Na Educação Física a avaliação é a chance de verificar se o aluno aprendeu a conhecer o próprio corpo e a valorizar a atividade física como fator de qualidade de vida. Portanto, nada de considerar apenas a frequência às aulas, o uniforme ou a participação em jogos e competições - nem comparar os que têm "veia" de campeão com os que não têm. Não há uma única fórmula pronta para avaliar, mas é essencial detectar as dificuldades e os progressos dos estudantes. "O mais indicado é não utilizar um só padrão para todos, mas fazer um diagnóstico inicial para poder acompanhar o desenvolvimento de cada um", resume Alexandre Moraes de Mello, diretor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Show
Em fichas, a evolução Cleverson da Silva, professor do Colégio Estadual Núcleo Social Yvone Pimentel, em Curitiba, sempre verifica a condição física de seus alunos. No começo de 2002 ele notou que Karoline Pialecki, da 6ª série, tinha pouca flexibilidade para a idade e as condições físicas. Silva deu alongamentos em todas as aulas e, em agosto, repetiu o teste (fotos ao lado). A menina tinha evoluído 11 pontos. "Hoje o passatempo dela e das amigas é fazer exercícios na hora do intervalo", diz. Para perceber os avanços de cada aluno, Silva criou fichas em que anota a evolução aula por aula. Outros instrumentos muito úteis são relatórios, dinâmicas, redações e auto-avaliações. Educa��o F�sica Escolar: elementos que devem ser lembrados na elabora��o e planejamento das aulas Escola Superior de Educa��o F�sica (ESEF-UFRGS) Laborat�rio de Pesquisa em Exerc�cio (LAPEX-UFRGS) Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) (Brasil) Fernando C�sar Camargo Braga | Rafael Abeche Generosi Giuliano Tavares Marramarco | D�bora Teixeira Machado Abner Rodrigues | Daniel Carlos Garlipp Resumo Este artigo descreve alguns componentes do desenvolvimento motor que devem fazer parte do planejamento das aulas de educa��o f�sica. Componentes como as habilidades motoras fundamentais e especificas e as capacidades f�sicas relacionadas � sa�de e o desempenho, que embora fa�am parte do conte�do program�tico das faculdades de Educa��o F�sica eles tem sido esquecidos na hora da elabora��o do planejamento das aulas. Muitos podem ser os motivos para tal esquecimento e alguns deles ser�o relacionados neste artigo. Os componentes, habilidades motoras fundamentais e especializadas e a aptid�o f�sica relacionada a sa�de e ao desempenho, objetos deste estudo, s�o descritos e conceituados com o fim de auxiliar o professor em suas atividades di�rias no interior da escola. A finalidade do texto � dar mais informa��es, conscientiza��o e est�mulo ao professor de Educa��o F�sica com a inten��o de que o mesmo fa�a das habilidades motoras fundamentais e da aptid�o f�sica partes integrantes do planejamento e pr�tica nas aulas de Educa��o F�sica Escolar. Unitermos : Educa��o F�sica Escolar. Habilidades motoras. Aptid�o f�sica.http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - A�o 13 - N� 128 - Enero de 2009
Introdu��o O desenvolvimento motor � importante para a educa��o f�sica. Aspectos incorporados ao desenvolvimento motor como aptid�o f�sica voltada para sa�de e desempenho motor e habilidades motoras fundamentais e especializadas deveriam ser relevantes para aulas de Educa��o F�sica. Pesquisadores com Malina (1991), Gallahue & Ozmun (2001) descrevem em suas publica��es a import�ncia destes componentes na elabora��o das aulas de Educa��o F�sica. A atividade f�sica com regularidade � um �timo dispositivo para obten��o de sa�de (NAHAS, 2001). Estudos t�m demonstrado que existe uma rela��o inversa entre n�veis de atividade f�sica e a incid�ncia de diversas doen�as como a hipertens�o, a obesidade, diabetes, doen�a arterial coronariana e a depress�o (MARQUES e GAYA,1999; GUEDES e GUEDES, 1993; NAHAS, 2001). Infelizmente a sociedade moderna apresenta um grande n�mero de pessoas que vivem no sedentarismo, ou seja, um reduzido n�mero de pessoas que praticam atividade f�sica, exerc�cio f�sico, esportes, dan�as, lutas com regularidade. Esse � um fato alarmante, pois leva a crer que se medidas n�o forem tomadas o legado deixado pela popula��o atual ser� a de uma sociedade formada por pessoas que podem sofrer com diversas doen�as como a