de pessoas que vivem no sedentarismo, ou seja, um reduzido n�mero de pessoas que praticam atividade f�sica, exerc�cio f�sico, esportes, dan�as, lutas com regularidade. Esse � um fato alarmante, pois leva a crer que se medidas n�o forem tomadas o legado deixado pela popula��o atual ser� a de uma sociedade formada por pessoas que podem sofrer com diversas doen�as como a obesidade e as cardiovasculares, por exemplo.

    Para que esse cen�rio atual se modifique � necess�rio que as pessoas sejam conscientizadas de como � importantes a pr�tica de exerc�cios (NAHAS, 1992), esportes, dan�as, entre outras modalidades; e o processo educativo deve iniciar em tenra idade. Isso significa que a crian�a deve ser estimulada para a pr�tica de exerc�cios f�sicos o mais cedo poss�vel, ainda nas faixas et�rias iniciais de vida.

    � escola cabe o objetivo de ser o instrumento motivador para a pr�tica regular de exerc�cio f�sico. Existem outras institui��es como clubes desportivos, projetos sociais, programas especializados na inclus�o social da crian�a e adolescente atrav�s do esporte, as associa��es de bairro. No entanto, por ser a institui��o que mais agrega crian�as e jovens no seu interior e por ter como objeto principal � educa��o de indiv�duos intelectualmente e moralmente aptos (saud�veis) para obten��o de uma sociedade mais justa, igualit�ria e fraterna, � a ela, a escola, que pertence � responsabilidade de desenvolver nas crian�as e jovens o interesse pela atividade f�sica regular (MARQUES; GAYA, 1999).

    A literatura que aborda os programas direcionados � promo��o de sa�de atrav�s da Educa��o F�sica escolar relata que os componentes relacionados � aptid�o f�sica e sa�de deveriam tamb�m ser explorados nos planejamentos das aulas de Educa��o F�sica (GUEDES; GUEDES, 1993; MARQUES; GAYA, 1999). Por�m h� o fato de a forma��o profissional de muitos professores da �rea ser �regada� de pouco conhecimento. Dentre os motivos respons�veis por esta infer�ncia relata-se a precariedade dos cursos de Educa��o F�sica que n�o apresentam conte�dos bem fundamentados que discutam de forma consistente sobre o assunto aptid�o f�sica e sa�de, momentos te�ricos e pr�ticos, direcionados � promo��o de sa�de. As universidades brasileiras continuam a formar professores que apresentam pouco conhecimento fundamentalmente dos conceitos e referencias te�ricos que concernem os programas de sa�de e desenvolvimento motor. Para que haja mudan�as neste quadro se faz necess�ria a maior participa��o de programas de Educa��o F�sica escolar no contexto dos curr�culos das faculdades de Educa��o F�sica (GUEDES e GUEDES, 1993), al�m de mudan�as estruturais e muitas vezes, pol�tica.

    Por esses motivos existem os PCN (Par�metros Curriculares Nacionais). Com a finalidade de orientar os professores em sua pr�tica, visto que as escolas carecem de aulas de boa qualidade, com projetos e m�todos que incluam os alunos. Ent�o nos anos 90 o governo cria o Plano Decenal de Educa��o para Todos, �cujo objetivo principal � recuperar a qualidade do ensino, num processo de aprimoramento cont�nuo� para posteriormente os PCN de Ensino Fundamental e M�dio. O mesmo PCN para o Ensino M�dio diz que �se a Educa��o F�sica pretende prestar servi�os � educa��o social dos alunos e contribuir para uma vida produtiva, criativa e bem sucedida, e a Educa��o F�sica encontra, na orienta��o pela educa��o da sa�de, um meio de concretiza��o das suas pretens�es�.

    Existe na Educa��o F�sica tr�s tipos de profissionais: o pesquisador, o pedagogo e o professor. Portanto n�o � de se esperar que o professor domine assuntos que s�o inerentes ao pesquisador e o pedagogo. O pesquisador atrav�s das pesquisas em disciplinas m�es como: fisiologia, sociologia, mec�nica, psicologia, etc, faz descobertas que podem ter origem em sua curiosidade ou de problemas levantados pelo professor. O pedagogo deveria fazer o elo entre o pesquisador e o professor, deveria conhecer a realidade do professor em seu dia a dia e levar ao mesmo o conhecimento adquirido atrav�s da pesquisa para que as aulas fossem mais proveitosas; e, o professor por sua vez, buscaria no pedagogo aux�lio para diminuir as dificuldades encontradas durante as suas atividades em aula, proporcionando ao educando um ensino de melhor qualidade. Portanto o problema est� em o pedagogo n�o ser o elo entre o professor e pesquisador. O resultado disto � muito conhecimento acumulado pelo professor que n�o encontra utilidade pr�tica, nem consegue fazer a rela��o do que aprendeu com o que tem de ensinar. (GAYA, 1999).

    Outro fato que pode contribuir para a pr�tica n�o positiva do professor de Ed. F�sica � a de que os curr�culos para forma��o de professores nem sempre s�o oriundos de institui��es que possuem um programa que tenha a sua origem na reflex�o cient�fica, mas, que infelizmente est�o condicionados �ao mercado de trabalho, aos grupos de press�o acad�mica e aos condicionantes pol�ticos e econ�micos� (JORDAN e MADRONA, 1999).

    O professor de Educa��o F�sica (EFi) na escola tem d�vidas, tem dificuldades, trabalha com falta de material, falta de espa�o f�sico para dar suas aulas, encontra pouca literatura voltada para EFi escolar, recebe press�o da comunidade escolar que n�o conhece e t�o pouco sabe quais devem ser os objetivos da EFi escolar e mesmo assim avaliam as suas aulas procurando direcion�-las de acordo com seus interesses ou conhecimento (JORDAN e MANDRONA, 1999).

    A seguir s�o descritos os componentes, que embora n�o sejam os �nicos, deve ser priorizada nas aulas de Educa��o F�sica. Estes componentes s�o os que compreendem a aptid�o f�sica relacionada � sa�de, a performance motora e as habilidades motoras fundamentais e especializadas. As habilidades motoras fundamentais e as especializadas e a aptid�o f�sica (voltada para sa�de e o desempenho motor - capacidades f�sicas) s�o objetos deste estudo pela estreita rela��o que h� entre estes componentes do desenvolvimento motor.

Aspectos a serem considerados no planejamento das aulas de Educa��o F�sica

Habilidades motoras fundamentais

    As habilidades motoras fundamentais s�o as capacidade de o indiv�duo explorar os potenciais motores de seu corpo movimentando-se atrav�s do espa�o (locomo��o), dom�nio da musculatura que o habilita a suportar a for�a da gravidade (estabilidade) e a capacidade de manipular com efici�ncia os objetos (manipula��o). A crian�a dever� desenvolver estas habilidades no per�odo dos 2 (dois) aos 6 (seis) anos de idade. Segundo Gallahue e Ozmun (2001) o dom�nio das habilidades motoras fundamentais � b�sico para o desenvolvimento motor de crian�as.

    As habilidades motoras podem ser caracterizadas de tr�s formas: de estabilidade, locomotoras, manipulativas.

  • As habilidades motoras de estabilidade s�o �padr�es motores que favorecem a obten��o e a manuten��o de equil�brio do individuo�. As atividades mais consideradas s�o: movimentos axiais, rota��o corporal, desvio, equil�brio em um s� p�, caminhada direcionada e apoios invertidos.

  • As habilidades motoras de locomo��o compreendem �os padr�es motores que permitem a explora��o atrav�s do espa�o�. Estas atividades s�o: caminhada, corrida, salto de uma altura, salto vertical, salto horizontal, saltito, galope e deslizamento, pulo e salto misto.

  • As habilidades motoras de manipula��o s�o os padr�es motores que permitem contato motor rudimentar e refinado com objetos. As atividades s�o rolamento de bola, arremesso supramanual, ato de apanhar, chute, ato de aparar, ato de rebater, drible e voleio.

    A fase motora fundamental de desenvolvimento segue uma seq��ncia que pode ser subdividida em est�gios. Os est�gios podem ser classificados em inicial, elementar e maduro, isto �, as habilidades motoras fundamentais manipulativas, estabilizadoras e locomotoras podem ser classificadas dentro de est�gios ou seguem um desenvolvimento seq�encial, isto significa que as habilidades da crian�a n�o surgem de repente, mas respeitam a um seguimento. A crian�a normal segue a esta seq��ncia e recebe influ�ncia tanto da matura��o, quanto da experi�ncia. Portanto � muito importante que o professor possibilite as crian�as o maior n�mero de experi�ncias poss�veis para que a mesma desenvolva tarefas motoras de maneira eficaz. Estas experi�ncias devem ser compostas pelas atividades descritas acima (GALLAHUE; OZMUN, 2001).