obesidade e as cardiovasculares, por exemplo. Para que esse cen�rio atual se modifique � necess�rio que as pessoas sejam conscientizadas de como � importantes a pr�tica de exerc�cios (NAHAS, 1992), esportes, dan�as, entre outras modalidades; e o processo educativo deve iniciar em tenra idade. Isso significa que a crian�a deve ser estimulada para a pr�tica de exerc�cios f�sicos o mais cedo poss�vel, ainda nas faixas et�rias iniciais de vida. � escola cabe o objetivo de ser o instrumento motivador para a pr�tica regular de exerc�cio f�sico. Existem outras institui��es como clubes desportivos, projetos sociais, programas especializados na inclus�o social da crian�a e adolescente atrav�s do esporte, as associa��es de bairro. No entanto, por ser a institui��o que mais agrega crian�as e jovens no seu interior e por ter como objeto principal � educa��o de indiv�duos intelectualmente e moralmente aptos (saud�veis) para obten��o de uma sociedade mais justa, igualit�ria e fraterna, � a ela, a escola, que pertence � responsabilidade de desenvolver nas crian�as e jovens o interesse pela atividade f�sica regular (MARQUES; GAYA, 1999). A literatura que aborda os programas direcionados � promo��o de sa�de atrav�s da Educa��o F�sica escolar relata que os componentes relacionados � aptid�o f�sica e sa�de deveriam tamb�m ser explorados nos planejamentos das aulas de Educa��o F�sica (GUEDES; GUEDES, 1993; MARQUES; GAYA, 1999). Por�m h� o fato de a forma��o profissional de muitos professores da �rea ser �regada� de pouco conhecimento. Dentre os motivos respons�veis por esta infer�ncia relata-se a precariedade dos cursos de Educa��o F�sica que n�o apresentam conte�dos bem fundamentados que discutam de forma consistente sobre o assunto aptid�o f�sica e sa�de, momentos te�ricos e pr�ticos, direcionados � promo��o de sa�de. As universidades brasileiras continuam a formar professores que apresentam pouco conhecimento fundamentalmente dos conceitos e referencias te�ricos que concernem os programas de sa�de e desenvolvimento motor. Para que haja mudan�as neste quadro se faz necess�ria a maior participa��o de programas de Educa��o F�sica escolar no contexto dos curr�culos das faculdades de Educa��o F�sica (GUEDES e GUEDES, 1993), al�m de mudan�as estruturais e muitas vezes, pol�tica. Por esses motivos existem os PCN (Par�metros Curriculares Nacionais). Com a finalidade de orientar os professores em sua pr�tica, visto que as escolas carecem de aulas de boa qualidade, com projetos e m�todos que incluam os alunos. Ent�o nos anos 90 o governo cria o Plano Decenal de Educa��o para Todos, �cujo objetivo principal � recuperar a qualidade do ensino, num processo de aprimoramento cont�nuo� para posteriormente os PCN de Ensino Fundamental e M�dio. O mesmo PCN para o Ensino M�dio diz que �se a Educa��o F�sica pretende prestar servi�os � educa��o social dos alunos e contribuir para uma vida produtiva, criativa e bem sucedida, e a Educa��o F�sica encontra, na orienta��o pela educa��o da sa�de, um meio de concretiza��o das suas pretens�es�. Existe na Educa��o F�sica tr�s tipos de profissionais: o pesquisador, o pedagogo e o professor. Portanto n�o � de se esperar que o professor domine assuntos que s�o inerentes ao pesquisador e o pedagogo. O pesquisador atrav�s das pesquisas em disciplinas m�es como: fisiologia, sociologia, mec�nica, psicologia, etc, faz descobertas que podem ter origem em sua curiosidade ou de problemas levantados pelo professor. O pedagogo deveria fazer o elo entre o pesquisador e o professor, deveria conhecer a realidade do professor em seu dia a dia e levar ao mesmo o conhecimento adquirido atrav�s da pesquisa para que as aulas fossem mais proveitosas; e, o professor por sua vez, buscaria no pedagogo aux�lio para diminuir as dificuldades encontradas durante as suas atividades em aula, proporcionando ao educando um ensino de melhor qualidade. Portanto o problema est� em o pedagogo n�o ser o elo entre o professor e pesquisador. O resultado disto � muito conhecimento acumulado pelo professor que n�o encontra utilidade pr�tica, nem consegue fazer a rela��o do que aprendeu com o que tem de ensinar. (GAYA, 1999). Outro fato que pode contribuir para a pr�tica n�o positiva do professor de Ed. F�sica � a de que os curr�culos