    � importante que o professor reconhe�a em que est�gio se encontra o padr�o de desenvolvimento motor da crian�a, para tal � necess�rio que o professor avalie o aluno. Diversos autores (como: BEE, 1984; CORBIN, 1980; FLINCHUN, 1981; MEINEL, 1984; ZAICHLOWSKY, 1980; apud B�HME) escreveram m�todos de f�cil execu��o que podem ser utilizados pelo professor. B�hme, 1988, segundo ela, apoiada nos autores acima citados, prop�e a descri��o e problemas de alguns padr�es de movimento como: andar, correr, salto horizontal, arremessar, receber. A esses, ser�o tamb�m relacionados outros como: chutar, volear, aparar e driblar (descritos conforme GALLAHUE, 2001) pela import�ncia que apresentam para a pr�tica de esportes culturalmente identificados em nossa sociedade.

    Andar

: ato de se transportar de um local para outro sempre com um p� no solo. A crian�a no est�gio maduro apresenta:
  1. Balan�o alternado dos bra�os;

  2. Limita��o da �rea de apoio para equil�brio;

  3. Andar alongado e relaxado;

  4. Calcanhar e dedos com contato bem definidos ao pisar o solo.

    Problemas mais freq�entes:

  1. Caminhar na ponta dos p�s sobre os dedos;

  2. Andar com os dedos voltados para dentro;

  3. Andar com os dedos voltados para fora;

  4. Coordena��o imperfeita e arr�tmica de pernas e bra�os;

  5. Postura e alinhamentos corporais deficientes;

  6. Eleva��o vertical excessiva;

  7. �rea de apoio para equil�brio muito larga.

    Para a supera��o dos problemas acima citados � sugerido o fortalecimento das musculaturas envolvidas, exerc�cios de coordena��o e equil�brio din�mico.

    Corrida: modo excessivo de andar. Caracteriza-se por haver momentos em que os dois p�s perdem o contato com o solo (fase a�rea da corrida).

    Est�gio maduro:

  1. A dimens�o da passada � maior poss�vel;

  2. As passadas s�o r�pidas;

  3. Fase a�rea definida;

  4. Perna de impuls�o estendida;

  5. Bra�os balan�am em oposi��o �s pernas;

  6. Antebra�os flexionados.

    Problemas mais freq�entes:

  1. Oscila��o de bra�os inibidos ou exagerados;

  2. Os bra�os ultrapassam a linha m�dia do corpo;

  3. Posi��o impr�pria do p�;

  4. Inclina��o exagerada do tronco � frente;

  5. Tor��o de tronco;

  6. A��o sem ritmo;

  7. Base total do p� no solo.

    Os problemas encontrados devem ser corrigidos atrav�s dos elementos componentes da aptid�o f�sica relacionadas � sa�de e desempenho necess�rios para o movimento da corrida, como por exemplo: coordena��o dos membros superiores e inferiores, flexibilidade, velocidade, agilidade de membros inferiores; resist�ncia geral e tempo de rea��o.

Salto horizontal: movimento explosivo de pernas que se caracteriza por saltar o mais distante poss�vel, retirando o apoio dos p�s simultaneamente do solo.

    Est�gio maduro:

  1. Os bra�os estendem-se para tr�s na fase preparat�ria;

  2. Tronco flexionado na fase preparat�ria;

  3. Durante o salto os bra�os oscilam para frente e para cima, auxiliando na impuls�o;

  4. Extens�o dos �ngulos do quadril, joelho e tornozelo, durante o salto;

  5. �nfase dada na dist�ncia horizontal;

  6. O peso do corpo � levado para frente e joelhos flexionam na aterrissagem.

    Problemas mais freq�entes:

  1. Uso impr�prio dos bra�os;

  2. Tor��o do corpo;

  3. Inabilidade para impulsionar os p�s simultaneamente;

  4. Fase preparat�ria deficiente

  5. Movimento restrito de pernas e bra�os;

  6. Falha na extens�o do quadril, joelhos e tornozelos no salto;

  7. Falha no equil�brio do corpo na aterrissagem.

    Retifica��o e aperfei�oamento do salto devem ser simult�neos ao desenvolvimento de fatores de aptid�o relacionados com o movimento. Portanto devem ser trabalhadas coordena��es de tronco, membros superiores e inferiores, flexibilidade, for�a explosiva e rea��o de membros inferiores.

    Arremessar

: corresponde a habilidade de a crian�a jogar ou lan�ar algo com a m�o.

    Est�gio maduro:

  1. O abra�o de arremesso � levado para tr�s na prepara��o;

  2. Perna e bra�os opostos s�o colocados � frente do corpo na prepara��o;

  3. Cotovelo do bra�o de arremesso � elevado e estendido horizontalmente para frente, no arremesso;

  4. O tronco inicia a rota��o do lado do bra�o de arremesso para o lado oposto;

  5. O bra�o de arremesso gira e termina o movimento estendido para baixo e para frente;

  6. O ombro de arremesso desliza para frente;

  7. Tornozelos, pernas, coluna e ombros fazem rota��o durante o arremesso;

  8. O peso do corpo na fase de prepara��o esta sobre a perna de tr�s e depois do arremesso na perna da frente.

    A efici�ncia do movimento depender� da corre��o do movimento, conjuntamente com o desenvolvimento dos fatores de aptid�o f�sica necess�rios, como: coordena��o �culo/manual, equil�brio, for�a e pot�ncia de membros inferiores.

    Receber

: compreende o uso das m�os de aparar objetos arremessados.

    Est�gio maduro:

  1. N�o impedir a recep��o da bola;

  2. Olhos acompanham o trajeto da bola at� as m�os;

  3. Bra�os ao longo do corpo e antebra�os flexionados a frente do corpo;

  4. Os bra�os absorvem o impacto da bola;

  5. Os polegares est�o opostos um ao outro;

  6. M�os seguram a bola simultaneamente;

  7. Os dedos seguram mais efetivamente.

    Problemas mais freq�entes;

  1. N�o controlar o objeto;

  2. N�o conseguir apanhar o objeto;

  3. Manter os dedos estendidos e direcionados ao objeto;

  4. N�o conseguir posicionar as m�os a altura da trajet�ria da bola;

  5. Inabilidade para variar o padr�o de recebimento para objetos de diferentes pesos e tamanhos;

  6. Aproximar as m�os mais cedo ou mais tarde ao receber o objeto.

    Chutar: ato de fornecer for�a a um objeto dando a mesma uma trajet�ria.

    Est�gio maduro:

  1. Bra�os oscilam em oposi��o um ao outro;

  2. Tronco se inclina durante acompanhamento;

  3. Movimento da perna que chuta se inicia no quadril;

  4. Perna de apoio se inclina e flexiona durante o contato;

  5. Aumento da extens�o da oscila��o da perna;

  6. P� de sustenta��o fica sobre os dedos ou deixa a superf�cie totalmente.

    Problemas mais freq�entes:

  1. Inclina��o do tronco para tr�s restrita ou ausente;

  2. Falha ao dar o passo � frente com a perna oposta;

  3. Tend�ncia a perder o equil�brio;

  4. Inabilidade com qualquer dos p�s;

  5. Inabilidade de alterar a velocidade da bola chutada;

  6. Oposi��o de bra�os e pernas insuficiente;

  7. Falha ao usar a for�a do corpo para auxilio a for�a do chute;

  8. Falha ao tocar a bola ou n�o conseguir;

  9. Falha em posicionar a uma dist�ncia adequada da bola.

    Volear

: ato de tocar na bola, utilizando um padr�o manual acima da cabe�a.

    Est�gio maduro:

  1. Colocar-se sob a bola;

  2. Contato com a ponta dos dedos;

  3. Punhos mant�m-se firmes e bra�os acompanham;

  4. Conjun��o de for�as e utiliza��o de bra�os e pernas;

  5. Capacidade de controlar a dire��o e trajet�ria pretendida da bola.

    Problemas mais freq�entes:

  1. Dificuldade em manter os olhos na bola;

  2. Dificuldade de acompanhar a trajet�ria da bola e de adequar os movimentos do corpo;

  3. Dificuldade para manter os dedos e pulsos firmes;

  4. Falha em estender todas as articula��es ao tocar a bola;

  5. Dificuldade para tocar a bola com ambas as m�os concomitantemente;

  6. Dar tapas na bola;

  7. Posi��o inadequada do corpo sob a bola.

    Drible

: quicar a bola com uma das m�os.