para forma��o de professores nem sempre s�o oriundos de institui��es que possuem um programa que tenha a sua origem na reflex�o cient�fica, mas, que infelizmente est�o condicionados �ao mercado de trabalho, aos grupos de press�o acad�mica e aos condicionantes pol�ticos e econ�micos� (JORDAN e MADRONA, 1999). O professor de Educa��o F�sica (EFi) na escola tem d�vidas, tem dificuldades, trabalha com falta de material, falta de espa�o f�sico para dar suas aulas, encontra pouca literatura voltada para EFi escolar, recebe press�o da comunidade escolar que n�o conhece e t�o pouco sabe quais devem ser os objetivos da EFi escolar e mesmo assim avaliam as suas aulas procurando direcion�-las de acordo com seus interesses ou conhecimento (JORDAN e MANDRONA, 1999). A seguir s�o descritos os componentes, que embora n�o sejam os �nicos, deve ser priorizada nas aulas de Educa��o F�sica. Estes componentes s�o os que compreendem a aptid�o f�sica relacionada � sa�de, a performance motora e as habilidades motoras fundamentais e especializadas. As habilidades motoras fundamentais e as especializadas e a aptid�o f�sica (voltada para sa�de e o desempenho motor - capacidades f�sicas) s�o objetos deste estudo pela estreita rela��o que h� entre estes componentes do desenvolvimento motor. Aspectos a serem considerados no planejamento das aulas de Educa��o F�sica Habilidades motoras fundamentais As habilidades motoras fundamentais s�o as capacidade de o indiv�duo explorar os potenciais motores de seu corpo movimentando-se atrav�s do espa�o (locomo��o), dom�nio da musculatura que o habilita a suportar a for�a da gravidade (estabilidade) e a capacidade de manipular com efici�ncia os objetos (manipula��o). A crian�a dever� desenvolver estas habilidades no per�odo dos 2 (dois) aos 6 (seis) anos de idade. Segundo Gallahue e Ozmun (2001) o dom�nio das habilidades motoras fundamentais � b�sico para o desenvolvimento motor de crian�as. As habilidades motoras podem ser caracterizadas de tr�s formas: de estabilidade, locomotoras, manipulativas.
A fase motora fundamental de desenvolvimento segue uma seq��ncia que pode ser subdividida em est�gios. Os est�gios podem ser classificados em inicial, elementar e maduro, isto �, as habilidades motoras fundamentais manipulativas, estabilizadoras e locomotoras podem ser classificadas dentro de est�gios ou seguem um desenvolvimento seq�encial, isto significa que as habilidades da crian�a n�o surgem de repente, mas respeitam a um seguimento. A crian�a normal segue a esta seq��ncia e recebe influ�ncia tanto da matura��o, quanto da experi�ncia. Portanto � muito importante que o professor possibilite as crian�as o maior n�mero de experi�ncias poss�veis para que a mesma desenvolva tarefas motoras de maneira eficaz. Estas experi�ncias devem ser compostas pelas atividades descritas acima (GALLAHUE; OZMUN, 2001). � importante que o professor reconhe�a em que est�gio se encontra o padr�o de desenvolvimento motor da crian�a, para tal � necess�rio que o professor avalie o aluno. Diversos autores (como: BEE, 1984; CORBIN, 1980; FLINCHUN, 1981; MEINEL, 1984; ZAICHLOWSKY, 1980; apud B�HME) escreveram m�todos de f�cil execu��o que podem ser utilizados pelo professor. B�hme, 1988, segundo ela, apoiada nos autores acima citados, prop�e a descri��o e problemas de alguns padr�es de movimento como: andar, correr, salto horizontal, arremessar, receber. A esses, ser�o tamb�m relacionados outros como: chutar, volear, aparar e driblar (descritos conforme GALLAHUE, 2001) pela import�ncia que apresentam para a pr�tica de esportes culturalmente identificados em nossa sociedade. Andar : ato de se transportar de um local para outro sempre com um p� no solo. A crian�a no est�gio maduro apresenta:
Problemas mais freq�entes:
Para a supera��o dos problemas acima citados � sugerido o fortalecimento das musculaturas envolvidas, exerc�cios de coordena��o e equil�brio din�mico. Corrida: modo excessivo de andar. Caracteriza-se por haver momentos em que os dois p�s perdem o contato com o solo (fase a�rea da corrida). Est�gio maduro:
Problemas mais freq�entes:
Os problemas encontrados devem ser corrigidos atrav�s dos elementos componentes da aptid�o f�sica relacionadas � sa�de e desempenho necess�rios para o movimento da corrida, como por exemplo: coordena��o dos membros superiores e inferiores, flexibilidade, velocidade, agilidade de membros inferiores; resist�ncia geral e tempo de rea��o. Salto horizontal: movimento explosivo de pernas que se caracteriza por saltar o mais distante poss�vel, retirando o apoio dos p�s simultaneamente do solo.Est�gio maduro:
Problemas mais freq�entes:
Retifica��o e aperfei�oamento do salto devem ser simult�neos ao desenvolvimento de fatores de aptid�o relacionados com o movimento. Portanto devem ser trabalhadas coordena��es de tronco, membros superiores e inferiores, flexibilidade, for�a explosiva e rea��o de membros inferiores. Arremessar : corresponde a habilidade de a crian�a jogar ou lan�ar algo com a m�o.Est�gio maduro:
A efici�ncia do movimento depender� da corre��o do movimento, conjuntamente com o desenvolvimento dos fatores de aptid�o f�sica necess�rios, como: coordena��o �culo/manual, equil�brio, for�a e pot�ncia de membros inferiores. Receber : compreende o uso das m�os de aparar objetos arremessados.Est�gio maduro:
Problemas mais freq�entes;
Chutar: ato de fornecer for�a a um objeto dando a mesma uma trajet�ria. Est�gio maduro:
Problemas mais freq�entes:
Volear : ato de tocar na bola, utilizando um padr�o manual acima da cabe�a.Est�gio maduro:
Problemas mais freq�entes:
Drible : quicar a bola com uma das m�os.Est�gio maduro:
Problemas mais freq�entes:
Habilidades motoras relacionadas ao esporte As habilidades motoras relacionadas ao esporte s�o etapas de aperfei�oamento dos movimentos fundamentais (estendem-se dos 7 (sete anos) aos 14 (quatorze anos)), espera-se que as os padr�es de movimento da crian�a encontrem-se na sua maioria no est�gio maduro, momento em que as habilidades motoras s�o refinadas, combinadas e elaboradas. S�o dividas em tr�s est�gios por apresentarem uma seq��ncia de desenvolvimento:
Estagio de habilidades motoras espec�ficas Est�gio das habilidades motoras especializadas (14 anos em diante) � per�odo em que o jovem j� deveria ter vivenciado todos os tipos de habilidades motoras, de modo geral e espec�ficas, apresentando condi��o de escolher entre diversos tipos de esporte e atividades f�sicas existentes os que mais lhe motivam a pr�tica esportiva prazerosa. Aptid�o f�sica relacionada � sa�de e ao desempenho Entende-se por aptid�o f�sica (AF) a capacidade de o indiv�duo realizar atividades f�sicas, sem exaurir-se ou mostrar cansa�o em atividades di�rias, obtendo bom desempenho nas atividades praticadas (NAHAS, 2001). A Aptid�o F�sica (segundo GUEDES, 2001; GALLAHUE, 2001; NAHAS, 1992) pode ser analisada de duas formas: aptid�o f�sica relacionada � performance motora ou desempenho que compreendem as capacidades f�sicas como: a agilidade, o equil�brio, a coordena��o, a pot�ncia e as velocidades de deslocamento e rea��o e aptid�o F�sica relacionada � sa�de que compreendem os componentes como: capacidades funcionais (resist�ncia cardiorrespirat�ria, a for�a/resist�ncia muscular e flexibilidade) qualidades morfol�gicas (massa, estatura e envergadura) e de composi��o corporal (porcentual de gordura, intensidade da massa corporal magra em rela��o � massa adiposa). Segundo Corbin, Fox e Whitehead (appud GUEDES, 1993) estes aspectos est�o ligados ou proporcionam alguma prote��o aos problemas org�nicos (como: obesidade, dist�rbios articulares e musculares, doen�as cardiovasculares) provocados por um estilo de vida sedent�rio. Componentes da aptid�o f�sica relacionada � sa�de (AFS) � poss�vel tanto � crian�a quanto ao jovem desenvolver as suas capacidades f�sicas relativas � sa�de (resist�ncia aer�bica, for�a/resist�ncia e flexibilidade) por meio das aulas de Educa��o F�sica, portanto � fundamental que o professor planeje em suas aulas atividades que proporcionem o treinamento dos componentes da aptid�o f�sica relacionadas � sa�de:
For�a/resist�ncia Flexibilidade Composi��o corporal � muito importante tamb�m que o professor avalie o desempenho do aluno nas vari�veis acima citadas, para que o mesmo (o professor) saiba se pelas atividades propostas os alunos est�o atingindo um melhor n�vel de sa�de. A seguir ser�o relacionados alguns testes que podem ser utilizados nas aulas de Educa��o F�sica para avaliar os �ndices de sa�de dos alunos (PROESP-BR, 2007).