    Est�gio maduro:

  1. P�s com pequeno afastamento, e o oposto posicionado a frente;

  2. Leve inclina��o do tronco � frente;

  3. Controle de bola at� a altura da cintura;

  4. Bola empurrada em dire��o ao solo com acompanhamento de bra�os, pulsos e dedos;

  5. Acompanhamento visual desnecess�rio;

  6. Controle direcional do drible.

    Problemas mais freq�entes:

  1. Dar tapas na bola;

  2. Aplicar for�a desnecess�ria ao tocar na bola;

  3. Falha em visualizar e acompanhar a trajet�ria da bola;

  4. Dificuldade em quicar com ambas as m�os;

  5. Dificuldade em quicar a bola sem visualiz�-la;

  6. Acompanhamento insuficiente da bola;

  7. Dificuldade em movimentar-se com a bola sob controle.

Habilidades motoras relacionadas ao esporte

    As habilidades motoras relacionadas ao esporte s�o etapas de aperfei�oamento dos movimentos fundamentais (estendem-se dos 7 (sete anos) aos 14 (quatorze anos)), espera-se que as os padr�es de movimento da crian�a encontrem-se na sua maioria no est�gio maduro, momento em que as habilidades motoras s�o refinadas, combinadas e elaboradas. S�o dividas em tr�s est�gios por apresentarem uma seq��ncia de desenvolvimento:

  • Estagio geral ou transit�rio

(7 a 10 anos) - per�odo em que a crian�a inicia a combinar e aplicar as habilidades motoras fundamentais para o desempenho futuro das habilidades relacionadas ao esporte.
  • Estagio de habilidades motoras espec�ficas

  • (11 a 13 anos) � aumenta a atividade cognitiva, e o adolescente apresenta maior interesse em pr�ticas mais complexas. Condiz ao per�odo de inicia��o esportiva, com regras e estrat�gias onde os jovens deveriam entrar em contato com um grande n�mero de esportes.
  • Est�gio das habilidades motoras especializadas (14 anos em diante) � per�odo em que o jovem j� deveria ter vivenciado todos os tipos de habilidades motoras, de modo geral e espec�ficas, apresentando condi��o de escolher entre diversos tipos de esporte e atividades f�sicas existentes os que mais lhe motivam a pr�tica esportiva prazerosa.

  • Aptid�o f�sica relacionada � sa�de e ao desempenho

        Entende-se por aptid�o f�sica (AF) a capacidade de o indiv�duo realizar atividades f�sicas, sem exaurir-se ou mostrar cansa�o em atividades di�rias, obtendo bom desempenho nas atividades praticadas (NAHAS, 2001).

        A Aptid�o F�sica (segundo GUEDES, 2001; GALLAHUE, 2001; NAHAS, 1992) pode ser analisada de duas formas: aptid�o f�sica relacionada � performance motora ou desempenho que compreendem as capacidades f�sicas como: a agilidade, o equil�brio, a coordena��o, a pot�ncia e as velocidades de deslocamento e rea��o e aptid�o F�sica relacionada � sa�de que compreendem os componentes como: capacidades funcionais (resist�ncia cardiorrespirat�ria, a for�a/resist�ncia muscular e flexibilidade) qualidades morfol�gicas (massa, estatura e envergadura) e de composi��o corporal (porcentual de gordura, intensidade da massa corporal magra em rela��o � massa adiposa). Segundo Corbin, Fox e Whitehead (appud GUEDES, 1993) estes aspectos est�o ligados ou proporcionam alguma prote��o aos problemas org�nicos (como: obesidade, dist�rbios articulares e musculares, doen�as cardiovasculares) provocados por um estilo de vida sedent�rio.

    Componentes da aptid�o f�sica relacionada � sa�de (AFS)

        � poss�vel tanto � crian�a quanto ao jovem desenvolver as suas capacidades f�sicas relativas � sa�de (resist�ncia aer�bica, for�a/resist�ncia e flexibilidade) por meio das aulas de Educa��o F�sica, portanto � fundamental que o professor planeje em suas aulas atividades que proporcionem o treinamento dos componentes da aptid�o f�sica relacionadas � sa�de:

    • Resist�ncia aer�bica

    (cardiovascular) � entende-se pela capacidade do indiv�duo realizar atividade ou movimento por um determinado per�odo de tempo (B�HME, 1988). Guedes (appud FOX e CORBIN, 1987) define com a capacidade do organismo se adaptar a desgastes f�sicos envolvendo a participa��o de grandes grupos musculares. Ao n�vel fisiol�gico, o sistema cardiovascular e o respirat�rio atendem as necessidades respirat�rias dos m�sculos atrav�s da corrente sangu�nea. N�veis baixos de resist�ncia aer�bica est�o relacionados com incid�ncia de cardiopatias, press�o alta, obesidade e outras doen�as degenerativas. Conforme Kohler & Peters (GAYA, 1999) com 60 minutos de cargas semanais de resist�ncia � poss�vel � crian�a atingir �ndices m�nimos referentes � sa�de.
  • For�a/resist�ncia

  • � tens�o m�xima que pode ser produzido por um m�sculo ou a capacidade funcional do m�sculo aplicar tens�o contra uma resist�ncia (B�HME, 1988). Capacidade de exercer empenho m�ximo. Boas condi��es de for�a/resist�ncia muscular s�o um importante instrumento para sa�de funcional quando se referem � precau��o e tratamento de problemas posturais e dist�rbios m�sculo/esquel�ticos citado por Whitehead & Corbin (appud GUEDES, 1993). Segundo Gaya (1999) estudos normativos sugerem que for�a e resist�ncia de membros superiores e inferiores e tronco s�o necess�rios nos programas de Educa��o F�sica.
  • Flexibilidade

  • � habilidade que v�rias articula��es do corpo possuem, ou de uma articula��o isoladamente, atingir amplitude m�xima no ato de um determinado movimento. Para Corbin & Noble (appud GUEDES, 1993) pessoas que apresentarem boa flexibilidade estar�o menos sens�veis a les�es quando sujeitas a atividades mais intensas (emprego de en�rgico de for�a), por conseguinte estar�o menos propensas a degenera��es m�sculo/esquel�ticos. Acredita-se que para obter �ndices m�nimos para o crit�rio de sa�de, seriam suficientes de 10 a 15 minutos de exerc�cios na fase inicial da aula (WEINECK, 1986).
  • Composi��o corporal

  • � definida anteriormente com a quantidade de massa muscular em rela��o � massa adiposa esta atualmente sendo relacionada como um componente interessante da aptid�o f�sica relacionada � sa�de. Acredita-se que o uso da composi��o corporal como componente da aptid�o f�sica relacionada � sa�de deve-se ao surgimento de crescente n�mero de jovens obesos, sendo a obesidade um dos fatores de risco, mais significativo, ligado ao surgimento de doen�as degenerativas conforme Gallahue & Ozmun (2001) e Guedes (1993).

        � muito importante tamb�m que o professor avalie o desempenho do aluno nas vari�veis acima citadas, para que o mesmo (o professor) saiba se pelas atividades propostas os alunos est�o atingindo um melhor n�vel de sa�de.

        A seguir ser�o relacionados alguns testes que podem ser utilizados nas aulas de Educa��o F�sica para avaliar os �ndices de sa�de dos alunos (PROESP-BR, 2007).

    • Capacidade aer�bia o teste de 9 (nove) minutos, correr/andar por 9 minutos percorrendo a maior dist�ncia poss�vel.

    • For�a/resist�ncia abdominal o teste sugerido � o chamado de abdominal modificado, executado a partir da posi��o de dec�bito dorsal, bra�os cruzados sobre o t�rax, joelhos flexionados com �ngulo inferior a 90 (noventa) graus, p�s apoiados no solo e fixados pelo avaliador, a aluno dever� efetuar o maior n�mero de repeti��es poss�veis em um tempo determinado.

    • For�a/resist�ncia de bra�os pode se obter atrav�s de flex�es de bra�o ou de flex�es de bra�o na barra, o sugerido � o de flex�es de bra�o em suspens�o na barra. O aluno far� o maior n�mero de flex�es poss�veis na barra que dever� estar ajustada de acordo com comprimento de seus bra�os.

    • Na flexibilidade o teste proposto � de sentar-e-alcan�ar (sit and reach), teste de mobilidade articular e tens�o dos m�sculos dorso/lombares e �squio/tibiais. Utiliza-se para execu��o do teste o banco de sentar e alcan�ar tentando atingir a melhor marca poss�vel.

        Para mais informa��es sobre os testes e saber em que n�vel se encontra a sa�de do aluno recomenda-se que os valores encontrados sejam comparados aos �ndices sugeridos pelo Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2007).