Para mais informa��es sobre os testes e saber em que n�vel se encontra a sa�de do aluno recomenda-se que os valores encontrados sejam comparados aos �ndices sugeridos pelo Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2007). Componentes da aptid�o f�sica motora ou relacionada ao desempenho (ApFDM) Os componentes da aptid�o (velocidade, for�a, agilidade, equil�brio e coordena��o) devem ser lembrados no planejamento das aulas de educa��o f�sica, pois tornam poss�vel uma pr�tica esportiva de melhor qualidade. Portanto, sempre sugeridos quando se fala em aptid�o relacionada � sa�de. Conforme Gallahue (2001) distinguem-se da AFS por serem geneticamente dependentes, resistentes a modifica��es ambientais (experimentais) e relativamente est�veis. � poss�vel chegar a algumas conclus�es referentes AFM pela abund�ncia de informa��es encontradas, como as tend�ncias seculares de certas habilidades motoras. A rela��o entre os componentes da sa�de e desempenho � evidente. Qualquer tarefa motora seja rudimentar, fundamental ou esportiva solicita em graus vari�veis de resist�ncia cardiovascular, for�a, resist�ncia muscular e flexibilidade. Raramente uma atividade motora n�o envolver� no seu desenvolvimento a combina��o de algum aspecto de for�a, resist�ncia muscular, flexibilidade, coordena��o, equil�brio, velocidade e agilidade. � habilidade de integrar, em padr�es eficientes de movimento, sistemas motores distintos com modalidades sensoriais diversificadas. A coordena��o une-se ao equil�brio, velocidade e agilidade, por�m n�o intimamente � for�a e � resist�ncia.Equil�brio Agilidade Velocidade Pot�ncia A seguir ser�o relacionados alguns testes que podem ser utilizados nas aulas de Educa��o F�sica para avaliar � performance motora (PROESP-BR, 2007). � determina expressivamente a for�a muscular de membros inferiores. Os meninos superam levemente as meninas, mas ambos apresentam melhora at� aproximadamente 14 (quatorze) anos. A partir deste per�odo as meninas come�am a estabilizar e podendo at� sofrer decl�nio. Os meninos, contudo, continuam a melhorar linearmente at� aproximadamente a idade de 17 (dezessete) anos.Arremesso � dist�ncia Conclus�o Nas aulas de Educa��o F�sica dentre os v�rios objetivos que geralmente s�o indicados pelo plano global da escola � fundamental que se acrescentem projetos que estimulem o desenvolvimento das habilidades motoras e das capacidades f�sicas relativas � sa�de e ao desempenho motor. O est�mulo ao desenvolvimento das habilidades motoras nas crian�as principalmente na educa��o infantil e as s�rie do ensino fundamental, proporciona o dom�nio das mesmas e �xito nas atividades esportivas escolares e de lazer. Igualmente quando o assunto � aptid�o f�sica relacionada � sa�de e ao desempenho motor. Uma pessoa que tem boa sa�de e bom n�vel nas aptid�es motoras possivelmente desempenha as atividades motoras com melhor qualidade. H� uma rela��o muito forte entre estes componentes. � importante ao trabalhar com Educa��o F�sica escolar levar em conta estes elementos. � essencial que estes componentes estejam inclu�dos no planejamento e nas atividades pr�ticas e te�ricas das aulas de Educa��o F�sica. Refer�ncias bibliogr�ficas
|