    Componentes da aptid�o f�sica motora ou relacionada ao desempenho (ApFDM)

        Os componentes da aptid�o (velocidade, for�a, agilidade, equil�brio e coordena��o) devem ser lembrados no planejamento das aulas de educa��o f�sica, pois tornam poss�vel uma pr�tica esportiva de melhor qualidade. Portanto, sempre sugeridos quando se fala em aptid�o relacionada � sa�de. Conforme Gallahue (2001) distinguem-se da AFS por serem geneticamente dependentes, resistentes a modifica��es ambientais (experimentais) e relativamente est�veis. � poss�vel chegar a algumas conclus�es referentes AFM pela abund�ncia de informa��es encontradas, como as tend�ncias seculares de certas habilidades motoras.

        A rela��o entre os componentes da sa�de e desempenho � evidente. Qualquer tarefa motora seja rudimentar, fundamental ou esportiva solicita em graus vari�veis de resist�ncia cardiovascular, for�a, resist�ncia muscular e flexibilidade. Raramente uma atividade motora n�o envolver� no seu desenvolvimento a combina��o de algum aspecto de for�a, resist�ncia muscular, flexibilidade, coordena��o, equil�brio, velocidade e agilidade.

    � habilidade de integrar, em padr�es eficientes de movimento, sistemas motores distintos com modalidades sensoriais diversificadas. A coordena��o une-se ao equil�brio, velocidade e agilidade, por�m n�o intimamente � for�a e � resist�ncia.
  • Equil�brio

  • � habilidade de um indiv�duo manter a postura de seu corpo inalterada mesmo quando este � colocado em posi��es diversas. � b�sico para todo movimento e � influenciado por est�mulos visuais, t�teis, cin�ticos e vestibulares. As meninas tendem a ser mais eficientes que os meninos at� por volta dos 7 (sete) ou 8 (oito) anos de idade, ent�o os meninos se igualam a elas, os dois sexos estabilizam-se por volta dos 8 (oito) anos.
  • Agilidade

  • � � a respons�vel por modifica��es r�pidas e precisas do corpo durante a execu��o do movimento. A tarefa sugerida para a mensura��o da habilidade referida � o teste do quadrado ou quatro cantos.
  • Velocidade

  • � habilidade de percorrer certa dist�ncia no menor tempo poss�vel. Geralmente a velocidade melhora em meninos e meninas at� aproximadamente os 13 anos, contudo as meninas tendem a estabilizar e at� regredir, ao passo que os meninos tendem a continuar melhorando durante a adolesc�ncia. O teste sugerido � o de 20 (vinte) metros.
  • Pot�ncia

  • � coordena��o de for�a com velocidade. As tarefas motoras mais utilizadas s�o: salto em dist�ncia e arremesso � dist�ncia.

        A seguir ser�o relacionados alguns testes que podem ser utilizados nas aulas de Educa��o F�sica para avaliar � performance motora (PROESP-BR, 2007).

    � determina expressivamente a for�a muscular de membros inferiores. Os meninos superam levemente as meninas, mas ambos apresentam melhora at� aproximadamente 14 (quatorze) anos. A partir deste per�odo as meninas come�am a estabilizar e podendo at� sofrer decl�nio. Os meninos, contudo, continuam a melhorar linearmente at� aproximadamente a idade de 17 (dezessete) anos.
  • Arremesso � dist�ncia

  • � freq�entemente usado para mensurar a for�a muscular de membros inferiores. Os meninos apresentam aumento expressivo de desempenho por volta da idade de 13 (treze) anos. Per�odo que est� aproximadamente relacionado ao surgimento da puberdade, e as meninas gradualmente at� os 15 (quinze) anos de idade. Teste sugerido � de arremesso de medicine ball de 20 (vinte) Kg.

    Conclus�o

        Nas aulas de Educa��o F�sica dentre os v�rios objetivos que geralmente s�o indicados pelo plano global da escola � fundamental que se acrescentem projetos que estimulem o desenvolvimento das habilidades motoras e das capacidades f�sicas relativas � sa�de e ao desempenho motor. O est�mulo ao desenvolvimento das habilidades motoras nas crian�as principalmente na educa��o infantil e as s�rie do ensino fundamental, proporciona o dom�nio das mesmas e �xito nas atividades esportivas escolares e de lazer. Igualmente quando o assunto � aptid�o f�sica relacionada � sa�de e ao desempenho motor. Uma pessoa que tem boa sa�de e bom n�vel nas aptid�es motoras possivelmente desempenha as atividades motoras com melhor qualidade. H� uma rela��o muito forte entre estes componentes. � importante ao trabalhar com Educa��o F�sica escolar levar em conta estes elementos. � essencial que estes componentes estejam inclu�dos no planejamento e nas atividades pr�ticas e te�ricas das aulas de Educa��o F�sica.

    Refer�ncias bibliogr�ficas

    • B�HME, M.T.S. Desenvolvimento motor: aspectos a serem considerados na elabora��o de um programa de Educa��o F�sica para crian�as de 7 a 10 anos. Revis. Br�s. De Ci�ncia e Movimento, 2(2), 1988.

    • BORSARI, J. R. et alli. Educa��o F�sica da Pr�-escola a Universidade. S�o Paulo: EPU,1980.

    • JORDAN, O.R.C.; MADRONA, P.G. Forma��o Inicial do professor de educa��o f�sica: Estudo de caso da escola de magist�rio de Albacete, Espanha. Revi. Paul. Educ. F�s., S�o Paulo: 13(1): 22-23, jan./jun.,1999.

    • CORBIN, C. B.; PANGRAZI, R. P. (1992). Are American children and youth fit? Research Quartely for Exercise and Sport, 63(2): 96-106.

    • FLINCHUM, B. M. Desenvolvimento Motor da crian�a. Rio de Janeiro:Editora Interamericana, 1981.

    • GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: beb�s, crian�as, adolescentes e adultos. S�o Paulo: Phorte Editora, 2001.

    • GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Esfor�os f�sicos nos programas de Educa��o F�sica Escolar. Revs. Paul. Educ. F�sica, 15(1): 33-44, jan./jun., 2001.

    • GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Subs�dios para implementa��o de programas direcionados � sa�de atrav�s da Educa��o F�sica escolar. APEF, 8(15): 3-11,1993.

    • GUISELINI, M. A. Macrogin�stica: gin�stica para pais e filhos. S�o Paulo: CLR Balieiro, 1983.

    • HURTADO, J. G. G. M. Educa��o F�sica Pr�-escolar e escolar de 1� a 4� s�rie. Curitiba: Funda��o da UFPR, 1985.

    • LOPES, V.; MAIA, J.; MOTA, J. Aptid�es e habilidades motoras: uma vis�o desenvolvimentista. Lisboa: Livros Horizonte, 2000.

    • MALINA, R.M. Growth, maturation and physical activity. Champaing: human Kinetics, 1991.

    • MARQUES, A.T.; GAYA, A. Atividade f�sica, aptid�o f�sica e educa��o para a sa�de: estudos na �rea pedag�gica em Portugal e no Brasil. Revs. Paul. Educ. F�sica, S�o Paulo, 13(1): 83-102, jan./jun.,1999.

    • MATSUDO, S.M.M.; ARA�JO, T.L.; MATSUDO, V.K.R.; VALQUER, W. N�vel de atividade f�sica em crian�as e adolescentes de diferentes regi�es de desenvolvimento. APEF 3(4), 1998.

    • MATSUDO, V.K.R. Aptid�o f�sica nos pa�ses em desenvolvimento. Revs. Brasi. De Ci�ncia e Movimento, 7(2): 51-67,1993.

    • NAHAS, MARKUS, V.; CORBIN, C.B. Aptid�o F�sica e sa�de nos programas de Educa��o F�sica: desenvolvimentos recentes e tend�ncias internacionais. Revs. Brasileira de Ci�ncia e Movimento, 6(2): 47-58, 1992.

      Quais são as três abordagens para o ensino da Educação Física?

      As mais conhecidas pelos professores, tanto da escola estadual quanto da escola particular, são as Abordagens Desenvolvimentista, Construtivista-Interacionista e Crítico-Superadora. Sendo estas as utilizadas nas aulas da escola particular.

      O que é domínio na área de Educação Física?

      O domínio da Educação Física relaciona-se com a área de Formação Pessoal e Social, pois contribui para o desenvolvimento da independência e autonomia das crianças e das suas relações sociais, constituindo ainda uma ocasião de promover estilos de vida saudável, ao fomentar a prática regular do exercício físico e o ...

      Quais os elementos que compõem a Educação Física?

      Os componentes da aptidão (velocidade, força, agilidade, equilíbrio e coordenação) devem ser lembrados no planejamento das aulas de educação física, pois tornam possível uma prática esportiva de melhor qualidade.

      Quais são os objetivos específicos da Educação Física?

      O objetivo da educação física deve ser a organização da motricidade da criança, por meio de um programa educacional que atenda a seus interesses, buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, por meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de espaço e tempo.